Please, Back Home. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oiee meus lindos e lindas, por favor não me abandonem!! Eh que a internet aqui de casa havia caido e não voltava e so voltou agora, portanto me desculpem!!
Fiz um erro horrivel no cap anterior, errei o sobrenome da Nora, eu quase me matei!! Desculpa pessoas, não foi a minha intensão.
Esse cap vai ser no pov do nosso divo: Aslan.
Deixem reviews ou favoritem ou recomendem a história!!



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POV’ Aslan

Literalmente, eu não sei o que se passava na cabeça de Jace, eu também não sei o que eu havia feito a ele para ele me odiar tanto e agora quer me matar por eu ter beijado a filha dele que era a minha namorada.

Eu estava tão cansado que nem perdi meu tempo tentando dar explicações, eu queria ter Annabeth em meus braços e dormir, ou então quem sabe o que poderia acontecer se Jace não tivesse atrapalhado nosso pequeno amasso no chuveiro.

Sorri maliciosamente pensando na ideia, de explorar o corpo sensual dela lentamente e escutar ela gemer e sussurrar meu nome.

Jace me fuzilava com o olhar, mas eu estava pouco me importando do que ele pensava de mim, tentei ser educado, mas ele nunca ajudava e ficava achando que eu iria matar a filha dele por eu ser um anjo caído.

Olhei para Annabeth que estava pensativa, e vi que o cansaço massacrava seu corpo, seus olhos estavam cheios de olheiras, ela estava toda machucada, seu rosto perfeito estava com grandes arranhões, suas unhas estavam quebradas, sua nuca tinha muito sangue seco, ela estava toda cortada.

A maioria do sangue havia saído na hora do banho, mas ainda havia partes que estavam cheias de sangue preto viscoso.

Eu estava nervoso por ter me rebaixado a morrer de medo de Jonathan e depender de Annabeth para me tirar de lá e eu estava também extremamente cansado, então falei sem rodeios.

“Certo Jace, você nunca deu uns cata na Clary quando vocês se conheceram?” Ele arregalou os olhos e ficou sem reação e vi que Annabeth segurava o riso, mas eu não estava com humor para acompanha-la, até quando continuaria essa palhaçada de não poder nem tocar na filha dele?

“Não me confunda com você, eu pegava sim a Clary quando nos começamos, mas confunda as coisas, você é totalmente diferente de Caçadores de Sombras normais.” Ele praticamente cuspiu as palavras, e eu ri sarcasticamente e falei ameaçadoramente para ele.

“Só não se esqueça de que o mesmo sangue celestial que corre em minhas veias é igual ao seu e ao da sua filha e se eu quisesse fazer algum mal a ela, teria feito há sete anos.” Quando eu falei, ele ficou sem expressão e Annabeth respondeu por ele, confusa.

“É... Como eu tenho sangue celestial se eu sou filha de dois Caçadores de Sombras?” ela tirou Jace de seu devaneio, e ele respondeu com uma expressão meio sombria e meio se desculpando.

“Eu e sua mãe fomos experimentos de seu avô, Valentim Morgenstern, e ele dava na comida e em todo lugar sangue de anjo, então temos um pouco mais de sangue celestial correndo em nossas veias.” Ele falou e saiu do quarto bem nervoso e Annabeth soltou um riso baixo e sentou na cama, mas eu estava tão nervoso que queria bater minha cabeça na parede até estourar.

Eu nunca faria mal algum a filha dele, eu a amo! Mas custava para ele entender isso.

“Hey, não precisa ficar nervoso. É que eu voltei agora pra casa e ele esta sendo super protetor.” Disse Annabeth docemente e notei em seus traços suaves o cansaço, e o que eu não queria era magoar ou deixar ela nervosa, então engoli o nervoso que eu estava e sorri pra ela.

“Certo, agora você vai terminar de tirar esse sangue seco e eu te arrumo alguma roupa pra vestir, ok?” perguntei atencioso e carinhoso e ela assentiu e me deu um beijo rápido e entrou no banheiro.

Tirei minha blusa molhada e vi de relance o reflexo de minhas costas, que estava toda com grandes arranhões, símbolos de tudo quanto é tipo e o que ainda estava em carne viva: O símbolo de Lilith.

Minhas costas latejavam, mas eu não podia me mostrar um cara morrendo de dor depois de depender de Annabeth para me tirar da casa de Jonathan, isso era vergonhoso demais para mim e a voz fria dele ecoou em minha cabeça.

Baruch te protegeria de todos, menos do único que pode te massacrar.

Balancei a cabeça e segui para o pequeno armário, e me perguntei como aquele tanto de roupa coube naquele armário minúsculo, mas peguei algumas peças de roupas e segui para o banheiro.

Entrei e sai de lá rápido eu não era nenhum santo, Annabeth é muito linda e eu a desejo mais do que tudo, mas eu não a forçaria até que ela queira.

Fui para a janela e deixei meus pensamentos fluírem, sobre o que estava acontecendo e como terminaria isso e o porquê dos anjos estarem atrás de mim.

Annabeth corria perigo, Jonathan me falou quando ele me prendeu.

Ele pretende fazer algo de muito ruim a ela e eu não teria a capacidade de protegê-la por causa do meu medo mórbido de Jonathan e que todas as portas haviam sido abertas para ele fazer isso, mas só faltava um quesito que ele não contou, mas eu tenho certeza do que é.

Ele quer esperar Annabeth completar dezesseis anos, idade suficiente para obriga-la tomar do Cálice Demoníaco, e ele sabe também que se ela beber do cálice, a chance de que ela pode morrer fica muito alta, mas o brilho maligno em seus olhos pretos me fez mudar de ideia, ele encontrou um jeito de não a deixar morrer enquanto tomava do cálice.

Eu tinha que protegê-la acima de tudo e tirar os anjos da jogada, eu não podia voltar para o céu e deixar Annabeth em perigo, e se os anjos vingadores me acharem, não vou conseguir lutar contra eles, pois são muito poderosos.

Eu estava tão absorto em pensamentos que não escutei Annabeth sair do banheiro, só senti seu toque suave em minhas costas, e eu fiquei rígido, ali era meu ponto mais sensível, e agora estava dolorido demais.

“Desculpa-me por não ter te protegido...” disse Annabeth em meio a um choro silencioso, eu me virei e abracei-a, que chorou silenciosamente em meu peito, e sussurrei baixinho em seu ouvido.

“Eu tinha que me proteger sozinho, aquilo foi uma decisão minha, Anjo. Não se culpe por minhas decisões.” Eu falei e ela assentiu, então a conduzi para sua cama e nos deitamos, não havia passado nem um minuto e ela estava adormecida em meus braços.

Eu tentei dormir, mas eu não conseguia, tinha a impressão que seu eu dormisse, os anjos me achariam e eu estava certo.

Quando minhas pálpebras quase se fecharam, uma flecha flamejante entrou no quarto como um raio e se fincou no chão, e eu quase grudei no teto por causa do susto que eu havia levado.

Tirei Annabeth cuidadosamente de cima do meu peito e meu coração começou a se apertar, eu já sabia o que eu encontraria.

O fogo da flecha era pálido, e caminhou perto da flecha e escreveu uma mensagem.

Vamos trazer você de volta para casa, irmão.”

Peguei a flecha prateada que queimava meus dedos, mas eu não me importava com a dor, e sim com o medo que havia dentro de mim, eu não podia deixar Annabeth, mas os anjos me acharam.

A queimação passou pelos meus braços e correram até minhas costas, e eu me ajoelhei no chão quando chegaram a minhas cicatrizes, a dor era insuportável, era como se um maçarico estivesse em minhas costas, abafei um grito de dor e as lagrimas começaram a rolar pelo meu rosto.

Não consegui conter um grito de dor, fazendo Annabeth me olhar espantada e depois ela se focou em minhas costas, isso já havia acontecido comigo antes, em uma missão um demônio arrancou minhas asas e o não sei como, o fogo celestial cortou minhas costas e outras renasceram iguais quando minhas asas haviam saído, mas a dor não era tão insuportável assim.

Antes de o processo acabar, desabei no chão inconsciente e a ultima coisa que eu vi foi Annabeth me olhar maravilhada e então mergulhei na escuridão.


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Notas finais do capítulo

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