Já havia se passado 2 semanas deis das mortes ocorridas. Mudamos toda a fazenda, ela estava parecendo a ''fortaleza'' como todos falavam, o bom era que não precisávamos nos preocupar com os zumbis, o ruim era que tínhamos que nos preocupar com os zumbis.

Fui procurara Carol, depois que Patrícia morreu, ela virou uma ótima companhia.

– Oi Carol meu amor... - falei ironicamente.

– Oi. - ela respondeu seco.

– O que foi ?. - me sentei ao lado dela.

– Essa Lori, ela fica chorando pitangas deis que Rick não fala com ela, eu tento ter paciência com ela, mas chega não dá mais. - ela respondeu.

– Bom, a vadi... quer dizer, a Lori pode estar arrependia com tudo que fez. - eu tentei convence-la.

– Arrependida ?, que nada, se ela estivesse arrependida ela não tinha continuado com esse bebê. - ela respondeu.

Comecei a rir, Carol estava certa, bom, meia parte certa o bebê não tinha nada a ver com a linda história que sua mãe fez.

– Mas.. o bebê não tem nada a ver com a história. - falei.

– É...eu só to brava com essa Lori e fico invocando as coisas.- ela falou.

– Ainda bem que você sabe. - comecei a rir.

Daryl se aproximou e trocou olhares com Carol.

– hum, que bonitinho. - falei.

Eles me encararam e eu fiquei um pouco intimidada, decidi sair dali para deixar o casalzinho a sós, fui me sentar na varanda e ficar pensando em alguma coisa, ou simplesmente fazendo nada. Beth se aproximou e sentou ao meu lado.

– Sabe aonde está o Carl ?. - ela perguntou.

– Não, não, porque ? - comecei a rir.

– Eu queria falar com ele. - ela respondeu.

– Hum, tem alguém aqui gostando do Carl ? Beth olha a diferença de idade... - falei.

– Ele tem 15 anos tá ? e eu só tenho 16, não tem nenhuma diferença de idade. ela respondeu.

Fiquei literalmente espantada, Carl com 15 anos ? para mim ele tinha uns 12 ou 13 anos, mas 15 anos ?.

– Bom, respondendo eu não o vi.- respondi.

– Ok, se você ver ele, fala que eu preciso falar com ele. - ela se levantou e saio.

Eu fiquei observando a fazenda e alguns zumbis que se aproximavam, eles ficavam presos na pequenas armadilhas que Glenn tinha montado. Literalmente não tinha nada para fazer, uma busca para fazer. Aquele clima era estranho sempre que o clima parecia bem, alguma coisa de errado acontecia e dessa vez não poderia ser pior.

Já estava quase anoitecendo e nada de Rick, meu pai e Glenn voltarem, eu tentava não me preocupar mas não dava, eles nunca demoraram tanto quando saiam para procurar alguma coisa.

– Maggie, vem rápido. - Beth me gritou.

Eu não tinha entendido mas fui procurar ela, Rick finalmente tinha voltado mas não trazia coisas boas. Glenn tinha levado um tiro, ele sangrava muito e estava desacordado.

– O que aconteceu ? - Daryl perguntou.

– Estávamos procurando medicamentos e um grupo... o grupo começou a atirar e atingiram Glenn. - Rick respondeu.

Lagrimas que já não tinham aparecido por um tempo, voltou a rolar no meus rosto eu não queria ver aquela cena, Nunca. Levaram Glenn ate meu quarto e o colocaram na cama.

– Beth, pega o kit de primeiro socorros e algumas toalhas secas. - meu pai falou e Beth trouxe o que ele pediu.

Glenn não podia ir embora, não agora, ele tinha que ficar. Eu não ia suporta ver Glenn sendo operado ou apenas tentado sobreviver, ele respirava bem pouco, oque fez trazerem um pequeno tubo de oxigênio que tinha em casa. Certas pessoas tem o dom de te mostra a beleza quando não há esperanças, e essa pessoa era Glenn.

– Tire Maggie daqui. - Rick falou.

Eu tentei ficar mas Daryl me convenceu a sair dali. Fiquei esperando uma notícia, meu coração estava apertado, Glenn não ia me deixar, eu sabia disso, ele precisava ficar mais um pouco.

Daryl se aproximou e sentou na cadeira.

– Ele vai sobreviver Greene, pode ter certeza. - ele sorrio.

Eu sorri, eu sabia que as chances eram mínimas mas quem sabe.

– Consegui retirar a bala do peito dele, ele voltou a respirar normalmente, ele vai sobreviver - meu pai falou.

Um grande alivio surgiu dentro de mim, Glenn ia sobreviver.

– Eu posso ver ele ? - perguntei.

– É só subir. - Rick respondeu.

Eu entrei no quarto e ele estava deitado na cama, Carol tinha trocado os lençol cheio de sangue e colocou um novo, ele ainda estava desacordado e eu me sentei ao seu lado, eu tirei a pequena manta que estava pelo teu corpo e vi os pequenos pontos que meu pai havia feito nele.

– Mesmo que a gente não fique juntos para sempre, mesmo que acabe semana que vem, não vá embora, por favor, não agora. Não esfrie o calor que eu sinto todas as noites que vou dormi com você, não quebre a sequencia de olhares que nós damos em um dia, não destrua os beijos. Me deixe um dia, mas não agora, é só o que eu peço, eu te amo muito para te ver ir embora, Fique por favor idiota... - não consegui termina e comecei a chorar novamente.

Ouvi alguns suspiro e alguns gemidos, era Glenn.

– Quantas vezes já te pedi para não me chamar de idiota ? - ele sorria, e seu sorriso era lindo.

– Idiota. - falei e o beijei. Beijei com se fosse o nosso último beijo.

– Vou ter que ficar aqui por um bom tempo para te ensinar a não me chamar de idiota. - ele falou.

Carol e todos aparecerem na porta e ficaram feliz ao ve-lo, fizeram milhares de pergunta e ele respondia com dificuldade, ele não conseguia respirar direito e tentar falar e respirar virou uma pequena dificuldade que ele ia precisar enfrentar.

– Bom, alguém aqui precisa descasar. - Meu pai falou.

Glenn precisava descansar mesmo, todos se despediram e eu fui a última a sair. Daryl me esperava na ponta da escada.

– Viu, ele sobreviveu. - ele falou.

Já estávamos todos cansados e fomos dormi, Glenn tinha roubado minha cama, mas não vinha ao caso ele podia pegar tudo, ele só precisava ficar ate o outro dia para dizer o quanto me ama. Fui dormi na cama dele, que ficava ao lado da minha e fiquei o observando, me lembrei de quando era ao contrário, em que ele ficava me observando ate dormi.