Please, Back Home. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Heeeey Sweets, esta aqui a tãããão esperada lembrança, espero que esteja boa como eu julguei por que tentei de verdade deixar muito muito boa.
Vou fazer um extra de Hush Hush, por que estamos no Cheshvan, e gosto muito de Hush Hush, então vou juntar a Annabeth e o Aslan para o mundo de Hush Hush.
Vou parar de falar por que vocês devem estar ansiosos.
Boooa leituraa.
P.S.: só tem a lembrança nesse cap.



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Era um dia ensolarado na Mansão Lightwood, nem todos os membros da família ficavam na mansão, pois tinham que cuidar do Instituto de Nova York, então só estava Clary, Jace e lógico, eu.

Jace estava com uma bermuda jeans azul e sem camisa e Clary estava com um shortinho jeans e uma blusinha branca, com seus cabelos caindo pelas costas e alguns no ombro, e meu eu do passado estava com uma blusinha branca e fralda.

Eu estava observando a cena do passado, do lado de fora da casa, na janela, enquanto eu via Clary comigo no colo, passando a mão no rostinho do meu eu do passado, e seu olhar era o que eu sempre quis ter quando eu era menor.

Digamos que eu era uma criança muito linda (muita humildade da minha parte), eu tinha cabelos ruivos, mas os meus olhos estavam totalmente dourados, mas o interessante é que meu sangue não pulsava o dourado que estava pulsando em meus olhos, nós estávamos na sala, mas a diferença é que não tinha o Playstation e tinha um ar de felicidade no ar, ambos estavam mais novos, Clary estava um pouco menor, o sorriso mais descontraído, Jace também estava só um pouco menor e os cabelos estavam grandes também.

Eu me apoiei na janela, de braços cruzados observando o passado, Clary estava comigo no colo, me embalando carinhosamente até o sono chegar a mim, e Jace estava ao lado dela, com um sorriso radiante no rosto e passava de leve os dedos nos meus cabelos ruivos e tinha envolvido a cintura de Clary com o braço, a fazendo apoiar a cabeça em seu ombro, e ele descansou a cabeça na curva do ombro de Clary.

Um bolo se formou na minha garganta, eu nunca imaginei que eles fossem tão felizes assim, e me amaldiçoei por ter falado todas aquelas barbaridades, e fiquei com mais peso na consciência do que eu havia falado para Clary.

Ela pegou minha mãozinha que por força do habito meu eu do passado apertou e olhou para Clary com os olhos dourados e curiosos, enquanto ela devolvia um olhar cheio de afeto e carinho.

Eu não conseguia mais observar tudo isso depois do que eu fiz a eles, imaginei a dor que dei a eles desde o primeiro dia em que me neguei a acreditar neles.

Quando meu eu do passado finalmente caiu no sono, Jace falou baixinho.

Nunca imaginei que teríamos uma filha tão linda assim. Ele disse admirado, e continuou a afagar meu cabelo fininho.

Clary soltou uma risada em concordância e abriu a boca para falar, mas um barulho estrondoso no lado de fora da mansão fez Jace pular e pegar a primeira lamina de serafim que tinha ali por cima e ajudou Clary a se levantar.

O que esta acontecendo, Jace? ela perguntou com medo quando ouviu outro estrondo, mas dessa vez forçou a porta para trás e algumas lascas de madeira caíram e alguns pregos saíram da porta.

Tira Annabeth daqui, Clary. Ele falou preocupado e Clary negou com a cabeça.

Seja o que for, tem reforços. Ela disse e correu pelas escadas sumindo da minha vista, e Jace correu para um quadro falso, que tinha toda a família Lightwood ali, inclusive eu, Clary e Jace, e deu um peteleco e o quadro se abriu e apareceram várias laminas de serafim, ele pegou uma para Clary, que estava descendo a escada, e quando chegou perto de Jace, jogou um par de luvas de couro e ela vestiu as dela.

A porta voou longe, e vários nephilins sombrios adentraram a casa e por ultimo entrou Sebastian.

Ele e todos os nephilins estavam com roupas de combate cor escarlates, e todos estavam com suas laminas de serafim acesas.

Eu estava sem palavras quando vi meu pai adentrando o recinto. Eu conhecia vários nephilins sombrios, e ele me disse que aos dezesseis anos eu iria ser forte e rápida como eles, eu iria ser uma deles, e eu sempre os admirei pela força e velocidade.

Ele parou na frente de Jace, que estava imobilizado por um nephilim sombrio, e Clary também estava imobilizada.

Ambos se debatiam para tentar sair, mas era inútil, pois os nephilins sombrios eram extremamente fortes.

Olá irmãozinho, quanto tempo nós não nos encontramos. Ele falou dando uma tapinha no ombro de Jace, que se esquivou então Sebastian virou-se para Clary. Uma raiva gélida brilhou em seus olhos e ele riu malignamente.

Olá irmãzinha, me lembro de bem da bela cicatriz que você me deu. Ele disse abaixando a camisa escarlate, e um grande risco grosso estava em cima de seu peito.

Posso lhe dar uma nova se me provocar. Saia daqui Sebastian, e não reporto para a Clave que esteve em Idris. Disse Clary ameaçadoramente e Sebastian soltou uma gargalhada e falou sem rodeios.

Eu vim aqui pegar uma coisa que virou minha depois da cicatriz que você me deu. Ele se virou e começou a subir as escadas, e então o sangue de Jace ficou dourado vivo e queimou o nephilim que estava segurando ele.

Só se passar por mim, Sebastian. Jace pegou uma adaga de serafim e jogou no ombro de Sebastian, que com facilidade virou para o lado e pegou a lamina em pleno ar.

Você sabe que já consegui ganhar de você em uma luta corpo a corpo. Ele falou confiante e Jace partiu para cima dele, com os punhos cerrados.

Os dois rolaram no chão, trocando socos e chutes, até que Sebastian tirou uma adaga pequena de serafim da bainha da blusa e fincou na perna de Jace, que soltou um grito agoniado e tirou a adaga.

Ele se levantou pesadamente e Sebastian estava subindo as escadas, e pude ver seus machucados, Jace conseguira quebrar seu nariz, sua sobrancelha estava sangrando, mas era um sangue negro e viscoso, bem nojento.

Jace estava mais machucado que ele, com vários cortes abertos no rosto, hematomas profundos nos braços e no pescoço também.

Seu olhar demonstrava uma fúria fora do normal e Clary que estava fora da ação até agora, conseguira se soltar do nephilim obscuro e deu um golpe final nele, e saiu em disparata pela escada.

Sebastian estava chegando no topo da escada, mas Clary agarrou seu pescoço com as unhas e os dois rolaram escada a baixo, e parecia que ele havia deixado Clary o pegar pelas costas, por que ele tinha até parado de subir.

Clary observou que estavam em uma emboscada, que não teria um jeito possível de me proteger de Sebastian.

Dois seguravam Jace, e não estavam se queimando por causa das luvas de couro, e um deles enfiou duas laminas de serafim nas costas de Jace, que caiu de joelhos, sem emitir nenhum som, mas seu corpo gritava em agonia.

Clary tentou enfiar uma longa lamina de serafim em Sebastian quando eles haviam parado de rolarem na escada, mas ele pegou a lamina e enfiou na perna de Clary, atravessando-a, e Clary gritou em agonia.

Ele riu e olhou para ela, ela estava caída no chão, com lágrimas nos olhos que demonstravam um ódio profundo para Sebastian.

Não adianta me parar, Irmãzinha. Agora saia do meu caminho. Ele falou e impiedosamente chutou Clary que deslizou para perto de Jace, que estava com um ódio maior ainda e tentava se soltar.

Sebastian chegou ao topo da escada e o silencio reinou na sala e em pouco tempo ele voltou com meu eu do passado aninhado em seus braços.

Ele estava com um sorriso triunfante nos lábios e meu eu do passado começou a acordar e quando viu quem estava a segurando, começou a chamar pela mãe e pelo pai, em meio ao choro.

Clary tentou se levantar, mas um nephilim obscuro deu um chute nela, e então Sebastian andou até ela e se abaixou para ficar na mesma altura, e quando meu eu do passado viu Clary, parou de chorar.

Mamãe? Meu eu falava repetidas vezes e lagrimas caíram do rosto dela, e Sebastian falou.

Diga suas ultimas palavras para sua filha. Ele falou isso e Clary chorou ainda mais, Jace estava de joelhos, com a cabeça baixa chorando em silencio, mesmo Clary estando desesperada, falou em um tom calmo.

Filha, não se esqueça da mamãe e nem do papai, nós iremos pegar você de novo. Ela falou e Sebastian foi para frente de Jace, que olhou para meu eu.

Papai? meu eu perguntou confuso e com voz de choro, e ele apenas mexeu a cabeça negativamente e disse.

Papai e a mamãe te amam. Ele falou e a lembrança começou a se dissolver quando Sebastian fez um movimento com a cabeça para cima e se levantou, seguindo para a porta com meu eu do passado chorando, chamando por Clary e Jace, e Clary chorava alto e tentava se levantar.

A lembrança se dissipou como areia ao vento e, eu voltei a mim mesma.


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Notas finais do capítulo

EEEE ai??? gostaram???
Leiam a fic:http://fanfiction.com.br/historia/422989/Ninguem_Nos_Pode_Salvar_interativa/ageconsent_ok
é muuuito legal.