Dear Diarie escrita por Sophia


Capítulo 1
COF COF - Moça me dá um docinho !!!!




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Acordei hoje com o despertador do celular tocando as seis da manhã, o desliguei e voltei a dormir, meia hora depois eu chequei a hora no aparelho e voltei a cochilar, acordei e ainda eram 6:50, fiquei sem paciencia e me levantei, mas levantei rapido demais por isso fiquei tonta, procurei meus oculos e mandei mensagem de "bom dia" para algumas pessoas pelo whatsapp. Me lembrei que hoje tinha prova de quimica e pensei "to ferrada" - não estudei, mas foi porque a minha TV não ajudou muito - sai do quarto e fui no stilo sonambula para o banheiro, botei o uniforme do colégio e penteei o cabelo, quando sai dei decara com meu pai.

- Você ta acordada ? - ele perguntou com o tom de voz palhaço.

Ele tem muitos tons de voz, mas as vezes os tons se mituram e isso vira moivo de briga aqui em casa. - Não - respondi e tentei passar por ele, mas ele me agarrou em um abraço. 

Ele chegou de viagem ontem, estava em brasilia, foi acompanhando a minha mãe, ela foi dar uma palestra em um congresso de doenças raras dando a respectiva da familia dos deficientes em relação a justiça, ou qualquer coisa do genero.

- Pai me solta - pedi. Mas nós dois estavamos rindo.- Mãe fala pra ele me soltar.- ela estava deitada no sofa-cama  meio acordada e meio dormindo.

- Bom dia Sophy - ela disse. Meu pai me soltou e e dei um beijo na bochecha dela. 

Acabei de me arrumar e fui para a escola, estava me preparando para a derrota nesse semestre, não estudei para nenhuma prova, mas quimica é a matéria que eu mais sinto dificuldade, eu iria com certeza tirar uma nota horrivel, enquanto meus pais estão achando que eu fico estudando durante todo o meu tempo livre... Coitados. O Felipe me deu um abraço e me disse "bom dia" quando chegou na escola,mas isso só pq eu estendi meus braços - ele morre de amores por mim mas é muito molenga, não sabe chegar e me beijar, eu tenho que ir atrás dele, coisa que eu não fasso , já que é ele que gosta de mim e não eu dele.

Fiz a prova e até que não foi tão ruin assim, acertei pelo menos 7 de 15 questões. Assim que sai da prova, eu e mais 5 amigos- só tinh um mnino que eu não conhecia - fomos para uma rua perto da escola que é bem movimentada, e alguns garotos da minha sala foram jogar futebol na praça. Bruna, Miranda, Beatriz, Carla e eu entramos em uma loja para "comprar" algumas coisas. Carla pegou um sorvete bem carinho e Miranda alguns pacotes de bala fechados, pagamos alguns dos pacotes com o dinheiro do menino - o que eu não conheço -  e fomos andar para tentar pegar doces ( porque eu esqueci de falar que hoje é dia de São Cosme & São Daminhão ). Depois de meia hora, só tinhamos conseguido dois saquinhos, então desistimos e fomos para a praça, no caminho Miranda acendeu um cigarro e começou a soltar fumaça, o cigarro foi passando demão em mão até chegar em mim, dei uma tragada e toci um pouco.

- Que isso ? - perguntei.

-Cigarro- Miranda repondeu.

- Disso eu sei, qual a marca ?- perguntei, ela me disse o nome no cigarro  e  eu falei "Ata". Só tem um tipo de cigarro que eu gosto : o que tem gosto, que preferencia o de cereja, é a melhor coisa que tem.

- Você concegue fazer aquele circulo soltando a fumaça?- Bruna, que era tão novata quanto eu nesse mundo de fumaça, perguntou. "Tão novata quanto eu" literalmente, fumamos juntas pela primeira vez, aprendemos a tragar no mesmo dia, isso aconteceu a duas semanas atrás.

- Só com maconha.- Miranda respondeu.

- E narguile também dá, eu acho- Carla falou.- Me passa um pouco .- ela disse para Miranda.As duas se aprocimaram com a boca formando um bico, pensei que iriam se beijar, mas a unica troca que houve foi a de fumaça, Miranda soltou e Carla pegou, mas foi de mal jeito porque se distanciou tossindo.

- Ai minha garganta . - Ela reclamou.

- Deixa eu tentar - Bruna pediu, chegou perto da Miranda e fez exatamente igual, tossindo e reclamando da garganta logo depois. 

- Miranda vem aqui- parei na frente dela e ela soltou a fumassa, eu puchei e foi direto pra minha garganta, tossi um pouco, mas depois a sensação de garganta queimada parou.

Nós andamos até a praça  e sentamos em um banquinho. O menino que eu não conhecia tirou um cigarro da bolsa e acendeu, mas era um cigarro diferrente, não tinha um  logo, nem aquelas linhas que marcam o termino da diverção, era todo branco e estava amassado, entendi que era maconha, e dei um jeito de sair dali antes que me oferessesem , fiquei andando com Bruna por um tempo e depois nós voltamos para o banco, o cigarro já tinha cabado e eles estavam conversando.

O jogo de futebol dos meninos tinha acabado e eles vieram na nossa direção e começaram a falar, até que surgiu o assunto de cigarro e a Bruna me entregou falando que nós duas fumavamos.

- Cara, acho melhor você parar com a Sophia, tu sabe mulher que fuma é uma merda. - Rodrigo falou com o Felipe, que olhou para mim. Eu me sentei no banco e fiqei falando besteira com a Carla, quandoum mendingo chegou.

- Fala ae meia-noite - Miranda o comprientou. Ele falou alguma coisa enrolado e chegou mais perto da Miranda.- Sai daqui !

Os meninos já estavam com os punhos fechados , um de cada lado do meia-noite, só esperando para ver se ele iria arranjar alguma confuão com a gente.

Eu me levantie e fui para o lado do Coca-cola, um garoto lá da sala, ele tem um fisico bom e estava sem camisa, "uma meaça pra o mendigo", eu pensei. Meia noite chegou perto demais de Carla. 

- Me dá um beijinho.- ela levantou do banco e o mandou ir embora. Ele foi, levando um cigarro novo na mão. 

Eu não conhecia meia-noite, nunca tinha visto aquele homen na minha vida, mas consegui entender o porque do nome, dava para ver em sua cor, ele era preto que nem o céu fica a meia-noite. Desejei nunca ver ele de novo na praça, só o olhei nos olhos duas vezes, e nas duas eu encherguei medo e recentimento dentro daqueles olhos azuis claros. 

- Vamos embora Felipe, você não vai pegar a Sophia hoje mesmo.- Thiago disse para Felipe.

Eu me virei para ele efiz uma cara de surpresa.

- Mas não é verdade?- Thiago perguntou.

- Bruna vamos? - perguntei.

-Bora. 

Sai da praça sem olhar no rosto de Felipe, sem diser um "tchau", "até mais tarde", "segunda a gente se vê".

Cheguei em casa e liguei o computador, minha mãe me deu um beijona bochecha e saiu para levar Renata - minha irmã mais nova -na escola. Felipe me chamou no FaceBook  perguntando se eu fumava, eu disse que foi só uma vez e ele pediu para que eu não fizesse mais isso e eu disse "tá bom".


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