Violet - Fremione escrita por Polly


Capítulo 8
Yesterday


Notas iniciais do capítulo

Oi! Desculpa a demora, mas meu pc quebrou e eu tive que pegar o pc da minha tia pra postar, e eu tava viajando, então fica meio complicado.
Eu quero agradecer imensamente à Lubs Weasley Granger sua linda maravilhosa, CaMalfoyS diva linda e a Monica M H Riddle lindissima, por recomendarem, vcs não sabem o quanto eu chorei de emoção, era o meu sonho receber uma recomendação!
Eu queria escrever mais, mas eu tenho uma surpresa pro próximo cap!
A música é yesterday dos Beatles(A linda Lubs disse que eu tenho bom gosto pra música ^^)
Não vou desejar feliz natal pq eu acho um dia capitalista de mais, e ano novo pra mim é uma comemoração idiota!
Boa Leitura!



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Depois do que aconteceu no corredor, eu e Gina nos encontramos com Luna e passamos o dia inteiro juntas. Na hora do jantar, vimos Elissandra.

O nariz dela estava roxo e meio torto. Ela deve ter ido à enfermaria, mas madame Pomfrey não deve ter resolvido o problema todo.

– Olha o nariz dela – sussurrei para as duas.

Elas começaram a rir descontroladamente.

– Gente – disse preocupada – e se... E se ela contar pra algum professor? E se nó formos expulsas? – eu já estava ficando preocupada, não poderia ser expulsa. Preferia a morte.

– Calma Mione – disse Gina, se recuperando da sua crise de riso – ela não tem como provar que eu fiz de propósito.

Me acalmei um pouco, mas continuei um pouco apreensiva. Fred e Jorge vinham em nossa direção, junto de Ron e Harry. Todos riam do mesmo jeito escandaloso.

– Olá garotos – cumprimentou Luna.

– O-oi Luna – disse Harry, em meio às risadas.

Gina colocou as mãos na cintura e perguntou:

– Qual é a graça?

Os quatro se entreolharam e caíram na gargalhada novamente.

– Hermione – começou Ron – não foi aquela garota que jogou suco de abóbora no seu cabelo?

Ele apontou pra Elissandra.

E começou a rir de novo sem conseguir falar.

– V-você viu o nariz dela? – perguntou Fred.

Eu, Luna e Gina nos entreolhamos, e rimos como se não houvesse amanhã.

– Um galeão pra quem adivinhar que fez isso – disse a ruiva, sorrindo marotamente.

Todos pareceram pensativos.

– Eu não acredito! – gritou Jorge.

– Você fez isso?! – perguntou Fred, completando o raciocínio do irmão.

Ela assentiu, orgulhosa.

Fred e Jorge fingiram chorar de emoção.

– Nossa bebê, ‘tá crescendo! – disse Jorge.

– Que orgulho! – completou seu gêmeo.

Os dois abraçaram sua irmã mais nova, e todos nós começamos a rir.

***

Os dias que se passaram não foram muito normais. Harry disse a mim e a Ron que estava tendo aulas particulares com Dumbledore para encontrar um jeito de vencer Voldemort. Harry também tem ido bem às aulas de poções graças ao livro do príncipe mestiço. Mclaggen fica na minha cola o tempo todo, sempre olhando pra mim. Lilá também fica na cola de Ron, desconfio que ela goste dele. E hoje vai ser o primeiro jogo de Ron.

– Vai Ron – eu disse – come alguma coisa.

– Eu não consigo – choramingou – eu não vou conseguir.

Harry revirou os olhos.

– Pelo menos toma esse suco – ele disse.

Luna, de repente, apareceu em nossa mesa. Ela estava com uma espécie de chapéu na cabeça. Um chapéu de leão bem esquizito. Bem Luna.

– Olá Harry – cumprimentou – Hermione... Rony... Como estão?

– Eu acho que vou vomitar – choramingou Rony.

– Você está nervoso? – ela perguntou.

– Foi por isso que Harry pingou isso em sua bebida?

– O que? – perguntei confusa.

Logo depois, vi Harry guardando um frasco de sorte liquida no bolso.

– Ronald, não! – exclamei – É contra as regras! Você pode ser expulso!

Me ignorou completamente e bebeu o copo de suco de abóbora inteiro.

Revirei os olhos.

***

Depois do jogo houve uma comemoração. A grifinória ganhou. Eu saí da sala comunal logo depois que Lilá Brown beijou Rony. Tá eu fiquei com um pouco de ciúmes, mas porque Ron é meu amigo, e eu não sou a maior fã da Brown.

Mas logo depois me toquei que foi burrice. Isso só reforça as suspeitas das pessoas que eu sou apaixonada pelo Ron. Também o fato de eu ter saído chorando. Não por causa desse ruivo. Por causa do outro ruivo.

Vi Fred cercado de garotas. Isso era normal, mas eu fiquei mais chateada do que de costume, eu estava preocupada com tudo. A única coisa que eu conseguia pensar era na guerra.

Sentei em uma escada e chorei. Chorei pela guerra, por meus pais, por meus amigos, por eu não poder ter uma vida normal, por Harry não ter uma vida normal, por eu não ter chance nenhuma com Fred, por Kurt Cobain estar morto e não existir mais Nirvana [N/A Ahh esse é um bom motivo, vcs tem que concordar] e por outros vários motivos diversos, como a fome no mundo, miséria, não ter como escutar minhas músicas trouxas, os setenta milhões de pessoas mortas na segunda guerra mundial, e por ai vai.

Eu chorava como um bebê, até que alguém me chamou. Alguém não, ele me chamou.

– Hermione? É você? – perguntou assustado.

Levantei o rosto, assim Fred pode me ver.

– Porque... – ele parou de falar e pensou um pouco – é por causa de Ronald certo?

Voltei a chorar. É por causa de você! Seu trasgo inútil! Gritei mentalmente.

– Ei – sentou-se ao meu lado – não vale a pena chorar por ele. Ele é só um idiota.

Chorei mais ainda. O único idiota é você!

– Herm-

– Fred! – Harry cortou a fala de Fred – Eu fico com ela, pode deixar.

O ruivo olhou pra mim e murmurou “fica bem” e se foi.

Agradeci a Harry mentalmente por impedir que Fred continuasse sua tentativa falha de me consolar.

O moreno sentou-se ao meu lado e disse:

– Não é por causa de Ron, certo?

Fiz que não com a cabeça.

– É por causa dele, não é? – Harry estava se referindo à Fred.

Assenti. Encostei minha cabeça no ombro de meu amigo e limpei minhas lágrimas.

– Como você se sente quando vê Gina e Dino juntos? – perguntei retoricamente.

Ele me olhou e logo depois caímos em um silêncio confortável.

O resto da noite se passou assim, eu e Harry conversando coisas aleatórias. Evitando sempre falar sobre a guerra, Fred, Gina, Voldemort e outras coisas tristes. Depois que eu não aguentava mais manter os olhos abertos, fui dormir.

Lilá não estava no dormitório, e as outras garotas me olhavam com pena. Tentei ao máximo evitar esses olhares, e deitei em minha cama, adormecendo rapidamente.

***

No outro dia, eu estava no salão da grifinória, como sempre esperando meus amigos descerem. Ronald foi o primeiro a descer. Quando me viu, suspirou e veio ao meu encontro.

– Mione... – disse lentamente – posso falar com você?

Não tirei os olhos de meu livro.

– Diga – respondi.

Ele pareceu meio desconfortável.

– É que eu soube que ontem você estava chorando, e...

Parei de ler e prestei atenção nele. Ele pareceu escolher bem as palavras, o que foi uma novidade pra mim, já que Ron costumava ser um trasgo insensível.

– Bom, o que eu queria dizer é que eu não gosto de você. – arqueei uma sobrancelha – Quero dizer, eu gosto de você! Mas como amigo. Quer dizer eu gosto da Lilá...

Franzi o cenho, confusa.

– Vá direto ao ponto. – disse sem paciência.

– É que me disseram que você gosta de mim – disse tudo muito rápido. Quase não entendi o que disse.

Comecei a rir com o que ele disse. Aquilo era ridículo de mais.

– Porque você tá rindo? – perguntou.

Tentei controlar o riso.

– Ronald, eu não gosto de você – respondi – não desse jeito.

Ele pareceu ficar aliviado.

– Muito bom saber – se jogou no sofá ao meu lado - Será que a Lilá vai demorar muito? ‘To com fome. – divagou.

Revirei os olhos e ri um pouco mais. Eu e Ron? Não, absolutamente não.

– Bom dia! – gritaram Fred e Jorge.

– Vejo que está de bom humor hoje, Mione – disse Fred se sentando ao meu lado.

– Depois quero falar com você – sussurrou.

Estranhei, mas logo depois assenti.

O resto de meus amigos desceram, e fomos todos juntos tomar café da manhã. Hoje seria um longo dia.


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Notas finais do capítulo

Obg pela leitura!
Amo muitissimo vcs, que vcs nem fazem ideia!
Beijos!