When Your Dreams Come True escrita por Lu


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa é tipo, minha primeira história nesse estilo então eu não espero muitos leitores, pra quem ler, espero que goste :)



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Seria um dia normal se eu não tivesse acordado com um sorriso estampado no rosto. O motivo? Havia sonhado com os olhos castanhos e cabelos negros pelos quais eu estava apaixonada.

- Que sorriso é esse Dona Giovanna? – Mamãe perguntou logo que entrou ao quarto para conferir se eu já estava me arrumando.

- Nada. – Disfarcei. – Não pode mais ser alegre?

- Hum, sei. – Ela deu-se por vencida e se retirou do quarto.

Vesti a blusa branca com o símbolo do colégio e uma calça jeans de lavagem clara. Calcei meu Vans branco e amarrei os cabelos castanhos em um rabo de cavalo. Por fim, peguei minha mochila e celular, descendo as escadas, em seguida.

Era estranho acordar e só encontrar meu irmão mais novo, Rafael, tomando café. Porque, era comum que o meu irmão mais velho, Gabriel, também estivesse junto, porém, ele recentemente havia terminado o terceiro ano e agora se preparava para Vestibulares e Faculdade. De certa forma, eu tinha inveja, afinal, ainda vai demorar 2 longos anos para que eu termine.

Sentei-me á mesa e comi vagarosamente. Quando deu a hora, eu e Rafael fomos andando até a escola, afinal, não ficava tão distante da nossa residência.

Quando cheguei, já fui recebida por aquele sorriso que me fazia derreter por dentro. Sim, isso acontecia, sempre que nossos olhares se encontravam, um sorriso surgia no lábio de ambos. Talvez seja alguma conexão, qualquer coisa do tipo. Mesmo sem nunca tê-lo tocado, sem nunca ter conversado com ele. Eu me sentia conectada a ele.

Minhas duas principais inimigas eram insegurança e timidez. E por causa dessas duas, nunca tive a coragem de chegar nele. E cada dia que se passa, aumenta uma angústia no meu peito, era algo parecido com saudade, mas como se pode sentir saudade de algo que nunca lhe pertenceu?

Fernanda, minha melhor amiga, chegou com uma animação que ela tira sei-lá-de-onde.

- Eita, que já ta pensando em Daniel, né? – Falou alto me fazendo corar com a possibilidade dele ter escutado.

-Cala a boca. – Digo e reviro os olhos quando ela dá uma gargalhada. – Quer me matar de vergonha?

- Deixa de ser besta! – Ela me dá um tapa leve.

- Vou chegar ali no Caio e vou dizer que você é fissurada na bunda dele, e aí? – Digo e ela rapidamente se joga em mim, tentando me imobilizar. – Caio! – Grito.

- Ah meu Deus. – Fê entra em desespero quando ele se aproxima.

- E aí... – Faço suspense enquanto me acabo de rir interiormente ao ver Fê corando. – Você quer fazer o trabalho de Química comigo e com a Fernanda? – Pergunto e ela suspira aliviada.

- Pode ser. – Ele dá um sorrisinho que até eu confesso ser sedutor. – A gente combina. – Ele se despede de mim com um aceno, mas com Fê ele dá um beijinho leve em sua bochecha.

- Huuuuum. – Faço uma cara de quem ta pensando coisa errada. – Vai rolar!

- Vá pro inferno! – Ela xinga.

- Eu não. – Faço um biquinho – Eu vou é pra sala de aula, porque eu sou uma aluna aplicada que quer aprender. – Me dirijo até a sala enquanto escuto Fernanda resmungar logo atrás de mim.

[...]

O sinal para o intervalo tocou e minha paciência não permitiu que eu esperasse Fernanda terminar de copiar o esquema que o professor havia escrito no quadro, portanto, desci sozinha.

- Ei, Gio! – Ouço uma voz masculina e logo a reconheço como a voz de Pedro.

- Oi, Pedro. – Dou um sorriso sincero e ele me dá um beijo na bochecha, me fazendo corar levemente.

- E aí, ta tudo bem? – Ele puxa assunto.

- Sim, na medida do possível. – Faço uma careta. – E você? Pegando muitas? – Solto uma risada ao lembrar da sua fama de pegador.

- Sim, na medida do possível. – Ele me imita e nós dois rimos. – Mas eu to me controlando... Acho que to gostando de alguém.

Arregalo os olhos com a declaração.

- Isso é um sonho? Não me acorde. – Brinco. – Quem é a sortuda? – Curiosidade despertou.

- Segredo. – Ele sorri de leve. – Mas se tudo seguir como eu planejo, você vai saber em breve. – Diz e por fim vai falar com os amigos dele.

Falo com algumas colegas e depois disso vou procurar a doida de Fernanda que se sumiu. Adivinha com quem eu a encontro? Um pirulito pra quem disse Caio.

- Opa casal. – Digo fazendo os dois corarem. – Brincadeira gente... E aí, falando sobre o que?

- Sobre tu e o Pedro. – Caio diz, rindo.

- O que tem a gente? – Pergunto.

- Vocês dois formam um belo casal – Fê completa e eu confesso ter tido vontade de rir.

- Tá, ele é bem bonito, mas não rola porque nós somos bonitos demais e isso iria desequilibrar a beleza do mundo. – Faço graça. – Sem falar que ele ta afim de uma menina aí.

Os dois me olham com uma cara estranha.

- Sem falar que eu já sou comprometida com o Louis, gente, não pode trair, eu sei que ele ta em turnê, mas eu sou fiel. – Digo e os dois reviram os olhos.

[...]

Novamente o sinal toca, indicando que era hora de ir pra casa.

- Aleluia irmãos! – Grito e em seguida escuto a risada de Fernanda e Pedro.

- Exagerada... – Pedro revira os olhos. – Vamos descer coisas lindas do meu coração. – Ele estende os dois braços e nós três vamos de mãos dadas, descendo a escada.

- Bigamia é crime. – Faço bico. – Eu sou a esposa principal. – Brinco.

- Fernanda é a empregada. Você me fornece prazer. – Pedro diz e nós duas rimos.

- Safadinho. – Digo.

- Hey! Eu nasci pra ser madame, ta ok? – Fê cruza os braços fingindo indignação. – Bom, gente, eu já vou. – Ela diz, apontando pra mãe que a espera no carro.

- Tchau – Dizemos em uníssono.

- Também já vou, Gi. – Pedro diz, olhando pro chão. – Até amanhã.

- Até, ainda bem que amanhã é sexta! – Ergo as mãos.

- Besta. – Ele revira os olhos. – Tchau. – Ele me abraça e por fim me dá um beijo no rosto.

Cada um vai pra uma direção, e nesse momento, eu estava concentrada em Daniel, que mantinha os olhos em mim.

- Giovanna! Esqueci de uma coisa! – Pedro me chamou, e logo senti seus braços em volta á minha cintura, me fazendo virar até ficar cara a cara com ele. Olhou fundo nos meus olhos, apertando a minha cintura, como se eu fosse fugir.

- Eu gosto de você. – E me beijou...

 Sim, não podia negar que ele beijava bem, e que eu correspondi ao beijo que se intensificava cada vez mais. Mas mesmo com tudo aquilo acontecendo naquele momento, eu estava preocupada. A minha preocupação, não era o fato de um dos meus melhores amigos estar me beijando. Isso não era problema. O problema era que eu sentia olhos furiosos sobre mim. Olhos pelos quais eu ando sonhando todas as noites. Daniel estava a nos observar, assim como a maioria que se encontrava do lado de fora do colégio. Ele estava nos observando, e por algum motivo, seus olhos ardiam em fúria.


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Notas finais do capítulo

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