Doce Tormenta escrita por Beatriz Dionysio


Capítulo 22
Daddy's still here honey


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pelo atraso pessoas.
Espero que gostem, e obrigado pelos comentários. Continuem comentando, sou viciada em comentários.
Ah uma pequena novidade, logo logo terei uma entrevista com o SERIECINEBOOKS. Irradiando felicidade aqui, isso graças Pamella Marcenal. Valeu Pam sua linda, rs
Vejo vcs lá embaixo.
RECOMENDAÇÃO :
http://fanfiction.com.br/historia/433758/Te_quero_por_completo/
Leiam a fic da Naiara Bonfim, estou adorando.



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~~ Nathan ~~

Tudo o que pensava enquanto comíamos era em como era sortudo, tinha Melanie, Susan, Peter, Adden e sua futura namorada mal-humorada. Todos exalávamos felicidade.

– Ainda temos que abrir os presentes. – fora ideia de Melanie a troca de presentes entre nós. Nada poderia me fazer mais feliz do que aquele pequeno pedaço de papel que ganhei esta manhã, aquele em que a data de nosso casamento esta oficialmente marcada.

– Tenho certeza de que vai adorar o que comprei para você francesinha. – droga! Adden tinha aquele olhar, ele e Trice já haviam dormido juntos. Nota mental Nathan Clark: “Não faça apostas com a sua mulher”

Tenho certeza que sim, mas não penso o mesmo sobre o que lhe comprei garoto. – ui essa doeu!

– Garoto? Oh querida Beatrice, não me lembro de ouvi-la me chamar de garoto ontem enquanto eu... – graças a Deus Adden fora cortado pelo som da campainha, aquilo estava ficando estranho. Fiz menção de levantar quando Mel foi mais rápida, dizendo que não se importava.

Susan olhava de Adden para Beatrice, que agora estava muito vermelha, enquanto tentava entender o que estava acontecendo entre os dois.

– Sexo sem compromisso Suzzie, ou era isso até Adden se apaixonar. – falei sorrindo, vendo Peter engasgar com o suco e Susan me encarar, desgostosa.

– Ora Ken, não estou apaixonado coisa nenhuma, e sugiro que cuide de sua... – repentinamente Adden parou de falar, fitando algo atrás de mim, pasmo. Susan e Peter tinham a mesma expressão. Foi a minha vez de praticamente cuspir o vinho com a cena a minha frente. Hanna e minha mulher, estavam paradas na entrada da sala de jantar me encarando.

– Puta que pariu. – é eu falei alto, merda.

– Ãhn, Nathan, Hanna estava indo ver seus pais e decidiu dar uma parada aqui para nos desejar um feliz Natal. – Mel parecia desconfortável, assim como eu e todos naquele cômodo.

– Ah claro, Olá Hanna. – droga, eu era um fodido de merda.

– Espero que gostem de torta de noz pecã.- ela sorria timidamente. Não pude deixar de notar seu estado, embora sua barriga estivesse grande, ela ainda parecia magra, tinha olheiras e sua pele e cabelo pareciam um tanto sem vida.

– Que bondade a sua querida, é a preferida de Nathan. – sim eu adorava a maldita torta, Elena sempre a fazia nos natais. – Sente-se, temos comida de sobra querida. – Susan falava um pouco insegura, me olhando sugestivamente.

Tudo bem, eu estava meio perdido, olhei para Melanie procurando auxilio.

– Fique Hanna, esta frio lá fora, não nevava a anos, e ... – Melanie parecia mais confusa do que eu.

– Não se incomodem, só passei para deixar a torta e dizer que é um menino. – pela segunda vez na noite quase cuspi a merda do vinho na cara de Beatrice. O que?

– Um menino? Oh isso é fantástico, não é mesmo Nate? – queria mandar Susan calar a boca, o que não seria elegante.

– É, um menino... – um menino. Era difícil descrever o que sentia, ou não sentia. Não queria o bebê, assim como definitivamente não queria a mãe dele. Mesmo agora sabendo o sexo, ainda não sentia nada, absolutamente nada além de surpresa. – Fico feliz Hanna, você sempre quis um menino.

– É. – a tristeza em sua voz me fez olha-la com atenção novamente. O que estava acontecendo com ela? Eu devia me preocupar?

– Hanna podemos conversar? – perguntei.

– Sim.

Me levantei caminhando até a sala de estar.

– Sente-se. – falei apontando o sofá.

Esperei que ela se senta-se e então continuei.

– Hanna você esta diferente, perdeu peso quando tinha de ganhar, e esta sempre cansada. Tem certeza de que esta bem?

– Sim, estou bem Nathan, aprecio que se preocupe comigo, mesmo que seja apenas por causa do bebê. – tentei argumentar mas ela continuou. – Não precisa mentir, conheço você melhor do que ninguém Nate, sei que não significo nada para você a muito tempo. Realmente tenho de ir. – ela se levantou, vindo até mim e beijando minha bochecha. – Ethan será um garoto de sorte.

Ainda estava na sala depois de Hanna ter saído, acho que perdi a noção do tempo, sendo desperto de meu devaneio por Mel.

– Tudo bem grandão?

Apenas a voz dela me fazia sorrir.

– Bem, só estou tentando entender o porque de não sentir nada com relação a Hanna e Ethan, e ... – parei quando vi Melanie me olhando confusa. – Ethan é o nome do bebê que escolhemos, quero dizer, nos falávamos sobre bebês e concordamos uma vez que se tivéssemos um bebê seu nome seria Ethan. Não esperava que ela ainda fosse querer esse nome depois de tantos anos.

Voltamos para mesa de jantar, onde nos deliciamos com diversas sobremesas. Um pouco antes da meia-noite seguimos todos para sala, Melanie parecia ansiosa.

– Peter você começa.

– Bom, espero que goste querida. – Peter disse estendendo uma pequena caixa a Susan que a pegou toda sorridente.

– Oh Peter, não acredito. – seus olhos estavam marejados. – Caribe?

– Sim docinho. – eles iam viajar para o Caribe, interessante, talvez Melanie gostaria de ir também.

– Minha vez. – Adden estava estranhamente quieto desde que Hanna chegara, curioso. Observei enquanto ele pegava uma caixa muito maior do que a que Peter dera a Susan, e a entregava a Trice, que a pegou como se ali pudesse haver algum tipo de doença.

Para minha surpresa e a de todos na sala, Trice tirara de dentro da caixa um conjunto de fantasia erótica, não pude deixar de gargalhar ao vê-la fuzilar meu irmão com o olhar.

– O que? Sempre quis ver uma ruiva vestida de policial safada. – Adden era um filho da puta cara de pal, ria como nunca.

Vous idiot! Tenho certeza de que usarei seu presentinho garoto, só não será com você. – uí, a cara de Adden agora era impagável. Ele deixara de rir.

– Minha vez. – disse ao me levantar. – Vamos?

Melanie me encarava sem entender nada.

– Seu presente está esperando você em casa amor.

– Em casa? Minha casa?

– Sim, vamos?

~~ ~~

– O que viemos fazer aqui Nathan? – Melanie perguntou enquanto abria a porta da frente.

– Qual a parte da surpresa você não entendeu querida? – era muito bom provoca-la só para ver o bico que ela fazia.

– Grosso.

– Você me ama, eu sei.

– Talvez eu ame.

– Quanto?

– Um pouco, não sei.

– Você não devia me provocar quando estamos nessa casa grande, onde ninguém irá ouvir você gritar, amor. – ela sorria agora, maliciosamente.

– Seria uma pena não, Sr. Clark?

– Sim Srta. Davis, de fato seria. – respondi enquanto a pegava no colo. – Mas antes de tudo o que planejo fazer com você amor, tenho de lhe mostrar algo.

A coloquei no chão em frente a porta onde antes era um de seus 7 quartos de hospede. Ela encarava a porta intrigada.

– Abra.

A expressão em seu rosto quando viu em que dois de seus quartos de hospedes haviam se tornado era divina. Antes que pudesse dizer algo Melanie se jogou contra mim, prendendo as pernas ao redor de minha cintura.

– Oh Nathan, não acredito que fez tudo isso, por mim.

– Farei mais vezes se sempre receber esse tratamento boneca.

– É perfeito, simplesmente perfeito. – ela dizia, olhando sonhadoramente para o cômodo.- Sempre quis ter uma biblioteca.

– Vi como adora a biblioteca de Susan e o quanto ama livros, então pensei que seria um bom presente. – falei dando de ombros, valera a pena cada noite mal dormida que passei aqui, só para ver aqueles belos olhos brilhando como estavam agora. Eu tinha todo o meu mundo em meus braços agora.

– Nathan?

– Sim amor?

– Amo você.

– Acredite pequena, eu a amo mais.

E mais uma noite se passou enquanto eu amava aquilo que de mais precioso possuía na vida. Melanie Davis era magnifica, em todos os sentidos, e eu estava completamente apaixonado por ela.

– Bom dia amor.

– Não seria boa tarde princesa? – a vi levantar as sobrancelhas em descrença.

– Que horas são?

– 2:30. – respondi enquanto a assistia levantar.

– Nate para de me olhar assim, ou nunca sairemos desta casa. – seu sorriso era perfeito. E a visão se seu traseiro era estupenda.

– Não precisamos sair dela, temos tudo o que precisamos aqui.

– Beatrice vai me matar.

Enquanto dirigíamos de volta a casa de Susan, Melanie me contava sobre o episodio que presenciara ontem de manhã.

– Nate você tinha que ver a cara dela, ela estava simplesmente adorando tudo aquilo, e Adden a idolatrava com o olhar depois de levar um tapa. Serio, esses dois são como fogo e água, mas mesmo assim se atraem como metal e imã.

– Eu sabia, sabe, desde o começo, sempre soube. – quem eu queria enganar? – O que foi? – Mel me olhava como se fosse me dar umas palmadas.

– Seu cantor favorito? – perguntei

– Eminem.

Uau, essa me pegou de surpresa. Eminem, minha noiva gostava de Eminem.

– O que foi? Porque tá me olhando assim?

– Você só me pegou de surpresa amor, você não tem cara de quem ouve Eminem. – respondi sinceramente, a vendo revirar os olhos e dar de ombros.

– E você?

– Banda, Kansas.

Melanie tornava até mesmo uma conversa sobre bandas clássicas de rock incrível. Ela era incrível.

– Podemos passar no Nani’s e tomar cafá lá, ou almoçar em outro lugar. O que acha? – perguntei quando nos aproximávamos do centro.

– Estou morrendo de vontade de comer os Waffles de Brenda.

– Ok, Nani’s então.

Ela realmente estava com fome, parecia até que não estava alimentando ela direito.

– Mel, você podia comer me... – não terminei a frase, meus olhos viajaram até o infeliz que caminhava até nossa mesa. Mal sabia ele que faria o caminho de volta sem os dentes.

Melanie virou-se seguindo meu olhar.

– Ei Mels.

– O que esta fazendo aqui James?

– Calma garota, vim em paz. Preciso falar com você. A sós. – de maneira alguma esse filho da puta ia falar com a minha mulher sozinho.

– Acredite Sullivan estou usando todo o meu alto controle para não acabar com esse seu rostinho metido, e não, você não vai falar com a minha noiva, nem agora e nem nunca. – falei, quase rosnando. Vendo seu olhar surpreso.

Em seguida o bastardo teve a audácia de me ignorar se voltando para Melanie.

– Então como estava dizendo Melanie, preciso falar com você. É extremamente importante. Meu tio me mandou isso já que não conseguia entrar em contato com você.

James estendia um envelope a Melanie, que estava pálida agora, o pegando hesitante.

Fotos, ela tirava fotos e mais fotos de dentro do envelope. Eram fotos dela na adolescência, na faculdade, inclusive algumas dela com James, Jenna e Beatrice, outras de desenhos de Melanie em paredes. Era medonho.

– O que significa isso? – perguntei rispidamente.

– Significa que Charles ainda a quer. – James respondeu, sua voz num tom fúnebre.

Melanie apenas fitava o vazio, sabia no que estava pensando. Peguei sua mão, levantando seu queixo a fazendo olhar para mim quando disse:

– Ei amor, nunca deixarei aquele filho da puta por as mãos em você outra vez entendeu?

Ela apenas assentiu, doeu ver que ela não acreditava em mim.


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Notas finais do capítulo

Reviews?
Bj Bj Até sexta.