What Happens Next? escrita por Gatha Rutti


Capítulo 1
Capitulo único


Notas iniciais do capítulo

Te desejo toda felicidade do mundo, uma ótima leitura...
Beijinhos Gatha Rutti!!!



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O calor do sol era o que ela mais queria sentir hoje, após uma noite gélida como foi a passada. E novamente ela se tornou a garota nova, viajará o suficiente por quatro pessoas em uma vida, a esperança era que desta vez ela conseguisse criar raízes.

O trabalho da mãe dela, Marinez as levava por varias cidades, assim sendo difícil a convivência com as pessoas.

Seu nome era o mais valente que seus pais conseguiram imaginar. Arielle Cullen. Como apenas 16 anos já tinha a plena consciência de que sua mãe não pode, jamais se apaixonar por homem que recordasse o seu ex marido.Ela se envolvia facilmente com os homens e acabava sempre saindo magoada. Então, cuidar com quem ela se apaixona, isso era o básico para manter a paz.

Cidade atual: Arizona

Segundo dia de aula e tudo estava passando normalmente, como se ela estivesse no colégio a seis meses. Ela tentava se misturar, mas os nerds ainda insistiam em tentar puxar assunto através de teorias de filósofos e matemáticos. Assunto de hoje π.

– O caso é que π é algo maior do que o homem imagina. - disse um dos nerds ali sentados junto a mesa do refeitório junto a garota.

– Sim, e ele geralmente o reduz apenas a 3,14.

Arielle queria fugir dali o mais rápido possível tinha a leve impressão de que iria vomitar números e incógnitas. Seria isso possível?

Agradeceu mentalmente quando o sinal bateu para voltar para sala, a tempo de não vomitar equações. Dedilhou a agenda em busca do horário e para sua sorte era física. Oh ironia do destino!!!

– Você deveria se misturar melhor. - disse um belo rapaz ao se aproximar.

– Tenho a leve impressão que sim. - Ironizou a garota.

– Sou Sam Scoots. E você deve ser a garota nova, isso?

– Garota nova? Não me chame assim, apenas de Arielle Cullen.

– Qual sua próxima aula?

– Física.

– Vem, a minha é no mesmo corredor. - disse o garoto a puxando pela mão, em direção as salas.

Os dois caminharam lado ao lado até suas respectivas salas.

(...)

Sua sala havia sido liberada antes das outras então aproveitou para fugir dos Nerds, mas assim que saiu pela porta de entrada do colégio, os mesmos se encontravam sentados a sua espera.

– Olá senhorita.

– Oi garotos. - disse ela em tom decepcionado.

(...)

Em casa aproveitou que o sol emanava, para ir até a quadra de patins, queria treinar as novas manobras que havia aprendido no fim de semana anterior da mudança.

Andar de patins era como se o vento lhe desse asas e assim passasse uma incrível leveza. A cada passo, a cada mudança de ritmo, a luz do céu sumia rapidamente indicando a ausência do sol, estava ficando tarde mas isso nem ao menos alterada o humor da garota que usava um vestido preto de tecido leve, cabelos presos em um coque mal feito e calçava seu patins que ganhará no ultimo natal.

(...)

Assim que ouviu seu estomago roncar percebeu que já era hora de ir para casa comer alguma coisa. Fez um prato com tudo que encontrou comestível na geladeira.

Após tomar um rápido banho, se jogou em frente a televisão ligando a mesma no canal que desejava. Estava passando umas de suas séries favoritas, Gossip girls. Que foi logo reconhecida pela abertura da série.

– E quem sou eu, este segredo eu não conto pra ninguém, vocês sabem que me adoram, beijinhos... A garota do blog. - repetiu ela junto da Televisão.

(...)

Os olhos tom de turmalina estavam fitando-a, ela estava deitada no sofá, Gossip girls já havia acabado a noite acabará de ir embora, assim dando lugar a luz do dia.

– Aah! - gritou assustada. - Por que não me acordou e me mandou ir pra cama?! - perguntou ela se sentando de imediato.

– Você iria me xingar durante uns quinze dias. - disse a dona dos olhos. dando de ombros.

– Mamãe, que horas são? - Ela olhou os noticiários e logo percebeu. - Oh! Estou atrasada!!!

Saiu correndo pela casa enquanto arrumava o cabelo, vestia a blusa e calçava o calçado. Pegou a bolsa e saiu correndo para cozinha, agarrou uma maça que se tornará o seu café da manha.

– Fui mãe. - disse jogando um beijo á mãe que permaneceu no sofá com a cara de “ahn?”, e passou pela porta.

(...)


 

Finalmente chegou a escola e por questão de cinco minutos se atrasou sem poder entrar assim como outros sete indivíduos de sua turma.

– Arielle Cullen, a senhorita chegou atrasada! Que coisa feia... - Brincou Sam enquanto se aproximava da garota.

– Pelo menos não vou ser cobaia para os experimentos dos nerds.

– E agora? - Perguntou ela.

– Vem eu conheço um lugar.
 

Caminharam pelo estacionamento e sem demora chegaram á um local qualquer coberta de grama que dava de frente para o colégio.

– Ta, o que estamos fazendo aqui? - Perguntou Arielle estranhando o simples local.

– Subindo na árvore horas!

Sam fez pezinho para Arielle que anteriormente não conseguirá subir á arvore sozinha.

– Se fosse outra garota nem ao menos cogitaria a possibilidade de subir aqui.

– Não sou qualquer garota. - insinuou ela.

– Eu sei. - Sam suspirou retirando um fio de cabelo do rosto da garota e o colocando a traz da orelha.

– Sam, Gatuxuuuu. - chamou a loira em tom de “patricinhice”.

– Qual é Brittany! - disse Sam impaciente.

– Vem, vamos pra lá. Seus amigos estão te chamando. - Enfatizou a ultima frase, o que fez Arielle perceber que não era bem vinda. - Estou te esperando no caminho benzinho.

Depois que ela se afastou, Sam ficou sem ação apenas olhava pra Arielle que estava com a cara de desapontada, o que não era para menos, mas logo mudou para compreensão. Ela sabia que estava bom demais para ser verdade, ela e Sam nunca poderiam ser amigos, pelo menos não com garotas como brittany por perto.


 

– Vai lá, sua amiguinha esta te esperando. - falou ela em tom compreensivo.

– Mas e você? - Sam considerou ele a alternativa.

– Vai lá, eu vou ficar bem, aproveito e leio um pouco. - disse ela com tom de desdém.

– Okay. Mas agente se fala depois. - disse ele a ajudando a descer da árvore.

(...)

Arielle aproveitou seus 15 minutos restantes para ler um pouco e retocar a maquiagem no banheiro.

O sinal bateu e logo tratou de entrar na sua segunda aula. História com o professor Lucas que quase todas alunas babavam por ele. E com a garota não era diferente o professor era gostoso e sabia disso. (gif de um cara batendo no bumbum fingindo que é gostoso)

Arielle sentou-se na mesma carteira de sempre estava lendo sobre a morte Lincoln.


- Ótima opção de leitura, senhorita Cullen. - Comentou o professor, o que fez
todas garotas olharem feio para Arielle.

(...)
No intervalo sentou-se no pátio enquanto absorvia todo o sol possível Fugirá o
dia todo dos nerds e mantinha a esperança de não esbarrar com eles durante o
restante do dia. Sua mente vagava a procura de Sam estranhará por não te ló visto.

Passava a mão no cabelo o ajeitando o mesmo sem medo que o mesmo pudesse ficar alto,
hoje o dia estava muito bom.

Novamente
dedilhou sua agenda em busca do horário, que ainda não havia decorado. Próxima
aula, educação física e depois aula vaga.

(...)

Times foram formados e cada um em suas posições a modalidade seria handebol. Sorte de Arielle que era muito boa no ataque. Seu time venceu para os outros dois femininos.

– Hey você é Arielle não é? - Aproximou-se uma garota bela com os cabelos cacheados presos levemente em um rabo de cavalo.

– Sim, eu mesma.

– ótimo jogo. - disse a garota estendendo a mão em comprimento. - Sou Agatha.

As duas ainda conversando desceram da quadra até os bebedouros. Seria esta uma nova amiga?

(...)

Aula vaga, o único decreto era que permanecessem em classe, sem muito barulho e todos vestidos. Sem os nerds para lhe incomodar, ou entreter, estava em busca de outra pessoa. Seus olhos percorreram a sala até que seus olhares se cruzaram, Sam estava do outro lado da sala sendo esmagado por Britany. Algo ardeu no estomago de Arielle e ela sabia que não era fome! E sim nojo de Britany e do modo como ela agia.

(...)

Na saída fora arrastada por Agatha para fora do colégio, as duas iriam juntas para casa hoje. Mas antes sentaram-se no murinho da escada apenas para conversar, assim como algumas outras garotas e garotos faziam.

– Sabe o Nate? - perguntou Agatha.

– Aquele que faz biologia e matemática comigo? Cabelos cacheados, olhos azuis? - Perguntou Arielle com cara de delírio.

– Sim este mesmo. - confirmou. - Ele me chamou para sair este sábado.

– E você? - fez que não entendeu.

– Ai desculpa, não te expliquei ainda. Eu estava afim dele faz uns meses.

– Oh, boa sorte!

Quando as outras turmas foram liberadas, Agatha seguia Nate com os olhos enquanto Arielle admirava o conto de uns pássaros na árvore do lado...

– Desculpa por hoje. - Sam disse logo que se aproximara da garota.

– Já disse para não esquentar. Já entendi a Brittany tem uma certa influência sobre você e sua vida.

– Não é isso, é que... Okay,ela é meio possessiva. - Meio pensou Sam. Nossa ela era totalmente.

– Vamos? - Agatha chamou ao ver que quase todos já haviam ido em borá.

– Vai, agente conversa melhor depois, senhorita. - ele abraçou a garota que automaticamente retribuiu.

(...)

– É minha impressão ou...? - Agatha perguntou enquanto caminhava junto da nova amiga.

– Ou nada! Agente só conversa.

– Okay, okay. Mais e ai conta o que você gosta de ver?

– Dinheiro, mas ta difícil. - disse Arielle em tom brincalhão.

(...)


 

– Chegou mais tarde hoje filha. - disse a mãe de Arielle.

– Fiquei conversando com Agatha e um colega.

– E o que vai fazer hoje? - perguntou a mãe curiosa.

– Tenho que ir na pista para treinar e quero passar naquela loja de esmaltes, acessórios e chapéus. Meu esmalte preto acabou. minha pulseira e a gargantilha me lembram os três últimos estados... - disse a garota rapidamente,.

Terminou de comer lavou seu prato e subiu para seu quarto, vestiu uma roupa mais leve. colocou um vestido branco e preto de malha mais soltinha, meia calça por baixo, cabelos presos em um coque frouxo. Pegou a bolsa com o dinheiro celular e o patins e fora.


 

Hoje ela estava mais pensativa, perdida em uma imensidão de palavras e pensamentos, se lembrava da nova amiga que tinha um brilho especial em seus olhos. Passava confiança, apesar dela confessar freneticamente que era tímida, as duas se deram super bem, seus diálogos e gostos se encaixavam como a mão e uma luva.

Ao invés de fazer só as coreografias, hoje a garota ligou o celular nas caixas de som do local e aproveitando que o mesmo estava vazio. Demorou um pouco até achara música. Um tanto sem confiança em como colocar os passos nesta tal musica, se lembrou das dançarinas famosas que ela viu em um concurso.

(...)

Caminhou pelas ruas apenas admirando as estrelas, a noite era fria e ela havia esquecido o casaco. Olhou para tras ao sentir olhares cairem sobre ela. Então caminhou o mais rapido possivel para casa,o desespero só aumentava. Agradeceu assim que chegou em casa. Respiração ofegante, tratou de procurar a mãe e ficou aliviada ao ver ela deitada na cama.

(...)

– Precisamos dos Nerds. - disse Agatha para Arielle.

– Mas...

– Hey caras venham cá, queremos falar com vocês.

– Não faz issooo! - Arielle quase implorou antes de ver eles se aproximar.

Os nerds concordaram em ajudar elas, era um trabalho de física, algo que elas não tinham nem ideia que poderia existir redação de física.

(...)

Sua casa estava uma zona, sua mãe foi trabalhar e só chegaria as oito da noite. Tratou de organizar a cozinha, passar pano na sala, organizar os quartos e ao terminar fez o pedido de nachos e se jogou no sofá á espera á espera de que Gosip Girl começasse.

Os nachos chegaram e ela os comeu, deixando apenas a embalagem, que permaneceu na mesinha de centro.

Já se passavam das seis horas e nada de empolgante havia acontecido até agora.

A campainha tocou e com a maior lerdeza, carregando a caixa do alimento até o lixo e depois se encaminhando para porta.

– Você?

(...)

Após abrir a porta e direcionar a visitante até o sofá, as duas conversavam naturalmente.

– Não esperava te ver aqui.

– Ah, sei lá estava sozinha em casa e decidi vim te ver. - disse agatha brincando com a ponta da almofada.

– adorei a vizita, pode vir sempre que quiser, estou ficando sozinha durante umas horas, pois a mãe esta trabalhando.

– E você pode ir lá em casa também.

– E ai? acabei de comer uma caixa de nachos, e vou pedir mais... Quer? - Ariellle ofereceu.

– Claro, agente divide o valor.

Ficaram largadas no sofá conversando e vendo o fim de um filme qualquer a espera dos nachos, e quando a campainha soou... As duas se ergueram em um pulo.

– Nachos, para senhoritas? - perguntou um jovem vestido com a camiseta verde com a logo da loja de nachos.

– Sim... - Falaram unissonas ao perceber que era gatinho.

Pagaram quase que obrigadas, e sem demora voltaram para o sofá.

– Gatinho. - disse Agatha para Arielle que se encontrava com um sorisso maliciador no rosto.

– Vem vamos comer isso logo.

– Este cheiro esta me matando. - disse Agatha voando para o lado de Arielle.

(...)

Já passavam das seis horas da manhã a casa estava em completo silêncio, a Marinez acabará de chegar do plantão, sem demora tratou de entrar em casa na ponta dos pés a espera de não ser descoberta, até que tropeçou em uma caixa de nachos, o jantar da filha com certeza, olhou pela sala a filha estava jogada no sofá novamente e atrasada, se aproximou para chamar ela e foi quando viu, que tinha outra garota ali. “Provavelmente Agatha” pensou ela.

– Arielle, anda vai se atrasar filha!

– Caramba, de novo não. - gritou ela fazendo a abtante do outro sofá dar um pulo do sofá.

– Aii meu Deus, eu nem fui pra casa ontem. - Agatha falou juntando suas coisas enquanto passava a mão no cabelo na tentativa de organizar ele.

As duas correram uma a uma para o banheiro.

– Vou para casa, terminar de me arrumar. - As garotas já estavam maquiadas e os cabelos estavam normais de novo. - Nos vemos na escola?

– Claro. - Arielle disse indo em direção ao banheiro, precisava se trocar, pois não daria tempo para um banho.

(...)

Segunda aula de geografia, Arielle fez bico ao lembrar que esta aula ela fazia com Leandro o mesmo que pendurará um dos garotos na janela... Como ela imaginava, a aula foi um terror, mais alunos pendurados, bolinhas de papel voadoras e muitas, mas muitas mesmo, piadas sem graça.

No intervalo esperou que Agatha aparecesse mas nada da menina. Então ficou a admirar o maldito passarinho que insistia em procurar uma vitima para descarregar sua carga de “cocs”. Até que seu celular tocou, era sua mãe que ligava, curiosa para saber o motivo atendeu rapidamente.

– Poxa mãe, mas hoje?

– Sim filha, o jantar é amanha. Ele pediu para você ir assim irmão dele não ficará sozinho.

– Nossa mãe só você mesmo. - disse desligando o celular.

(...)

Na saída, Agatha já esperava a amiga no mesmo local de sempre.

– Desculpa, desculpa é que eu passei o intervalo na sala da diretora.

– Nossa, caramba.

– É eu entendo, isso que dá ficar mandando sms para o celular da gostosura daquele professor...

– O de história? Luc...?

– Lucas, sim durante a aula.

– É você mereceu.

Depois de ir para casa, Arielle foi até o shopping com a mãe em busca de uma roupa para o encontro que sua mãe teria na noite seguinte.

Experimentaram vários vestidos, mas a duvida caiu sobre o azul curto com detalhes branco e um vermelho justo. Mas por fim acabaram levando o azul e um salto básico. Almoçaram no shopping e depois compraram um vestido para Arielle.

(...)

Noite seguinte, 19:30, Restaurante.

Não ficava Muito longe de sua casa então as suas foram andando. Era muito bem iluminado, com uma bela decoração e um luxuoso lustre ajustado bem no centro do salão de jantar.

Marinez estava notavelmente bonita, havia se produzido o máximo. Desfilou até a recepcionista que os encaminhou até a mesa onde estava sentado um homem mais velho, bonito, seria até mesmo de uma beleza admirável a julgar pela real idade.

– Jorge esta é minha filha, Arielle. - Marinez indicou com o dedo a filha que estava tão bela quanto a mãe, vestido preto com uma maquiagem escura, cabelos soltos e um salto mediano.

– Você irá se dar bem com meu irmão, falando nele, ele esta no banheiro já deve estar de volta em instantes.

Se sentaram todos á mesa foi então que o lugar vago pode fica mais claro, fizeram o pedido e começaram a conversar sobre qualquer coisa.

– Então quantos anos tem a princesinha? - A julgar que Arielle estava em um vestido preto curto e com um salto preto com taxas douradas e o cabelos rebeldemente arrumados... Ela definitivamente ela não pareça uma princesa. Mesmo assim respondeu.

– Tenho 16. - disse cordialmente.

– Com licença. - Disse o rapaz se sentando.

– Princesinha este é meu irmão. - Jorge disse apontando a mão para o tal. - Sam!

– Sam? - arielle disse abobada por encontrar ele ali.

– Arielle? Você é a filha da namorada do meu irmão?

– Ahn? Vocês já se conhecem?- perguntou Marinez.

– Da escola, agente tem algumas aulas juntos.

Arielle permaneceu com a mesma cara de idiota enquanto tentava entender como Sam surgiu ali.

– Com licença. - disse a garota se retirando da mesa. Indo em direção ao banheiro.

– Vou achar aquele garçom de roxo, pois quero mudar minha bebida. - disse Sam disfarçando para seguir Arielle, que logo foi puxada para o lado oposto do banheiro.

– O que?

– Por favor, não fale nada sobre a Brittany, ele não gosta muito dela.

– Claro o que te levou a pensar que eu contar isso? não tenho nada a ver com aquela girafa estúpida! - disse ela aliviada por colocar tudo pra fora.

– Ah não!? Pera, que isso?

– Isso o que?

– Girafa Estúpida?

– Arg, é só um belo apelido que me veio a cabeça. Agora pode me largar?

– Ahn desculpe.

– Ahnnn preciso ir ao banheiro...

– E eu achar um garçom de roxo. - disse Sam, o que fez os dois rirem.

(...) Na mesa...

– Mari, você esta especialmente lindo hoje. - Disse Jorge.

– Obrigada, nada que minha filha não de um jeito.

– Então como vocês se conheceram?- Arielle perguntou, lembrando de que não tinha a mínima ideia da origem do relacionamento.

– Bem, foi no hospital, eu estava recolhendo uns prontuários e acabei esbarrando nela, pois ela estava com uma pilha de papeis... Nossos papeis se misturaram e acabamos indo um atrás do outro para devolver, assim ficamos conversando e deu nisso.

– Foi naquele dia em que cheguei tarde e você e aquela sua amiga estavam jogadas no sofá e tinha caixa de nachos pela cozinha.

– Ah, sim... Como esquecer. - disse Arielle fuzilando a mãe com os olhos, seria mesmo necessário falar isso?

– Nachos? Você gosta? - Sam perguntou.

“Não eu só tinha uma caixa de nachos na sala, pois estava fazendo uma experiência de câncer.” Pensou Arielle, mas o que ela realmente disse foi...

– Sim, acho que já virou vicio. - respondeu ela timidamente.

– Então preciso mostrar um lugar para você, é uma casa de nachos perto do Starbucks.

(...)

– Querem sobremesa? - Jorge perguntou.

Sms Nº desconhecido, celular da Arielle ”Vamos deixar eles a sós. by:Sam”

Sms Arielle, celular do Sam “Ahn, vamos mas... Como consegio meu numero?”

Sms Sam, celular Arielle ”Vem que depois te conto...”

– Querem sobremessa? - Jorge enfatezou sua pergunta.

– Não muito obrigada. Com licença. - disse Arielle se erguendo e se despedindo de Jorge e sua mãe, Sam fez o mesmo e “deram no pé”.

A noite veio impiedosamente desde as 18:15, as estrelas formavam uma bela paisagem com a lua, estavam uma sintonia estonteante. Caminharam até chegar em frente a praça sentaram no primeiro banco que viram. Conversaram sobre qualquer coisa sobre o colégio, sobre Brittany, sobre Agatha, sobre Jorge e sobre a mãe dela.

– E então... - Sam disse tentando puxar assunto. - gosta de que tipo de música?

– Diz você, qual estilo você acha que eu gosto?

– Hum... - pensou por uns segundos. - Funk? - Perguntou arqueando a sobrancelha.

– Nãoo! - Arielle disse fazendo cara de nojo. - Rock, você não esta vendo? ROCKEIRA!! - disse ela apontando freneticamente pra si.

Sam começou a rir.

– Qual a graça?

– Eu tava brincando. - disse ele ainda rindo.

– Idiota. - disse a garota batendo no braço dele.

Ficaram em silencio por uns minutos olhando para frente até Sam quebrar o mesmo.

– E ai conseguiu mais algum amigo além dos Nerds? - perguntou ele enquanto Ari fazia uma careta se lembrando deles.

– Argh, eles não desgrudam do meu pé... Mas tem sim, Agatha ela é legal. - Ari disse sorrindo ao se lembrar da amiga.

– Eu te protejo deles! - Sam disse abraçando ela que também retribuiu o abraço, ele era muito fofo.

(...)

Chegou na escola no outro dia e deu graças a Deus por chegar no horário, o que era novidade comparado aos dois dias atrasados.

Sala vinte e quatro aula de química, lembrou que era a mesma que não conseguia entrar juntamente com os outros sete.

Sentou no lugar destinado a ao professor, organizou seu material sobre a mesa deixando o lugar ao lado vazio.

– Oi, sou Camilo. - disse um menino se sentando a lado dela.

– Oi. - Disse ela em voz fraca.

– Senhor caminho Stroods! - disse o professor. - Se dirija ao seu lugar, por favor.

–Tchau. - disse ele enraivado.

– Tchau. - Respondeu Arielle rindo.

O destino mais corrupto que ela já virá, pois Sam estava se direcionando ao seu lado.

– O professor vai te expulsar dai que nem ele fez com o Stroods. - Arielle avisou.

– Não se aqui for meu lugar. -disse se sentando.

– Okay, mas e o nerd que sentava aqui?

– Vamos dizer que mexi uns pauzinhos. Mas se preferir ele eu mudo de novo...

– Não, Não, Não... É sério não sai daqui. - Ela quase implorou.

– Que desespero se eu soubesse tinha sentado aqui antes. - ele disse piscando.

– Para, é que eu só não quero estranhos aqui. - Admitiu ela.

– E eu não sou estranho?

– É um pouquinho. - Admitiu ela sorrindo.

O professor pediu silencio para então começar a aula de química.

Em uma lamina o professor colocou um tal elemento e ampliou no microscópio mostrou o comportamento projetado na lousa.

– Esta parecendo uma ovelinha. - disse Arielle apontando discretamente para a molécula.

– Parece mais um allien, estilo padrinhos mágicos. - disse Sam fazendo Arielle e o grupo da frente rirem.(imagem mark, o allien...https://1papacaio.com.br/modules/Cliparts/gallery/cliparts_cartoons/cliparts_nick/padrinhos_magicos/personagem_mark_the_alien.jpg ) kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

A aula com Sam parecia demorar mais do que o comum. Arielle pegou-se admirando os olhos do garoto, que levou um tempo para compreender o que ela estava fazendo seus rostos foram aproximando, ela já sentia a respiração dele próxima, era como se pudesse ouvir as batidas de seu coração.

*Trimm* Maldito sinal mentalizou Arielle, sacudiu a cabeça forçando a mente a aceitar que o beijo não era para acontecer...Mais foi interrompida de seus devaneios quando sentiu os lábios de Sam tocarem os seus, eram macios e gentis, Sam a beijou calmamente com carinho como se quisesse gravar cada parte daquele beijo. Arielle fechou os olhos assim que sentiu a língua de Sam pedindo passagem para aprofundar o beijo, era delicado e suave. As mãos de Arielle foram instintivamente para seu pescoço e as mãos dele para sua cintura a puxando para mais perto de seu corpo.

Antes que o beijo tomasse outro rumo ela ouviu o barulho da porta se abrindo, imediatamente se separaram, a garota abaixou o rosto envergonhada por quem quer que seja que entrará e a pegará beijando Sam.

– Desculpe. - Agatha disse correndo para fora do local assim que Arielle lhe lançou um olhar de desgosto.

Xingou-a até a quinta geração por que naquele momento?? O silencio constrangedor assumiu o local... Eles ainda estavam juntos por causa dos braços de Sam que a seguravam... Ai, o beijo dos doces lábios de Sam!!

– Desculpe. - falou Sam. - Não podia ir embora sem sentir isso. - disse Sam dando um selinho rápido nela.

“O que acontece depois?” Pensou Arielle...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...

Continua....



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