O Filho Do Novo Mundo escrita por LuanCarlosLuan


Capítulo 7
Capítulo 7




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Capitulo 7

– Bem, pelo que parece você agora é um garoto abençoado por dois deuses super imprevisíveis. – Exclamou Apolo. – E sei também que você decidiu ficar com um belo e enferrujado canivete que pertenceu a um filho de Hefesto nos tempos de Roma, e eu tive o prazer de incrementar ele para você.

Logo vi que meu canivete não estava mais em meu bolso e sim nas mãos do deus.

– Agora ele além de virar uma simples faca pode virar também uma espada, um machado, uma metralhadora, ou qualquer outra arma que você quiser, mas tem um tempo de recarga dependendo do tamanho da arma, aceite isso como um presente meu e de Hefesto, agora ele pode também abrir qualquer porta, com ou sem mágica, pode servir de lanterna, ou de qualquer instrumentos de exploração e viagem que você precisar.

– Uau! Valeu pai! – Exclamei de repente pegando o canivete das mãos dele.

– Você me chamou de pai! – Falou ele todo sorridente. – Dionisio acaba de ficar me devendo quinze dracmas , e ao falar em dracmas peguem esse dinheiro mortal, e Tique me fez o favor de deixar uma bolsa recheada na sua nova mochila mágica.

Karine pegou a bolsa e agradeceu permitindo de ele continuar.

– Agora prestem atenção os Três, cuidado ao passarem pela America Central, desculpem eu não poder falar mais, ah garotos eu sei tanto sobre o futura mas nada posso revelar sem que me sejas permitido, mas eu vou lhes dizer uma coisa partam hoje de noite, não esperem até amanhã. Vão arrumar suas coisas.

De volta ao chalé tudo meu já estava pronto para partir, o sol lá fora já estava se pondo, havíamos marcado de nos encontrar a meia noite, quando meu pai havia dito que as harpias não estariam mais vagando pelo acampamento. Na hora marcada nos encontramos enfrente a fogueira e nos dirigimos até a colina meio sangue, onde tivemos uma surpresa, lá todos os deuses nos esperavam, com seus olhos cheios de poder que nos levaram até diante deles.

– Eu diria para vocês fazerem o caminho mais longo, mas digo que não. – Falou Poseidon.

– Fazendo o caminho mais longo vocês nos ajudariam com muitos problemas, ou melhor inimigos que nos querem derrotados, mas não temos tempo para isso. – Resmungou Nemesis.

– Peguem o caminho para Virginia, Carolina do Sul, sigam direto para JacksonVille, na Florida, atualizem o deus do lago Okeechobee, - Falou Irís.

– Quando chegarem em Miami, peguem um navio até Costa Rica, - Continuou Hecate. – Lá como o digníssimo Apolo já disse tomem cuidado.

– Sigam até a fronteira da Central com a do Sul e lá vocês saberão o que fazer. – Terminou Hera.

Todos começaram a recitar cantigas em grego antigo e toda a colina começou a brilhar. Quando pararam, o silencio dominou e Zeus tomou a dianteira e disse:

– vão com a graça dos deuses olimpianos, mas lembrem-se heróis vocês tem dez dias até o solstício de Inverno, onde nosso poder será enfraquecido, e as forçar do mal tomaram forma, lá em nosso novo lar, será de Verão e nós ficaremos mais fortes. Partam AGORA!

Com um clarão os deuses sumiram e tomamos nosso caminho nos despedindo do acampamento que poderíamos não ver nunca mais. Na manhã seguinte, já havíamos feito uma parte do caminha para Virginia, havíamos passado por uma loja de artigos para acampamentos, lá compramos sacos de dormir e comida desidratada. Por todo o caminho vimos todo o tipo de coisas, desde monstros até alguns deuses menores que os menores pegando sol na beira de um rio ou atormentando mortais.

Chegando em Virginia, acabamos nos desviando do caminho e logo nos vimos perdidos da estrada.

– Onde estamos? – Perguntou Karine se agarrando em mim.

– Parece que estamos nas redondezas de uma pequena floresta, acho que a única coisa que temos que fazer é tentar atravessá-la. – Sugeriu Olliver seguindo uma trilha que havia acabado de achar.

Enquanto seguíamos pelas arvores ralas que logo ficaram mais juntas e teias de aranhas enormes surgiram, logo estava tão escuro que não víamos nem nossa própria mão na frente da cara, barulhos começaram a nos incomodar, acendi meu canivete, e logo estávamos em uma clareira com muitas teias de aranha.

– Pelos deuses, o que são aquelas coisas? – Gritou Karine apontando logo a frente.

Lá estava três mulheres com o rosto esquelético, eram muito magras e da cintura para baixo a mais perto do chão tinha ao invés de pernas, cauda de serpentes, as outras duas que estavam em galhos mais grossos em cima das arvores possuíam corpos de insetos gigantes com asas e todo mais.

Ao olhar em volta vi Karine e Olliver com as armas na mão, logo fiz o mesmo com o arco pronto falei:

– São Lâmias, feiticeiras amaldiçoadas por Hera, por algum motivo que não lembro.

Assim que falei aquilo as duas voadoras atacaram.


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