Formando Uma Família escrita por Isa


Capítulo 1
Sabe aquele velho clichê? As vezes ainda funciona


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas como estão? Mais uma das minhas historias malucas, espero que vocês gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/418684/chapter/1

Kagura abriu os olhos lentamente, observando o despertador ao lado do futon, e depois o homem ao seu lado, que dormia tranquilamente com sua estúpida mascara de dormir. Mesmo depois de tanto tempo ela às vezes ficava surpresa em como eles acabaram naquela situação. Ela, Kagura, agora com 19 anos, tinha desenvolvido um belo corpo e seu cabelo tinha crescido bastante. Ele, Okita Sougo, com 23 anos, continuava o mesmo de quando se conhecerem, apenas um pouco mais alto. E agora os dois estavam noivos.

A ruiva estava sentindo alguns calafrios, e por isso resolveu ficar deitada até melhorar. Estavam no Shinsengumi, mais especificamente no quarto de Okita. Apesar de já terem comprado um apartamento próximo do Distrito Kabuki, o lugar ainda não estava nem mobiliado porque o casal decidiu esperar até o casamento.

“Oy, Terra para china girl! Dá para sair de cima do meu braço que ele está dormente.” Sougo reclamou.

“Foi mal, estou meio distraída.” a voz da garota soou meio fraca.

“O que você tem?”

“Nada, só estou meio tonta, deve ser só fome. Ou essa mania irritante desses ladrões de impostos de fazer barulho e não me deixar dormir.”

“Já ouviu o ditado os incomodados que se mudem?” o sádico deu um tapa na ruiva e se levantou para evitar um contra-ataque.

“Morra seu idiota, ai eu não preciso mais vir aqui...” Kagura tentou se levantar para dar um chute no noivo, mas caiu sentada no futon. “Droga minha cabeça está rodando. Vá fazer algo de útil e traga meu café da manhã aqui.”

“Porque eu devia fazer isso?”

“Porque se não fizer eu vou mostrar ao Gin-chan e ao careca aquele “presente” que você queria que eu usasse.” Só de ouvir menção ao que com certeza seria sua sentença de morte, o capitão do Shinsengumi saiu correndo. Mas, sendo sincero consigo mesmo, ele iria pegar comida para aquela peste de qualquer maneira. Mesmo que não admitisse isso nem sob tortura ela era a melhor coisa na sua vida. Sougo se dirigiu para o refeitório, enchendo uma bandeja, e acabou encontrando com seus superiores.

“Bom dia Kondo-san, morra Hijikata-san.”

“Eu estou com sono demais para ligar para sua infantilidade Sougo.” o Vice-Comandante respondeu.

“Pra que essa comida toda Sougo, vai levar o café pro seu esquadrão inteiro?”

“Quase isso Kondo-san. A china está se sentindo indisposta, então eu vim pegar isso pra ela. Não sei se vai ser o suficiente para aquela garota monstro, mas esse é o máximo de comida que eu consigo segurar logo de manhã sem que meus braços quebrem. Bem, é melhor eu ir, não tô afim de ouvir berreiro no meu ouvido.”

“O Sougo realmente ama a china girl não é Toushi? Dá para ver só pelo jeito que ele fala.”

“Kondo-san, você ouviu a mesma coisa que eu?”

Okita seguiu para o quarto, mas logo que chegou na frente, avistou sua noiva do lado de fora, meio que ajoelhada desajeitadamente com a cabeça inclinada para baixo.

“Oy pirralha, o que foi?”

“Sádico?... Me deixa... Eu... Tô... Bem...” A garota falou lentamente, logo fazendo um barulho estranho. Ela estava...

“Você está vomitando?” Sougo colocou a mão no ombro da ruiva, e percebeu que ela estava suando frio.

“Eu não quero que me veja desse jeito, sai logo!”

“Idiota, você é a única heroína da Jump que vive vomitando, como se eu já não tivesse visto isso.”

“Eu não tô me sentindo bem...”

“Vá se trocar, eu vou pegar uma viatura e te levo no medico.” o rapaz falou sem muito interesse, mas saiu quase correndo atrás de um maldito carro, e depois que explicou a situação, Kondo lhe deu o resto do dia de folga. Kagura não costumava ficar doente, e uma coisa dessas era muito estranha. Em 5 minutos, ela apareceu com suas comuns roupas chinesas, já parecendo um pouco melhor.

“Vamos?”       

“Eu já estou bem, acho que não preciso de médico.”

“Sem desculpas, não quero Danna dizendo que eu não cuido bem de você. Ou está com medo do hospital franguinha?”

“Eu acordo olhando essa sua cara ridícula todos os dias bastardo. Nada nesse mundo consegue me assustar.”

Os dois chegaram rápido ao hospital (considerando que Sougo tinha passado todos os sinais vermelhos e quase atropelou trinta pessoas e alguns sinais de trânsito) e graças a algumas ameaças de espadas enfiadas em lugares nada agradáveis, eles logo conseguiram um médico.

“Olá, eu sou o Doutor Haroda.” o médico falou educadamente.

“Okita Sougo. Essa pirralha está doente, dê um jeito nela, e faça de uma maneira bem dolorosa que eu pago o dobro.”

“Kagura. E eu não sou pirralha, já tenho 19 anos maldito. E também não estou doente, só fiquei meio enjoada.”

“Pode não ser pirralha de idade, mas seu cérebro é de alguém com três anos ou menos. E ela não ficou apenas enjoada, estava tonta e suando frio.

“É... Pode ser apenas uma intoxicação alimentar...” O médico falou, tentando se livrar daquela situação estranha que tinha se metido.

“Tsc, duvido muito, doutor ela é um monstro alien, não ficaria desse jeito por causa de comida estragada. Além do mais, nos últimos dois dias comemos basicamente a mesma coisa.”

“Entendo. Também tem outra coisa. Mas antes me respondam uma coisa, que tipo de relação vocês dois tem?”

“Somos noivos, isso não é obvio?” Kagura falou num tom irônico.

“Nem um pouco.” Haroda pensou. “É... E vocês tem tido relações sexuais?” Em uma fração de segundo, um guarda chuva e uma espada foram apontados para a cabeça do médico.

“Oy o que são essas perguntas indecentes? Quer que eu te prenda agora mesmo?”

“Calma, isso é importante para detectarmos o que está causando a “doença” da sua noiva. Pela reação acho que a resposta é sim. Kagura-san, pode sentar na maca e levantar a blusa, por favor?”

“Doutor, está tudo bem se nós te matarmos agora não é? Podemos dizer que foi um acidente de trabalho não é?”

“Calma Okita-san. Kagura-san, por favor, faça o que eu pedi.” O homem falou assustado, puxando um aparelho de ultra-som, passando um gel na barriga da garota e descobrindo a resposta em poucos minutos.

“Já sei exatamente o que você tem.”

“Espera um minuto. Aquilo que você perguntou antes... NÃO ME DIGA QUE ESSE SÁDICO ME PASSOU UMA DOENÇA?”

“Não é isso Kagura-san...”

“EU DEFINITIVAMENTE TE MATO AGORA SEU BASTARDO DESGRAÇADO!”

“DO QUE ESTÁ FALANDO SENHORITA ESTOMAGO DE BURACO NEGRO? É MAIS FACIL QUE VOCÊ ME PASSE A DOENÇA DOS GENES DA CALVICIE DO SEU PAI!”

“NÃO META O CARECA NISSO!”

“NENHUM DE VOCES DOIS ESTÁ DOENTE SEUS IDIOTAS! A MOÇA ESTÁ GRAVIDA!” O médico já irritado gritou a plenos pulmões, deixando o casal de sádicos completamente paralisado. Dois segundos depois da noticia, a parte masculina do Yorozuya entrou correndo no quarto, seguidos por Kondo, Hijikata e Otae.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Já começando essa bagaça indo ao que interessa. Ja ne, deixem reviews ok?