Doce Tormenta escrita por Beatriz Dionysio


Capítulo 8
Sinto muito!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, rs Curiosas?
Enquanto esperam um novo capitulo que tal lerem duas ótims histórias?
Jullie Clark - Sob a pele ;
Brih Monteiro - Alice
Espero que gostem do capitulo.
PS: Não odeiem o Nathan ok.



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– Nathan

Entramos em meu apartamento e tudo o que eu pensava era em uma forma de por minhas mãos naquele desgraçado. A dor nos olhos de Melanie, só aumentavam a minha determinação em caçar o filho da puta. Acho que ela gostou de minha decoração, olhava para era com certa fascinação. Seu semblante ainda era triste. Fomos até a cozinha, eu tinha a intensão de preparar um chá ou qualquer coisa do tipo, mas era difícil me concentrar em qualquer outra coisa quando varias formas de matar o maldito James Miller passavam pela minha cabeça. Sem notar, comecei a andar em círculos pela cozinha pensando em como um homem em sã consciência podia machucar alguém como a Mel.

– Desgraçado. – Murmurei.

– Ei, algo errado? – Disse ela aproximando-se de mim. Deus sabe que tentei me controlar, mas aqueles lábios rosados carnudos estavam me deixando loucos. Seus belos olhos azuis ainda estavam marejados e vermelhos por causa das lagrimas, ainda sim ela parecia um anjo.

– Sim, sinto muito, eu só estou... – Não pude evitar aproximar meus lábios dos dela, e quando ela não recuou, apenas ficou lá me olhando, a beijei. Um beijo apaixonado, que ela retribuiu igualmente. No momento em que nossos lábios se tocaram, eu já não podia pensar em mais nada, a não ser no quanto a queria em minha cama.

A puxei para mim e a levantei, ela rapidamente enlaçou suas pernas em minha cintura. A pus no balcão, ela interrompeu o beijo, tirando meu terno, atrapalhando-se com os botões da camisa , que logo mais estava estirada no chão. Melanie começou a correr seus dedos pelo meu peito nu, descendo até meu abdômen, essa mulher me deixava louco. A puxei de novo para mim, tentando tirar aquela maldita blusa azul. Imagens dela chorando invadiram-me , Deus o que eu estava fazendo? Eu a queria sim, mas não daquela forma, não quando ela estava triste e fragil. E se ela só estivesse me usando para esquecer o cretino do James? Eu a teria, inferno eu teria essa mulher em minha cama, mas não hoje.

Interrompi o nosso beijo me afastando dela, que me olhava surpresa depois magoada.

– Sinto muito Melanie, mas acho que não deveríamos... Eu...– Eu queria explicar mais as palavras não saiam, eu a havia machucado novamente, droga a rejeição era evidente em seu olhar. Ela passou por mim indo em direção a porta e disse:

– Também sinto Nathan. – Não podia deixa-la ir, mas se a fizesse ficar não me perdoaria se as coisas tomassem um rumo diferente como haviam tomado instantes atrás.

–------------

O resto da semana passou miseravelmente, Pamela viera me informar no outro dia que Melanie havia ligado alegando uma doença, que não poderia trabalhar o resto da semana. Eu era a sua doença. Na sexta estava inquieto e estranhamente ancioso, eu queria ve-la , porem não tinha seu numero, muito menos sabia onde ela morava. Depois da aula de kickboxing decidi ir até o único lugar onde tinha esperanças de ve-la, o pequeno café no centro.

20 minutos depois lá estava eu, sentado em nossa mesa esperando que ela entrasse pela porta. Mais 20 minutos se passaram, e mais 20 depois deste. Ela não apareceu. Voltei para casa com um estranho vazio no peito.

No sábado acordei e decidi ir a academia, porém quando cheguei lá preferi não tê-lo feito, Hanna estava lá. Caminhei na direção contraria a dela.

– Ei Nate – Chamou ela. Droga.

Virei-me pondo o meu melhor sorriso no rosto, fingindo não ter tentado fugir dela a pouco.

– Oi Hanna, como vai?- Perguntei.

– Bem. Sinto sua falta Nate. – Disse ela dando um passo a frente. - Janta comigo hoje?

– Não posso, marcamos outro dia. – Respondi dando um paço para trás.

– Por favor. – A maldita estava fazendo biquinho, filha da puta.

– Ok, te pego às oito.

– Obrigado Nate, te vejo as oito. – Disse ela me dando um beijo estalado na bochecha.

Fiquei observando-a indo em direção ao banheiro. Não queria jantar com ela, mas essa era a única a de maneira de fazer com que ela me deixasse em paz.

–------------

As oito em ponto estacionei em frente ao prédio dela, pedi que Edward o porteiro a informasse que havia chegado.

Ela desceu alguns minutos depois, estava impecável como sempre, em um vestido vermelho.

Chegamos ao restaurante, me dirigi ao metre que nos indicou a mesa. Enquanto o seguia senti os olhos dela em mim, Melanie estava aqui e me olhava. A magoa era aparente em seu olhar. Ela estava maravilhosa em um vestido azul que realçava a cor de seus olhos, aqueles malditos olhos. Desviei o olhar e segui com Hanna até nossa mesa, que infelizmente era próxima a de Melanie e Pamela.

Hanna falava e sorria o tempo todo, porém toda a minha atenção estava concentrada em Melanie e no filho da puta da mesa ao lado, que não parava de lançar olhares cobiçosos a ela. Alguns minutos depois a vi se retirar com Pamela, precisei de todo o meu alto controle para não ir atrás dela, Deus eu era um filho da puta covarde.

O vinho chegou e apenas duas taças não me satisfizeram. Logo estava pedindo outra taça ao metre, e depois outra e outra.

– Nathan, você parece distante. – Hanna me olhava com certa preocupação.

– Estou bem, problemas no trabalho. –Disse o que de certa forma não era mentira. Eu realmente tinha problemas no trabalho e o maior deles era ter de me casar em 9 meses.

– Você não parece bem Nate, quem era aquela garota agora pouco na outra mesa?

– A Srta. Davis, minha nova secretaria. – Respondi o que parcialmente era verdade, deixando de lado o fato de nutrir sentimentos por ela.

Hanna não perguntou mais nada durante o resto do jantar, nem sobre eu estar bebendo muito.

Quando chegamos ao apartamento dela, ela pediu-me para subir e beber um drink. Relutante a segui até o elevador.

Depois de alguns drinks, decidi que era hora de ir, eu não era fraco pra bebida, mas já começava a sentir o efeito do álcool em meu organismo. Ao levantar do sofá senti uma leve tontura, tive de me apoiar na pequena mesinha de canto a minha esquerda. Hanna veio ao meu encontro, ela ainda usava o mesmo perfume.

– Ei, te peguei garotão.

–------------

Algo não estava certo, raios de sol? Sempre acordava antes deles, mesmo nos fins de semana. Droga minha cabeça parecia feita de chumbo. Lentamente abri os olhos e me deparei com Hanna, dormindo profundamente ao meu lado. Não, não, não! Isso não estava acontecendo. Levantei o lençol que nos cobria e constatei, estávamos de fato pelados. Inferno o que eu havia feito?

Cuidadosamente para não acorda-la levantei da cama. Encontrei minhas roupas espalhadas pelo quarto e o resto delas na sala. Minha cabeça latejava, eu precisava sair dali. Desci até o estacionamento e lá estava minha SUV, abri a porta e entrei. Eu era um idiota, não podia ter alimentado mais as esperanças de Hanna de que um dia voltaríamos. Frustado comecei a socar o volante, sentindo raiva de mim por ser tão fraco, sentindo raiva de Hanna e de Melanie.

Meu celular começou a tocar, vi que era Susan, deixei cair na caixa postal, não estava com vontade de ver ou falar com ninguém hoje.

Você tem uma nova mensagem. “ Nate querido Peter e eu o estamos esperando para o almoço hoje. Convidei uma pessoa especial e quero que a conheça. Adden disse que viria. Até mais tarde.”

Droga, era só o que faltava.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam ? Comentem por favor. E se quiserem tirar duvidas ou falar sobre a história, aqui esta o link do meu facebook https://www.facebook.com/beeatriz.dionysio .
Obrigado a todos , e beijo beijo.