Destiny escrita por Strife


Capítulo 1
Verdadeiras intenções


Notas iniciais do capítulo

Yo pessoal. ^^ Uma fic original só para vocês. *----------* As ideias foram vindo, vindo e vindo... e se transformaram em palavras! UHU! Aproveitem o capítulo, nos vemos nas notas finais.O link dos personagens está nas notas finais.



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Sophie Pov´s

–Corra se não quiser se atrasar! -minha mãe gritou.

–Já estou de saída, linda. -beijei sua bochecha.

–Tenha um bom dia. -acenou, rindo.

Não respondi e comecei a correr para a parada de ônibus, já que estava bastante atrasada.

Meu nome é Sophie Masoni, sou descendente de italianos. Possuo longos e trabalhosos cabelos ruivos, olhos castanhos escuros e pele branca. Sou até um pouco bonita, modéstia à parte, claro.

–Odeio essa farda. -resmunguei, chegando à escola.

A farda era composta por: uma saia vermelha xadrezada com preto, que ia até metade de minhas coxas, uma blusa branca de botões, uma gravata vermelha e um casaco preto que eu dificilmente usava, só em dias mais frios.

–Bom dia, Sophie. -olhei para o lado.

–Bom dia, Sam. -a cumprimentei mostrando um belo sorriso.

Fomos caminhando, quer dizer, morrendo até a sala de aula que ficava no 3º andar. Conversamos besteira até chegar lá, já dentro da sala, nos sentamos. A Samantha (ou Sam, que era como eu a chamava) se sentava na 3ª carteira da 2ª fila e eu me sentava na 3ª carteira da 3ª fila, uma do lado da outra, mas só sentávamos na frente por causa da central de ar e também para tentar prestar atenção nas explicações dos professores. Só tentar mesmo.

Samantha Mills é a minha melhor amiga desde que me conheço por gente. Ela é loira dos olhos verdes, é bem bonita, pena que seja um pouco desligada do mundo.

–Silêncio, pirralhos. A aula já vai começar. -pediu o professor de física, Jackson.

Tenho 15 anos e curso o 2º ano do colegial, sou novinha, se bem que faço 16 em poucos meses.

–É tão bom puxar seu cabelo. -senti meu cabelo sendo puxado, ou melhor, arrancado.

–Me diz que não é o Dylan que está sentado atrás de mim. -cutuquei a Sam.

–Não é o Dylan. -ela riu.

Bati a mão na testa. Idiota.

Dylan Thompson, o pior tipo de todos, pelo menos, o pior mais registrado. Confesso que ele é lindo, mas também é muito metido, o que nos torna apenas colegas de sala. Ele é moreno, alto, forte e possui belos e tentadores olhos azuis. No momento só quero distancia dele.

(...)

Já estávamos no bendito intervalo. Tive que passar as aulas aturando os puxões de cabelo e as ironias do Dylan. Ele definitivamente não presta, quer dizer, ele pode até ser um gato, inteligente e pegador, mas comigo essa não cola, a única coisa que quero dele é distância.

–Idiota. -suspirei e apoiei minha cabeça na grade que ficava do lado de fora das salas de aula e que me impedia de fazer besteira.

–O que foi? -perguntaram.

–AHH! -pulei de susto e pus a mão no peito.

–Engraçadinha. -revirou os olhos- Preciso falar com você.

–Já está falando. -mostrei a língua.

–Dyyyyyylaaan. -chamou uma voz irritantemente falsa.

–Quem? -ele virou-se para trás- Charlotte?

–Sim. -sorriu- Me ensina um pouco de física? -pediu.

–Claro. -olhou para mim- Depois eu falo. -e saiu andando.

A Charlotte olhou para mim com uma cara de nojo, virou as costas e saiu andando com o Dylan. Menina idiota.

Ela é loira, possui olhos azuis, é burra como uma mula, chata e oferecida. Não sei o que viram nela.

–Nem fala mais comigo, não é? -me abraçaram por trás.

–Aii que susto, criatura. De onde tu brota? -perguntei, rindo.

–Vamos entrar? -soltou-me do abraço.

–Tenho escolha? -encarei a pessoa que me abraçou.

Reece Shaw. É um cara bem legal, apesar de ser frio às vezes. Somos um pouco diferentes, mas até que nos dávamos bem, além de ter um corpo e rosto invejáveis, ele faz parte do clube de futebol e é um dos caras mais bonitos, desejado e digamos... pegadores de todo o colégio, juntamente com o Dylan, o Kennet e o Jack. Confesso que nem eu mesma sei o porquê de eu e o Reece começarmos a nos falar, acho que tudo começou com um trabalho em grupo e até hoje nos falamos, ou melhor dizendo, nos agüentamos.

Tive que enfrentar um bando descontrolado de sem terras, vulgo povo da minha sala, que se amontoavam na porta da sala para fazer não sei o que, até que consegui entrar.

–Bandida! Abandonou-me! -gritei assim que avistei a Samantha.

–Opa, desculpa. -veio choramingando até mim. Dei um tapa nela.

–Ei. -me cutucaram nas costelas.

–O que? -me virei para encarar o “cutucador”- Ah, Dylan. -falei sem ânimo algum.

–É que-

–Sophie! -me gritaram.

–Rasga! -gritei de volta, virando para trás.

Só tive tempo de ver um monte de gente caindo. Ri. Era efeito dominó estudantil.

–AHAHAHAHA! -já estava bolando de tanto rir.

–E a miss felicidade ataca novamente. -comentaram.

Se me lembro bem, ganhei esse apelido no ano passado, quando comecei a rir de coisas bestas e sem sentido que o povo falava/fazia.

–Sentados. -o estraga prazer do professor entro na sala.

(...)

Mais três aulas com o meu pobre cabelo sofrendo nas mãos de certo moreno idiota, vulgo Dylan, um dia eu ainda o mato!

Eu e mais um monte de gente fomos para a parada, esperar a super lotação que chamamos de ônibus. O busão tava tão cheio que mal dava para se mover lá dentro.

–Vamos lá para o fundão. -Reece me puxou.

–Vem. -puxei a Sam;

O desgraçado conseguiu, de uma forma assombrosa, se sentar, enquando nós garotas ficamos em pé.

–Senta aqui. -Reece bateu e seu colo.

–Vai lá, pode se sentar. -a Sam me empurrou quase me fazendo cair.

–Então tá... -mostrei a língua.

Fomos todo o caminho assim: o Reece às vezes começava a passar a mão por minhas coxas, me obrigando a bater e gritar com ele, fazendo a Sam e outros desocupados rirem e voltar a atenção de todos os passageiros sobre nós.

–Enfim à salvo! -gritei assim que desci do ônibus.

–Até amanhã. Sam me abraçou.

–Até. -Reece beijou minha testa.

Para quem não sabe, o Reece mora na casa que fica em frente a minha e a Sam mora no fim da nossa rua.

Acenei para ambos e entrei em casa. Tomei um longo e relaxante banho, me vesti com alguma roupa confortável, comi, estudei um pouco e fui dormir. Como sempre, eu estava sozinha em casa.

Meus pais eram ricos. Minha mãe era engenheira civil e meu pai, um empresário dono de uma grande e próspera empresa de negócios, ambos passavam o dia todo fora.

Quando acordei já eram 18:00, hora do rango! Ainda bem que aqui em casa pelo menos tem comida, eu to morrendo de fome! Depois da “janta” fiquei assistindo anime até umas 23:00 e depois fui dormir. Ida monótona e chata essa minha, não?

(...)

Enfrentei a super lotação (ônibus) para poder ir para o colégio e, no momento, eu estou novamente escorada da grade anti loucuras, esperando a Sam e o Reece chegarem para fazerem a alegria do meu dia.

–É tão chato ficar sozinha. -resmunguei para mim mesma.

–Você por acaso é uma velha? -perguntaram.

–O que você quer? -encarei a pessoa legal que me interrompeu.

–Caso não se lembre, ontem eu disse que queria, ou melhor, que precisava falar com você. -falou, me fazendo suspirar.

–Pois fale.-respondi sua não pergunta.

–Posso me sentar? -perguntou.

–Ei, Dylan. Que bicho te mordeu? -perguntei, rindo.

–Como assim? -franziu a testa.

–É que geralmente você é ignorante, chato e adora tirar onda comigo e puxar meu cabelo. -fiz cara de inocente.

–Agradeço a sua sinceridade. -se sentou ao meu lado.

–Quem deixou? -perguntei, me afastando dele.

–Calada.

–Fala logo o que você quer. -perguntei já impaciente.

–Chegue mais para perto de mim, vem.

Olhei desconfiada para ele, mas mesmo assim me aproximei. Sabe como é gente curiosa, né?

–Agora fale. -falei, mais do que impaciente.

–Você sabe o quanto eu gosto de você, não é? -colocou uma mecha solta de meu cabelo atrás da orelha.

–Olha a falsidade. -dei um tapa nele.

–Quero pedir um favor. -me encarou, sério.

–Depende. O que eu ganho com isso? -comecei o interrogatório.

–Quero que me ajude com a Charlotte, se é que me entende. -deu um sorriso malicioso.

–Se vire. -me levantei. - Caso você nunca tenha percebido, ela não vai muito com minha cara.

–É por isso mesmo que quero que me ajude a conquistá-la.

–Mas por que justo eu? -perguntei incrédula.

–Por que, como ela não vai muito com sua cara, se você fingir ser minha namorada, ela ficará com ciúmes.

–NAMORADA? -gritei.

–Sim, finja ser minha namorada. -se levantou e ficou me encarando.

–E o que eu ganho com isso? -o encarei desconfiada. Isso vai dar merda!

–Que tal aulas grátis? -sugeriu.

–Isso não se faz, você sabe. -quase caio para trás.- Isso é suborno, você está me ameaçando. -fiz drama.

–É pegar ou largar. -esticou sua mão em minha direção.

Pensei um pouco. Não pode ser tão ruim assim fingir ser a namorada do Dylan, pode?

–Feito. -ele riu. - Mas se minhas notas não ficarem boas, a gente termina na hora. -ri e apertei sua mão.

–Fechado. Discutiremos os detalhes mais tarde. -saiu.

–Isso vai dar merda. -resmunguei e entrei na sala de aula.


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Notas finais do capítulo

Mereço comentários? *----------* Link dos personagens aí em baixo:http://bidoia.net/blog/wp-content/uploads/2013/05/beleza-ruiva-blog-bidoia.net_.jpg -Sophiehttp://data2.whicdn.com/images/61054316/large.jpg -Dylan (os olhos são azuis)http://www.hdwpapers.com/walls/evan_rachel_wood_wallpaper_5-normal.jpg -Samanthahttp://4.bp.blogspot.com/_YCYnf9J9aWw/S61vTa6nUQI/AAAAAAAAAFk/u8x9kOdgkVM/s1600/takeru+sato+%28tohru+kouno%29.jpg -Reecehttp://www.ionline.com.br/wp-content/uploads/2013/02/cores-de-cabelos-para-loiras-2013-7.jpg -Charlotte.



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