Promise - Interativa escrita por isaac


Capítulo 23
Will you fly, butterfly?


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de lembrá-los, sweetbears, que os capítulos são pequenos pois são feitos em caderno, à mão; logo ficam pequenos mesmo. Se quiserem, começo a fazer no Word para ficar maior; mas sendo em caderno posso fazer em qualquer lugar, e a fic vai desenvolver mais. Beijos e aproveitem a leitura, sweetbears!



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(POV Nina)

Bia parecia bem. Era esquisito mas fofo como eu me preocupava com ela, como uma irmã mais velha. Esquisito, mas legal; é.

Desbloqueei o grande monitor do computador e abri um e-mail que eu acabara de receber de meu chefe, uma planilha com os gastos da minha filial.

Ao abrir o gráfico, vi que a parte que indicava a equipe nova estava em vermelho. Como se podia gastar tanto?

Um asterisco vermelho ocupava a quadra de Beatrice daquele mês. Isso não é normal.

Lhe mandei uma mensagem:

"Você tem usado fundo da empresa para compras, Bia?"

"Sim. Por quê?"

"Pare! Você tá pondo a empresa em vermelho!!"

"Malz. Preciso trabalhar!"

Ela saiu da rede e voltou ao trabalho. Meu celular tocou:

– Alô? Nina, gerente Hypper Tech, quem fala?

– Nina?

– M-m-mike?

***

(POV Bia)

Terminei a criação e 1 design muito complicado antes do almoço. Saí para almoçar num restaurante a kilo próximo.

Estava cheio; encontrei uma mesa para duas pessoas onde apenas um cara almoçava.

– Com licença... Eu posso me sentar aqui??

O loiro me olhou.

– Claro - falou com uma voz rouca.

Depois de colocar uma garfada de alface com castanhas na boca azeitada, o olhei melhor.

Devia ter seus 25; o cabelo louro-escuro tinha uma mecha que abusava de leves toques de grisalho, o que era incomum porém interessante. Olhos verdes brilhavam olhando a tela do celular. Uma pasta grossa ao seu lado indicava ser atarefado.

Terminei de mastigar e engoli.

– Er... Oi!

– Olá - murmurou, e colocou um pedaço de salmão em sua boca.

Terminei a salada sem outras tentativas de aproximação. Ele ficou um tempo sem comer nada, o celular tremendo com os fortes toques nervosos que ele dava, apressadamente.

– Oi. Meu nome é Beatrice, e o seu?

– William - disse brevemente. Me olhou. - Com o que trabalha? - apontou para o pequeno crachá em meu peito, com minha foto e nome.

– Designer de apps, na Hypper Tech. Você...?

– Economista. Chefe da Ala C no Tribunal de Contas Regional. Costumo mexer com a Bolsa de Ações...

– Como vai a cotação da Hypper, você sabe?

– HYPT? Bem, vocês vêm caindo...

Ele riu, e acompanhei. Coloquei um pedaço de filé de tilápia com molho de maracujá na boca. Ele, sorrindo amigavelmente, se serviu de feijão tropeiro.

– Pode me chamar de Bia - comentei para quebrar o silêncio. Eu já tinha pego minha sobremesa: pudim de leite condensado e mousse de chocolate amargo.

– E eu de Will.

– Qual seu... er... Número?

– 4917-7714. E o seu? - disse, não tímido como eu, mas sem alterar-se.

– 5511-1729.

– Preciso ir - ele disse. Percebi que não havia prato perto dele. Deve ter sido pego quando fui buscar a sobremesa, e imediatamente descobri um dos segredos do físico atlético dele: sobremesa nenhuma. Eu comia, e esse era o motivo de meu físico flácido, mas escultural de acordo com Claus McInnyt. Bem, voltando à conversa: - A gente se vê - se levantou, pegou a pasta e foi pagar.

Depois do pudim, outra pessoa já pedia para sentar ali.

Fiquei pensando em William durante um tempo, sua aproximação direta e que parecia ser apenas com um objetivo amigável. Ele não ia mesmo me dar bola? Quer dizer, não que eu estivesse interessada nele! (N/Juu: Sei...|| N/Bia: cala a boca, sua %$#@&*!|| N/Juu: Olha a boca! Você é minha personagem, se vai gostar do William quem decide sou eu, filha.) Bem, depois de terminar o mousse, paguei e voltei para a Hypper.

Nina me deu mais uma criação e terminei tudo 17h30. Enrolei meia hora no Facebook e ouvindo música. Saí às 18h e estava meio frio.

Usando vestido de alcinha, congelei na quinta-feira nublada. Na ruazinha forrada de damas-da-noite e jasmins que levava para casa, tremi e bamboleei. Não estava muito bem.

– Você está bem? - disse uma voz masculina que foi se aproximando.

– E-u... Estou...

Vi apenas uma silhueta masculina bem borrada e caí no chão.


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Notas finais do capítulo

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