No dia seguinte César separou os alunos em duplas para irem a mata e trazer fotos da fauna e flora do local. Coincidentemente as duplas eram as mesmas sorteadas para dormirem juntas. E como era de se esperar Lia e Dinho juntos não ia dar boa coisa, já que o que eles sabem fazer melhor juntos é Implicarem um com o outro.

Lia: Dinho, eu queria conversar sobre ontem com você.

Dinho: A gente não tem nada pra conversar, muito menos sobre o que aconteceu ontem.

Lia: Tá, então é assim agora você vai ficar fingindo que aquilo não significou nada pra você, que não gostou.

Dinho que até então estava caminhando e de costas pra Lia, para e se vira para a mesma para poder olhar nós seus olhos.

Dinho: Lia a gente ficou, foi bom, eu confesso cê beija bem, mas nada que eu já não tenha provado.

Mente ele. Já que pra ele aquela foi a melhor noite de sua vida.

Lia: Você não sentiu nada?

Dinho: Tipo o que?

Lia: Amor, desejo, paixão, qualquer coisa.

Disse rapidamente.

Dinho: Não.

Lia: Mentiroso. Você tem o poder de me irritar sabia, é incriável. Droga.

Dinho: Peraí , cê escutou isso?

Lia: Não tenta mudar de assunto Dinho.

Dinho: Olha eu acho que eu vi uma pessoa ali.

Fala apontando para uma arvore.

Lia: Eu não vou cair nessa Dinho, ou você acha que eu sou burra?

Dessa vez é Lia que escuta um barulho e se assusta.

Dinho: E agora cê acredita em mim?

Lia: Deve ter sido só o barulho das folhas da arvores.

Dinho: Não, acho que não é só isso, não.

Depois que Dinho diz isso. Lia apenas escuta Dinho gemendo de dor.

Dinho: Aí, droga.

Lia: Quem fez isso.

Fala ela desesperada ao ver que alguem havia atirado uma flecha em Dinho que pegou em seu ombro esquerdo perto do coração. Este por sua vez olha pra traz e grita quando vê uma pessoa se aproximar.

Dinho: CORRE.