Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 1
Capítulo 1: O começo do meu inferno.


Notas iniciais do capítulo

Apresentem-se lindos leitores. Eu amo reviews. E espero que goste desta fic.

Boa leitura!



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Como é bom acordar em uma manhã de um sábado chuvoso, quieto... Mas não foi bem isso que aconteceu comigo não. Acordei aos berros de uma mãe irritada que está com vontade de matar uma filha que só faz merda:

–AVERY- gritou a minha mãe, me fazendo acordar. Quando acordei, me situei no mundo e pensei "Meu Deus me ajude"-

–Fala mãe!

–As coisas não podem continuar assim, vou tomar medidas mais sérias quanto a você!- disse a minha mãe extremamente irritada

Isso fez com que eu me colocasse pra pensar em o que eu tinha feito, e murmurei a única coisa que passava em minha cabeça:

–O que eu fiz dessa vez mãe?- pensar nisso me fez suspirar fundo levando a um tom de sarcasmo, que te juro não foi proposital.

O que fez a minha mãe se irritar ainda mais.

–Pois é Avery Medeleni, lembra no sábado passado?

–Ué, fui para a casa da Marylyn- disse enquanto passava a mão no rosto para ver se eu acordava e me levantava-

–Isso era o que você deveria ter feito, e que pelo visto você não fez- Logo pensei, "Opa o negócio tá pegando"-

–Sim e foi isso o que eu fiz!- falei isso enquanto andava em direção à sala onde a minha mãe se encontrava, pegando fogo a propósito.

–Pode falar tudo!- olhei para a minha mãe e pensei "Como posso te contar tudo se você não me entende porra" e pensar nisso me levou a rir, mas me contive. E andei em direção a geladeira. Putz... Me lembrei, foi no dia que eu menti para a minha mãe dizendo que ia para a casa da Marylyn enquanto na realidade eu ia para uma festa.

–Mãe te juro não fiz nada de errado!- insisti na mentira.

–Já não precisa me explicar mais nada, já comprei sua passagem para a casa de sua tia!

Como posso explicar, só existem três coisas em todo o mundo que eu mais odeio, odeio com todo o meu ódio. Primeiro, conversar com a minha mãe, segundo, verduras, terceiro, a minha TIA! Ela era tipo, o cúmulo da chatice e da exigência (tinha que ser irmã da minha mãe mesmo), fora que ela tinha um filho que além de feio era chato. Ao meu ver a pessoa basta ser feia, chata e feia era o cúmulo! Eu nem me lembro da última vez em que fui para a casa da minha tia, se não me engano eu devia ter uns dez anos, e esse meu primo tinha uns doze anos. Hoje eu tenho dezesseis, então veja quanto tempo, seis anos! E ainda tentei melhorar a minha situação:

–Mas mãe...

–Sem mais, cala a sua boca e vai arrumar as suas malas, que te levarei daqui a cinco horas provavelmente!

–Quanto tempo ficarei lá?!

–Tempo indeterminado.

O tom seco em que minha mãe me deu a resposta, me fez abaixar a cabeça e perder a fome. A única coisa que me restou foi recolher-me no meu quarto. Com o objetivo de juntar as minhas trouxinhas e ir rumo ao inferno. E pensar nisso não era exatamente muito agradável. Dali pra frente a minha vida iria mudar... Para sempre... Sempre.

Essas palavras rodearam a minha cabeça durante uma hora em que fiquei deitada olhando para o nada. Tentei pensar no melhor, e então, peguei um All Star antigo (rasgado), eu sou bem vaidosa, mas a vaidade naquele momento não era o meu forte, a minha blusa predileta do whisky Jack Daniels, e a primeira calça que encontrei. Comecei a arrumar as minha coisas. Três horas depois do ocorrido, eu decidi falar com a minha mãe:

–Mãe, poderia me levar agora!?

–Mas já?

–Sim, pode ser?

–O.k- disse ela pegando as chaves do carro- Avery isso é para o seu bem, espero que saiba disso!

–Tranquilo mãe! Porque além do mais, me deixar naquele hospício é super normal da parte de uma mãe!- eu disse pegando as minhas malas e me dirigindo ao carro que se encontrava na garagem.

Minha mãe abriu a mala do carro e entrou logo em seguida, coloquei minhas malas no porta-malas e entrei também, eu estava tão indignada que preferi sentar no banco de trás, o que levou a minha mãe me perguntar:

–Não vai se sentar na frente?

–Não- respondi, enquanto amarrava o meu cabelo.

E então ela ligou o carro e seguiu o rumo. O rumo de mudança trágica da minha vida. Talvez eu estivesse sendo exagerada nos meus pensamentos, tem que ter um lado bom!

É eu sou muito exagerada às vezes e é melhor irem se acostumando. Afinal de contas eu não ia morrer eu só ia mudar de cidade temporariamente!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, deixem seus reviews com as suas opiniões. Please.

Beijinhos amores! Até o próximo capítulo.