Asas do Desespero escrita por Ana Bela
Asas Do Desespero
Minha vida,era serena calma,feliz,eu a vivia sempre com sorrisos,mesmos,que falsos,
Fossem esses sorrisos,mesmo que eu sofresse,mesmo que me humilhassem,eu sempre
Relevava,sorria como se tudo estava bem,como se vivesse em um mar de rosas brancas
Mas tudo de melancólico que acontecia comigo,não esquecia,e guardava essa dor,no meu interior
Os dias foram passando,e cada vez mais,dores eu recebia de apunhalações que doíam
Pulsando, para de mim,as palavras,pareciam uma espada,que entrava e saia do meu
Coração,que aguentara tudo,mesmo aos pedaços,mesmo assim,eu continuava sorrindo,
Mesmo assim,eu ignorava por fora tudo,com um sorriso que todos julgavam verdadeiro
Mas,um dia eu explodi,e todos esses malditos sentimentos,derrubaram e mataram os
Sentimentos mais alegres que eu tinha,e sobrou apenas melancolia em meu ser
Não há mais nada a ser salvo,por mais que digam que eu tenho que provar a esses seres,
Tão estúpidos,que eu sou um ser humano,e que vou mostrar isso há eles isso,mas eu não quero
Não tenho mais força para levantar,me tornei pessimista e sádica,fria com todos,
E a única quero é distância do mundo,quero minha morte,quero minha solidão
Não quero mais ninguém ao meu lado,me apunhalando,só quero ficar só,até que,
A morte venha me visitar,porém,não entendem isso,e continuam invadindo minha solidão
Infelizmente,tenho que cumprir minhas obrigações,e quando saio para fazê-las,
A sociedade,continua me torturando,matando-me lentamente,agonizantemente
Agora,me apunhalam mais,pois podem ver minhas cicatrizes,que apenas se curarão,
Quando eu conhecer a paz eterna,e lá ficar,descansando,só,sem ninguém para me perturbar
E quando chego em minha casa,a única coisa que recebo,são mais humilhações,
Que são mais profundas,pois são de pessoas que eu considero,mas isso nada mais
Importa para estes,agora,virei uma aberração para tudo e todos,sou o ícone do
Demônio,ou apenas,o ser que só serve para acabar com a paz de seres que me cercam
Eu estou sozinha,na escuridão do meu quarto,por mais que eu grite,por mais que eu
Chore pesadamente,nada vai acalmar minha dor interior,só queria um pouco de Paz,estou com asas do desespero,e ninguém pode tirá-las de mim,já é tarde,apenas,
Quero que a Dama da noite,leve-me para o meu mundo de paz,e mais nada,apenas isso
Vejo minha faca,em cima de um monte de livros,vou até ela,e pego-a,voltando,
A me sentar no chão gélido,e fito nada,além da escuridão que me cerca,e pouca luz,
Reina este cômodo,que é um lugar,onde me dá um pouco de descanso,mas não paz
Olho fixamente para minha faca,e vejo-a tão bela,e sinto que meu sangue,borbulha,procurando a liberdade
Respiro fundo,fechando meus orbes sem brilho,e abro-os novamente,decido então,
Dar-me um pouco de paz temporária,coloco a faca,em meu pulso,e forço-a,fazendo
Com que meu sangue jorre,para fora de mim,manchando um pouco do meu rosto
Essa dor,é muito prazerosa,uma dor reconfortante,que acalma um pouco por dentro
Minha alma,ainda chora por dentro,querendo que a paz venha,quer se livrar dessas
Malditas asas do desespero,faço leves cortes em meu pescoço,fazendo meu sangue,
Jorrar lentamente para fora de mim,é tão bom sentir essa dor reconfortante pulsar
Fortemente,a dor do corte,não mais dói,agora só é meu sangue,sendo liberado com minha dor
Mas essas asas do desespero,pesam mais em mim,e a vontade de ter paz,
Fala mais alto do que essa paz temporária dos meus cortes,e então,seguro firmemente
Minha amada faca,e rapidamente,enterro-a em meu coração,que para de bater,
Finalmente essas asas do desespero,saíram de mim,e a paz eterna,encontrarei...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!