Srª. Montesinos escrita por GothicUnicorn


Capítulo 12
12


Notas iniciais do capítulo

Tadinho do meu bebê. Gente, fala sério, meu português está uma merda. jiji



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Assim, os dois passaram a noite, um sofrendo pelo outro.

De manhã, Ivana acordou com os berros de Rico que exigia comer e ser trocado.

- Calma, a mamãe já vai, agora pare de chorar. – Resmungava ela, enquanto limpava os olhos.

Ela levantou com muito custo, enquanto o preparava para o banho, pediu o café no quarto, e uma mamadeira. Logo estava alimentando seu filho e se alimentando.

- Isso, tome tudo para você crescer forte com seu... Bem, para crescer forte.

Ivana foi se banhar, como tinha medo de deixá-lo sozinho acordado, o colocou no bebê-conforto e o levou para o banheiro. Enquanto se banhava, ela cantava músicas que ela e Valentina ouviam na infância, para que Rico começasse a aprender.

- Vamos, meu amor, cante com a mamãe.

Quando finalmente terminou, enrolada na toalha, levou novamente o garoto para a cama.

Quando começava a se vestir, ouviu um ruído vindo da porta. Ivana enrolou-se na toalha e foi atender, Horácio veio vê-la.

- Horácio, o que faz aqui? – Disse surpresa, enquanto puxava sua toalha que caía um pouco.

- Fiquei sabendo que estava aqui, o que houve? Não vai me convidar para entrar? – Disse ele, que a observava com desejo.

- Entre. – Disse ela, fechando a porta. – Não ficou sabendo, seu amigo acha que estou o traindo com o marido da minha prima. – Argumentou ela, sem hesitar.

- Não é impossível, você sendo tão linda faria qualquer homem se render aos seus encantos. – Horácio passava a mão sobre as bochechas de Ivana, que tentava recuar. As mãos dele foram deslizando até seus seios.

- Basta, Horácio, quem você acha que é, para fazer tal coisa, e ainda na presença de meu filho? – Berrou ela.

- Bebê? Você trouxe o menino? – Rico começou a chorar, assustado com os berros de ambos.

Ivana foi até Rico, e o colocou no colo.

- Calma, meu filho. – Dizia ela para acalmá-lo. – Respondida sua pergunta? As pessoas continuam pensando que sou a mesma de antes, mas agora eu sou mãe, e por nada nesse mundo eu deixaria meu filho.

- Nossa, você mudou mesmo. Recusou minhas carícias, e ainda trouxe seu filho. Pensando por esse lado, eu não acredito que você tenha saído com o Alonso.

- Bom, acreditando ou não em mim, seu amigo nunca acreditará, mas não preciso do perdão dele, eu vou para o México daqui a alguns dias, e tudo isso acabará.

- Você levará o menino?

- Não, Horácio, vou deixar ele no hotel sozinho. – Retrucou irônica.

- Não precisa ser grossa. José Miguel não sobreviverá sem esse menino, toda vez que ele vai me visitar, fala muito do menino. Não seja tão má.

- E ele não foi mal comigo? Alonso tentou me agarrar, a mesma coisa imbecil que você tentou fazer, só que ele foi mais além e me deu um beijo forçado, mas eu recuei quando tive a oportunidade, porém o maldito filho do Alonso, uma criança torpe, viu a cena e contou com sua inocência de criança.

- Vai dizer que não gostou?

- Já chega, aturei suas brincadeiras até agora, me respeite, saia daqui com suas piadinhas de mau gosto e suas críticas desnecessárias. – Ivana deixou o menino na cama, e foi abrir a porta. – Saia agora do meu quarto.

Horácio saiu, e enquanto passava sobre sua silhueta ainda de toalha a observava com desejo e admiração. – Ela realmente mudou. – Pensava ele.

Finalmente conseguindo ficar a sós com seu filho, suspirou aliviada.

- Por que tudo acontece comigo?

Enquanto isso, José Miguel despertara há pouco tempo, e admirava uma foto de Ivana, que estava guardada em sua gaveta.

- Tão linda, mas tão falsa. – Pensava ele, enquanto passava suas mãos sobre o rosto da foto.

Com uma manta de Rico em uma mão, e a foto em outra, ele chorava com uma criança.

- Não posso ficar sem vocês, vocês fazem parte da minha vida. Não acredito em minha mãe, ela quer que eu faça suas vontades.

Por uns instantes José Miguel se lembrou, “Eu fui ao hospital visitar a Valentina e contei para ela (...)

- É isso, vou perguntar para a Valentina, ela vai me dar a confirmação do que quero saber.

José Miguel se vestiu rapidamente, pegou sua caminhonete e foi até a o ‘Los Cascabeles’

Chegando lá, José Miguel se deparou com Santiaguinho, que o esperava na entrada da casa.

- Tio José Miguel, você quer falar com meu pai? – Perguntou o menino, inquieto.

- Não, quero ver a Valentina.

Quando o menino ia responder, foi interrompido por Alonso que saia de dentro da casa.

- Que prazer recebê-lo, José Miguel, é tão bom saber que mesmo partilhando a mesma mulher, podemos ser amigos.

José Miguel foi tomado por um impulso, e antes que Alonso pegasse em sua mão, para cumprimentá-lo, José Miguel lhe deu um soco na boca. Santiago assustado correu para dentro gritando.

- Tia Valentina, tia Valentina! – Gritava o menino, desesperado.

Alonso recuperava-se do soco recebido.

- Nossa, cadê a educação que sua mãe te deu? – Retrucou ele, irônico.

- Está aqui. – Respondeu colérico, dando-lhe outro soco, agora no olho.

José Miguel virou-se e entrou na caminhonete, quando ouviu Valentina chamar seu nome.

- Espere, eu preciso falar algo para você! – Gritou ela da janela, com a pequena Cecília nos braços.

Ele a ignorou, afinal, ela era a prima de Ivana, e sempre a defenderia. – Que idéia idiota, José Miguel! – Pensava ele, indignado. Ele voltou para a casa, revoltado consigo mesmo, e muito mais com Ivana.

No hotel, Ivana com Rico chorando no colo, andava de um lado para o outro.

- O que você tem, Rico? – Ela estava em uma mescla de preocupação e irritação, pois a baixa tolerância a choro de criança fala mais alto.

Ivana colocou a mão sobre a nuca do pequeno, e ele estava com febre.

- Meu Deus, você está muito quente, mamãe vai te levar ao hospital.

Ela colocou a bolsa de ambos no carro e saiu desesperada, mais uma vez ela teria que recorrer ao seu ‘amado’ Felipe.


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