Será O Fim De Percabeth? escrita por Hermione Jackson Fray Everdeen


Capítulo 14
Capítulo 14- Viajando parte I


Notas iniciais do capítulo

Hey piópli!
Tenho uma boa notícia, uma má notícia, ótima notícia e uma perfeita notícia! Qual querem ouvir primeiro?
Boa notícia- Tô de férias. Tempo de sobra pra postar!
Má notícia- Tô de férias. Vou viajar muuuuuito!
Ótima notícia- Aí está o capítulo, com direito a Poseidon nervoso e Will safadjénho
Perfeita notícia- O FANFICTION VOLTOOOOU! Aêêêêêêêêêêêêêeêê! Tchu tcha tcha tchu tcha! Tchu tchu tcha tcha tchu tchu tcha!
Rsrsrs, bem curtam o cap!



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Percy

Fomos até a Casa Grande, onde Quíron esperava por nós.

–Estão prontos, meninos?

–Sim Quíron. – Eu falei.

–Estão levando ambrósia e néctar?

–Estamos levando ¾ da mala com ambrósia e néctar. Sobreviveremos! –Isa disse.

–Espadas, arco e flecha, adagas, etc?

–Sim Quíron. –Afirmou Will.

–Tem algum problema se eu contar a todos os campistas sobre sua missão?

–Já falamos para eles. Estarão aqui em alguns minutos, sabe, pra desejar sorte. –Disse eu.

Em alguns minutos, todos os 50, 60 campistas estavam lá. O chalé de Hebe nos enfeitiçou com a Névoa normal, até conseguirmos a Névoa da Morte que nos deixa com aparência de cadáveres. Acredite, sei por experiência própria. Os filhos de Deméter nos deram frutas, já que têm vitaminas o suficiente para um dia no Tártaro sem ficar desnutrido. Os de Atena desejaram sorte (meio seco para a Isa, mas foram sinceros. Íamos resgatar a Annabeth!), os de Ares deram armas, os de Apolo deram um livro de curas e remédios, os de Hefesto deram um localizador e um sinalizador. Depois de vários “Boa Sorte”, “Tenham cuidado” e um “espero que você morra, Jackson” de Clarisse, fomos embora de coração apertado.

–Ok, nossa busca começou. –Disse Will.

–Alguém faz alguma idéia de alguma entrada para o Tártaro?- Perguntou Isa.

–Eu entrei por Roma... Não sei se tem outra entrada.

–Nova Roma ou... Roma MESMO?

–Roma, Itália. Eu, Annabeth e Aracne. Não foi muito legal...

–É eu sei. Annabeth me contou. -Isa disse.

–Cara, qual foi a pior coisa nessa viagem? Tipo, daqui até derrotar Gaia?

–Sabe Will... Acho que descobrir que o Nico gostava de mim foi brabo.

–Nico di Ângelo gostava de você? Nico é gay?- Assenti. - Nossa... Tô chocada! Aquele garoto, gótico, preto, pálido, fantasmagórico tem um arco-íris dentro dele?

–Ei! Não é pra tanto. Ele só... Teve uma queda.

–Como você sabe que é verdade? –Will desconfiou. –Você correspondia?

–Não! –Empurrei-o para longe. – Não, eu... É que ele confessou ao Cupido, para não morrer. Jason estava com o Nico e depois de um ano, ele acabou dando com a língua nos dentes.

–Hum. Sei... –Disse Will. – Ok, voltando ao assunto principal: onde entraremos no Tártaro. Alguma idéia, filha de Atena?

–Bem, de acordo com esse mapa... Tem uma entrada em São Francisco ou em Nova York, mas aí... - Enquanto ela falava, Will chegou por trás e passou os braços por sua cintura e ficou olhando por cima do seu ombro para o mapa. - Então a rota mais fácil é seguir pela estrada 112... –Cheguei perto e arranquei Will de perto dela. Ele ficou com uma cara de “Qual é, cara?” e eu dei um soco que, inacreditavelmente, não fez muito barulho. – Se Porkpie e Blackjack ajudarem, chegaremos em 20 minutos em Nova York... – Ela continuava falando enquanto eu e Will trocávamos socos. –E, enfim, chegaremos nas portas do Tártaro. Entenderam rapazes?- Ela se virou e nos recompomos rapidamente. Estávamos um pouco sujos de lama, mas, fora isso, estávamos normais.

–Sim, capitã. Quantas horas de viagem? –Disse eu.

–Se tudo correr como planejei, três e meia.

–Então, três horas e meia de viagem. Você nunca erra, lembra?- Disse Will.

–Ah, que isso... –Ela corou. –Bem, o que estamos esperando?

–Hã... Repita rapidamente o plano de viagem.

–Afe... - Ela parecia extremamente impaciente. - Cruzar as montanhas com pégasos, chegar em Nova York pelo atalho que Hazel me ensinou a fazer, usar o localizador dos filhos de Hefesto e, enfim, chegar nas portas do Tártaro. Entenderam agora?

–Ah, agora sim! –Entendi o plano e chamei Blackjack, Porkpie e Guido. –Ei, meninos, como vão?

Ei chefe! Tinha que ser agora?, disse Blackjack. Seu humano irracional! Não se pode ter mais festas com os pôneis de festa? As centauras são muito gatas, cara!, Porkpie se animou.

Seu pégasos tarados! Estamos com problemas aqui! –Isa repreendeu.

Ei, você pode falar com cavalos?- Will perguntou.

Benção de Poseidon, querido. –Foi sarcástica. –Problem?

Que ótimo, mais gente pra reclamar do nosso vocabulário...,Guido reclamou. Se você for que nem o Percy e ficar reclamando e lavando nossa boca mentalmente, eu juro que vou te dar um coice!, Porkpie disse.

–Opa, opa, opa! Olha como fala com a minha namorada.

Namorada? Mas e aquela loirinha com uma biblioteca na cabeça?, perguntou Blackjack.

–Ela morreu e a gente tá tentando salvá-la. E é isso mesmo! Namorada oficial, no papel, no sentimento e no s...

–Já chega vocês dois!- Eu interrompi. Ela ia falar uma coisa não muito legal na frente de três pégasos e Will Solace.

Nota da autora: Vocês sabem o que eu ia dizer né? E, além disso, que o Percy falou, essa fic é +13 e não +18... Se fosse, seria bem mais hot.

–Blackjack, não vamos entrar em detalhes e nem contar como começamos a namorar, pelo menos não agora. Só precisamos que nos leve até depois das colinas.

Nem precisa chefe. Sua história está sendo comentada até no reino de Poseidon. Seu pai ou Tyson não falaram com você sobre isso? Blackjack falou.

–Não, ainda não, mas...

Nesse momento, uma imagem tremeluziu em nossa frente.

–Mensagem pra vocês. Eu vou na frente, pra, sabe... Deixar vocês a sós. –Disse Will. Ah é, aquele idiota ainda estava lá.

Poseidon, vestindo sua camisa de praia com um short azul que não combinavam, e Tyson, com sua camisa azul esfarrapada e seu jeans inseparável, se materializaram em nossa frente.

–Filho! Isabela! –Disse Poseidon, feliz.

–Percy! –Ao ver Isa, Tyson fez uma careta. –Garota que matou Annabeth.

–Bom ver você também, cunhadinho. –Ela andava usando muito sarcasmo. Tyson ficou confuso. Ele sabia o que era “cunhadinho”?- Deixa prá lá...

–Então, meus prezados semideuses. Soube que se conheceram finalmente.

–Pai! Estamos namorando.

O sorriso de Poseidon desapareceu.

–Como assim?

–É, já faz uns dois meses. Por que o espanto? –Isa perguntou.

–Hã... Isabela, posso falar com Percy um instante? Tyson, eu posso falar com Percy em particular?

–Ok, papai. –Tyson tapou os ouvidos, sorrindo e olhando para mim com aquele único olho marrom. –Pronto pai. Pode falar à vontade. –Disse Tyson, gritando. Fiz um sinal para meu pai continuar.

–Bem... Vamos direto ao assunto. Vocês não podem ficar juntos.

*Processando*... *Processando*...*Entendendo*...*Raciocinando*...*Começando a ficar com raiva*...*Informação processada com sucesso!* (uma das belezas de ser filho de Poseidon)

–Mas... Por quê?! Somos felizes juntos!

–Eu sei, Percy. Mas... Não podem. Você não sabe?

–Do que, pai?

–Hum... Na noite em que ela foi reclamada. Que símbolo apareceu na cabeça dela?

–Uma coruja. Ela é filha de Atena.

–Atena... Sei. Que porcaria Atena, sempre você. –Resmungou meu pai. Tyson estava olhando pra ele destampando o ouvido lentamente.

–Ei, irmão. Salva a Annabeth. - Meu pai voltou para frente da imagem. Ele estava dando voltas na sala, como faz quando fica nervoso. Eu também faço isso e Isa também faz. Tyson tapou os ouvidos de novo.

–Ok, filho. Só... Fique longe dela. Vou dar uma palavrinha com Atena. Tyson, pode se despedir de seu irmão.

–Pode deixar pai. Percy, como Annabeth morreu?

–Ah, Tyson. É uma longa história que você não entenderia.

–Ah. E como vai Ella? Vai bem?

–Ella está com muitas saudades, recitando todas as poesias e textos de romance que já leu. Ou seja, muitos ou todos que existem.

–Diga a ela que Tyson está com muitas saudades também. E que tem uma surpresa pra Ella. Um colar de conchas encantadas! Cada uma realiza um desejo. Mas não conte qual o presente.

–Claro Tyson. Assim que eu encontrar com ela eu aviso!

–Tchau irmão. Cuidado com a busca! –Ele passou a mão pelo arco-íris, que sumiu.

Ei chefe! Já estamos atrasados e sua namorada está sozinha com Will. Se quiser AINDA tê-la como namorada, melhor se apressar. Blackjack me alertou

É verdade! Ela está sozinha com Will! Vamos Blackjack, vamos!

Atravessamos as colinas em 20 minutos. Cheguei e vi Will enroscado em Isabela de novo.

–Will, eu já disse que tenho namorado! –Disse ela tentando se soltar.

–Mas ele não está aqui agora... –Disse Will, tentando beijá-la.

Desmontei de Blackjack a quase cinco metros de altura, mas caí de pé no chão, dando o maior soco da minha vida no nariz daquele garoto. Pulei pra cima dele, dando socos seguidos na cara daquele idiota.

–Qual é a sua, Will?

–Ei! Sai de cima de mim, seu louco!

Outro soco.

–Louco é você! Desde quando tá liberado se engraçar com a namorada dos outros?

–Desde agora!

Mais dois. Esse cara tá querendo apanhar...

–Percy! Para! –Disse Isa, desesperada. Eu me distraí e Will conseguiu fugir. Puxei-o pela gola da camisa, mas caímos de um jeito que ele ficou em cima de mim. Ele sorriu e me devolveu os socos que dei nele.

–Garotos parem! Por favor! –Ela já estava chorando. Não paramos.

–Isso é por todos os socos que eu já levei de você! –Eu ia levar um soco de frente, o que me deixaria sem nariz.

–Não! Will não, por favor! Prohibere Pugna!

De repente, me senti em um bloco de gelo. Meus movimentos travaram e os de Will também. Apesar de estarmos “congelados”, Isabela nos deixou deitados no chão com facilidade.

–Meninos, vocês prometem pelo Estige que quando eu desfizer o feitiço, vocês não vão mais brigar.

–Como você sabe feitiços? –Eu perguntei.

–Livro Mágico de Hécate Volume III. Agora prometam!

–Porcaria...-Então pareceu que ele teve uma ideia.- Prometemos pelo Estinge que não vamos mais brigar. –Will falou. Entendi o que ele quis dizer.

–Eu também prometo pelo Estinge.

–Garotos, eu não sou tão burra. Prometam pelo ES-TI-GE.

–Droga. –Dissemos em uníssono. –Prometemos pelo ES-TI-GE que não vamos brigar.

–Até Nova York. –Disse Will baixinho.

–Tudo bem. Agora vamos controlar a Névoa.

Isabela

Hazel dizia para mim como se controla a Névoa. O pai dela, Plutão, dissera a ela uma vez: os mortos vêem o que acreditam que verão. Assim como os vivos. Esse é o segredo. Então é só pensar no que mais queremos e conseguiremos um atalho para Nova York.

–Ok meninos. Podem se mexer. Pensem em um atalho bem eficiente até Nova York.

Em pouco tempo, tínhamos três atalhos para Nova York. O meu era uma estrada direta para lá. O de Will era uma ponte de luz sólida. O de Percy eram motos.

–Motos, Percy? Sério? –Eu debochei.

–Foi o melhor que consegui pensar. Podemos ir pela sua estrada com minhas motos.

–Ei! E minha ponte de luz?

–Se cairmos de lá de cima vai fazer um estrago. Além disso, Percy não pode viajar no céu. É muito perigoso para filhos de Poseidon. –Disse eu.

–Ok... Eu vou por ela. É encantada, sabe. Ande 5 metros e, BAM!, deu destino foi alcançado. Tipo o Labirinto de Dédalo.

–Ah, nesse caso, vamos pela sua ponte!

–Hunf... Pelo menos não vou ficar muito tempo no ar.-Percy ficou claramente irritado.

Fomos para a ponte de luz que, a princípio, eu achei que fosse desabar. Mas parece que nos agüentou bem. Ficamos uns quinze minutos naquela ponte e chegamos em Nova York. Uau, bem mágica mesmo! E encontramos ninguém mais, ninguém menos que Nico di Ângelo.


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Notas finais do capítulo

EAÊ? O que acharam? O que vai acontecer? Bjs leitores lindos. E podem comentar e me mandar mensagens privadas que eu com certeza respondo tudo! Bjinhos.



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