Perto Demais Para Te Amar escrita por Jenny


Capítulo 24
Capítulo 24 - Velhos amigos retornam




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/420163/chapter/24

Como Lydia pedira, nós partimos o mais rápido possível daquele sítio. Provavelmente nossos professores iam ficar loucos com o sumiço de seis alunos no meio da madrugada, mas se a Lydia estava certa – e eu acredito que ela esteja, ficar naquele lugar poderia causar a morte de alguém daquela lista. Além do mais, nós precisávamos avisar o Parrish.

Nós nos dividimos em dois carros e voltamos para a cidade. Eu fui no carro onde a Lydia dirigia e o Andrew a orientava no banco do passageiro. Scott e Allison foram no velho jipe do Stiles. Fiquei observando as poucas estrelas que ousaram aparecer naquele céu nublado. A chuva já parara. A lua estava mais brilhante do que nunca, o que era um péssimo sinal. Significava que amanhã era noite de lua cheia. E toda noite de lua cheia é sempre um pesadelo para meu irmão. Nós já estávamos correndo pelas ruas de Beacon Hills, quando Andrew começou a falar.

– Ei Jenny, você acha que o Scott consegue me colocar no time de lacrosse?

– Acho que sim – eu respondi. No fundo, eu esperava que ele fosse contar sobre aquele dia, mas eu estava errada – Só depende de você. Afinal, você sabe jogar lacrosse?

– Pode apostar que sim!

Depois disso, ele voltou a ficar em silêncio e eu a observar as estrelas. Lydia se manteve calada o trajeto inteiro, talvez se concentrando nas vozes de sua cabeça, tentando reconhecer alguma. Uma parte de mim ficou com dó dela. Imagina como era prever a morte de alguém que ela gosta, e não poder fazer nada. Ou pior, prever sua própria morte.

– Lydia – eu a chamei – Você está bem?

– Acho que sim. Eu preciso estar bem.

Do nosso lado, Stiles buzinou. Andrew abaixou seu vidro, e o olhou. Stiles nada disse, ele só precisou apontar para a rua para que nós entendêssemos o que ele queria dizer. Na nossa frente, dois homens se aproximavam. Não consegui decifrar os rostos, havia muita poeira na rua, além de estar escuro. Scott já estava preparado para atacar, assim como Allison com seu arco-e-flecha. Quando a poeira abaixou, reconheci aqueles olhos. Há muito tempo que eu não os via, mas nunca iria os esquecer. Era ele, aquele que nós mais precisávamos.

– Derek – eu sussurrei.

Todos desceram dos carros e correram até o lobisomem, que estava acompanhado se seu tio, Peter. Eles pareciam bem, sem nenhum ferimento. Até mesmo Peter parecia estar melhor. Assim que me aproximei do Derek, ele me olhou. Eu sorri para ele, que retribuiu o sorriso. Aquele sincero gesto significava que nós ainda éramos amigos e que teríamos muito para conversar. A última vez que eu o vira, ele me prometera acabar com a ligação entre nós.

– Derek! – exclamou meu irmão – Você não podia chegar em melhor hora. Nós precisamos de você, até mesmo do seu tio. Algo estranho aconteceu.

– Posso perceber – Derek encarou o mais novo membro do nosso grupo, Andrew.

Meu irmão ficou encarregado em contar tudo, desde o ataque sobre Andrew e como ele sobrevivera, até sobre os poderes da Lydia. Derek ficou chocado com a sobrevivência do Andrew, principal por ele não ter demonstrado nenhum sinal de ter algum poder sobrenatural. Peter ficou calado a conversa inteira – o que não era normal.

– Vocês estão me dizendo que a Lydia é uma Banshee? – o lobisomem disse – E que ela previu que alguém dessa lista vai morrer? Isso é sério. Nós precisamos nos prepara, Scott.

– Eu concordo com você Derek – meu irmão disse – Mas como?

– Vocês devem procurar a polícia – Peter finalmente disse algo – Contar o que for possível, enquanto eu e meu sobrinho cuidamos do nosso pequeno Andrew. Acho que ele precisa ter uma conversinha com o titio Peter. Certo Andrew?

– Cer... Certo – gaguejou Andrew.

– Eu e a Allison vamos com vocês – disse meu irmão – Enquanto isso, Stiles, Jenny e Lydia conversam com o Sheriff. Estamos todos de acordo?

Ninguém ousou mudar o plano do Scott. Nós todos sabíamos que precisávamos de um líder, e ninguém melhor que meu irmão.

–--------//---------

Quando chegamos à delegacia, já amanhecera. Nós não podíamos perder nenhum segundo. Stiles corria na frente nos guiando até a sala de seu pai. Ele parecia apreensivo. Envolver ser pai nessa confusão significava colocar sua vida em risco. Eu o entendia. Na última vez que nós nos envolvemos com lobisomens, minha mãe perdera a vida. Pode passar anos, mas o sentimento de culpa sempre vai me persegui. Nós cruzamos a porta do Sheriff e demos de cara com o próprio.

– Stiles, o que você está fazendo aqui? – ele disse – Bom dia meninas.

– Pai, nós precisamos conversar – Stiles disse trancando a porta – Jenny recebeu uma lista com quatro nomes: Lydia, Scott, Parrish e Andrew. Nós achamos que um deles vai morrer se não agirmos rápido.

– O que te levou a pensar isso? – Sheriff prestava atenção em cada palavra que seu filho falava.

– Eu recebi outro e-mail falando exatamente isso – eu menti. Não convinha contar todo o lance de Banshee – Senhor, nós não podemos deixar que ninguém mais morra. Para isso, precisamos da sua ajuda.

– Querida, por mais que eu queira te ajudar, eu não posso. Estou proibido de interferir em qualquer coisa que envolva o nome do Andrew.

– Senhor Stilinski – falou Lydia – Nós não temos a quem recorrer.

– Na verdade, nós temos... – eu disse.

Larguei tudo e sai correndo pela delegacia. Percebi que eu estava sendo seguida pelos meus amigos – inclusive pelo senhor Stilinski. Eu precisava chegar o mais rápido possível no terceiro andar, no corredor B, na sala 09. Era lá que estava nossa salvação. Não demorei muito para chegar, pelo contrário, se eu disputasse com o Flash quem era o mais rápido, eu teria ganho – ou talvez não. Bati na porta impaciente e esperei até que ele abrisse.

–Parrish! – eu exclamei – Eu preciso da sua ajuda.

– Jenny, que honra! – ele disse engolindo seu café – Tão cedo, tão importante.

– É do seu interesse – olhei para o Stiles e para a Lydia como se disse para que eles ficarem do lado de fora. Não queria expor a história do delegado e do Andrew – Isso é particular.

– Vamos ficar aqui fora te esperando, ok? – disse Lydia, preocupada.

– Ok – eu respondi sem ar.

Parrish abriu a porta e gesticulou para que o seguisse. Quando entrei só consegui escutar o barulho da chave nos trancando naquela sala. Sentei-me na cadeira mais próxima e esperei que o delegado me seguisse para começar a contar tudo sobre a lista. Durante todo o tempo que eu falei Parrish não ousou falar nada. Ele simplesmente assentia a cada frase que eu terminava. Até mesmo quando citei que seu nome era um dos alvos ele se manteve calmo. Quando terminei, respirei fundo e o olhei.

– Jenny – ele disse, paciente – Você está com medo?

– Mas é claro que sim. Meu irmão pode morrer, minha amiga pode morrer. Você pode morrer!

Ele me olhou e sorriu. Eu não conseguia entender toda aquela felicidade e tranquilidade que ele demonstrava. Talvez ele já tivesse passado por tanta coisa nessa vida que ter seu nome como alvo de morte era fichinha.

– Você está tremendo – ele disse pegando minha mão. Eu o olhei mais uma vez, dessa vez fixamente – Eu prometo proteger todos, até o último segundo. Mas, em troca, eu gostaria de rever o Andrew. Se o que você está me dizendo for verdade, eu preciso rever meu amigo. Além do mais, eu soube que ele se tornou seu amigo.

– Como você sabe disso?

– Eu fiz minha lição de casa – ele sorriu.

– Ok. Você pode rever seu amigo, mas com uma condição, eu vou junto. Talvez ele se abra com você e eu finalmente entenda o que aconteceu com aquele menino.

– Ok!

– Ok! – dessa vez eu que sorri.

Levantei-me e caminhei até a porta. Eu conseguia sentir o olhar do Parrish sobre mim. Eu até pensei em olhar para trás, mas não tive coragem. Aquela podia ter sido nossa última conversa e eu não queria estragá-la.

–--------//---------

Andrew não sabia o motivo daquela reunião com o Scott e seus amigos. Já estava anoitecendo e nenhuma palavra fora dita. Nem mesmo o grupo que fora para a delegacia retornara. Ele estava sozinho, jogado num canto da casa do Derek, enquanto o restante conversava entre si. Toda aquela sensação de rejeição com que convivera dentro do orfanato estava de volta. Ele estava ficando nervoso, algo estranho percorria seu corpo. Foi quando ele viu a lua cheia pela primeira vez desde aquele dia. De repente, sua sede pelo sangue humano cresceu de forma assustadora. Fazia dias que ele não se alimentava. Sua cabeça doía como nunca. Era algo amedrontador. Era como se ele não fosse ele mesmo. A única coisa que ele queria fazer era atacar a Allison.

Antes de qualquer tentativa de agarrar a garota, Andrew percebeu que já estava sendo observado pelo grupo, principalmente por Scott. Scott já não era o mesmo rapaz legal que o queria ajudar, era agora era o lobisomem que o queria destruir por tentar chegar perto de sua namorada.

– Scott, não – Derek tentou agarrar seu braço, mas ele se livrou do amigo.

E atacou Andrew. O sorriso presunçoso dele desapareceu. Scott enfiou suas garras na garganta do rapaz, onde sentiu os cinco cortes que ali estavam desde aquele dia. Andrew logo revidou, jogando contra a parede seu amigo. Era a primeira vez que se sentia forte, importante.

– Andrew, o que está acontecendo? – disse Allison.

O rapaz a olhou e sorriu com escárnio. Ninguém mais via nele aquele garoto tímido que vivia com seu livro pelos cantos da escola. Ali, segurando o pescoço do Scott contra a parede, se encontrava um monstro. Ele ainda podia lembrar fisicamente o Andrew, mas não era o rapaz. Tudo isso fazia com que Peter encarasse a cena, imaginando como poderia tirar proveito da situação. Mas nenhuma ideia teve.

– Andrew, nós queremos te ajudar – disse Derek, já transformado em lobisomem, se aproximando do garoto – Nós não sabemos o que você é, mas eu estou disposto a descobrir.

– Tudo começou naquele dia – disse o rapaz – Naquele dia, Andrew Baker morreu, mas eu sobrevivi.

Antes que qualquer um pudesse o responder, Andrew largou Scott todo machucado no chão e pulou da janela do segundo andar. Allison correu para ver se ele havia se machucado, mas o que encontrou foi Andrew já entre as árvores, correndo sem nenhuma direção. Simplesmente se libertando daquele grupo.

– Acho que estamos encrencados – ela disse suspirando – Precisamos ligar para o restante do grupo.

–--------//---------

Assim que atendi o telefonema da Allison, percebi que ela estava desesperada. Quando ela citou que o Andrew já não era mais o mesmo e estava solto pelas ruas, quem ficou desesperada fui eu. Pedi para que o Parrish nos acompanhasse até a casa do Derek, e ele, sem discutir, pegou o carro e nos levou. Ele corria pelas ruas sem piedade. Stiles não parava de olhar para ele, desconfiado. Assim que chegamos ao local, pulamos do carro e corremos para se encontrar com o restante.

– O que aconteceu? – eu disse – Ai meu Deus, Scott! O que aconteceu com você?

Corri para socorrer meu irmão, que já estava se curando.

– Andrew. Andrew aconteceu – disse Derek – Ele não simplesmente sobreviveu naquele dia, ele se transformou naquele dia. Aquele não é o Andrew que vocês conhecem.

– Você diz algo sobrenatural aconteceu com ele? – Parrish disse parando do meu lado.

Eu o olhei. Será que ele me jugaria por não ter contado que meu irmão é um lobisomem? E que quase todos meus amigos têm poderes sobrenaturais?

– Talvez sim – respondeu meu irmão, recuperando o ar.

– Espera! Vocês estão me dizendo que o Andrew é um ser sobrenatural? – disse Stiles – O Andrew?!

– Vocês são muito inocentes – disse Peter, rindo da nossa cara – O que vocês imaginavam? Que um ser humano ia sobreviver depois daqueles cortes na garganta? Eu não acredito nisso.

– Talvez fosse melhor nós começarmos a nos mover – Lydia disse – Enquanto nós ficamos aqui discutindo, Andrew está lá fora. E só Deus sabe o que ele é capaz de fazer.

Ela estava certa. Qualquer minuto era preciso para nós.

Nós nos dividimos e nos espalhamos pela cidade. Allison e Derek foram para a floresta, Scott e Stiles foram para a casa do Andrew, Lydia e Peter voltaram para a escola, e eu e o Parrish fomos até o orfanato que o rapaz fora criado. Assim que chegamos, percebi quão triste Parrish ficava ao relembrar dos momentos que ali vivera com seu amigo. Seus olhos estavam cheios d’água.

– Você está bem? – perguntei mesmo já sabendo a resposta.

– Estou – ele respondeu – São muitas memórias. Memórias que eu lutei para esquecer.

Antes de qualquer tentativa de eu perguntar sobre essas memórias, ele adentrou pelos corredores abandonados do orfanato, que um dia abrigou milhares de crianças e hoje abriga memórias. Mais nenhuma história seria contada, mas nenhuma memória seria construída. Eu observei cada detalhe daquele casarão, em todo canto era possível encontrar fotos de grupos de amigos sorrindo ou brincando. Ali parecia ser um ótimo lugar para arrumar amigos. Tentei reconhecer o rosto do Andrew em alguma fotografia, mas não consegui. Talvez ele não gostasse de fotos, ou talvez ninguém quisesse tirar fotos com ele.

– Vamos Jenny! – gritou Parrish já subindo as escadas que levavam para o segundo andar – Não tem nada aí embaixo.

– Já estou indo – eu disse tentando o acompanhar – Você não acha melhor eu ficar com uma arma?

Parrish me olhou. Ele parecia dizer que eu era retardada por ter perguntado aquilo.

– Não! – ele disse, fazendo uma careta – Fique perto de mim, que você não vai precisar de uma arma.

– Ok – eu disse, decepcionada.

Continuamos procurando qualquer sinal da presença do Andrew, quando escutamos um grito. Mas não era qualquer grito, era um grito de medo. Parrish puxou meu braço e se pôs a minha frente, tentando me proteger. Mirando a arma para o final do corredor, nós começamos a nos aproximar do último quarto – da onde havia vindo o grito. Depois de alguns segundos, ouvimos mais um grito da mesma pessoa. Dessa vez, Parrish o reconheceu.

– Tia Marta! – ele disse correndo em direção ao quarto.

– Quem? – eu disse, perdida.

Quando cheguei ao quarto, vi a Tia Marta jogada no chão, já toda machucada. Ela sangrava muito. No seu pescoço, havia cinco longos cortes – iguais aos do Andrew. Só que diferente do rapaz, ela estava morrendo. Talvez tivesse mais uns cinco minutos de vida, no máximo. Minha ajuda era insignificante naquela situação, mas mesmo assim, não desisti. No outro canto do quarto, Andrew estava encolhido. Sua boca tinha sangue, assim como suas garras. Parrish se aproximava do amigo.

– Andrew, sou eu. Parrish. Seu amigo. Você consegue se lembrar de mim?

Ao ver a arma apontada em sua direção, Andrew atacou o delegado. Ele pegou Parrish pelo pescoço e o prensou contra a parede. Ele já não era mais o Andrew, no seu lugar havia um monstro. Sua boca era gigantesca, suas garras maiores ainda. Ele estava pálido – até parecia morto. Ele estava quase cortando a garganta do Parrish, quando eu consegui chegar até ele. Com um pedaço de madeira, bati na sua cabeça. Nada aconteceu. Ele simplesmente se virou para mim e correu até minha direção. Tentei escapar de suas garras, mas ele era mais rápido.

– Se você tocar nela – disse Parrish apontando a arma na cabeça do seu amigo – Eu te mato. Escuta o que estou falando.

Sem nenhuma reação, eu fiquei encarando a criatura na minha frente. Ela parecia ter escutado o delegado, pois desistiu de me atacar.

– Muito bem – Parrish voltou a falar – Andrew, eu sei que você está ai dentro. Eu posso sentir. Deixe-me te ajudar a voltar aquele rapaz bondoso que sempre fora.

– Você diz aquele garoto que todos maltratam e que todos pisam em cima? – sua voz não era a mesma de antes, era grossa – Muito obrigado, mas eu prefiro ser poderoso e causar medo em todos ao meu redor. Começando com meu melhor amigo que me abandonou quando se tornou o delegado da cidade. Ou você não se lembra disso Parrish? Nós vivíamos juntos.

– Se eu sou o problema, vamos resolver isso. Mas, só eu e você. Deixe a Jenny fora disso.

Andrew começou a alisar meu cabelo enquanto encarava o Parrish. O delgado estava nervoso aponto de, em qualquer momento, atirar no seu amigo. Eu mal conseguia respirar, eu queria fazer alguma coisa. Eu devia ter insistido na arma.

– Por que eu deveria deixar a garota ilesa? – disse Andrew me puxando para perto – Ela é tão bonita que me dá raiva. Espera, acho que alguém está gostando dela. Ai meu Deus, Jordan Parrish está gostando de uma garota.

– Larga ela – Parrish se aproximou de nós – Esse é o último aviso.

– VOCÊ PROMETEU SER MEU AMIGO! – Andrew gritou – Principalmente depois daquela noite. Aquela noite que eu soube de tudo. Eu te perdoei, por que você não pode me perdoar?

– Porque você é um monstro. Sempre foi e sempre será – disse Parrish.

Ele atacou Andrew. Eu fui lançada contra parede, enquanto eles se atacavam. A última coisa que eu me lembro foi o som de uma arma disparando. Parrish me olhou e caiu sobre os pés do seu amigo. No seu peito, havia muito sangue. A arma havia o acertado, não Andrew. Corri para ajudá-lo, mas eu tremia muito. Ele estava perdendo muito sangue e eu não podia fazer nada.

– Isso foi pelos meus pais – disse Andrew, sem nenhum sentimento, pulando a janela do quarto.

Ele escapara mais uma vez. Naquele momento, eu não pensei em correr atrás do rapaz, só queria fazer com que Parrish sobrevivesse.

– Eu vou ficar bem Jenny – ele dizia com suas últimas forças – Liga para Sheriff, pede para ele vim até aqui. Não podemos deixar com que o Andrew fique solto pela cidade. Ele é um perigo.

– Parrish, não morre – eu comecei a chorar – Por favor. Não morre!

– Quem disse que eu vou morrer?

– Como você consegue fazer piada em um momento desses?

– Liga para o Sheriff – foi a última coisa que ele disse.

Sem pensar duas vezes, corri até minha bolsa e fiz o que ele me pedira. Agora só restava esperar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Perto Demais Para Te Amar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.