Destiny escrita por Strife


Capítulo 21
Agora vai?


Notas iniciais do capítulo

Yo-ho. Sei que demorei um pouco pra postar, mas... poxa gente, temos 68 leitores e não tenho nem 10 comentários por capítulo :( Isso acaba com minha vontade de escrever Ç.Ç
Então se quiserem fazer o favor de comentar pelo menos um "legal" básico eu vou amar *-------------------------* Sério, de coração.
Muitos irão amar esse capítulo. Já sabem o que vai acontecer ne? O tão esperado...
"...." ashuhsauhuhasuhsahuasuhuhas
aproveitem bastante!
P.S: aceito sugestões, críticas construtivas e recomendações.



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Autora POV

Depois do ocorrido, Henry, Izabella, Saphira, Dylan, Samantha e Reece foram para o hospital, levar a Sophie. Mesmo estando desesperados, os quatro jovens tiveram que esperar por noticias da ruiva, na recepção, enquanto seus pais davam entrada ao hospital. Foram poucas as horas que eles tiveram que esperar, pois a ruiva teria apenas que fazer um curativo

A irmã gêmea da garota estava profundamente arrependida do que fez, mesmo supostamente “odiando” a irmã, no fundo ela já sabia que o coração de seu amado pertencia a ruiva, apenas á ruiva.

Os amigos da garota estavam apreensivos, afinal não é todo dia que a melhor amiga deles termina um namoro, perde parte da memoria, cai de uma escada e precisa ir ao hospital. Mesmo com tudo o que aconteceu apenas uma pessoa em especial estava com o “coração na mão”, logo quando ele estava disposto a se declarar para sua amada ruiva e depois reconquistá-la... acontece isso tudo. Parece que está tudo contra ele.

–Ahh! Não aguento mais esperar! –exclamou o garoto de olhos azuis.

–Calmo ai Dylan. Sabemos como está se sentindo, mas não podemos simplesmente gritar e tentar acabar com tudo. –falou a loira.

–Merda! –se sentou.

–Sophie... por favor esteja bem. –a morena sussurrou e logo todos estavam em silencio.

–Pessoal. Ela está bem, teve apenas que fazer um curativo. –a mãe da ruiva deu a boa noticia aos jovens, acompanhada de seu marido.

–Podemos vê-la? –o Reece perguntou.

–Claro. Só não façam muito barulho. –respondeu a mulher.

–Ok. –os quatro falaram em uníssono e saíram em disparada pelo corredor do hospital.

–O que acha disso, querido? Parece que nossa filha arranjou ótimos amigos. –se sentou.

–Sim, querida. Ótimos. Devemos contar a eles? –se sentou ao lado da mulher.

–Acho melhor não. Pelo menos não agora. –apoiou a cabeça no ombro do marido.

–Está bem. Se é isso que quer... só espero que isso não os afete muito. –enlaçaram os dedos.

–Eu também espero. –suspirou.

Dylan POV

–Por que faz isso conosco? Ruiva maldita. –a loira limpou uma lágrima.

–É a especialidade dela, Sam. –falei.

–É mesmo. Acorde logo, sua falsa. Preciso te dar uns bons tapas por fazer eu me preocupar tanto com você. –afagou os cabelos da ruiva.

–Sophie. Eu juro que se você fosse minha irmã eu te trancaria às 7 chaves, te protegeria de tudo e todos. Mas mesmo não sendo, te considero minha irmã, uma irmã idiota, retardada e meio inocente. Por isso acorde logo. –o Shaw riu.

–Nossa. Que amor. –a ruiva abriu os olhos lentamente e encarou os amigos.

–SOPHIE! –ambos gritaram e se jogaram em cima dela, a abraçando.

–Calma. Tem Sophie pra todo mundo. –ela falou e todos gargalharam.

–gora você vai se ver comigo, sua maldita. –a loira ficou séria e encarou a ruiva com um sorriso sombrio nos lábios.

–Samantha, lembre-se que ela está em recuperação. –o asiático tirou a loira de cima da outra.

A ruiva revirou os olhos.

–Bom... o que aconteceu? –deu uma rápida olhada em todos que estavam no quarto.

–Ahn... você não lembra? –a morena perguntou.

–Ahn... de que parte? –sorriu forçadamente.

–Desde a primeira vez que você veio pra o hospital. –falei.

–Alguém, por favor, me diz o que esse infeliz faz aqui. –apontou para mim.

–Sabe quem eu sou? –perguntei, chocado.

–Provavelmente meu ex.. Agora saia. –apontou para a porta, ela estava séria.

–Mas... –tentei protestar.

–Agora. –falou pausadamente.

–Te vejo depois então. –suspirei e saí.

–Depois o caralho. Não te quero ver é nunca mais! Imbecil! –escutei ela gritar.

–Pelo menos ela se lembra de mim. –sussurrei, rindo feito um idiota.

–Ei, Dylan. –a Saphira me encarou.

–O que? –perguntei.

–Se ela se lembrou de você, provavelmente ela não lembra mais do garoto que ela se encontrava na infância. Vai contar a ela? –cruzou os braços.

–Não sei se deveria. –passei as mãos pelos cabelos.

–Por que não abre logo o jogo e esclarece logo o que você sente por ela? –falou.

–Tenho medo. –suspirei.

–Medo? Dylan Thompson com medo de uma historinha da infância? –gargalhou.

–Não ria! –a repreendi- E se ela se afastar mais de mim? –a encarei.

–Você deveria correr esse risco. Pelo menos ela já vai ficar sabendo de tudo, eu também vou contar o que eu fiz com ela. Do jeito que ela é, ela vai me perdoar sem problemas. Ela é uma boa pessoa... esclareça logo tudo! Se declare para ela! No final vai dar tudo certo. –esticou a mão em minha direção.

–O que significa isso? –apontei para sua mão.

–Com isso eu abro mão de vez de você. Sem ressentimentos.

–Sem ressentimentos. –apertamos as mãos.

–Torço por vocês. Vocês se merecem. Dois idiotas, cabeças-ocas. –sorriu e foi embora.

–Sem comentários. –fui para casa.

(...) 2 dias depois

Passei 2 dias sem falar com minha ruiva, estou juntando coragem para me declarar para ela. Porra! É mais difícil do que eu pensei. Não vou conseguir! E se ela me rejeitar? Ai meu deus! Acalma-se!

Fui até a casa dela, fazer uma visitinha. Sqn.

–Ice! Ei! Não! –ouvi gargalhadas, a barulheira vinha do jardim.

–Sophie? –fiquei encarando a ruiva.

Ela estava com um short preto curto, um top azul que talvez ficava a um palmo abaixo do busto, seus cabelos estavam amarrados (ou quase) e ela estava descalça, e também toda molhada. Ela tentava inutilmente dar banho no cachorro, por isso ambos estavam cheios de espuma, correndo pelo jardim.

Quando vi, o cachorro corria em minha direção. Puta merda!

–Ei! Segura ele aí pra mim. –a ruiva gritou.

Merda. O que eu não faço por essa ruiva?

–Ah. Obrigada. –ela apoiou as mãos nos joelhos, ofegante.

–Por nada. –me sentei no chão.

Do jeito que o Ice veio em minha direção eu esperei ele chegar perto de mim para que eu pudesse segurá-lo, eu só não esperava que ele estivesse enorme e pesado. Assim nós dois fomos pro chão. Ai. Acho que devo ter quebrado uma costela. Ou duas.

–Ah Dylan. Oi! –a Saphira gritou e veio em minha direção.

–Trouxe? –a ruiva perguntou a irmã.

–Sim. –ela entregou uma coleira para e ruiva.

Rapidamente ela colocou a coleira no cachorro, que não ficava quieto um minuto sequer.

–Oh. Vocês são iguaizinhos. –as duas começaram a rir.

–Já até me acostumei. –peguei a coleira das mãos da ruiva.

–Ei! –ela protestou.

–Você não vai conseguir fazer isto sozinha. É muito fraca, senhorita. –pisquei para ela, que ficou com o rosto vermelho de raiva.

–Fraca sua avó. –mostrou a língua.

–Mais forte que você. E olha que ela já é bem velha. –eu e a morena rimos da careta que a outra fez.

–Pois dê banho nele! SOZINHO! –gritou e virou as costas, pronta para sair dali.

–Não. Eu dou banho nele sim, mas não sozinho. Você vem. –a segurei pelo cotovelo e a arrastei até onde ficava a mangueira, sem esquecer de pegar as buchas, shampoo e outros produtos pra cachorro.

–Não. Não. Não e não! –reclamou, tentando se soltar.

–Vai lá Sophie. Mostre a ele que você pode fazer isso. –a morena gritou, ainda gargalhando.

–Vá se danar. Dylan me solte! –gritou.

–Por favor. Me deixe fazer isso com você. –fiz cara de cachorro abandonado.

–Argh! Eu não posso com essa cara! Seu maldito! –gritou, mas acabou cedendo.

–OK. Vamos começar. –tirei a camisa e ri da cara de surpresa que a ruiva fez.

–Ahhh. Esquece. –deu de ombros e pegou a mangueira, abrindo a torneira logo em seguida.

–Que foi? –a encarei.

–Nada. Passa logo essa droga de shampoo no cachorro. –jogou água em mim- Ops. Hahahaha.

–Essa eu não digo nada. Da próxima você se vê comigo. –a encarei.

–Ah é? Você não faz nada demais, seu idiota. –molhou o Ice, que começou a latir.

–Posso te pegar de jeito. –falei de uma forma maliciosa e ela se engasgou com o próprio ar.

–Que nada. –falou, tentando disfarçar o constrangimento.

–Sophie... volte comigo. Quer dizer... volte a namorar comigo. –a encarei.

–O que? Tá louco é animal? –me encarou.

–Pareço estar brincando? –falei e ela deixou até a mangueira cair, de tão surpresa que estava.

–Dylan, isso é passado. Fingimos namorar e não deu certo, por isso terminamos. –falou.

–Não Sophie. Mesmo sendo fingimento, terminamos apenas porque... porque...

–Porque...? –me incentivou a continuar.

–Porque eu fui um idiota. –suspirei.

–O... O que? –perguntou.

–Isso mesmo. Fui um idiota. Com você e com todo mundo. –me aproximei dela.

–Deve estar louco. Só pode. Seu doente! –recuou.

–Deixamos muitas coisas inacabadas. Vamos voltar a namorar. Nem que seja apenas fingimento... volte para mim. –terminei sussurrando a ultima parte.

–Co... Como assim? “Nem que seja apenas fingimento”? –perguntou hesitante.

–Tem algo que você precisa saber. Não. Que eu deveria ter te falado há tempos. –pus minha mão em seu rosto.

–O que?

–A Charlotte pediu para ficar comigo.

–Espera... o que? –gritou- Era isso? Dylan Thompson, idiota. –depois disso ela começou a falar inúmeras coisas sem sentido.

–Posso terminar? –comecei a rir.

–Claro que NÃO! Não quero escutar mais PORCARIA nenhuma. –falou.

–Sophie. Sério. –a segurei pelos cotovelos.

–Me solte. Seu merda, inútil, lixo humano. –começou a se debater.

–Eu não aceitei. Sabe por que? –a sacudi.

–Não. –ficou séria.

–Por que eu só quero ficar com uma pessoa. Apenas UMA. –a encarei, seus olhos castanhos estavam brilhantes.

–E eu com isso? –virou o rosto.

–Sério que você não faz ideia do que estou falando? –suspirei.

–Não. –murmurou.

–A única pessoa que eu quero. É... certa ruiva birrenta, chata, incrivelmente linda e perfeita para mim. –ela me encarou, seus olhos estavam arregalados.

–Quer dizer que... você... –apontou para mim.

–Até que enfim percebeu. –ri.

–Quem é a vagabunda de vez? –cruzou os braços, com cara de irritada.

Meu deus. Que idiota. Bati na minha própria testa algumas vezes.

–Parece que vou ter que usar outros métodos. –me ajoelhei em frente a ela e ela ficou surpresa. Abriu e fechou a boca algumas vezes, mas nada falou.

–Sophie Masoni. Quer namorar comigo? Dessa vez... Sem farsas. –a encarei.


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Notas finais do capítulo

Olha eu aqui de novo u.u
Eae... o que acharam? Esperavam que isso acontecesse ou não? Só mais pra frente mesmo? Bom... deixem suas opiniões e sugestões.
Aceito até 5 centavos. mwahahahahahahahaha
Beijão!



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