Waves Of Love escrita por Mariana


Capítulo 9
Levo somente alegria e muita fé no meu senhor


Notas iniciais do capítulo

Ooooooi!!!! Olha quem voltou! Eu mesma! Desculpem pelo o que disse em parar de escrever. Mas eu sabia que ia ser temporário. Falo lá em baixo com vocês.
Boa leitura!!



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Há uma crença popular entre os antropólogos que diz que você deve mergulhar em um mundo desconhecido a fim de compreender verdadeiramente o seu próprio. (diário de uma babá)

"Sentei-me no chão com a cabeça dele em meu colo. Eu não aguentava mais estava chorando, uma lagrima acertou seu olho, o que fez ele abrir..."

–Marina? – disse ele com uma voz muito fraca – Meu amor?

–Rodrigo – abri um sorriso – pelo amor de deus não me deixe à ambulância já está chegando. Por favor, resista.

Pov Rodrigo

Sai da casa correndo, não conhecia nada por lá, mas queria dar uma volta. E não queria que fosse no sitio da Marina, pois alguém poderia me encontrar. E não queria que ninguém me visse chorando. Corri para o portão e quando estava atravessando a rua desligado eu só sinto o calor do asfalto nas minhas costas e no meu cabelo. Tudo começou a ficar embaçado e depois foi ficando preto. Senti algo no meu olho depois de um tempo fiz uma força e consegui abri e me deparei por uns olhos arregalados me encarando e chorando:

–Marina? – disse o mais alto que pude – Meu amor?

–Rodrigo – abriu um sorriso – pelo amor de deus não me deixe à ambulância já está chegando. Por favor, resista.

Tudo que eu queria naquele momento era dormir, mas eu sabia que se eu dormisse talvez eu nunca mais acordasse e viria aquele lindo sorriso. Depois de um tempo que foi menos de cinco minutos, ouvi o barulho da ambulância; Eles fizeram todos os procedimentos ali mesmo no chão e o meu estado não era grave, pelo o que eu entendi. Não tinha nada apenas um enorme “galo” na minha cabeça.

Fui para o hospital mais próximo e os médicos falaram que eu teria que passar uma noite lá, pois poderia aparecer alguma coisa, ou ter uma convulsão já que eu bati a cabeça. Antes de eles me darem essa noticia, eles me perguntaram onde eu estava, qual era o meu nome... Perguntas bestas só pra ter certeza que eu não tinha perdido a memória. Fiz também uma bateria de exames e deu tudo normal, mas eu estava cansado a minha cabeça doía. Agora sim eu poderia tirar uma soneca. Quando estava me virando para o lado alguém bate e entra na porta:

–Posso entrar? – falou uma voz meiga pela frestinha da porta.

–Claro.

–Como cê ta meu amor? – disse Marina se sentando na cadeira ao lado da minha cama.

–To bem sim... – dei uma pausa e olhei para ela bem no fundo dos olhos via que ela estava triste – senta aqui na cama que eu quero falar contigo – disse batendo a mão na cama fazendo como gesto pra ela vir. Ela olhou duas vezes e logo se sentou. Então eu comecei – Quando namoramos alguém, nos prometemos contar tudo a essa pessoa. Mesmo se a noticia for ou não boa. Eu prometi e contei. Eu sinto muito pelo o que fiz e eu não quero te perder.

–Eu não tenho certeza se é o melhor para nós. Mas eu sei que enquanto você estiver aí deitado nessa maca de repouso ou até na sua casa eu vou estar contigo. Como amiga ou não. Eu não vou te abandonar agora. Sinto que você precisa de mim.

Ela tinha razão, não tinha como eu melhorar sabendo que quando saísse daquele hospital nunca mais viria aquele sorriso lindo. Não, não nunca mais. Por que eu faria de tudo pra ela estar comigo. E agora eu tinha uma certeza. Ela era para a vida toda.

–Eu te amo.

–Eu também me amo – disse ela sorrindo feito uma criança.

Passamos a noite toda conversando, baixinho para ninguém saber que eu ainda estava acordado e ela ainda tinha desligado a luz, estávamos só, com a luz da lua. E toda vez que uma enfermeira entrava para ver se eu estava bem eu fingia dormir e de vez em quando, fingia estar roncando e Marina tinha que se segurar para não rir.

Acabamos dormindo às cinco da manhã. E me acordaram às oito da manhã, ou seja, dormi apenas 3 horas.

O médico que estava responsável por mim, me deu alta logo pela manha e me mandou ficar de repouso por quatro dias. QUATRO DIAS, sem pegar na prancha. E a mãe da Marina veio nos buscar.

Chegamos lá no sitio ao meio dia. E eu estava morrendo de fome. Mas Mari não me deixou ajuda-la na cozinha. Só me mandou subir e espera-la lá em cima. Não demorou muito ela subiu com um prato com massa e molho vermelho com guisado. Sim, eu tenho a melhorar namorada do mundo.

Enquanto eu comia, ela foi tomar um banho e voltou com um pijaminha (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=106692151&.locale=pt-br ) que parecia que era para me provocar. Ela se deitou ao meu lado e virou de costas e disse:

–Boa noite senhor abobado.

–Boa noite meu amor.

Coloquei a bandeja no criado-mudo e abracei ela pela cintura que já estava desmaiada. Estava dormindo feito um anjo. E eu juro que se aquela casa estivesse pegando fogo ela não teria nem ouvido. Aproveitei para falar algumas coisas:

–Cê é muito chata sabia? Não sei como eu te aturo. Nem sei como eu quero casar contigo. O teu jeito mandona de ser chega a ser fofo. A sua TPM é tão adorável. Quem diria que o pegador da praia ia se apaixonar, ou melhor, ia amar alguém?! Te amo.

Quando percebi ela estava rindo bem baixinho e ela se virou pra mim rápido demais e isso fez eu me assustar.

–eu também te amo idiota.

Nossa que apelido carinhoso não é! Ela se aninhou no meu peito e adormeceu e eu também.


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Notas finais do capítulo

Desculpa, passei por uma fase muito dificil, eu era capaz de matar todos os personagens dessa fic. Aí resolvi parar, mas eu estou de volta! Durante esse tempo que não escrevi, na verdade, não postei. Eu criei uma história com a minha amiga. Quando WOL acabar eu começo a postar!!
Beijos e deixem seus comentários.
To pensando em fazer um blog. O que vocês acham?



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