Tudo Muda escrita por Princess Jujuba


Capítulo 13
Capítulo 13 Finalmente


Notas iniciais do capítulo

Heeey, sei que demorei pra valer pra postar isso, mas meu notebook tá uma porcaria e não estou conseguindo entrar. Até tentei postar pelo tablet, mas deu muito bug. Estou na casa do meu pai (no not decente dele) e vou postar mais alguns capítulos. Bem, eu fiquei sabendo do "incidente" do pernico. CARAMBA, MINHAS LINDAS FOTOS DE PERNICO! Ok, já me recompus, mudando um pouco de assunto fiquei um tantao chateada por nenhum review no cap. anterior. Tudo bem que não estava dos melhores, mas né... Mas tudo bem, minna, vejo vocês nas notas finais



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[P.O.V. EMILY]

São cinco horas da manhã e eu estou com meus olhos cinzas bem abertos. Não, eu não perdi o sono. Estou acordada essa hora pára voltar para a cidade. Os meninos já saíram (eles saíram antes de eu acordar) e eu não pude me despedir deles. Abro meu caderno em uma folha em branco e a arranco. Pego a caneta que está em cima do bidê e escrevo uma ''carta de despedida'' pra Nando.

Estou praticamente pronta. Cabelo trançado, o vestido preto, sapatilhas pretas. D. Angela me deu o vestido preto.

Elas também já estão pronta. Mariah está com uma jardineira jeans, uma blusa branca e sandálias também brancas. D. Angela está com um de seus vestidos floridos e chinelos de dedos.

– Todas prontas? - D. Angela pergunta.

– Acho que sim. - respondo

Olho em volta. Mochila nas costas, carta em cima da mesa, lentes de contato nos olhos. É, acho que peguei tudo. Hora da caminhada. Acho que vai levar um booom tempo para chegarmos na cidade.

[P.O.V. CASTIEL]

Acordo como despertador tocando. O jogo em uma pilha de roupas que já eram para estar na máquina de lavar a muito tempo. Levanto, na esperança de ser um dia normal, com Emily no quarto ao lado.

Coloco uma camiseta do Slipknot, uma calça jeans e um all star preto de séculos atrás. Faço minha higiene pessoal. Vou ao quarto ao lado. Yume está quase exatamente como a deixei, ontem a noite.

– Heeey, Yumeee! Hora de acordar!

– Que? Ah! Ohayo Cast-kun. - ela diz, meio preguiçosa.

– Bom dia e se veste logo, vamos chegar atrasados. Saio do quarto e entro no meu pego a mochila preta, surrada e com o material por arrumar, tudo bagunçado. Dessoas escadas e sento no sofá. Minha mãe continua do mesmo jeito de ontem a noite. Dormindo com o telefone na mão. Nenhuma chamada.

Depois de uns 20 minutos, Yume desce as escadas. Calça jeans rasgada, all star vermelho e uma blusa preta. Uma blusa preta. Só preta. Sem nada. Nenhum desenho. Isso é estranho.

– Nada dela, não é? - ela me pergunta.

– Nada. - respondo. Ela coloca a mochila nas costas. Saímos de casa, rumo ao colégio.

Chegamos. Todos vão para cima de nós. Meninos e meninas da nossa turma estão aglomerados em nossa volta perguntando apenas uma coisa: e a Emily?

As pessoas perguntam tanto que Yume fica com os olhos marejados. Eu percebo.

– HEEEEY, PESSOAAAAAL! - eu grito. Todos ficam em silêncio. - Vamos fazer o seguinte: meninas, sigam a Yume, ela pode falar alguma coisa pra vocês, qualquer, vocês já sabem. - pisco para Lola, ela sabe do que estou falando. Elas saíram em direção à sala de aula. - Meninos. Vocês podem pergunta alguma coisa para mim, Lembrando, só UMA pergunta de cada um. Não estou com paciência para conversar.

– A polícia está atrás dela? - esse foi Alexy.

– Não, a polícia não está atrás dela. Pelo que parecem eles tiveram que parar as buscas para resolver um assassinato na cidade vizinha. Espera, cadê o Armin?- esse sou eu.

– Ele está doente, em casa. - Alexy respondeu minha pergunta.

– Ah, bom. Mais alguma pergunta? Não? Ótimo! Tchau pra vocês. - saio e me dirijo ao clube de jardinagem.

Sento em um banco. Violette está desenhando e há casais apaixonados namorando. Como é bom chegar mais cedo na escola (ironicamente falando).

Um garoto passa correndo na minha frente e deixa cair algo no chão. Ele senta em um banco um pouco longe de mim. Pego o bloco do chão. Tem uma capa preta com um L em verde. Há vários poemas no bloco. Em muitos consigo colocar ritmo.

Olho para o lado do garoto e percebo que é nosso colega novo. Ele se levanta e começa a olhar pelo chão. Confesso que achei as roupas dele estranhas. Vou na direção dele. Ele está de costas.

– Garoto...? - pergunto dando um tapinha de leve no seu ombro.

– Ãhn... eu?

– Sim, você. Você não é da 301?

– Sim, eu sou.

– Sou seu colega.

– Ah! Sim! Você é aquele garoto que senta no fundo da sala com uma garota. Sua irmã, acredito.

– Sim. Bem, direto ao ponto. Te vi olhando pro chão algum problema?

– Sim, deixei cair meu bloco de notas em algum lugar. Ele é preto, com um L verde. Você não viu por aí? É que não é uma boa ideia as pessoas olharem, sabe. Tem algumas coisas que não vêm ao caso no momento.

– Bom, na verdade você deixou cair quando passou por mim. Aqui está - tiro o bloco do bolso. - Prazer - estendo a mão - Castiel - Ele pega o bloco e também estende a mão.

– Prazer. Lysandre.

Começamos a conversar sobre música. O sinal toca. São oito da manhã. Convido Lysandre para ir lá em casa hoje á tarde. Sei o que você deve estar pensando: ''sua irmã desaparecida e você fazendo amizades e tal." Tudo bem, ela esta desaparecida, mas isso não me impede de ter amigos e leva-los para conhecer minha casa.

Saímos do jardim e vamos até o corredor principal que dá acesso às salas.

Há uma garota lá. Uma garota de cabelos vermelhos, presos em uma trança. Uma garota de vestido preto. Tem uma garota de uns 10 anos e uma mulher já um pouco mais velha, 45, 50 anos talvez. Elas estão conversando com a diretora. A garota vira. Olhos cinzentos. Conheço aqueles olhos. Não pode ser.

– Emily? - ela se vira para mim.

– Tiel! - ela vem correndo e nos abraçamos. Oh! Que cena mais meiga... e constrangedora.

– Tá, Emy, chega. - ela se desfaz do abraço. - Você quer matar todo mundo do coração, menina? Desaparece e volta do nada. E que cicatriz é essa? E esses curativos. Você tem muito a explicar, mocinha!

– Você puxou mesmo á mamãe, hahahaha! Falando nela. Nem se preocupe que eu já liguei para ela, pelo telefone da escola. Além disso ela tem que vir para justificar minha falta, por causa da prova e...

– A PROVA! MEU DEUS! - olho para o lado, Lysandre já não está mais aqui, nem nenhum aluno. - Tenho que correr, tchau!

Saio correndo, subo as escadas e entro na sala.

– Sr. Toshio. Posso saber onde estava? - pergunta a srt. Raffaello.

– Eu estava lá embaixo. Minha irmã estava desaparecida e voltou meio do nada e eu vi, aí eu fui... -não tenho tempo de terminar, todos os alunos começam a falar e estão saindo da sala e descendo para encontra-la. Srt. Raffaello não consegue controla-los.

Todos já estão aqui embaixo.

– Emily, que vestido lindo. Finalmente um pouco de senso de moda, meu amor. - Rosalya começou.

– Qual é o seu problema, SUA LOUCA! Quer matar todo mundo do coração? - Diz Yume dando um de seus abraços sufocantes em Emily.

– Eu quero uma reportagem pro jornal! - grita Peggy de algum lugar.

Todos estão conversando com Emily, e a abraçando e eu estou escorado em uma parede observando tudo. Até o Dakota e o Lysandre estão falando com ela. As únicas pessoas que não estão aqui são Ambre, Debrah e o resto da cambada delas. Vai saber onde elas se meteram.

A professora nos encontra e nos manda subir. Hora da prova. Emy vai pra casa. Posso dizer que esse é o dia mais feliz da minha vida, e olha que eu não sou muito disso. Tanta coisa para contar a ela...


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Notas finais do capítulo

Cá estamos nós. Finalmente a espera acabou. Mais alguns rolos no próximo cap., descobertas, a mãe deles corujando, e etc. etc. etc. Podem me condenar pelos erros de português, por que eu sei que teve algum, sem contar meu pequeno probleminha com ''as'' (a, á e à) Bom, espero reviews nesse cap. please! Tchauzinho, Marshmellows (inspiração para nome de volta, UHUU)



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