O Número Da Perfeição escrita por Ashley Zaffani


Capítulo 1
Capítulo 1 - Nosso Tempo


Notas iniciais do capítulo

Eiii pessoas lindas, tive essa ideia então resolvi postar..Eu sei que a história não está muito boa, mas espero que vocês gostem!!

PS: A história é Pezberry friendship

Boa Leitura!!

Beijos s2



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Esse trabalho que o professor passou estava me dando uma dor de cabeça daquelas, onde é que eu vou arrumar alguém para me ajudar, eu não vou dar conta de fazer tudo isso sozinha. Minhas melhores amigas são Quinn e Brittany e elas já estão fazendo o trabalho juntas.

Já tinha umas 2 horas que eu estava sentada em frente ao meu computador eu não tinha conseguido começar. Resolvi sair para comprar um café, eu precisava respirar. Comprei meu café e sai apressada, alguém do nada esbarrou em mim, o café caiu em cima de mim.

- Meu Deus, será que você não olha por onde anda?

Eu disse grossa, quando eu olhei para frente percebi que a menina estava chorando, ela aparentava ter uns 14 ou 15 anos, eu tenho 16 então sou um pouco mais alta que ela.

- Me desculpa – ela enxugou as lágrimas – eu não tinha te visto, eu não estava prestando atenção, me desculpa mesmo.

Eu olhei bem nos olhos dela e ela abriu um sorriso meio torto para mim, mas quando eu olhei nos olhos dela eu pude perceber que ela não estava tão bem quanto aparentava. Dei um sorriso de volta.

- Tudo bem, esquece. – eu disse ainda tentando, em vão, limpar o café de minha blusa.

- Meu nome é Rachel Berry, prazer.

Ela estendeu a mão.

- Santana Lopez, prazer.

Peguei na mão dela. Eu estava curiosa, a poucos minutos atrás ela estava chorando e agora já aparentava estar melhor.

- Então Rachel, porque você estava chorando?

- Nada, só um problema sem solução, mas eu já estou melhor, obrigada pela preocupação.

- Hm..- Eu assenti e voltei a atenção para minha blusa, ela estava molhada e estava me incomodando.

- Olha eu realmente sinto muito pela sua blusa, tem algo que eu possa fazer?

Eu pensei em não responder, mas eu tive uma ideia.

- Quantos anos você tem?

Ela me encarou por alguns segundos, estranhou a pergunta, mas acabou respondendo.

- Eu tenho 15 por quê?

Perfeito, eu pensei.

- Eu tenho esse projeto da escola, eu estou precisando de ajuda, é um trabalho muito chato e eu precisarei de uma assistente, o que você acha de me ajudar?

Ela me encarou e abriu um sorriso no rosto.

- Tudo bem, eu não tenho nada para fazer na parte da tarde, então eu posso te ajudar.

-Sério? Você não me achou uma maníaca, nem nada disso não? Você nem me conhece e vai aceitar assim na boa?

- Bem eu confio em você.

Confia em mim? Como assim? Ela nem me conhece.

- E o que te faz pensar que pode confiar em mim?

- Eu olhei bem nos seus olhos, dizem que os olhos são a porta para a alma, se você olhar bem nos olhos de uma pessoa você consegue ver a essência da pessoa, eu olhei nos seus olhos e você me passou confiança.

Ok talvez ela seja a maníaca. Eu até tentei sair correndo, mas algo nela me intrigava, ela era diferente das pessoas que eu já havia conhecido.

- Certo, então vem comigo para eu te mostrar aonde é a minha casa, pode ser?

- Pode sim, deixe-me só mandar uma mensagem para minha mãe avisando onde estou indo.

Ela pegou o celular e digitou a mensagem, depois ela caminhou ao meu lado, conversando, meu Deus como essa garota tem energia e ela parece uma criança, não que ela seja infantil, mas os olhos dela brilham mesmo quando ela está falando sobre coisas bobas, até as coisas bobas para ela parecem encantadoras. Ela vê beleza em tudo.

Chegamos na minha casa, eu apresentei tudo para ela e mostrei o que era o projeto, ela logo surgiu com milhares de ideias e, por incrível que pareça, uma das ideias dela realmente me agradou, começamos a trabalhar no meu projeto. A tarde passou voando e Rachel foi embora com a promessa de que voltaria no outro dia para podermos continuar.

E ela foi mesmo, chegou cedo, na verdade durante as 4 primeiras semanas ela chegava sempre no mesmo horário, conversávamos sobre tudo, principalmente sobre a minha vida, eu contava tudo para ela, apesar dela ser mais nova ela tinha sempre os melhores conselhos, ela me ouvia, prestava atenção, dava pra ver no olhar dela que ela realmente se importava, eu não conseguia parar de falar.

Na quinta semana ela não vinha mais com tanta frequência, ela chegava atrasada e sempre inventava uma desculpa, eu sempre escutava e ela acabava me convencendo de que estava tudo bem que não havia nada para eu me preocupar, e abria um enorme sorriso para mim, ela podia conseguir tudo com aquele sorriso, o sorriso dela era lindo.

Na sexta semana ela veio somente na segunda e prometeu voltar no outro dia, ela não veio na terça, não veio na quarta e nem na quinta, eu comecei a me preocupar, resolvi que era hora de ir na casa dela, parei para pensar sobre aonde ela morava, não me lembrei, como assim não me lembrei?  Foi aí que me dei conta, ela veio na minha casa durante 6 semanas e eu sabia pouquíssimo sobre ela, procurei fundo na minha mente e lembrei dela comentar que morava numa rua perto de um restaurante, que por sinal era o favorito dela. Fui até a rua do restaurante e depois de perguntar algumas pessoas me falaram aonde ela morava.

Avistei a casa, na verdade a mansão, era uma casa enorme, me aproximei da porta e toquei a campainha, alguns segundos se passaram e a empregada abriu a porta, ela me acompanhou até a sala onde uma mulher, muito parecida com Rachel, estava. Ela tinha os olhos marejados e vermelhos, sua feição estava triste, ela parecia abatida e cansada, usava uma saia alta preta com uma blusa de botão branco e pequenos saltos, ela estava cansada, mas mesmo assim era elegante, ela se aproximou de mim.

- Olá, você deve ser a Santana, certo?

Como é que ela sabe o meu nome?

- Sim, sou sim, e você deve ser a Senhora Berry, é um prazer. Como a senhora sabe o meu nome?

- É um prazer conhecê-la também Santana e pode me chamar de Shelby, eu te conheço porque Rachel não para de falar de você, ela queria muito te ver, mas como você já deve saber, devido ao estado dela eu preferi que ela ficasse em repouso.

- Perdão senho..Shelby, estado dela? Como assim?

Uma lágrima solitária desceu pelos olhos dela.

- Ela não te contou?

- Contou o que?

- Venha, sente-se.

Sentamos e ela começou a contar toda a história do começo. A questão é que Rachel tinha leucemia, tinham descoberto isso à 2 anos, ela fazia tratamento desde os 13 anos mas há 6 semanas atrás ela e a família haviam descoberto que o tratamento não estava mais surtindo efeito e que o estado estava agravado e ela teria no máximo 2 ou 3 meses de vida, foi aí que minha ficha caiu, quando eu esbarrei com ela pela primeira vez ela estava chorando, isso foi a seis semanas atrás, ela devia ter acabado de descobrir sobre os poucos meses de vida que ainda tinha, meu coração doeu, eu me sentia horrível, ela tinha estado comigo esse tempo todo, como eu não pude perceber nada? Como eu não prestei atenção? Que tipo de amiga eu sou? Quando Shelby terminou de me contar a história ela chorava contidamente e eu entrei em desespero, meu coração se apertou e eu comecei a chorar descontroladamente.

- Você quer vê-la?

Ela me perguntou e eu não tive forças para responder, eu queria fugir.

- Nã, não..- eu respondi e saí correndo, eu não tinha forças para falar com ela.

Corri até sair da enorme mansão, eu andei mais um pouco e parei. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo, eu conhecia Rachel a apenas 6 semana e por mais estranho que possa parecer tinha algo nela que me encantava, que me fascinava e eu acabei me afeiçoando à ela mais do que deveria, foi inevitável, ela tinha se tornado muito importante para mim, eu não poderia perdê-la e como eu sempre faço eu fugi, fugi porque estava com medo, fugi porque não sabia como lidar com essa situação, fugi porque eu era uma covarde.

Fugir não era a solução, Rachel era importante para mim e se eu estava assustada não consigo nem imaginar tudo que ela deveria estar passando, eu não sabia o que fazer nem como agir, mas eu precisava estar lá com ela, se eu realmente estou dizendo que ela é importante para mim eu preciso voltar.

Fiquei para mais alguns segundos tentando conter o meu choro, quando consegui me controlar eu resolvi que era hora de voltar à casa de Rachel. Falei com a mãe dela, pedi desculpa e ela foi me acompanhando até o quarto de Rachel, a cada passo que eu deva meu coração começava a doer, um nó se formava em minha garganta. Chegamos na porta do quarto a mãe dela me deixou ali e disse que eu poderia ficar por 2 horas no máximo porque depois Rachel precisaria descansar. Ela se afastou e eu bati duas vezes, ouvi Rachel me mandar entrar e entrei.

Ela estava sentada na cama, lendo alguma coisa, a pele estava pálida, havia uma olheira enorme nos seus olhos, ela realmente estava abatida, quando aquilo tinha começado? Como é que eu estive com ela por tantos dias e não reparei? Meu coração doeu um pouco mais. Ela abaixou o livro e me olhou, ela abriu aquele enorme sorriso que só ela podia dar, eu dei um sorriso de volta, ela me chamou e eu me sentei ao lado dela na cama. Olhei ao redor do quarto e ele era muito parecido com Rachel, ela tinha vida, ela era radiante e tudo ali parecia esbanjar tudo aquilo que Rach era.

- Ei! Achei que você não fosse vir me visitar.

Ela disse e abriu um imenso sorriso, eu devolvi o sorriso com uma intensidade menor.

- Porque você não me disse nada?

- Teria feito alguma diferença?

- É claro que teria eu..

- Você teria feito o que?

- Eu..bem, eu...

- Você não poderia ter feito nada, a única coisa que você poderia ter feito é ficar com pena de mim e começar a me tratar diferente, como se eu fosse algo frágil prestes a quebrar a qualquer momento.

- Eu tinha o direito de saber. Eu poderia ter falado e feito algumas coisas diferentes e.. – meus olhos agora já estavam cheios de lágrimas.

- E é isso que eu não queria, não chore – ela limpou as lágrimas que escorriam em meus olhos e ficou alisando meu queixo enquanto continuava a falar – eu não queria que você agisse diferente, as pessoas devem fazer as coisas bem, não porque elas sabem do dia de amanhã, mas porque elas não sabem, a gente deve buscar se o melhor e fazer o melhor, dar o melhor de nós hoje, porque amanhã pode ser tarde demais. Eu não estou te dizendo que você não foi boa para mim, nós brigamos e discutimos nesses dias, mas você sempre fez questão de fazer as pazes, nós conversamos, eu te conheci, eu te conheci com raiva e sem ela, eu te vi desesperada e te vi calma, você não se escondeu de mim e você foi verdadeira comigo, isso foi importante para mim, que você fosse você mesma para que eu também pudesse ser eu mesma. Já faz tempo que eu estou assim, doente, e as pessoas começaram a me tratar diferente, eu já me sentia meio que morta aí você apareceu e disse que precisava da minha ajuda, você não sabia o que eu tinha e mesmo assim no fim das contas você que acabou me ajudando porque eu me sentia viva com você, eu me sentia útil. Então não chore.

Ela pediu para eu não chorar, mas a única coisa que eu consegui fazer foi chorar, eu devia consolá-la e o que aconteceu foi o contrário, ela se aproximou de mim e me abraçou, eu apoiei a minha cabeça no seu pescoço e fiquei ali com ela me consolando. Quando eu me senti mais calma eu me afastei.

- Está se sentindo melhor?

- Estou. Você sente medo? Quero dizer medo de..

- De morrer? Não, eu sinto medo do que vou deixar para trás, do que vou perder e do que ainda não vivi e não poderei viver, você sabe qual é o meu maior sonho?

Eu balancei a cabeça negativamente.

- Meu maior sonho é ter uma carreira na Broadway, eu queria ser uma estrela San, mas agora você sabe que eu nunca vou poder realizar isso, olhe para mim Santana – eu olhei para ela, ela sorriu para mim – eu estou com medo do que vou perder e você também, mas não fique com medo.

Eu chorei, ela começou a cantar.

“If I should stay

I would only be in your way

So I'll go but I know

I'll think of you

Every step of the way

And I, will always love you

I will always love you

You, my darling you

Bitter sweet memories,

That is all I'm taking with me

So goodbye, please don't cry

We both know I'm not what you, you need

And I, will always love you

I will always love you, oh

I hope life treats you kind

And I hope you'll have

All you've dreamed of

And I wished you joy

And happiness

But above all this, I wish you love

And I, will always love you

I will always love you

I will always love you

I will always love you

I will always love you

I, I will always love you, you

Darling I love you

I'll always

I'll always

Love you”

Eu fiquei sem palavras, porque ela? Porque justo ela? Ela tem a voz tão linda, tem tanta gente no mundo, ela é tão incrível, tão boa, era melhor que fosse comigo e não com ela. Ela me abraçou e me acalmou.

- Você canta incrivelmente bem Rach – eu me soltei do abraço e olhei bem nos olhos dela – é muito injusto que tudo isso esteja acontecendo com você, você não merece nada disso e..

- Ei San, não vejo isso como uma punição, às vezes as coisas acontecem porque deveriam acontecer, e na maioria das vezes as coisas acontecem de maneira diferente de como gostaríamos. É simples, algumas coisas na nossa vida estão fora do nosso controle. San, problemas todo mundo tem, dificuldades todo mundo enfrenta, muitas forças tentam nos derrubar, algumas até conseguem, mas só tem uma coisa que nos impede de levantar – eu olhei para ela curiosa, ela sorriu e continuou – nós mesmos, a escolha de permanecer caídos, de desistir de tudo é nossa, somente nossa.

- Você não tem escolha Rach, você está sendo forçada a desistir de tudo e..

- Não San, as pessoas não são eternas, existe uma razão para as pessoas não serem eternas, a gente precisa dar valor às pessoas, a gente sempre se esquece de fazer isso. A vida de todo mundo tem um prazo de validade, o meu talvez seja mais curto do que o de muitas pessoas, mas ele também é mais longo do que o de muitas outras, eu estou sendo forçada a perder tudo, mas não a desistir, em nenhum momento eu vou me deixar abater, eu não vou morrer antes da hora San, essa é a diferença entre desistir e ser forçada a perder tudo.

Como é que ela consegue? Sempre pensando positivo, sempre tentando amenizar as coisas, sempre tentando mostrar que alguém pode estar em uma situação pior que a dela.

- Você é muito forte Rach, se fosse comigo eu provavelmente estaria revoltada e já teria quebrado as coisas e afastado todo mundo de mim.

- Oh San, tudo é uma questão de ponto de vista, você está se esquecendo também de ver um dos melhores lados disso tudo, eu provavelmente não teria te conhecido se não tivesse saído do consultório feito uma louca e esbarrado em você.

Ela abriu um imenso sorriso e me abraçou.

-Você tem razão Rach.

Eu a abracei mais forte e depois ela deitou e eu deitei com ela, ela deitou no meu peito e eu a abracei, ficamos ali até que dormimos.

Os dias foram passando, eu ia à casa dela todos os dias visitá-la, ficávamos conversando e eu controlava o meu choro até chegar em casa. Era uma quinta-feira, no domingo fariam 7 semanas que eu a conheci, o estado dela piorou, ela teve que ser levada para o hospital, o tempo estava acabando.

Fiquei ali com ela, ela sorria para mim sempre, mas eu sabia que no fundo ela estava controlando o turbilhão de emoções que vagavam dentro dela, como eu sabia disso? Eu olhei no fundo dos olhos dela assim como ela fez comigo no dia em que nos conhecemos.

Era um sábado. Conversávamos. Eu estava sentada ao lado da cama dela.

- Eu sabia que podia confiar em você – ela me disse e sorriu.

- Sim, você é minha amiga, uma das melhores – ela abriu um sorriso e eu sorri de volta, ela estava fraca, tão sensível e vulnerável, estava partindo meu coração vê-la daquele jeito e o pior é que eu não podia fazer nada.

- Você é a melhor amiga que eu sempre quis, na verdade a única melhor amiga que eu já tive – ela sorriu e eu fiquei um pouco triste por saber que Rach não tinha tido tantos amigos.

- Eu queria ter mais tempo com você, eu não estou preparada para te perder. – eu deixei escapar e comecei a chorar, os olhos dela possuíam lágrimas, mas ela não deixou escapar. Ela limpou a minha lágrima.

- Olha para mim – eu olhei – 7 é o número da perfeição.

- O que? Como assim?

Ela não me respondeu, ela somente sorriu.

- Eu te amo San. – ela me disse e sorriu.

- Eu também te amo Rach – eu sorri de volta e a abracei.

Logo depois a mãe dela chegou e disse que ela precisava descansar, ela me mandou ir para casa e descansar também. Eu dei um abraço em Rach, dei um beijo na testa dela e fui para minha casa.

Aquela foi a minha última conversa com Rach, eu me lembro do sorriso dela. No domingo ela partiu, nesse mesmo domingo completava uma semana que eu conhecia Rach e foi aí que eu entendi a frase que ela me disse.

Sete é o número da perfeição por inúmeras razões, 7 são as cores do arco-íris, 7 são os algarismos romanos, 7 são as notas musicais, 7 são os sacramentos, 7 são os dias da semana, 7 dias Deus criou o mundo. E 7 foram o número de semanas que eu passei com ela.

Foi um período curto, o que ela quis dizer é que tínhamos passado sete semanas juntas, nosso tempo tinha sido perfeito, não porque tínhamos feito tudo que gostaríamos ou porque tínhamos aproveitado o tanto que gostaríamos, mas porque tinham sido suficientes para que fossem eternos. Não foram suficiente para nós duas que queríamos ter mais tempo, mas foi suficiente para que a missão de Rachel se cumprisse em minha vida. Sempre que eu me lembrava dela essa música me vinha à cabeça.

“I'll always love you for the rest of my days.

You have won my heart and my soul with your sweet, sexy ways.

You gave me hope when I needed someone near.

You bring me happiness every day of every year.

I'll always love you for all that you are.

You have made my life complete, you're my lucky star.

You are the one that I've been searching for.

You are my everything, tell me who could ask for more.

And I'll always love you, Honey, this will never end.

I need you by my side, baby, you're my lover, my friend. My friend.

You gave my world a thrill I've never known.

And filled my eager heart with a love to call my own.

And I'll always love you, you must know how much I do.

You can count on me forever and I will take good care of you.

I'll always love you, I'm so happy that you're mine.

I'll always love you, yes, till the end of time.”

Rach tinha fé e nunca a perdeu, ela sabia que não iria sobreviver e ainda assim não se revoltava, não se martirizava e nem se tornou amarga ou rancorosa, muito pelo contrário, ela era extremamente gentil, amorosa e passava paz, ela acalmava e emanava felicidade. Ela tinha o sonho de ser uma estrela, ela pode até não ter sido uma estrela para o mundo, mas para mim ela era uma estrela, ela brilhou e iluminou a minha vida.

Ela tinha tudo para se sentir insatisfeita com a vida ou com Deus e não se sentia assim. Todos nós procuramos coisas ou motivos para ser feliz, ela não tinha motivos, ou pelo menos eu achava que não. Todos nós reclamamos daquilo que possuímos e nos esquecemos que tem sempre alguém em pior situação que a nossa, nossos problemas nunca serão maiores do que o de todas as outras pessoas no planeta não supervalorize os seus problemas. Tudo para nós parece insuficiente, nunca estamos satisfeitos com o que temos, procuremos ser mais resignados. Rach transformou o problema dela em uma lição de vida para mim.

Ela provou que felicidade consiste em aproveitar os bons e pequenos momentos, acordar é uma dádiva, poder enxergar é uma dádiva, estar vivo é uma dádiva, aproveite cada segundo, a gente sempre quer um motivo para ser feliz, mas que tal sermos felizes sem motivos? Essa deve ser a mais autêntica forma de felicidade.


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Notas finais do capítulo

E então gente, o que vocês acharam??

PS: Para quem quiser saber a primeira música é I will always love you de Whitney Houston e a segunda é Ill always love you de Taylor Dayne

Beijos s2



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