Waves Of Love escrita por Mariana


Capítulo 3
Cap 3 -Quando eu menos esperava encontrei meu amor


Notas iniciais do capítulo

Ooi, desculpa a demora. Não tenho desculpa a não ser sobre inspiração que não tive nenhuma. Desculpa pelo capitulo, mas o "tico e teco" estão de férias!
Vou começar a postar apenas um dia da semana! Acho que nas quartas!!
Boa leitura *O*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/418530/chapter/3

Atendi o celular era a voz de Rodrigo, ele parecia estar chorando:

-Alô?

-Mari... Eu preciso... Da tua ajuda... – ele falou entre o choro.

-O que houve?

-Minha irmã...

-Você tem irmã?

-Tinha... – e começou a chorar mais ainda

-Como assim?

O outro lado da linha ficou mudo, só deu pra ouvir o barulho alto da ambulância e policia. Não sabia o que iria fazer. Já era madrugada, meu pai não deixaria sair. E eu nem se quer sabia onde ficava a casa dele.

Coloquei a minha cabeça pra fora da janela (que tinha uma vista linda para o mar) olhei para o lado e vi umas pessoas correndo em direção a uma casa que ficava num condomínio bem próximo. Demorei um pouco pra reconhecer aqueles rostos de desespero e lagrimas. Mas eram as mesmas pessoas da “festa” que teve na praia.

-Fran a gente tem que ir lá!

-Mas o tio Leo não vai deixar.

-Nós pulamos a janela. Simples.

-Pular a janela, sério?

Nesse momento a porta abriu e entra o meu pai, tio Leo para as minhas amigas.

-O que as meninas ainda fazem acordadas?

Entreolhamos-nos e a Fran foi mais rápida:

-Nós acordamos com esse barulho de ambulância, bombeiro e policia.

-Ah sim, foi aqui na casa dos Kitten.

-O que aconteceu pai?

-Bom, o filho mais velho deles o Rodrigo, aquele que te trouxe aqui em casa. – assenti com a cabeça e ele continuou – Ele voltou pra casa depois da festa que vocês foram e a irmã dele de 11 anos estava presa na cozinha, pois ela teria ido fazer o jantar. Só que colocou fogo na parte da cozinha, ela tentou sair e não conseguiu a porta estava emperrada. Quando ele chegou e viu aquela fumaça toda e abriu a porta e puxou a irmã dele pra fora e ela estava desmaiada.

-Como você sabe Tio Leo?

-Eu fui ali e os policiais me explicaram tudo.

-Mas você saiu em menos de cinco minutos?

-Não, vocês estão aqui há 30 minutos. Eu abri a porta pra vocês e logo depois sai.

-Pai, posso ir lá?

-Pode... Vai ser importante pro Rodrigo.

Ainda estava com a roupa da festa. Tirei e coloquei outra, uma camiseta de manga cumprida listrada branca com bege, um shorts azul escuro e uma alpargata preta. Sai correndo porta a fora com a Fran me acompanhando.

Chegamos lá e fui correndo dar um abraço no Rodrigo que estava aos prantos e a Fran foi falar com Bruno. Rodrigo me explicou que os pais deles estavam viajando e que só voltariam dali uma semana, mas a avó deles estava em casa no momento do acidente e estava dormindo, sendo assim não ouviu nada. A irmãzinha dele estava dentro da ambulância, com mascara de oxigênio e logo foi levada para o hospital com a sua avó a acompanhando.

-Calma Rodrigo! Vai ficar tudo bem, eu prometo. Eu também perdi a minha irmã num acidente. Ano passado. Ela era mais velha e perdeu o controle do carro, saindo assim da estrada e indo para o mato onde tinha um declive e não sobreviveu. – falei isso entre as lágrimas e olhando para a tornozeleira que ela havia me dado antes do seu falecimento.

Ele me abraçou e ficamos assim por um bom tempo. Já estava tarde, me despedi dele, dos seus (e agora meus) amigos e fui caminhando. Sem rumo. Não queria voltar para casa. De repente percebo que esqueci alguma coisa. E essa “coisa” pula na minha garupa:

-Tava esquecendo de mim né dona Marina!

-Ué pensei que estava mais feliz com o Bruno – a soltei e sai correndo – tava lá em mil beijos!

-Até parece que tu não foi “acalmar” o Sr. Kutter!

-Não ta!

Entramos no prédio (meu pai havia me dado às chaves) e fomos direto ao “nosso” quarto. Entramos e Fran olhou pra mim, fez um sinal para eu me sentar na cama e começou a falar:

-Mari, eu tenho uma coisa muito importante para te falar – fiz um sinal com as mãos para ela prosseguir e ela olhou para baixo com uma cara de triste – EU TO NAMORANDO! – e começou a bater palmas pulando.

-Sério, meu deus! É O BRUNO NÉ – a abracei e ela começou a me contar e caímos no sono de roupa e tudo.

POV’S FRANCIELLE WERLANGI

Quando saímos do apartamento, indo em direção à casa do Rodrigo. Chegamos lá e encontrei o Bruno:

-Já tava com saudades é? – falou ele me puxando pela cintura.

-Saudade de ti, nunca – comecei a rir.

-É assim então Francielle – falou ele de um modo irônico.

-Hahaha claro, sou eu que mando!

-Ai meu deus – ele olhou pra cima e continuou – Francielle quer namorar comigo?

-Por que eu deveria aceitar?

-Cê complica heim!

-Haha claro que sim! – Dei um abraço nele e ficamos assim

POV’S MARINA GUMARÃES

Acordamos pelas 9:30 da manhã com o celular tocando. Infelizmente me lembrei de que iria embora do Rio.

-Alô?

-Oi filhinha tudo bem?

-Tudo mãe... E contigo?

-Sim...

-O que houve mãe?

-Filha, eu fui demitida.

-Por quê?

-A empresa fechou, fica com o seu pai essa semana.

-Mas e a escola?

-Eu aviso os teus professores. A Fran pode ficar junto, eu já avisei a mãe dela.

-Ok, mãe beijo.

Desliguei o celular, olhei pra Fran e contei pra ela. Ela ficou animada. Arrumamos-nos e fomos pra praia.

Estendemos as nossas cangas e nos deitamos. Logo duas pessoas taparam nosso sol, me virei e olhei para cima:

-Ah são vocês! – falei me levantando – Como vocês estão? – falei dando um beijinho na bochecha do Bruno e dando um beijo no Rodrigo.

Eles se sentaram conosco e começamos a conversas até que cismei que queria ir para o mar. Eu e o Rodrigo fomos juntos, entrei e ele estava me guiando com as mãos na minha cintura, já que naquela parte havia muito buraco. Chegamos a uma parte plana, a água batia em nossas barrigas e ele estava me encarando com um sorriso de criança que está ou vai aprontar. Ele me colocou em seus ombros logo depois me jogando na água, mergulhei e voltei muito rápido falando que eu não sabia nadar. Ele logo me pegou no colo e perguntou:

-Você ta bem?

-Eu preciso de uma respiração boca a boca – falei dando um sorriso malicioso.

Ele me colocou no mar, logo em seguida me beijando. Olhei para o nosso guarda sol e não havia ninguém lá, mas as coisas de Fran ainda estavam ali. Virei à cabeça para o lado e tava Fran e Bruno conversando, cheguei correndo e toquei água na Fran, que nem as crianças fazem e depois me escondi atrás do Rodrigo.

Nunca tinha tido uma tarde de domingo tão boa. Já estava entardecendo e o meu pai me ligou:

-Alô?

-Alô? Oi filha!

-Ah, oi pai!

-Olha só, eu vou ter que ficar de plantão essa noite, vem para casa às 18 horas!

-O pai eu posso te pedir um favor?

- Ai meu deus, o que você quer Marina?

-Eu posso pedir pizza e levar os guris pra jantar ai em casa?

-Pode. Mas juízo! – ele deu um suspiro de preocupado – Filha olha só, a chave vai estar ali no arbusto da frente, pois eu já tenho que sair! Beijo.

-Tchau, beijo.

Desliguei o telefone e começamos a recolher as coisas para ir ali para o meu, nosso apartamento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Waves Of Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.