Destino Incerto De Um Casal Certo. escrita por MisaChan
– Vocês estão atrasados mocinhos! - Minha mão fala após abrir a porta.
– Desculpa mãe. - Sorri para disfarçar e olhei para Naruto com um olhar de: Eu te disse. - Mãe, não deu tempo de lanchar na rua, o jantar serve mais dois? - Perguntei entrando e puxando o Naruto.
– Em casa de mãe sempre tem comidinha meu amor. - Minha mãe apertou minhas bochechas de um modo constrangedor e foi até a cozinha pegar os pratos.
Tentei ignorar a vergonha que tinha acabado de passar.
– Vamos sentar? - Levei o Naruto até a mesa, e nos sentamos lado a lado.
– Aqui está! - Minha mãe colocou um prata na minha frente e um garfo. O mesmo fez com o Naruto.
Logo depois ela pegou uma tingela com empadão de frango.
– Mãe, pensei que fossemos comer comida. - Questionei ao ver o empadão.
– Amor, empadão é comida. - Naruto interfere.
Me dispersei de tudo. Ele disse: Amor?
– Verdade filha, e eu pensava que vocês iriam comer fora. - Ela se sentou na nossa frente.
– Mas mãe, com o tempo limite que você da não conseguimos fazer nada, pareceu um banho de gato esse passeio. - Servi o Naruto e depois me servi.
Minha mãe observou meus movimentos, e quando eu dei a primeira garfada, o assunto prolongou.
– Filha, esse horário é mais que suficiente. Se quer mais tempo, saiam mais cedo de casa. - Minha mãe completou.
– Ótima ideia! - Naruto soltou do nada essa.
Nós duas olhamos para a cara dele. Ele ficou um pouco tímido, e para descontrair e bajular a minha mãe, ele...
– Está delicioso esse empadão senhora. - Ele sorriu.
– Obrigada querido. - Ela sorriu.
Minha mãe adora um elogio...
– E como foi o cinema? - Ela puxou assunto.
– Normal mãe, vimos o filme e viemos para casa, não deu tempo de fazer mais nada. - Soltei essa sem pensar.
"Mas, até que deu tempo de algumas coisinhas no Jepp, mas... Nada que seja adequado em se falar em uma mesa de jantar com a minha, patroa.''
Minha mãe me olhou com uma olhar de reprovação. Naruto percebeu a situação em que eu me encontrava.
– Então, o filme foi muito legal. - Ele acabou com o silêncio e fez com que minha mãe desviasse o olhar de mim.
– Que bom, então vocês se divertiram? - Ela pareceu esquecer o que eu falei.
– Sim. - Ele respondeu sorridente.
Conversa vai conversa vem. E minha mãe e Naruto pareciam que já se conheciam a tempos. O empadão acabou e não ficamos lá batendo papo. Eu estava ficando meio estressada do nada, o que era estranho porque meu dia com o Naruto foi ótimo e não aconteceu nada de ruim.
Peguei meu celular do bolso, marcava quase meia noite.
– Naruto já são quase meia noite, ta ficando tarde para você voltar dirigindo. - Falei interrompendo a conversa.
– Nossa é verdade! E as ruas não estão nada seguras na madrugada. - Minha mãe completou. - Hoje no mercado, a vizinha falou que foi assaltada em casa.
– Quem? A do lado? - Perguntei apontando para a esquerda.
– Não, a Carmim, vizinha da nossa vizinha do lado. - Ela completou.
– Ah... Que tenso. O que eles roubaram?- Respondi.
– Vou reforçar as fechaduras em breve, temos que nos manter seguras. - Ela completou. - Isso que foi estranho. Eles não roubaram nada... Só fizeram alguns perguntas a ela sobre um velho e um garoto.
Naruto se mostrou preocupado.
– Pelo fato de só serem duas mulheres, eles podem achar aqui alvo fácil. Qualquer coisa não exite em me ligar Hina. - Ele começou a frase olhando para minha mãe, e terminou olhando para mim. - Bom, eu vou indo. - Ele se levantou.
Eu e minha mãe nos levantamos também, e o levamos até a porta.
– Tchau Hina. - Ele curvou a cabeça e beijou minha bochecha.
– Tchau. - Respondi com a voz embodalhada.
– Tchau sogrinha! - Ele abraçou minha mãe.
– Tchau meu querido.
Naruto entrou em seu Jepp. Deu mais um aceno se despedindo, e deu partida com seu carro.
– Ele é um bom rapaz. Fico feliz de ter... - Minha mãe estava elogiando o Naruto quanto somos abordados por dois caras de preto.
– Cala a boca e entra. - O mais magro falou.
– Entra garota. - O outro, mais robusto, falou colocando uma arma contra o meu peito.
Eles estavam a espera da saída do Naruto. Escondidos no fundo do meu quintal. Como cobras, estavam esperando a hora certa de dar o bote.
Meu coração bateu desesperado. Eu estava em pânico, havia uma arma apontada para o meu peito, mas a que mais me preocupava era a que estava apontada para a minha mãe.
Os homens mascarados fecharam a porta com a chave.
– Sentem ali. - O mais magro ordenou.
Sentamos.
– Vamos fazer umas perguntas, vocês respondem e tudo acaba bem. Ninguém se machuca. - O mais robusto completa.
– Vocês conhecem esse homem? - O mais magro ergueu uma foto.
Era um homem aparentemente velho, tinha longos cabelos lisos e brancos, e um sorriso muito familiar.
– Conhecem? - Ele se altera.
– O que vocês querem conosco? - Minha mãe ousa em perguntar.
O homem se monstra impaciente.
– Custa vocês responderem essas perguntas? Estamos sendo pacíficos aqui. - Ele completa.
– Não conhecemos. - Respondi rápido antes que minha mãe pode-se falar algo que nos complicassem.
– E esse garoto? - Ele tirou uma foto do... Naruto.
– Ele era muito parecido com o garoto que saiu daqui, pena que não deu para ver o rosto. - O magro continuou.
– Era ele cara, eles disseram que a namorada dele morava nesse bairro. - O mais forte falou.
Naruto? O que esses dois homens queriam com ele?
Eu e minha mãe trocamos olhares de dúvidas.
– Era ele não era? - O mais magro grita.
– Não! - Menti.
– Mentirosa. - Ele bate com sua mão em minha cara.
O tapa foi tão forte que fez meu rosto virar. Minha bochecha latejava, a mesmo que eu ganhei o beijo do Naruto há alguns segundos atrás.
– Como ousa bater na minha filha seu desgraçado! - Minha mãe se levanta do sofá e vai para cima do cara.
O homem mais forte a segura.
– Mãe! - A chamo pedindo para que ela pare-se, apenas com uma olhar.
Meus olhos estavam lagrimejando já, mas eu não queria me mostrar fraca. Engoli seco.
– Elas não vão colaborar por bem. E vejo que é ela. - O magro apontou para mim. - Vamos levar as duas. - Ele terminou.
Levar?
– Me solta seu desgraçado! - Minha mãe gritou tentando se soltar dos braços do home. - Socorro! - Ela berrou.
Levantei para ajuda-la. E o homem mais magro apontou a arma para a minha cabeça.
– Grita mais uma vez, e eu puxo o gatilho. - Ele ameaçou minha mãe.
As lágrimas da minha mãe escorreram, e ela parou de reagir. Ainda mirando em mim, o cara pegou um paninho branco e fez com que minha mãe o respirasse, logo depois usou esse mesmo pano em mim e depois disso eu...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Novas emoções! Porque aqui, é um destino incerto! :)