[Hiatus] Sweet Dreams escrita por jés cardoso


Capítulo 6
Parte VI


Notas iniciais do capítulo

Amores,
Nem vou mais pedir desculpas pela demora, pq a maioria que acompanha essa acompanha as outras e sabe que eu to em crise aushasuh Falta de tempo pela fotografia e bloqueios sem fins. Mas tá, passei o dia nesse capítulo, Ô SOFRIMENTO PRA ESCREVER assim n pode, assim n dá asuhsauh Enfim, eu realmente to torcendo pra ter ficado bom, pq eu to com tanto sono que nem revisei! Se tiver erro, provavelmente terá, eu quero que me avisem pra eu corrigir depois tá? Preciso mesmo dormir agora, então nem vai rolar de dar aquela passada de olho pra ver se tá tudo de boa.

BOA LEITURA xx



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A campainha tocou e Rachel respirou fundo antes de atender a porta. Logo após de enfrentar sua ansiedade e abri-la, sorriu abertamente; mas assim que o fez, amaldiçoou-se, pois deveria estar brava com Finn. Mas ela sabia que sua atuação fora dos palcos era um desastre. No teatro da vida sua condição de menina tímida e boba apaixonada era fixa. Ele entrou e a seguiu até seu quarto, já que era a parte da casa em que ela se sentia mais a vontade e caso seus pais chegassem de surpresa daria tempo de inventar alguma desculpa convincente.

Finn ficou encantado com os detalhes infantis do quarto de Rachel e como ela não parecia se importar que ele notasse. Fazia parte da autenticidade dela. Se fosse qualquer outra garota jamais o teria levado até lá devido à quantidade de detalhes rosa bebê e bichinhos de pelúcia espalhados pelo quarto.

Sentaram-se na cama dela, um ao lado do outro.

“Eu fui um babaca” Finn falou olhando para Rachel, enquanto ela encarava o chão. “Me perdoa mais uma vez?”.

Rachel respirou fundo, pois sabia que já tinha perdoado. Assim que ele ligara dizendo que eles precisavam conversar ela já o tinha perdoado com o coração. Mas precisava tentar controlar seu impulso e demonstrar o mínimo de respeito próprio.

“E depois quantas vezes mais, Finn?” Pensou ser uma boa frase para dizer.

Finn a encarou pesaroso, porque sabia que era uma pergunta boa. Ele não poderia ter certeza que não aconteceria de novo, porque enquanto se preocupasse com o status quo estaria preso àquelas barbaridades. Mas também estava certo de que precisava de Rachel outra vez. Ele a queria demais para apenas abrir mão.

“Não sei” Preferiu ser sincero. “Porque eu não sei o que fazer nessas situações. O meu impulso é ajudar, mas é como se alguma coisa me prendesse”.

Ele não conseguia mais parar de olhar para a boca de Rachel. Tentava olhá-la nos olhos, mas sempre voltava a encarar os lábios da baixinha segundos depois. E ela, claro, não deixou aquele detalhe passar despercebido, afinal, estava da mesma forma. Quando se deram conta, Finn já estava deitado em cima de Rachel e suas bocas grudadas. Os beijos estavam urgentes e o garoto se controlava ao máximo para não avançar o sinal, por mais difícil que estivesse, já que Rachel deixara claro que não queria aquilo. Mas Rach se permitiu um pouco mais naquela tarde e beijou a orelha dele, mordiscando o lóbulo, fazendo com que todos os pelos do corpo de Finn se eriçassem e que o volume em sua calça começasse a crescer.

Finn a interrompeu e riu leve a olhando com pesar, pois sabia que se não parasse ali ficaria mais doloroso parar depois. Ela ficou um pouco confusa, com medo de ter feito algo errado.

“Acredite em mim, você fez tudo certo. Certo até demais” Os dois riram. “Aqui sozinho com você, deitado na sua cama, é um convite um tanto quanto tentador, não acha?”

Rachel corou e Finn saiu de cima dela, respirando fundo por ter de se conter como nunca antes. Ele perguntou o que ela queria fazer, surpreendendo-a, pois pensara que depois daquilo Finn preferiria ir embora.

“A gente podia cantar” Sugeriu. “Eu adorei a forma como nossas vozes se uniram”.

Finn sorriu de lado, concordando.

Decidiram-se por “You are the one that I want”, porque Rachel estava curiosa para saber quais musicais que Kurt havia feito que ele assistisse que o agradaram. O favorito fora Grease, então achou que o dueto dos principais, antes da cena final, seria a música ideal para cantarem. Finn concordou, mesmo ficando um pouco tímido por conhecer tão bem um musical; mas Rach disse para que ele não se envergonhasse, pois Grease era genérico e atemporal.

Na casa de Rachel não tinha os instrumentos disponíveis que tinha na casa de Finn, mas em contraponto ela tinha uma coleção de instrumentais gravados, pois ensaiava sempre que estava em casa. Procurou rapidamente o desejado e deu o play em seu mini system.

Tell me about it stud!

Fala aí, gostosão!

Rachel aproveitou para brincar com a fala de Sandy, a personagem do filme, antes de começar a música; arrancando, assim, risada dos dois. E então Finn começou a cantar, demonstrando que sabia a letra de cor.

I got chills

Tenho calafrios

They're multiplyin'

Eles estão se multiplicando

And I'm losin' control

E eu estou perdendo o controle

'Cause the power

Porque a energia

you're suplyin',

Que você está liberando

it's electrifyin'!

É eletrizante!

Finn representou a cena, interpretando muito bem Danny Zuco, e surpreendeu Rachel. Ele ainda estava com um pouco de vergonha, mas começara a se divertir enquanto cantava e atuava com Rach. Aproveitou para incrementar em sua representação o fato da letra cooperar para a verdade de seu personagem, por ser, também, o que ele estava sentindo em relação a Rachel naquele momento.

You better shape up,

É melhor se cuidar,

'cause I need a man

Porque eu preciso de um homem

and my heart is set on you

E o meu coração escolheu você

You better shape up;

É melhor se cuidar

you better understand

É melhor você entender

to my heart I must be true

Eu devo ser verdadeira com meu coração

Foi a vez de Rachel e, assim como Finn, ela interpretou muito bem sua personagem; mas no caso dela foi, de certa forma, cômico, pois ela não tinha a essência da Sandy naquele ponto da peça. Ela estava mais para Sandy do começo, recatada e tímida. Porém, como se tratava de atuação, ela se saiu bem.

Nothin' left, nothin' left for me to do

Nada resta, nada me resta a fazer

You're the one that I want

Você é quem eu quero

O, o, o, honey

Uh, uh, uh, querido (a)

The one that I want

Você é quem eu quero

O, o, oo, honey

Uh, uh, uh, querido (a)

The one that I want

Você é quem eu quero

You the one I need

Você é quem eu preciso

Oh, yes indeed.

Oh, sim, sem dúvida

Eles prosseguiram com a música, mas tiveram de parar quando Rachel tentou ensinar o passo da dança para Finn e fazer com que ele a acompanhasse, pois uma crise de riso contagiou os dois.

“Eu tinha noção que era ruim na dança, mas não pensava que era tanto” Finn admitiu.

Rachel riu, mas estranhou. Perguntou se ele nunca tinha ao menos tentado antes e ele disse que na verdade não, nem em festas.

“Você deveria entrar no Glee, Finn. Você é muito talentoso e lá poderíamos te ajudar com seus passos” Aconselhou-o seriamente.

Finn chegou a pensar na proposta, mas ainda não tinha coragem de encarar aquele desafio. Sorriu fraco e Rachel entendeu o recado.

“A gente podia continuar cantando escondido então. Você não pode deixar sua voz parada, ela é muito boa; precisa exercitá-la para que cresça mais”.

Finn gostou daquela ideia e concordou. Gostou mais ainda por ter pensamentos egoístas: saber que ficaria a sós com Rachel e poderia ficar com ela, e em contrapartida, continuar na insistência para que sua garota misteriosa admitisse o que houve entre eles.

E assim fizeram no mês que se seguiu: Cantavam na casa de um ou de outro, pelo menos – senão mais – uma vez por semana, e volta e meia acabavam aos beijos; ainda nada mais que isso. Finn continuava a investir em Santana, que sempre o tratava mal, mesmo que secretamente nutrisse sentimentos, que só cresciam, por Rachel. Santana estava tentando afastá-lo de qualquer forma possível, mas ele estava resistindo.

“Seu corpo é tão sexy quanto aquele boneco, Cabbage Patch kid. É exaustivo olhar para você!” Santana atacou Finn e Rachel escutou do seu armário.

Quando ele saiu, ofendido, e a latina voltou a guardar suas coisas, Rachel foi marchando até ela, para tirar satisfação.

“Por que você estava falando assim com ele, Santana?”

Sant bufou, fechou seu armário e puxou a amiga para uma sala vazia, para que pudessem conversar sem que curiosos prestassem atenção.

“Ele fica com você escondido e continua no meu pé, Rachel. Ele é um babaca, merece que eu o trate pior ainda!” Santana explicou, tendo certeza de que tinha razão em vários pontos.

Rachel soltou todo o ar dos pulmões e encarou a amiga.

“Ele tem medo do bullying, Santana. Por isso se preocupa com a popularidade!” Santana revirou os olhos e Rachel prosseguiu. “Eu não sei porquê é tão difícil pra você entender e porquê você continua tentando colocar ele pra baixo desse jeito!”

Rach não sabia da onde tinha tirado coragem pra enfrentar Santana, mas ela já estava cansada da forma como a amiga tratava Finn. A latina respondeu que já tinha dito o porquê e que não ia repetir.

“Não... Não é só isso. Tem algo a mais que você não quer me contar. Eu te conheço Santana!” Rachel se atreveu.

Santana bufou e desistiu daquela conversa.

“Ok, Hobbit, pode ficar maracutando quantas ideias malucas você quiser” E saiu da sala.

Mais tarde, naquele dia, Rachel conversou com Kurt sobre suas teorias de que Santana tinha algum motivo a mais para detestar Finn daquela forma do que só a falta de posição dele. Kurt não concordou, porque também achava a atitude de Finn muito irritante e um motivo satisfatório para a piora dos ataques da latina.

Encerraram o assunto e prosseguiram com seu costume sagrado de assistir a musicais.

No meio de Rent, enquanto eles dançavam e cantavam, Finn entrou no quarto e riu deles. Mas não porque estava tirando sarro e sim porque gostou da cena. Rachel sorriu de volta e eles se encararam por um tempo, o que fez Kurt revirar os olhos. Depois a morena convidou Finn para que se juntasse a eles.

“NÃO, Rachel! É a NOSSA noite!” Kurt se pronunciou com revolta, mas foi ignorado pelos dois, posto que Finn já tinha aceitado a proposta.

Eles terminaram de assistir o filme juntos. Bom, Kurt assistiu. Finn e Rachel não demoraram a estarem grudados um ao outro.

Segunda-feira no colégio, Rachel foi surpreendida por Finn em seu armário. Ele nunca tinha falado com ela na escola antes, aquilo fora o maior dos avanços que eles já tiveram.

“Ei, você poderia me encontrar em algum lugar mais tarde? Eu queria te mostrar a junção de duas músicas que eu fiz” Ele falou baixinho e Rach sorriu.

Mesmo que Finn estivesse disfarçando, ela já estava feliz por ele ao menos ter falado com ela. Explicou a ele que a junção de duas músicas se chamava Mash-up, antes de pensar em algum lugar para ouvir a composição artística de Finn. E então teve um estalo.

“Podemos nos encontrar na sala do coral, hoje não tem Glee”.

Finn concordou. Já estava pronto para sair, quando foram surpreendido pela loira mais famosa da escola. A rainha dos anjos, rainha da escolha, Quinn of the cheerios. Quinn Fabray.

“Oi Finn, Oi RuPaul!” Cumprimentou o quarterback e ofendeu Rachel. “Por que você está falando com ela?”.

Finn ficou com cara de bobo, sem saber o que responder. Não queria ferir os sentimentos de Rachel, mas sabia que não podia falar a verdade para Quinn sem ser massacrado socialmente. Sorte dele que Rach percebeu seu desespero e resolveu agir por ele.

“Projeto de ciências. Somos parceiros”.

Ele concordou com a cabeça e Quinn acreditou facilmente. Mas a cena seguinte não foi agradável aos olhos de Rachel. A loira espalmou sua mão no peito de Finn, claramente dando em cima dele, e sussurrando algo sobre a campanha sobre rei e rainha para o baile. Rachel sentiu seus músculos se retorcerem de ciúmes, mas se controlou. Quinn subiu a mão até a nuca de Finn, arranhando-a, e se elevou até alcançar sua orelha.

“Se nós ganharmos, você terá uma recompensa digna” Sussurrou, mas não baixo o suficiente para que escapasse dos ouvidos de Rach, e mordiscou a orelha dele.

Inevitavelmente Finn sorriu de lado com a proposta sem pudor da loira e seus olhos a acompanharam enquanto ela saía de perto deles.

Percebendo que Rachel estava olhando fixamente para ele, com um olhar triste, Finn coçou a garganta e tentou se recompor. A posição de quarterback o colocava em situações comprometedoras às vezes, mas ele não podia negar: adorava. Só tinha medo de machucar alguém quando essa pessoa se tratava de Rachel; por isso a preocupação tomou logo conta de sua mente.

“Err... Desculpa por isso” Tentou consertar as coisas.

“Não se preocupa, Finn. Nós não temos nada. Sala do coral no quarto período!? Sem atrasos!” Disparou sem pausas, demonstrando que na verdade tinha sim ficado chateada e saiu de perto dele.

Rachel não queria sentir raiva, porém estava com rancor guardado. Mas ao longo do desenvolvimento de seu dueto com Finn - do Mash-up maravilhoso feito por ele: Bordeline/Open Your Heart, inspirado na semana da Madonna que Sue estava promovendo na escola – ela voltou a se derreter. A química deles, que já era grande, triplicava enquanto cantavam. Era como se um ímã imaginário, e muito forte, atraísse um em direção ao outro.

Terminaram a música frente a frente, com suas respirações aceleradas. O ímã a cada vez ficava mais forte, mas ele não podiam ceder ao impulso na escola.

“Isso foi muito bom” Rachel falou antes que sua boca se ocupasse de outra maneira.

“Totalmente” Finn respondeu com os mesmo propósito.

E então os dois se viram, ao mesmo tempo, em direções opostas, e saíram o mais rápido possível daquela sala.


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Notas finais do capítulo

eai gente? cês tão putos com o Finn ou vcs entendem ele? de que lado estão? a minha irmã tá querendo entrar na fic pra enforcar esse Finn, socorr asuhasuhasusha



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