Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 29
Capítulo 29: How You Remind Me.


Notas iniciais do capítulo

49 leitores u.u ... Apareçam... Já notaram o meu vício em Nickelback e Avenged Sevenfold? Acho que sim né hahahaha. Eles são perfeitos. M. Shadows me seduz u.u tá parei com esse papo de fã viciada. O quesito de amar ou odiar este capítulo é com vocês. Porque olha... Esquece. How you remind me, é mais do que perfeita. Espero que gostem!

Boa leitura!

Beijinhos sabor menta! u.u amo vocês! ❤️❤️❤️



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/418622/chapter/29

Nunca fiz isso como um homem sábio

Eu não sobreviveria como um pobre homem roubando

Cansado de viver como um cego

Cansado de ver sem um sentimento

E é assim que você me lembra

É assim que você me lembra

Do que eu realmente sou

É assim que você me lembra

Do que eu realmente sou...

How You Remind Me - Nickelback.

***

Dessa vez acordei um pouco mais cedo. Queria fazer uma surpresa para Bryan.

Eu não havia contado antes, mas hoje, eu e Soph, iremos fazer a minha primeira ultra-sonografia. Porque já podemos descobrir o sexo do bebê.

Bryan ainda estava em casa. Desci para falar com ele, antes que saísse.

— Oi amor. — falei, e dei um beijo na bochecha dele.

Ele me olhou e me deu um beijo na boca.

— Bom dia. — ele disse.

— Bom dia. — falei, pegando um biscoito.

— Te amo. — ele disse.

— Também. — falei. — Aqui, não me espere para o jantar hoje, okay?

Okay. — ele concordou, sem se importar muito.

— Mas por quê? — ele me perguntou, estreitando os olhos verdes. Que já estavam mudando de cor.

— Você está desconfiado? — perguntei, estreitando os meus olhos também. Ele me olhava sem cessar.

— Não, por quê? — ele perguntou, e parou de me olhar.

— Seus olhos estão mudando de cor. — falei, apontando para os mesmos. E dei um sorriso.

Ele balançou a cabeça negativamente. E riu.

— Claro que não.

— Ah, foda-se. Mas estão sim. — continuei insistindo.

— Tá bom. Você vai com quem?

— Vou sozinha. — falei, e ele arregalou os olhos. Fui em direção das escadas. — Nem adianta ligar para a Sophie.

Okay. Não irei ligar. — ele disse, e deu de ombros.

***

Pov.: Bryan.

Logo depois que a Avery subiu, eu saí para a empresa.

— Bom dia. — falei, logo quando avistei a Stacy.

— Bom dia! — ela disse, hiper entusiasmada.

— Stacy, por favor, um Frappuccino.

Okay.

Entrei na minha sala. E esperei pela Stacy. Que não demorou muito para chegar.

— Aqui está o seu Frappuccino. — ela disse, me entregando o mesmo.

— Obrigado. — agradeci.

Ela se sentou em uma das cadeiras que se encontrava em frente à minha mesa. Ela cruzou as pernas, de uma forma que aquele pedaço de pano, (aquilo não era uma saia), não conseguia cobri a sua calcinha de onça. No qual foi inevitável observar.

— Falta mais alguma coisa Stacy? — perguntei.

— Não. — respondeu-me, sorrindo maliciosamente. — Quer dizer, só se nós não quisermos.

— O que você quer dizer com isso Stacy? — perguntei, não muito confortável.

Ela ajustou o decote da sua blusa. E apoiou os dois cotovelos na minha mesa, deixando os seios dela quase à amostra.

— Você poderia se retirar? — fiz uma outra pergunta novamente.

— Tem certeza? — Eu já tenho dona. Então, por favor, se retire. — falei, quase perdendo a pouca paciência que ainda me restava.

Ela deu meia volta e saiu. Ai dessa mulher parar de me obedecer. Ela fica ai se oferecendo. Como já disse, eu já tenho dona. Que é, à propósito, muito brava e violenta.

***

Pov.: Avery.

Sophie estava do meu lado, transbordando curiosidade.

— Avy. Você acha o quê? Menino ou menina? — Sophie estava me perguntando isto de cinco em cinco minutos.

— Eu já disse que acho que é menino, porra! — respondi, já perdendo a minha paciência.

Quer dizer, eu não tenho.

— Mas por que você acha isso?

— Porque sim. Eu que estou grávida!

— Ah, entendi. — ela disse, que nem uma lesa.

Nossa cara. Isso não é óbvio?

Nós chegamos no médico. E sentamos para esperar. Sophie estava inquieta.

Não é como se você pedisse desculpas

Eu estava esperando por uma história diferente

Dessa vez, eu estou enganado

Por te entregar um coração que valesse a pena quebrar

E eu estive errado, eu estive deprimido

Estive no fundo de cada garrafa

Estas cinco palavras na minha cabeça

Gritam "nós ainda estamos nos divertindo?"

Ainda, ainda, ainda, não, não

Ainda, ainda, ainda, não, não...

Depois de uma hora finalmente fomos atendidas.

— Boa tarde. — disse o médico, observando uma ficha.

Ele parou de olhar a ficha e me observou.

— Ah, senhorita Avery. Prazer, Gregory. Seu novo médico. — ele se apresentou, e eu sorri fraco.

— Prazer. — falei e estendi a minha mão, ele beijou-a.

Sem dúvida, corei.

O médico devia ter em torno de trinta anos. LINDO. Não pense merda, Avery. Olhos azuis penetrantes. Eu tenho que parar de ter vício em homens mais velhos. Está na hora de parar.

Sophie percebeu que eu me encantei com o médico, ela bateu na minha perna e me encarou tipo, "Senta ai, sua cadela.".

— Bem, a senhorita veio fazer o quê? — Gregory me perguntou.

Sophie não estava satisfeita. Ela olhou pra cima e revirou os olhos.

— Uma coisa o senhor pode ter certeza, é pra ter uma consulta. — ela disse, e eu bati no ombro dela.

— Para fazer uma ultra-sonografia. — falei sorrindo.

— Hm, ótimo. Quantos anos você tem?— ele me perguntou, aparentemente, curioso.

— Dezesseis. — respondi, e ele me olhou de cima para baixo.

— Ah sim. Quantos meses de gravidez? — ele perguntou, se endireitando na cadeira.

— Quatro meses.

Okay. — ele disse por fim. E se levantou.

— Venha por aqui comigo.

Eu me levantei, e Sophie igualmente.

— Só pode entrar a mamãe. — Gregory avisou, e Sophie bufou em resposta.

Eu fui na frente dele, ele ainda me observava atentamente.

Quando cheguei na sala da ultra-sonografia, tirei a minha blusa (um pouco envergonhada, admito. Por ele ainda me observar.) e deitei na maca.

Ele ligou a tv que tinha ali. Ele espalhou por toda a minha barriga um gel gelado pra cacete. E passou um "aparelinho" que eu não sei o nome, sob a minha barriga.

— Hm... Vamos ver... — ele fez uma pausa, parecia buscar alguma coisa.

— Parabéns mamãe.

— Qual é o sexo? Me fala logo porra! — me exaltei, e ele riu.

— Calma. É um menino.

Meus olhos se encheram d'água. Eu estava sentindo uma sensação tão maravilhosa.

Tão única.

— Sério? — perguntei, e ele assentiu com a cabeça.

Enquanto limpava o gel da minha barriga. Eu abaixei a minha blusa e fui em direção à porta.

Gregory se aproximou de mim e segurou o meu braço. Eu estava sentindo o cheiro mentolado de sua boca.

— Avery, aqui está o meu cartão pessoal. Se quiser ligar. Marcar pra sair. — ele disse, e sacou um cartão e me entregou.

— Arrãm. — concordei, senti a minha pele corar.

— Você é muito linda, sabia? — ele me perguntou.

— Sei sim, o meu noivo costuma me dizer isso. — falei, e ele riu sem graça.

Desvencilhei-me da mão dele, e saí.

Olhei assustada pra Sophie. Ela me encarou curiosa. Arregalei os meus olhos verdes pra ela, e Gregory saiu logo atrás de mim. Um pouco corado.

— Bem, Avery você pode apanhar os papéis mais tarde um pouco. — ele parou atrás da mesa, mexeu em algumas coisas. — Mas se preferir, pode apanhar amanhã de manhã. — concluiu, ainda sem levantar a cabeça.

— Tá bom. — concordei, dei de costas e agarrei a mão de Sophie. Ficamos em silêncio até sairmos do consultório.

Eu saí sem olhar pra trás, dando grandes e rápidos passos. Quando adentramos o carro, Sophie me olhou assustada.

— Tá bom. Já pode me contar o que aconteceu. Tudo! — passei a mão pelo meu rosto, e olhei pra cima.

— Gregory, basicamente, me agarrou...

— E... — ela fez gestos para eu continuar.

— Ele me deu o cartão dele pessoal e disse que eu poderia ligar pra ele.

— Sério? — Sophie me perguntou, boquiaberta.

— Sim. Ficamos em silêncio nos olhando.

— Ah, mas até que ele é bonito. — Sophie disse. Nós rimos, e ela deu partida no carro.

— Próxima parada: Bryan! — ela disse, levantando uma das mãos.

— Vamos lá! — falei, levantando as minhas duas mãos.

— Okay. Mas qual é o sexo do bebê?

— Menino!

— Sério? Ai Deus. Vou ser titia de um meninos! — eu ri, e lágrimas de emoção brotaram dos olhos de Sophie.

— Eu sei que o meu filho vai nascer gato demais. Que vai ser 'o cara' e tal. Mas não precisa chorar. — ela riu.

— Sua idiota. — ela retrucou, secando uma lágrima.

Ela estacionou em frente à um enorme prédio.

— Pronto, agora desce. Porque eu vou passar o dia no shopping! — ela ordenou animada.

— Vamos Soph, sobe comigo! — implorei.

— Não, não. — ela riu.

— Eu te conheço Avy. Você, provavelmente, vai querer estuprar Bryan. E ele também que quase não gosta... — ela disse rindo. Desci do carro.

— Ah, para. Não sou tão tarada assim... — falei, com um sorriso torto.

Quando passei por uma porta giratória, pedi informação pelo presidente que comanda os esquemas. Me mandaram para o trigésimo andar. Todos simpáticos demais.

Quando cheguei no trigésimo andar, avistei de longe uma prostituta em forma de secretária. Me aproximei dela.

— Com licença. — falei, em um tom dócil.

— Bom dia.

— Bom dia. Prazer, Stacy. — a tal secretária me cumprimentou.

— Bom dia Stacy. Bryan está? — perguntei.

— Está sim. Naquela sala ali. — ela me explicou apontando para uma das portas.

Okay. Obrigado.

Fui em direção à porta. Abria-a e Bryan me olhou. Ele saltou da cadeira. Encostei a porta e me aproximei. Selamos as nossas bocas em um cálido beijo.

— Te amo. — ele disse, depois que descolou nossas bocas.

— Baby, venho portar ótimas notícias.

— Sério? Vem cá. — ele foi em direção à cadeira, em que ele, antes, estava sentado.

Eu fiquei em pé mesmo.

— Estou grávida de um menino. — falei, fazendo a dança da vitória.

Ele revirou os olhos.

— Essa dança é só porque eu errei na previsão? — ele perguntou, emburrado.

— Sim. Mas eu tenho outros motivos...

Me sentei no colo dele. Joguei o meu cabelo para o lado, puxei-o pelo colarinho. E ele sorriu.

— Que menina safada... — ele disse rindo, e balançando a cabeça em forma de desaprovação.

— Você diz como se não gostasse. — me lembrei de uma frase que ele havia me dito meses atrás.

— Você ainda lembra desse dia? — ele me perguntou.

— Claro. Talvez, o melhor dia.

— Mentira. Porque o melhor dia foi a nossa primeira vez... — ele murmurou sorrindo.

— Que idiota. Como que eu aceitei casar com alguém tão idiota?

— É né. Posso até ser idiota... Mas te faço feliz. — ele me pôs sentada em cima da mesa, e passou suas mãos sob a minha perna.

— Nem tanto. — falei sorrindo, e virei o meu rosto.

Ele me beijou. Puxei-o para cima de mim, ele se levantou da cadeira e me deitou na mesa sem deixar a minha boca desgrudar dele.

Retirou a minha blusa e jogou longe. Ele folgou a gravata, e eu, basicamente, rasguei a blusa dele.

De repente o telefone começou a tocar. Parei de beijá-lo e o encarei.

— Atende. — falei.

— Ah, dane-se isso. — ele disse e voltou à me beijar.

O telefone estava insistindo. Levantei e atendi-o.

— Alô. — atendi, emburrada.

— Avery? — era a voz da Stacy.

— Ah Stacy. — fiz cara de nojo, e Bryan começou à rir. — É importante?

— Passa para o Bryan, é muito importante. — ela disse afobada , eu revirei meus olhos e encarei Bryan.

Tirei o telefone do ouvido.

— De acordo com a Stacy é importante pra caralho. — avisei-o, e ele segurou a risada.

— Deixa eu falar com ela. — ele sussurrou e pegou o telefone. — Stacy, o que eu estou fazendo agora, com certeza, não é mais importante do que o que você está querendo que eu faça. — ele disse, e não conteve a risada. Aliás nós não contemos a risada.

Ele me entregou o telefone, e eu desliguei-o.

— Onde nós estávamos gata? — ele me perguntou sorrindo maliciosamente.

Ele me agarrou e tirou a minha roupa ferozmente, quando ele tirou o meu short, caiu o cartão que o tal Gregory me deu. E não era exatamente um cartão. Não era nada profissional. Bryan pegou o cartão e observou-o.

— O que é exatamente isso? — ele perguntou, me encarando.

— Cara, eu estou aqui sem roupa, e você vai me perguntar o que é esse cartão?

— Sim.

— É o meu médico.

— Arrãm. Sei.

Ali já era óbvio que tinha estragado o clima todo. Saí catando todas as minhas roupas, e vestindo-as.

— Não vai me falar nada? — ele continuou insistindo.

— Não. — respondi, terminando de colocar a minha blusa.

Ele ficou me observando. Saí, sem nem dar tchau.

Não é como se você não soubesse disto

Eu disse que te amo e juro que ainda amo

E isso deve ter sido péssimo

Porque viver comigo deve ter quase te matado...

***

Pov.: Bryan.

Eu já estava vendo que a Avery iria me dar trabalho mais tarde. Então iremos dar uma amolecida nela.

— Stacy, por favor, contrate a melhor loja de noivas. E peça para levarem todos os vestidos que eles tiverem, para a minha casa. E peça, também, para a Avery escolher qual quiser. — pedi-a.

Okay. — ela respondeu, sem desgrudar os olhos do MacBook.

Voltei para a minha sala. Sentei-me, e encarei o cartão do tal "Gregory".

Não, eu não estou com ciúmes.

Tá bom. Talvez um pouco.

Ah... Avery esqueceu o cartão aqui... Tenho ótimas ideias quanto à isso.

(...)

***

Nunca fiz isso como um homem sábio

Eu não sobreviveria como um pobre homem roubando

E é assim que você me faz lembrar

É assim que você me lembra

É assim que você me lembra

Do que eu realmente sou

É assim que você me lembra

Do que eu realmente sou...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Me digam tudo nas lindas reviews, que eu tenho certeza que vocês irão me enviar, muitas! Comecei uma nova fic. Trapped By Love. Caso alguém resolver ler, digam um olá. Ahh... E para os leitores que tem medo de mim u.u, mandem um simples "Oi", é o suficiente para eu ter um treco de alegria. Enfim... Amo vocês! Me encham de reviews... BOAS VINDAS AOS NOVOS LEITORES oooo/

Beijinhos sabor menta u.u , ❤️❤️❤️



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Prague delicious" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.