Destino Incerto De Um Casal Certo. escrita por MisaChan


Capítulo 18
Capítulo 18




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– Vocês estão atrasados mocinhos! - Minha mão fala após abrir a porta.

– Desculpa mãe. - Sorri para disfarçar e olhei para Naruto com um olhar de: Eu te disse. - Mãe, não deu tempo de lanchar na rua, o jantar serve mais dois? - Perguntei entrando e puxando o Naruto.

– Em casa de mãe sempre tem comidinha meu amor. - Minha mãe apertou minhas bochechas de um modo constrangedor e foi até a cozinha pegar os pratos.

Tentei ignorar a vergonha que tinha acabado de passar.

– Vamos sentar? - Levei o Naruto até a mesa, e nos sentamos lado a lado.

– Aqui está! - Minha mãe colocou um prata na minha frente e um garfo. O mesmo fez com o Naruto.

Logo depois ela pegou uma tingela com empadão de frango.

– Mãe, pensei que fossemos comer comida. - Questionei ao ver o empadão.

– Amor, empadão é comida. - Naruto interfere.

Me dispersei de tudo. Ele disse: Amor?

– Verdade filha, e eu pensava que vocês iriam comer fora. - Ela se sentou na nossa frente.

– Mas mãe, com o tempo limite que você da não conseguimos fazer nada, pareceu um banho de gato esse passeio. - Servi o Naruto e depois me servi.

Minha mãe observou meus movimentos, e quando eu dei a primeira garfada, o assunto prolongou.

– Filha, esse horário é mais que suficiente. Se quer mais tempo, saiam mais cedo de casa. - Minha mãe completou.

– Ótima ideia! - Naruto soltou do nada essa.

Nós duas olhamos para a cara dele. Ele ficou um pouco tímido, e para descontrair e bajular a minha mãe, ele...

– Está delicioso esse empadão senhora. - Ele sorriu.

– Obrigada querido. - Ela sorriu.

Minha mãe adora um elogio...

– E como foi o cinema? - Ela puxou assunto.

– Normal mãe, vimos o filme e viemos para casa, não deu tempo de fazer mais nada. - Soltei essa sem pensar.

"Mas, até que deu tempo de algumas coisinhas no Jepp, mas... Nada que seja adequado em se falar em uma mesa de jantar com a minha, patroa.''

Minha mãe me olhou com uma olhar de reprovação. Naruto percebeu a situação em que eu me encontrava.

– Então, o filme foi muito legal. - Ele acabou com o silêncio e fez com que minha mãe desviasse o olhar de mim.

– Que bom, então vocês se divertiram? - Ela pareceu esquecer o que eu falei.

– Sim. - Ele respondeu sorridente.

Conversa vai conversa vem. E minha mãe e Naruto pareciam que já se conheciam a tempos. O empadão acabou e não ficamos lá batendo papo. Eu estava ficando meio estressada do nada, o que era estranho porque meu dia com o Naruto foi ótimo e não aconteceu nada de ruim.

Peguei meu celular do bolso, marcava quase meia noite.

– Naruto já são quase meia noite, ta ficando tarde para você voltar dirigindo. - Falei interrompendo a conversa.

– Nossa é verdade! E as ruas não estão nada seguras na madrugada. - Minha mãe completou. - Hoje no mercado, a vizinha falou que foi assaltada em casa.

– Quem? A do lado? - Perguntei apontando para a esquerda.

– Não, a Carmim, vizinha da nossa vizinha do lado. - Ela completou.

– Ah... Que tenso. O que eles roubaram?- Respondi.

– Vou reforçar as fechaduras em breve, temos que nos manter seguras. - Ela completou. - Isso que foi estranho. Eles não roubaram nada... Só fizeram alguns perguntas a ela sobre um velho e um garoto.

Naruto se mostrou preocupado.

– Pelo fato de só serem duas mulheres, eles podem achar aqui alvo fácil. Qualquer coisa não exite em me ligar Hina. - Ele começou a frase olhando para minha mãe, e terminou olhando para mim. - Bom, eu vou indo. - Ele se levantou.

Eu e minha mãe nos levantamos também, e o levamos até a porta.

– Tchau Hina. - Ele curvou a cabeça e beijou minha bochecha.

– Tchau. - Respondi com a voz embodalhada.

– Tchau sogrinha! - Ele abraçou minha mãe.

– Tchau meu querido.

Naruto entrou em seu Jepp. Deu mais um aceno se despedindo, e deu partida com seu carro.

– Ele é um bom rapaz. Fico feliz de ter... - Minha mãe estava elogiando o Naruto quanto somos abordados por dois caras de preto.

– Cala a boca e entra. - O mais magro falou.

– Entra garota. - O outro, mais robusto, falou colocando uma arma contra o meu peito.

Eles estavam a espera da saída do Naruto. Escondidos no fundo do meu quintal. Como cobras, estavam esperando a hora certa de dar o bote.

Meu coração bateu desesperado. Eu estava em pânico, havia uma arma apontada para o meu peito, mas a que mais me preocupava era a que estava apontada para a minha mãe.

Os homens mascarados fecharam a porta com a chave.

– Sentem ali. - O mais magro ordenou.

Sentamos.

– Vamos fazer umas perguntas, vocês respondem e tudo acaba bem. Ninguém se machuca. - O mais robusto completa.

– Vocês conhecem esse homem? - O mais magro ergueu uma foto.

Era um homem aparentemente velho, tinha longos cabelos lisos e brancos, e um sorriso muito familiar.

– Conhecem? - Ele se altera.

– O que vocês querem conosco? - Minha mãe ousa em perguntar.

O homem se monstra impaciente.

– Custa vocês responderem essas perguntas? Estamos sendo pacíficos aqui. - Ele completa.

– Não conhecemos. - Respondi rápido antes que minha mãe pode-se falar algo que nos complicassem.

– E esse garoto? - Ele tirou uma foto do... Naruto.

– Ele era muito parecido com o garoto que saiu daqui, pena que não deu para ver o rosto. - O magro continuou.

– Era ele cara, eles disseram que a namorada dele morava nesse bairro. - O mais forte falou.

Naruto? O que esses dois homens queriam com ele?

Eu e minha mãe trocamos olhares de dúvidas.

– Era ele não era? - O mais magro grita.

– Não! - Menti.

– Mentirosa. - Ele bate com sua mão em minha cara.

O tapa foi tão forte que fez meu rosto virar. Minha bochecha latejava, a mesmo que eu ganhei o beijo do Naruto há alguns segundos atrás.

– Como ousa bater na minha filha seu desgraçado! - Minha mãe se levanta do sofá e vai para cima do cara.

O homem mais forte a segura.

– Mãe! - A chamo pedindo para que ela pare-se, apenas com uma olhar.

Meus olhos estavam lagrimejando já, mas eu não queria me mostrar fraca. Engoli seco.

– Elas não vão colaborar por bem. E vejo que é ela. - O magro apontou para mim. - Vamos levar as duas. - Ele terminou.

Levar?

– Me solta seu desgraçado! - Minha mãe gritou tentando se soltar dos braços do home. - Socorro! - Ela berrou.

Levantei para ajuda-la. E o homem mais magro apontou a arma para a minha cabeça.

– Grita mais uma vez, e eu puxo o gatilho. - Ele ameaçou minha mãe.

As lágrimas da minha mãe escorreram, e ela parou de reagir. Ainda mirando em mim, o cara pegou um paninho branco e fez com que minha mãe o respirasse, logo depois usou esse mesmo pano em mim e depois disso eu...


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Notas finais do capítulo

Novas emoções! Porque aqui, é um destino incerto! :)