Consequências Do Destino escrita por Rayanne Price


Capítulo 4
Capítulo 4 ___Confusão,No Primeiro Dia.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo!!
espero que gostem!(qualquer erro, avisem para eu corrigir, fiquei sem tempo pra rever o capítulo, só li uma vez)
*não deixem de comentar!
BOA LEITURA,PLIS!



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____Melinda acorde. Esta atrasada... _ainda sonolenta tentei abrir os olhos e ver quem estava me sacudindo na cama.

___Tia Ângela? O que esta fazendo aqui? _perguntou levantando-se da cama.

___Você esqueceu? Tem aula. Precisa se arrumar, já esta atrasada! _exclamou, enquanto abria as cortinas do quarto.

___Esta bem. Vou me trocar, não vou demorar _disse entre um bocejo, ainda estava com muito sono, não tinha dormido muito bem aquela noite.

Ela apenas assentiu. E se retirou do quarto.

Tomei um banho rápido, e coloquei a primeira roupa que encontrei. Penteei meu longo cabelo escuro, deixando a franja cair sobre o rosto. Peguei minha mochila que estava perto da cama e desci as escadas apressadamente, em direção à porta para sair, quando minha tia mim abordou.

___Melinda, não vai tomar café? _uma pequena ruga de preocupação apareceu em seus olhos.

___Infelizmente não. Não da tempo ,tchau tia _falou abraçando-a. Mas a mesma se afastou.

___Espera Melinda_ exclamou enquanto ia à cozinha. ___Leve esse sanduiche, não quero que passe mal no colégio _sorri-o e entregou a sacola com lanche dentro.

___Tá com um cheiro ótimo. Obrigada, tia _sorri e a mesma retribui o sorriso, e deu-lhe um abraço.

Meu tio Roland já me esperava no carro. Enquanto dirigia mim perguntou algo.

___Esta ansiosa? _Sorri-o

___Não. Quer dizer... _fiz uma pausa, e prossegui. ___Nervosa, talvez.

___Esta com medo de te rejeitarem? Ou te tratarem mal?_ disse ele.

Assenti.

___A rejeição também faz parte. Não agradar a todos é a resposta de que esta fazendo algo certo. _exclamou sorrindo.

Ele tem razão.

Paramos de frente da escola. Nossa era enorme, fiquei admirando por algum tempo até que meu tio mencionou.

___Lembre-se do que eu falei. Até mais_ sorriu

Não agradar a todos é a resposta de que esta fazendo algo certo.

___Até mais tio _sorri.

Sai do carro e caminhei ate a entrada da escola.

O que eu estou fazendo aqui? O que eu estou fazendo aqui? Perguntava-se a todo estante. Essas palavras vibravam como uma canção em sua cabeça .

Enquanto caminhava pelo corredor, Melinda percebeu que todos os olhares se voltavam para ela. Apenas continuou caminhando, mas algo a fez parar de imediato.

Onde fica minha sala de aula? Não acredito que estou perdida. Que droga!

Tentei perguntar para alguns alunos que restavam no corredor depois do sinal tocar, mas nenhum de certo sobe informa. Melhor dizendo me ignoraram.

Voltei a caminhar.

Acabei indo parar no pátio da escola. Avistei uma árvore com uma sombra, estava cansada a única coisa que pensei foi sentar debaixo daquela árvore para descansar.

Apenas voltei a caminhar. Mais desta vez em direção a árvore e sua sombra.

Deitei debaixo da árvore. Fechei os olhos. Escutava o barulho do vento, as folhas das árvores balançando, desliguei minha mente por um momento, esquecendo por alguns segundos que estava ali.

___Dá o fora daí garota!_ assustada abrir meus olhos, e notei um garoto de cabelos ruivos que mim olhava muito irritado.

___Quem é você? _perguntou ela rapidamente.

___Não te interessa! Sai daqui, esse é o meu lugar, não te dei permissão pra ficar!_ainda estava irritado, e passava a mão nos cabelos desalinhados como uma forma de se acalmar.

___Garoto se você não percebeu o pátio também faz parte da escola! _colocou a mão no peito dele e o empurrou. Teria sido mais fácil empurrar um prédio de tijolos.

___Se você não quer sair por bem..._se aproximou dela. ___Vai sair por mal! _segurou-lhe a mão e, ao apertá-la, forçou-a a se afastar dali.

A raiva que sentia irradiava e refletia-se nos rígidos olhos acinzentados encaixados no rosto.

___Mim solta garoto. Está me machucando! Me solta! _gritava, ate que consegui se desvencilhar de suas mãos.

Os olhos lançavam faísca; a boca do garoto mostrava desprezo.

A raiva a ruborizou. Enfiou o dedo duro e bem significativo no peito dele.

___Seu idiota, você me machucou. O que deu em você? Isso tudo por causa de uma..._as palavras sumiram, um nó se formou em sua garganta. Queria chorar, mas conteve a lágrima furiosa.

___Eu avisei _retrucou. ___Vai chorar? _perguntou com um sorriso sínico no rosto.

Apesar de negar, era isso que pretendia fazer. Mas lembrei do comentário do meu tio.

A rejeição também faz parte. Não agradar a todos é a resposta de que esta fazendo algo certo.

Estava passando por coisas piores, não seria um garoto idiota que iria  fazê-la chorar.

___E aí? Vai chorar? _sorriu debochadamente.

___Dá licença. Eu preciso encontrar minha sala de aula _disse ignorando totalmente sua pergunta, afastando-se dele.

Mas antes que ela se afastasse alguns centímetros há mais, ele segurou-a pelo braço. Mas de leve dessa vez, e puxou-a para seus braços.

___Eu lhe fiz uma pergunta. E quero uma resposta. _murmurou em seu ouvido.

Melinda inspirou fundo e a seguir expirou de modo instável. Podia sentir o próprio coração batendo contra as costelas.

___Não. _disse olhando-o fixamente.

___Não o quê? _ele inclinou a cabeça e a boca na altura de sua orelha.

___Não vou chorar. _ao responder, um calafrio percorreu sua espinha.

Ele esfregou o rosto em seu cabelo, inebriado com o perfume ,a textura.

___Ótimo. _seu rosto se aproximava cada vez mais.

Abalada, desviou a cabeça, antes que sua boca completasse a jornada até a lateral de seu rosto.

___Além de grosso..._se afastou de seus braços. ___É tarado.

___Ficou nervosa? _perguntou gargalhando alto, como se tivesse escutado uma piada.

Despois daquela breve exibição de força e charme, ela achou melhor não enfrentá-lo. Mas não se sentia facilmente intimidada.

___Eu não estou..._uma voz a interrompeu e ambos se viraram para ver quem era.

___Senhor Castiel e senhorita Melinda posso saber o que fazem aqui? Em horário de aula?_seus olhos faiscavam.

Seu nome é Castiel.

___Eu estava perdida procurando a diretora..._fiz uma pausa, arqueando a sobrancelha.___É a diretora, não é?

___É claro. Vamos para minha sala, e lá escuto suas explicações. _as sobrancelhas uniram-se acima dos olhos furiosos.

Enquanto caminhávamos, percebi que o garoto cujo seu nome seria Castiel, estava indo em direção contraria. Resolvi chamar a atenção da diretora.

___O garoto não vai? _perguntei. Ela parou, respirou fundo e o chamou.

Castiel caminhou até ela resmungando de cara feia, como uma criação malcriada. A imagem a fez esboçar um leve sorriso.

___Isso tudo é culpa sua_ inclinou-se murmurando em seu ouvido.

___Me acusar é uma péssima forma de conserta as coisas. _falei em voz baixa

Percorremos o corredor até chegarmos em sua sala.

___Entrem _pronunciou, seus olhos ainda faiscavam.

Ao entrarmos notei um garoto loiro e olhos cor de mel. Estava em pé perto da mesa da diretora.

___Melinda esse é Nathaniel, ele irá mostrar sua sala _apenas assenti.

___Enquanto a você Castiel... _arqueou a sobrancelha.

___O quê? _esfregou a mão no rosto e voltou a encará-la.

___Nathaniel mencionou que mas uma vez estava matando aula _fez uma pausa. ___E mas uma vez ele estava certo.

Castiel cerrou os punhos se levantando da cadeira que estava sentado para agredir Nathaniel.

___Vou acabar com você! _exclamou. Ele estava pronto para socar seu rosto, quando Melinda se colocou na frente deles.

Os olhos de Melinda se voltaram para a diretora .Esperava que fizesse algo.

___Castiel se não cooperar será expulso. Você entende? _ergue a voz.

___Ótimo, era só o que mim faltava! _ele deixou a mão cair e voltou a encará-la com um palavrão.

___Senhor Castiel! _pronunciou incrédula.

___O quê? _retrucou.

___Melinda como esta vendo vou demorar. _deu um suspiro ___Nathaniel, poderia mostrar a senhorita a sala de aula por favor?!_ele apenas assentiu. E saímos.

(...)

___O que estava fazendo com Castiel no pátio?_perguntou ele.

___Eu não estava com ele _o encarei

___Mas não era bem o que parecia..._comentou.

___Eu não quero ser mal-educada ,mas eu te devo satisfação?_ arqueou a sobrancelha.

___Claro que não. _embora seus olhos faiscassem ,ofereceu-lhe um meio sorriso.

___...Olha eu não estava com ele, é sério. Eu acabei me perdendo e fui parar no pátio, como eu estava cansada de andar pelos corredores, resolvi descansar debaixo de uma árvore .Aí ele apareceu e acabamos brigando.

___É típico dele. Realmente um idiota. _falou incomodado.

Havíamos chegado na sala dos representantes, ele fez um gesto para que eu entrasse.

___Você é o representante de turma? _perguntei olhando em volta da sala.

___Sim. Perdão pela confusão, nem pude me apresentar. _esboçou um sorriso.

Ele era o oposto de Castiel.

___Não faz mal. Sou Melinda Prince, prazer. _estiquei a mão para um comprimento.

___Prazer. Sou Nathaniel o representante de turma _sorrio e cumprimentou.

___E então, onde é minha sala? _exclamei curiosa.

___Ótimo! _ele pronunciou a palavra olhando o relógio.

___O quê? _perguntei sem entender seu entusiasmo.

___Falta 5s para o intervalo, posso te mostrar o colégio se quiser. _disse ele

___Seria bom não se perder mas. _sorri.

___Isso quer dizer um sim? _arqueou a sobrancelha.

Assenti.

(...)

Ele conhecia cada canto daquela escola. Tinha conseguido me amostrar toda a escola em pouco tempo. Era impressionante. Menos o refeitório.

___Onde fica o refeitório? Tô morrendo de fome. _esboçou um sorriso.

___Eu estou indo pra lá .Vem comigo? _perguntou ele

___Claro. _disse, e continuo a caminhar em direção ao refeitório.

Ei, Nathaniel!

Eles ouviram uma voz familiar e ambos se viraram. Era Castiel.

Nathaniel suspirou.

___O que você quer? _perguntou ele.

___Acerta as contas. O que mais seria?_ ridicularizou.

Castiel firmou-se nos pés e se preparou. Nathaniel com um olhar furioso e pronto para brigar, teve que se controlar para não da o primeiro soco. Pareciam cachorros raivosos prontos a atacar o outro.

Melinda se colocou entre eles.

___Parem com isso. Por favor! _gritou.

Castiel nem lhe dirigiu o olhar; manteve-o em Nathaniel.

___Por favor! Parem com isso! _gritou mais uma vez.

Estava desesperada.

___Não se meta garota. _a fitou com raiva

A sobrancelha de Melinda levantou. O medo se estalou em seu estômago.

___Ele tem razão. Isso é um assunto nosso. _concordou.

___Eu não vou deixar os dois se matarem! _insistiu

Desta vez Castiel trincou os dentes, e se afastou.

Os olhos de Melinda permaneceram desconfiados. Não pode deixar de suspirar.

Nesse momento um calafrio desceu por sua espinha. Estava tonta. A visão começou a escurecer. Estava mais pálida do que o normal.

___Ei, você está bem? _perguntou Castiel. ___Está passando mal? _encostou a mão em seu ombro.

Como poderia estar bem?

___Isso tudo é culpa sua. _sussurrou.

De imediato seu corpo perdeu o equilíbrio, e caiu. Castiel a segurou em seus braços.

___Melinda! _gritou Nathaniel desesperado.

Ela havia desmaiado...


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Notas finais do capítulo

O que acharam??
*comentem, ha opinião de vocês é muito importante!
Muitos bjsss



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