Festival da Boa Vizinhança em Hogwarts escrita por The B Sakakibara


Capítulo 1
A Preparação




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“Tinha de ser o Chaves mesmo!”

Seu Madruga sobre Chaves

“Tinha de ser o Potter mesmo!”

Snape sobre Harry Potter

“Mas tinha de ser o Chaves de novo!”

Seu Madruga sobre Chaves

“Tá tá tá tá tá tá.... TÁ!”

Snape sobre seus alunos


Era época do famoso e inesquecível “Festival da Boa Vizinhança em Hogwarts”. Nesse festival se comemorava a boa convivência que os fundadores da escola tinham entre si, tirando, é claro, o fato de um deles ter como bichinho de estimação um lindo e inofensível Basilisco, o que nem de longe era um grande problema.

Era para o festival acontecer todos os anos anualmente, mas Dumbledore resolveu comemorá-lo de 10 em 10 anos decadamente. Estava tudo pronto: um palanque tinha sido conjurado, uns banquinhos colocados, os alunos já estavam sentados, ou seja, tudo certinho. Dumbledore subiu ao palanque e foi recebido com uma salva de palmas:

- Obrigado! Muitíssimo obrigado queridos alunos. É encantadoramente encantado estar aqui essa noite. Como sabem, resolvi que a cada 10 anos deveríamos comemorar o Dia dos Fundadores, e tenho a honra de avisar a todos que temos agora ÓTIMAS surpresas!!!! E como eu não sou aquela pessoa que se diga assim: “Caramba! Que bom, que ótimo teatrólogo que é esse fulano!”, eu pedi que uma pessoa muito querida de vocês por sinal, mas que também não é lá essas coisa, mas é melhor do que nada, né?... Bem, pedi que ele ensaiasse alguns dos alunos pra fazerem um teatrinho aqui na escola. Com vocês, o Prof. Snape!!! Palmas, palmas pra ele!!!! Palmas!!!

Snape, com a cara mais fechada do mundo, subiu de má vontade ao palanque improvisado, enquanto todos os alunos aplaudiam e assobiavam fino, alguns gargalhando debochadamente.

Tentando ser gentil, por ordens de Dumbledore, Snape começou:

- Eu... Err... Agradeço pelos aplausos de que fui alvo. Mas não creio merecê-los.

No que Fred gritou bem alto:

- Não professor, claro que não. Mas é que isso já é um costume...

Mesmo com vontade de levar a mão à varinha, Snape continuou:

- Bem, atendendo a vontade soberana e inquestionável de nosso diretor, tentei fazer com que alguns de vocês estivessem aptos a, hoje à noite, encenar uma simples peça teatral, mas pelo que puder ver nos ensaios, há coisas, por mais simples que sejam, que a fama impede que possam ser bem executadas. Estou me referindo a você, Potter! Obviamente, sua amizade com o Sr. Weasley e com a Srta.Granger levou estes dois a serem tão desastrados como você. E me atrevo a dizer que se não fosse pela brilhante atuação do Sr. Malfoy e da Srta. Parkinson, este seria um desastre total!

Todos riram divertidos. Snape esboçou um sorriso e se sentou. Dumbledore subiu novamente e começou a falar:

- Bem, como já lhes comuniquei, essa representação teatral foi montada e dirigida pelo Prof. Snape!... Mas peço, por favor, que não caçoem dele. Talvez a vocês o trabalho dele pareça tolo, inútil, comum, vulgar... Sim concordo! Mas é que devem levar em conta que se trata de um indivíduo sem nenhum preparo! De um pobre diabo que mal chegou a ser formar. De um pobre infeliz que mal aprendeu a se relacionar com as pessoas... De um reles...

- Professor!!! – Snape interrompe Dumbledore.

- Eu não terminei ainda, Snape... De um João ninguém que...

- Professor... – protesta Snape – Já chega...

- Mas eu não terminei ainda, Prof. Snape.

Snape, forçando um sorriso com o canto da boca, diz:

- É por isso mesmo. Eu não gosto de ser elogiado em público.

E, dizendo isso, Snape empurra Dumbledore do palanque. A escola toda aplaude quando Snape se prepara pra proferir novas palavras:

- Ai, bravo, bravíssimo... Boneco! Simpático! Bonitão!!! – a professora Sibila não conseguiu se controlar...

Mesmo engasgado, Snape tenta raspar a garganta e dizer com entusiasmo:

- Bem, chegou o momento esperado por todos vocês! Todos em cores e em tela panorâmica de HDTV... Apresentaremos o grande espetáculo intitulado: “ Chapolin Colorado”, palmas... Palmas... Que vontade de me matar...

 


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