Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 16
Capítulo 16: Casamentos e desencalhamentos...


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está gigantesco. ATENÇÃO AOS LEITORES FANTASMAS, NÃO MORDO, (só se quiserem 66') uasuhashuas. Eu chorei escrevendo a letra de Wrecking Ball, da Miley Cyrus. COMENTEM POR FAVOR, ANTES QUE EU ME MATE, E ACHE QUE O CAPÍTULO TENHA FICADO UMA BOSTA, A HISTÓRIA AO TODO, FICADO UMA MERDA!! Espero que gostem... ♥

Boa leitura!

Beijos de lux da tia Malucat.



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De repente ouvi passos, pensei que fosse a minha tia. Total engano. Era a prostituta da Evellyn.

–Garota!- ela começou, e eu também comecei, a pensar o que dizer.- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM O MEU CELULAR?- perguntou, olhando fixamente para mim.

–Ah puta que pariu hein.- murmurei de cabeça baixa, em um tom suficientemente baixo para ela não escutar.- Vai fazer o que? Me bater?- perguntei, erguendo a minha cabeça, lançando o meu olhar contra o dela.

–É uma opção.- ela abaixou o tom de voz e se aproximou da cama, onde eu me encontrava sentada.

–Então vem!- lancei-me para fora da cama, fazendo com que o meu pé fosse de encontro com o carpete, e encostei a minha testa vagarosamente com a dela, como sinal de afronta.

–Você está me provocando?

–Entenda como quiser.- eu disse, e ela começou a ri, um sorriso maligno.

–Era para você ter morrido naquele acidente!- ela confessou, sorrindo. Foi quando Bryan chegou.

–Avery, melhor você ir para o seu quarto.- ele disse, olhando diretamente para mim, ali, parada, vendo quem eu amava, mandando eu sair.

–Já estava de saída.- falei.

–Vai com Deus, queridinha.- Evellyn debochou.

–Estou indo sim. Mas, mais tarde terminamos essa nossa conversa!- murmurei no ouvido dela, e notei que ela havia arregalado os olhos.- Ah eu já ia me esquecendo.- parei em frente a cama, ainda um pouco distante, e lancei o celular dela contra a parede, fazendo com que trincasse a tela de fora a fora.

–SUA DOIDA!- ela berrou.

–Pode deixar não quebrou não, só trincou um pouquinho.- ironizei, e sorri, ela correu para pegar o celular, e foi para o banheiro.- Agora, se me dá licença estou me retirando.- sai andando tranquilamente, quando cheguei na porta, Bryan me agarrou pelo braço, e tentou beijar a minha boca, mas me virei, e ele beijou a minha bochecha.

Quando, finalmente, cheguei no meu quarto, a primeira coisa que eu fiz foi pegar o meu iPod, e ouvir música. Coloquei no modo aleatório. A primeira música que reproduziu, foi, Wrecking Ball, da Miley Cyrus.

Pausei a música, e comecei a chorar torrencialmente. Toda a música me fazia pensar em todas as minhas últimas escolhas, as minhas escolhas, só minhas... Minhas consequências. Escolher amar Bryan, amá-lo como eu nunca amei ninguém, isso me machucava, cada vez que eu pensava nele, era como se fosse facadas em mim. A minha vontade era de morrer. Eu desci pé por pé, e fui até a cozinha, abri a dispensa, e vi uma garrafa de vodca novinha, deduzi quem havia sido comprada hoje, porque antes eu não tinha visto. Peguei a garrafa e corri para o meu quarto e tranquei-me. Sentei no chão, peguei novamente os meus fones, que agora tocava Wonderwall, o que me fez chorar mais ainda. Abri o cacete da garrafa, e virei-a na minha boca, bebi quase metade da garrafa, aquela bebida descia rasgando a minha garganta, e ao mesmo tempo me aliviando, de uma forma inexplicável. Comecei à enxergar tudo turvo, as paredes começaram a girar, o teto, a casa.. Percebi que eu havia deitado no chão, já inconsciente.

***

Quando eu acordei, notei que já era de manhã, e meu iPod havia descarregado. Eu estava com uma puta dor de cabeça, e tudo ainda rodava, tive que piscar várias vezes para tudo voltar ao normal. A garrafa de vodca ainda estava em minha mão, peguei o meu celular e fui ver que horas eram.

–QUATRO DA TARDE?- perguntei à mim mesma, incrédula.

Haviam várias mensagens, da minha tia, da minha mãe, pai, cachorro, vaca, boi, periquito, papagaio, etc. Abri primeiro os da minha tia.

"Minha querida, o jantar está pronto, bati na porta do seu quarto, você não respondeu. Está tudo bem?"

"Você está em casa Avery?"

"Estamos preocupados."

Abri a porta do meu quarto.

–Titia?- gritei da porta mesmo, ficou um silêncio perturbador.

Fui até o quarto de Bryan, meti a mão na porta, como de costume, e me deparei com uma cena, que eu sinceramente, não queria ter visto.

–MAS QUE PORRA É ESSA AQUI?- gritei, quando eu me deparei com a vadia, em cima, do meu, até então, namorado. Evellyn virou o pescoço vagarosamente, e abriu um sorriso malicioso.

–Ué, casais transam!- debochou.

–Bryan...- senti de novo, as paredes girando, apoiei-me na maçaneta.- Me ajuda...- nem terminei a frase, e ele saiu de baixo de Evellyn, e me segurou, ainda com o pênis ereto, não totalmente. Eu ri.- Espera, vista uma roupa primeiro.- falei, com a voz meio embolada ele riu também, e encostou a cabeça dele na minha, em um gesto de abraço.

–É, quase, assim que eu fico, toda a vez que eu te vejo.- ele murmurou no meu ouvido, me causando arrepios.

–Por que "quase"?- murmurei de volta.

–Porque com você é ainda mais ereto, e tudo com você é melhor, as transas,os beijos, os abraços...- dei um sorriso fraco como resposta.- O que é que você está sentindo?

–Você pode vir aqui para eu te contar?- perguntei.

–Claro! Amor, já volto, vou ajudar a Avery.- ele falou, olhando em direção à Evellyn.

–Tá, tá.- respondeu irritada, ela estava totalmente entretida com o celular dela.

Ele me puxou para o meu quarto.

–Agora eu posso te contar...- ele me interrompeu, e me beijou, um beijo com muito amor, com saudade...

–Eu te amo Avery!- admitiu.

–Então por que você está fazendo isso caralho?- perguntei irritada, e ávida em saber o porquê.

–Esquece disso e me beija!- ele me apertava cada vez mais contra o corpo dele.

–Não! Eu só estou passando mal.- falei, desvencilhando-me dele.

–Avy, deixa eu te falar...

–Eu já ouvi demais, Bryan. Já estou cheia de desculpas.- ele assentiu, e abaixou a cabeça.

–O que aconteceu?- ele ergueu a cabeça novamente, olhando em meus olhos, os olhos dele estavam brilhando.

–Eu bebi muito ontem, e desmaiei.- abaixei-me para pegar a garrafa de vodca praticamente vazia, de baixo da cama, e mostrei à ele.

–Meu Deus, Avery. Você ficou em coma, muito tempo. Quer voltar à dormir?- nós rimos.

–Eu queria morrer...- senti meus olhos encherem de água, ele me abraçou novamente, e as lágrimas insistiram em cair.

–Não fala assim meu anjo.- ele falou, acariciando os meus cabelos, aninhei a minha cabeça em seu peito nu.

–Não me chama de "meu anjo". Vai chamar a sua namorada de "meu anjo"!- ele assentiu, e deu um sorriso afetado.-Eu estou com muita dor de cabeça...

–Quer um remédio para isso?- perguntou-me e sorriu maliciosamente.

–Sim.

Ele me levou até a cama, e deitou junto comigo, aninhei a minha cabeça novamente em seu peito. E adormeci ali.

***

Quando eu acordei, ele não estava no meu quarto, e já era de noite. A minha dor de cabeça havia passado. Peguei o meu celular, já eram oito da noite, e o jantar estava marcado para às nove. Levantei da cama, e fui tomar um banho, sai do banho pouco tempo depois. Entrei no meu closet, optei por um short jeans, uma blusa básica marrom, com um blazer, igualmente, marrom, e um sapato meia pata rosa envelhecido, e algumas joiás, das quais pouco eu tinha. Faltavam dez minutos para às nove, dei uma olhadinha de cima, e vi várias pessoas. Voltei para me maquiar. Pouco tempo depois, eu acabei. Quando eu desci, notei que todos olhavam para mim fixamente, do nada todos começaram à bater palma, nenhum deles eram estranhos para mim, eram da família, mas tinha muita gente, eu vi até a vovó. Quando cheguei na sala, logo a minha tia me abordou, ela estava com um vestido champanhe, no qual realçava os cabelos ruivos dela, e seus olhos azuis claro.

–Como você está linda!- disse a minha tia, totalmente entusiasmada.

–Você está muito gostosa.- balbuciou Bryan, em meu ouvido. Ele estava com uma camisa polo branca, que realçava os olhos verdes.

Várias outras pessoas falaram comigo, depois eu notei que a Evellyn falou alguma coisa, e ela subiu até o meio da escada, e virou para os convidados.

–Bryan, tem um pedido para fazer, muito especial!- anunciou a minha tia, estendendo à mão em direção dele, que estava de mãos dadas com a sua nova namorada.

–Ah sim...- ele murmurou, pigarreou, e ajoelhou-se em frente à frente de Evellyn.- Amor da minha vida você...- ele hesitou.- Você... Aceita casar comigo?- e sacou do bolso da calça jeans, uma caixinha que carregava um anel, que iluminava a casa toda.

HÃM? pensei, como assim. Meu Deus, não acredito...

–Claro que aceito, meu anjo!- ela virou em minha direção, e sorriu sarcasticamente, e eu fiz uma cara de repulsa.

Eles se abraçaram, e todos os otários aplaudiram, esse circo. A minha cabeça voltou à querer explodir. Corri para o lavabo, e vomitei, vomitei sangue. Eu literalmente não estava bem. Voltei para a sala, passei por Bryan.

–Parabéns! Que vocês morram e se explodam juntos!- ironizei, e sorri.

Sai, e ele ficou com cara de tacho.

Depois a minha tia fez outro anúncio, dessa vez um homem acompanhou-a até o meio da escada, ele era alto, tinha olhos castanhos, vestia um terno. Minha tia pigarreou, e todos passaram a prestar à atenção nela.

–Tenho agora uma anúncio sobre mim...- ela fez uma pausa- Vou me casar!- todos começaram à aplaudir, ela fez um sinal para darem uma pausa.

–Olá, prazer conhecer todos vocês, meu nome é Thomas Beker!- ele sorriu, ele tinha um sorriso lindo, e uma boca rosada.- Nosso casamento já está marcado, no final da festa entregaremos os convites! Obrigada pela atenção.- concluiu, e todos fizeram um brinde.

Meu pai apareceu perto da minha tia, junto de Kristen.

–Bem, já que estamos dando anúncios em família, queria anunciar também. Bem, eu e a Kristen iremos casar também. Iremos entregar os nossos convites, igualmente, no final da festa!- aquilo estava me dando nojo, todos aplaudindo aquele circo de horrores. De repente, a Kristen tomou frente dos anúncios.

–Eu quero muito fazer um brinde, à um novo integrante da família, o Peter.- ela falou acariciando a barriga de quase sete meses. Todos aplaudiram, brindaram, a mesma novela.

Depois desse anúncio tive que pedir licença e me dirigir ao meu quarto, que eu achava que ficaria em paz...

Mas eu só achava.


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Notas finais do capítulo

O QUE VOCÊS ACHARAM DESSE CAPÍTULO? EU QUERO CRÍTICAS CONSTRUTIVAS,ELOGIOS, AUMENTEM O MEU EGO HAHAHA! O QUE VOCÊS ACHAM QUE ISSO VAI DAR? ME DIGAM. DEMONSTREM AS SUAS EMOÇÕES, JOGUEM-ME TOMATES, ME XINGUE, FALA O QUE QUISER, SÓ COMENTE! (Apelação total haha).

Beij1, amo vocês!



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