The Yuki escrita por Malina Endou


Capítulo 1
One-shot


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desta one-shot!! ^^
É a primeira que faço!!
Boa leitura!
Obs: no final estão as imagens das duas personagens principais.



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Fantasmas... Espiritos... Paraíso... Inferno... Vida depois da morte. São coisas em que eu simplesmente, não acredito. Aliás nunca acreditei nessas coisas.

Tem gente que diz que já viu e até mesmo há gente que tem como hobbie ou mesmo emprego, ser um caça-fantasmas, mas eu acho que isso é apenas para chamar a atenção.

Até mesmo os filmes de terror, eu acho uma grande parvoice! Quase todos são com fantasmas maus, que já foram humanos e que eram maus quando estavam vivos, blá blá blá! É sempre o mesmo! E nenhum deles, tem algo que seje verdadeiro.

Hoje vim com as minhas amigas e os namorados de algumas ver um filme ao cinema, que saiu hoje, chamado "Smile", foi um filme com fantasmas, ou seja, para mim foi uma grande seca.

–"Nem sei como é que aceitei vir aqui..."- pensei enquanto sai do cinema com as minhas amigas junto com as outras pessoas.

–Eu ainda gostava de saber como é que tu não tens medo nenhum destes filmes!- perguntou-me a Ishi enquanto agarrava a t-shirt Hiroshi, o seu namorado.

–Não me assusto! Simples. Não acredito naquelas coisas, é tudo cinematográfico.

–Oh vá lá Hikaru! Tens que ter medo de algum filme! Algumas destas coisas são reais, sabias?

Virei a cabeça para trás para encarar a minha amiga que estava agarrada ao braço do namorado, Tadashi.

-Mina, já te disse que não acredito nisso.

–Olha eu acredito!!- acrescentou a Cho que era única de todas- contando comigo- que estava sem namorado e vinha ao meu lado.

–Sim, eu sei!! Mas eu não, o que querem?- respondi já na rua.

–Então que tal um desafio?- sugeriu o Hiroshi virando-se para mim.

–Um desafio?

–Sim! Sabes aquele templo que há na cidade?

–O que tem?

–Que tal ires lá agora?!

–Agora?- perguntaram todos.

–Sim! Há muitos rumores de pessoas que dizem ter visto espiritos por lá a assombrar o local. E já que não tens medo dessas coisas, que tal ires lá?

–Está bem!- todos olharam para mim espantados, até o próprio Hiroshi, acho que não acreditou o facto de dizer que sim.

–A sério?

–Sim a sério Ishi!

–Sabes que aquilo é assustador!

–Sei Mina!

/////

Ainda me tentaram convencer a não o fazer, mas cá estou eu... Em frente às escadas que vão dar ao templo e, como prova de que lá estive, tenho que tirar uma fotografia e mostrar a todos.

Subi as escadas até ao velho tempo, e aquilo estava completamente em ruinas. Só passava por ali de dia de caminho para a escola e de regresso a casa, mas nunca tinha dado muita atenção a isto.

O silêncio era horrivel e medonho, mas mesmo assim não podia desistir.

–Nunca tive medo de coisas destas... Porque estou tão nervosa...?- murmurei.

Pela primeira vez, sentia-me desconfortável num sitio assustador. Era como se algo me estivessem a observar... Ou alguém...

Deixei de pensar nisso e concentrei-me em tirar a fotografia e ir embora.

–Feito!- e de seguida, guardei o telemóvel.

Senti um vento gélido passar por mim e que me deu arrepios, e tinha a certeza que este vento não se devia ao facto de estarmos no Inverno.

–Eii...- chamou uma voz calma e doce- Podes ajudar-me?- depois do que disse a voz, virei-me para trás e deparei-me com um rapaz à entrada do templo que me sorria- devia ter a minha idade- e estava de mão estendida para mim.

O rapaz tinha um cabelo loiro bastante claro e os olhos eram de um azul lindo.

Eu não lhe respondi, apenas fiquei a olhar perguntando-me o que faria aquele rapaz ali sendo tão tarde. Só então notei algo. Notei que... Podia ver através dele? E que... Ele flutuava?

–É... É... É... És... És um... És um... FANTAAAAAAAAAAAASMA!- pela primeira vez na minha vida, tinha gritado esta palavra, e depois do berro, acho que desmaiei.

/////

Abri os olhos pouco a pouco, e notava que por cima de mim estava alguém. E quando conseguia ver melhor, vi que era o tal...

–FANTASMA.- gritei outra vez começando a afastar-me dele e embatendo contra uma árvore.

–Eii, calma. Não te quero fazer mal.

–A... A... A... Aii não?- gaguejei ainda em pânico- No... Normalmente os fantasmas são maus... E assim...

–E eu acho que tu andas a ver demasiados filmes de terror!- gracejou entre risos, o que me fez pensar que para fantasma, era bem simpático.

–Tu não... Tu não me vais fazer mal?- perguntei levantando-me lentamente mas sempre encostada à árvore.

–Claro que não! Nunca faria isso a ninguém!- respondeu com um sorriso. Apesar de ser um fantasma, era muito muito querido, e também bastante bonito, e o seu sorriso era realmente encantador- A única coisa que quero é que me ajudes!

–Ajudar-te? Em quê?- perguntei já de pé, um pouco mais confortável com a situação, e encarando-o.

–É um pouco complicado... É que por alguma razão quando eu morri, uma memória importante, não sei porquê, desapareceu!

–Desapareceu?

–Sim! Eu tento recordar-me do que era, mas apenas vejo o sorriso de alguém e alguém a rir, mas não faço ideia de quem seja.

–Ou seja, tu queres que te ajude a recuperar uma memória, certo?

–Sim! Por favor, ajuda-me! É muito importante para mim!- ele aproximou-se de mim com olhos de cachorrinho abandonado, e eu simplesmente afastei-me.

–Como sabes que é importante?- com a pergunta, ele simplesmente afastou-se e cruzou os braços.

–Não sei!!- respondeu-me entre risos- Apenas sei que é... Não perguntes porquê, mas algo me diz que é uma memória importante.

Eu apenas suspirei. Realmente era estranho, morrer e perder-se uma memória, especialmente a mais importante.

–Está bem. Eu ajudo-te!

–A sério?!

–Sim, a sério!

–Fixe!!- disse com um grande sorriso e depois estendeu-me a mão- Eu chamo-me Amemiya Yuki!

–Fujishima Hikaru!- respondi enquanto estendia a minha mão, quando ia a tocar na mão dele, a minha mão passou pela sua.

–... Ah pois!! Esqueci-me que sou um fantasma!!- respondeu-me entre risos, mas quem raio se esquecia que era um fantasma? Mas apesar disso, também eu achei graça, e os dois começamos a rir.

/////

Já era o dia seguinte! Como era domingo, aproveitei para sair à rua e perguntar aos meu colegas se conheciam o Yuki, pelo que ele me tinha dito, ele andava na minha escola, a Watakino Gakuen.

Perguntamos a várias pessoas se o conheciam, mas ninguém parecia conhecê-lo. E enquanto perguntávamos eu tinha começado a notar em algo... Que apenas eu conseguia ver o Yuki.

–Huf... Estou estafada... E está um frio horrível- resmunguei enquanto andava em direção ao parque com o Yuki para poder descansar um pouco e ver se esquecia o frio do Inverno, o que de certeza era impossível.

–Vá lá Hikaru! Não podemos continuar?- eu não lhe respondi e limitei-me a sentar-me num banco do jardim.

–Para ti é fácil falar! Tu só tens que flutuar. Não ficas cansado. E além disso, mesmo este frio não te afeta.- não dizia aquilo apenas por ele ser um fantasma, mas também, pelo facto de estar com uma t-shirt azul e umas calças de ganga escuras e sem sapatos.

–Ah pois é!!- respondeu entre risos, e limitei-me a suspirar, realmente este rapaz era um cabeça de vento, e não estou a dizê-lo por ele ser um fantasma.

–Não tens nenhuma pista de algo? Sei lá... Um local exato, algo que nos dê uma pista.

–Não... Nadinha. Já me fartei de pensar e só sei aquilo que já te disse.

–Isso não ajuda em nada...- nesse momento lembrei-me de perguntar algo- Quando e como é que... Bem... Morres-te?

–Acho que foi à um mês e tal se não me engano! E a causa... Atropelamento.

–Uii... Isso deve ter doido.

–Bastante!- respondeu-me entre risos.

–Sinto muito por isso!

–Uau... Que coisa simpática para se dizer a um fantasma.

–Queres que diga o quê?!- perguntei a rir.

–Com quem estás a falar?- perguntou-me uma voz familiar, quando olhei para o lado, vi que era a Cho que se estava a aproximar de mim.

–Cho... Eu... Eu estava...- tinha que inventar algo rapidamente, não lhe podia dizer que estava a falar com um fantasma, ela iria achar que estava louca- Eu estava a pensar numas coisas, e estava a pensar alto... Alto de mais até!!

–Haha!! Essa foi boa!- riu-se o Yuki, eu apenas olhei para ele como quem diz "Cala-te idiota", e acho que ele percebeu.

–Tu estás bem? Pareces estranha.

–Eu? Estranha?- nesse momento levantei-me- Eu estou super bem!- respondi enquanto tentava rir, e nesse momento o Yuki começou a andar a roda da Cho e eu dei um pequeno berro- YUKI!- gritei para que ele parasse e vi que o nomeado se assustou com o meu grito e veio para junto de mim com cara de como quem diz "Chata".

–Yuki?- perguntou a Cho já assustada com o que eu estava a fazer.

–Sim! Yuki!! A neve está linda não está?! A neve é uma coisa linda!- respondi entre risos do nervosa que estava.

–Sim, realmente está linda!!

–Pois está!- e por fim sorri depois de me passar o nervozismos.

–Hikaru, podemos ir?- perguntou-me o Yuki, eu apenas olhei para ele, e viu a sorrir mas ao mesmo tempo, ele parecia triste, e por alguma razão... isso entristecia-me a mim também- Quero levar-te a um sitio!- eu apenas me virei para a Cho.

–Olha eu tenho que ir andando está bem? Tenho que fazer umas coisas!

–Está bem! Vê mas é se descansas, pareces estranha.- avisou-me enquanto me afastava com o Yuki e eu apenas respondi "Ok".

Fomos até à estação, e o Yuki fez-me apanhar o metro, e quando saímos fez-me andar durante mais algum tempo, até chegamos ao cimo de uma pequena colina onde se encontravam dois pinheiros de cada lado cobertos de neve assim como o chão, uma fonte velha e um antigo banco de jardim também bastante velho, e o final da colina, era vedada por umas barravas verdes já meio ferrugentas, e estava tudo coberto de neve, e desde ali conseguia ver-se o monte Fuji.

–Porque quiseste vir aqui?

Ele não me respondeu, apenas se aproximou das barras de metal e abriu os braços. O vento começou a soprar mas acho que ele nem o sentiu, pois nem o seu cabelo, nem a sua t-shirt azul se moveram com vento.

Nesse momento, vi-o baixar os braços e voltar-se para mim com um sorriso.

–Era para aqui que vinha sempre com a minha mãe!

–Com a tua... Mãe?- perguntei aproximando-me do banco, afastei a neve e sentei-me.

–Sim!- ele voltou de novo as costas- Nós antes morávamos em Hokaido, a minha mãe mudou-se para lá com o meu pai por causa do trabalho, mas ela era de Tókyo, o meu pai é que era de lá.- ele voltou-se para mim, de novo com um sorriso, mas desta vez eu não sabia dizer se era forçado ou não, pois parecia forçado, mas ao mesmo tempo não- Já deves ter percebido que o meu nome significa "Neve", certo?

–Sim, a algum tempo atrás.

–Isso tem uma razão. É que a minha mãe contou-me uma vez, que no exato momento em que nasci, uma calma e linda neve começou a cair em Hokaido, a cidade onde nasci. Ela disse que encarou aquilo como umas boas vindas para mim, por isso decidiu chamar-me Yuki!

–Gostavas muito dela, não?

–Sim! Adorava-a!- depois do que disse, ele olhou para mim como se me tentasse dizer algo apenas com o olhar, e isso fez o meu coração... acelarar...

–Ela também deve ter ficado destroçada quando morres-te.

–Acho que sim... Não sei.

–Não sabes?

–Não. Eu morri à um mês, e só sei que o meu pai, amigos e familiares ficaram tristes, já a minha mãe não sei...

–... Como não?

–Ela morreu quando eu tinha 10 anos.- depois da resposta dele, senti-me a pessoa mais horrível do mundo.

–De... Desculpa Yuki, eu... Eu não queria tocar no assunto.

–Tudo bem! Não tem problema!- e com a resposta, voltou de novo as costas, ficando a olhar para o Sol que se punha por trás do monte Fuji.

Eu não disse nada e levantei-me do banco indo na sua direção- Mas sabes...- ele não disse nada e limitou-se a olhar para mim e eu para ele- Esteja ela onde estiver, com certeza que ficou triste! Afinal, era tua mãe! E ela amava-te!- e sorri tentando transmitir para ele os meus sentimentos.

–Acho que tens razão!

Por uns instantes o silêncio reinou entre nós, até que...

–Já sei qual era a tal memória tão importante!- respondeu-me num tom feliz e calmo ao mesmo tempo.

–Ah sim?! Qual é?!

A inicio não me respondeu, mas depois voltou-se para mim, sorriu-me e aproximou a sua face da minha, o que me fez corar.

–És tu!

–O quê?- senti as bochechas a arder, devia estar bastante corada, e o meu coração parecia que estava louco, isto nunca me tinha acontecido.

–Eu lembrei-me que a minha memória, és tu! Eu não sei se te lembras daquele dia, mas eu lembro-me perfeitamente.- ele afastou-se de mim mas sem desviar os seus olhos dos meus- Foi à três meses atrás. Eu era novo na escola, e nesse dia tinha-me esquecido do almoço e estava cheio de fome e sozinho. Eu estava no telhado, tu apareces-te e...

–E perguntei-te se estava bem, e depois... Dei-te o que o meu almoço...- lembrei-me nesse momento- É verdade. Agora é que me lembro.

–E desde esse dia... Eu apaixonei-me por ti!- respondeu-me com um enorme sorriso, e eu não consegui dizer absolutamente nada- No dia do meu atropelamento, eu estava a ir para casa e a lembrar-me de ti!- ele voltou a aproximar-se um pouco mais de mim- Tinha-te visto a sair da escola a sorrir! Eu não conseguia falar contigo, porque sempre que te via, não tinha coragem para te falar! Para dizer a verdade... Eu sou bastante tímido quanto a isso!!- riu-se.

Eu continuei sem lhe conseguir dizer nada. Não sabia o que lhe dizer, nunca pensei que a memória tão importante que ele queria recuperar, fosse eu.

Nesse momento, quis fazer algo... Não conseguia suportar mais.

–Yuki...

–Sim?

–Como é que te posso tocar?- perguntei baixando a cabeça.

–Tocar? Para que...

–COMO É TE POSSO TOCAR?- gritei já em lágrimas, e voltei a erguer a cabeça encarando-o.

–Hikaru...- ele não disse mais nada, apenas sorriu, aproximou a sua mão do meu rosto e limpou uma lágrima que escorria- Bastava que o desejasses!- respondeu-me com um doce sorriso e nesse momento apercebi-me que ele estava a tocar-me e que a sua mão não passava pelo meu corpo como antes.

Estendi as mãos em direção à sua face e puxei-a para mim, fazendo os nossos lábios juntarem-se perfeitamente!

–"Amo-te!"- pensei enquanto o beijava e chorava ao mesmo tempo.

Realmente era impossível não me ter apaixonado por ele.

Ele era tão diferente de todos os rapazes que já tinha conhecido, era tímido, mas ao mesmo tempo era tão corajoso, ele encantou-me com o seu sorriso e com as suas palavras desde o primeiro dia.

Separamo-nos e ficamos a olhar um para outro e a sorrir, até que ele me abraçou.

–Hikaru... Eu... Eu...- sentia-o a tremer enquanto gaguejava, ele afastou-se de mim mas continuou a agarrar-me pelos braços de forma delicada e firme, e na sua face notava-se um vermelho bastante carregado, ele realmente era fofo- Eu a... Eu amo...

Antes que ele pode-se dizer o resto da frase, o seu corpo começou a desaparecer.

–Yuki, o que está a acontecer?

–Eu recuperei a memória que tanto desejava, já não tenho mais nada para fazer aqui, por isso estou a ir-me embora, para onde devia estar!

–Não! Não podes ir! Não agora! Eu amo-te! Por favor fica.- pedi já entre lágrimas, enquanto via o seu corpo tornar-se em pó brilhante.

–Desculpa, mas não posso! Gostava de ficar aqui contigo! Talvez um dia, quem sabe, encontres alguém que goste tanto de ti quanto tu gostes dele!- e assim que o disse deu-me um beijo na testa e depois encarou-me com lágrimas mas sempre com o seu belo sorriso- Amo-te Hikaru!- e com isso desapareceu por entre os meus dedos que seguravam com firmeza as mangas da sua t-shirt.

Cai de joelhos no chão a chorar, até que me apercebi de algo e sorri.

–Tu disseste!! Disseste que me amavas!- murmurei e nesse exato momento, começou a nevar- Neve... Yuki...!

Deixei-me ficar naquele lugar a sentir a neve tocar-me na face como se cada floco fosse um pedaço do coração do Yuki.

/////

Já era o dia seguinte e estava a ir para a escola.

Durante toda a noite tinha nevado e eu... Eu não conseguia deixar de pensar no Yuki... Nunca iria encontrar alguém por quem me apaixonasse como me apaixonei por ele.

Ao entrar pelo portão, bati contra alguém, o que me fez recuar um pouco com o impacto e levei as mãos ao nariz pois tinha batido com ele.

–Estás bem?- perguntou-me uma doce voz masculina, e quanto olhei para ele...

–Yuki?- o rapaz que se encontrava à minha frente é igualzinho ao Yuki, parecia um sonho.

–Na verdade, o meu nome é Yukio!- respondeu-me entre risos!

"Talvez um dia, quem sabe, encontres alguém que goste tanto de ti quanto tu gostes dele", lembrei-me do que disse o Yuki.

–"Talvez um dia, né? És um tonto!"- pensei com um sorriso- És novo aqui?!

–Sim!- respondeu-me rapidamente com um sorriso nos lábios- Podes dizer-me onde é a sala dos professores?

–Claro!

Quando fui para junto dele, começou a nevar de novo.

–Olha... Está a nevar!- comentou o Yukio.

–Pois é!

–A neve é bonita, não é?

–É... É linda!

/////

Dois meses se passaram depois de ter conhecido o Yukio, e nesses dois meses aproximamo-nos bastante, e agora estamos a namorar.

Era de novo domingo, e eu tinha planeado ir sair com o Yukio. Ele disse que me iria buscar a casa, mas eu queria fazer algo primeiro.

Voltei a subir as escadas do templo, coisa que não fazia à dois meses, e quanto cheguei ao topo, fechei os olhos e voltei a lembrar-me do dia em que conheci o Yuki como fantasma.

–Hikaru, que estás a fazer aqui?- a voz do Yukio soou de trás de mim, e então virei-me para as escadas e vi-o a subi-las.

–Nada de mais, vim só dar uma vista de olhos! Já fazia algum tempo desde que não subia aqui!

–Huum... Este lugar não te dá arrepios?

–Não! Nem um pouco!

-Ok... Como queiras...- ele estendeu-me a sua mão- Vamos?- e eu estendi a minha agarrando a sua.

–Sim!- começamos a dexer as escadas, até que decidi perguntar-lhe- Acreditas em fantasmas?

–Nem por isso. Porquê? Tu sim?

–Claro! Claro que sim!


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Notas finais do capítulo

Hikaru: http://3.bp.blogspot.com/-SXtV0gotGJ0/UBG1n3R4DvI/AAAAAAAABac/05qpyyaUZiA/s1600/MJV-ART.ORG_-_190124-1500x1292-izu-original-girl-short+hair-solo-black+hair.jpg

Yuki: http://data.whicdn.com/images/33579502/tumblr_m7s2vrHuZ11qb8d82o1_500_large.png

Espero que tenham gostado!! ^^
Kissus!!