As duas se encontraram em um café, às duas da tarde.

Cumprimentos a parte, começaram a conversar.

Se surpreenderam com os rumos que suas vidas tinham tomado.

Lysbeth era fotógrafa em um estúdio de modelos, trabalho cansativo mas prazeroso, segundo ela. Não morava mais no Harlem – morava no Brooklyn, perto do seu trabalho, com seu noivo Jim – mostrou até fotos dele.

“Estou tão feliz que você vai comparecer,” disse Lysbeth sorrindo de uma forma que fez o coração de Thalia se derreter. “Quero que você seja a minha dama de honra.”

“Seria um prazer,” Thalia sorriu. “Pois é, eu não posso fazer uma desfeita dessa para uma antiga amiga, posso?”

“Obrigada, Thally. Eu senti muito a sua falta.”

“Eu também.”

Lysbeth segurou a mão de Thalia por cima da mesa, sorrindo largamente. Thalia apenas a apertou.

O tempo foi passando e os  preparativos para o casamento foram acontecendo. Lysbeth e Thalia foram passando muito tempo juntas, envolvidas no projeto.

Thalia conheceu o noivo de Lysbeth, Jim. Era um homem bonito e bem apessoado, gentil e bem organizado, que a impressionou.

Porém, Thalia pôde perceber que Jim não era o homem certo para Lysbeth. Para ela, havia um vazio que só ela mesma poderia preencher, e Jim não dava conta do recado.

Então ela tomou uma decisão.

Ela ia interferir no dia do casamento, ia interrompê-lo e se declarar para sua amada.

Lysbeth tinha que ser dela.

E o dia do casamento estava chegando.