Contamination - A Vingança escrita por Fenix
Bruna vira-se com o braço esticado, Madison agacha rapidamente desviando do golpe, em seguida levanta-se e tenta acertar Bruna, que por sua vez inclina-se para trás, a mão de Madison passa centímetros perto do rosto de Bruna.
Bruna Mozzi saca a arma, porém Madison faz um mortal com uma mão apoiada no chão, chuta a arma da mão de Bruna e a faz ser lançada para o ar, Bruna corre em direção a Madison, ela pega a faca em sua bota. Madison fica em pé no chão e segura a arma quando cai, no instante em que vira-se, Bruna segura seu braço e encosta a faca em sua garganta.
- Nem pense nisso! – Diz Bruna, encarando Madison Lopez.
- Eu sou...
- Madison Lopez... Uma das principais agentes de segurança da Livit Corporation... – Diz Bruna – Eu sei quem você é! Porque não me da um bom motivo pra eu não cancelar seu contrato agora mesmo?
- Eu não trabalho mais para a Livit! - Responde Madison.
Bruna afasta-se, Madison guarda a arma em seu suporte na perna. Ela usava um vestido vermelho longo com um corte na lateral, e um sapato de salto fino, seu cabelo esta solto e todo para o lado do ombro e um pouco baixo do seio.
- E nem o Hélio! – Responde Madison.
- O que? – Bruna a encara estranhando – Como você pode saber?
- Porque eu trabalho pra ele agora! – Responde Madison.
No visor de vidro do computador, surge a imagem de Hélio.
- Pode matá-la se quiser – Diz Hélio – Mas assim nunca sairá dai!
- Hélio! – Bruna encara sua imagem enfurecida.
- Agora, seja boazinha e largue essa faca!
Bruna lança a faca em direção ao computador, a faca quebra o visor, a imagem de Hélio aparece no vidro gigante pendurado no teto.
- Ah e Bruna...
Ela vira-se, Bruna o encara.
- É tão bom te ver de novo!
Ela o encara dando um forte suspiro.
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- Como ela conseguiu sair? – Pergunta Felipe, dentro da sala onde Bruna estava.
Com ele, havia mais alguns soldados da Livit e Marcelle.
- Ela está recebendo ajuda... Temos um traidor aqui! – Diz Marcelle.
Os olhos de Felipe estão com o símbolo da Livit Corporation.
- Não temos como saber quem foi, ficamos sem ação durante dois minutos – Diz Felipe.
- Vamos para a sala central, o Projeto Bruna foi visto há poucos minutos indo para lá! - Diz Marcelle.
- Vamos! - Felipe segue a tropa.
Marcelle fica na dianteira, com seus passos dominadores e olhar frio, atrás dela, mais de 40 soldados com armas em mãos.
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Em um visor, a visão da câmera de segurança mostra a imagem de Madison matando todos na sala central de controle.
- Eu matei todos e permiti que Hélio invadisse o sistema principal – Diz Madison, olhando para Bruna.
- Porque está trabalhando pra ele?
- Porque eu não posso deixá-la sozinha aqui! Você precisa sair! – Diz Madison – Nós tiramos você da sua cela!
- Temos que tirar você dai! – Diz Hélio.
Bruna caminha em direção ao vidro da imagem de Hélio, ela o confronta com seu olhar frio e decidido.
- Porque quer me ajudar? – Pergunta Bruna.
- Precisamos de você... – Diz Hélio –Você tem que vê o mundo aqui fora... A raça humana enfrenta a extinção... A nossa única forma de sobrevivência é se trabalharmos juntos!
Bruna para em frente a ele.
- Eu não vou a lugar algum até saber onde estamos e o que está acontecendo aqui? – Diz Bruna.
- Está na principal unidade de testes da Livit...
- Explique Tóquio! – Exigi Bruna.
- O que você viu era uma simulação detalhada... Ela possui alguns quarteirões da cidade... É tudo!
- Eu estava fora! – Afirma Bruna.
- Estava fora? – Madison caminha até ela lentamente – Viu o céu por acaso?
- Era noite! – Responde Bruna.
- Estrelas...? A lua...? – Madison para ao seu lado.
- As zonas de testes têm 90 metros de altura, o teto é preto...! Geral é noite lá... Não é quando os monstros costumam sair?
- Estava chovendo! - Diz Bruna.
- Controle climático... Vento, chuva... Conseguem até fazerem nevar se quiserem!
- Porque construir um lugar assim? – Bruna fica um pouco confusa.
- Simples... A principal fonte de renda da Livit foi a venda de armamento viral, que é impossível ser testado no mundo real...
Bruna o encara não querendo acreditar, seus olhos os encara, suas mãos se fecham.
- Eles recriaram o centro de Nova York, simularam uma infecção, mostraram aos Russos e venderam o vírus a eles... Eles simularam uma infecção em Moscou e venderam aos Americanos... Uma infecção em Tóquio...
- Venderam aos Chineses! – Diz Bruna, analisando os dados que pareciam ao lado da tela de Hélio.
- Uma infecção na China... – Diz Madison.
- Vendaram aos Japoneses – Responde Bruna.
- Exatamente, todos precisavam ter... A Livit deu início a uma nova corrida armamentista... Só que dessa vez... Era biológica ao invés de nuclear!... Altamente rentável... E foi aqui que tudo aconteceu, essa é a maior instalação da Livit...!
Bruna caminha até a coluna de armas, pega duas submetralhadoras e vira-se para Hélio com as armas para cima.
- A barriga da fera!
- O que acha da gente dar o fora daqui?! – Diz Bruna, ela da um sorriso de canto.
Logo vira-se para a enorme janela na parede, seus dedos ficam no gatilho.
- Para! – Diz Madison.
Bruna abaixa as armas no instante em que ia atirar, Madison se aproxima a ela.
- Espera um pouco, o sol já vai nascer! – Diz Madison, se aproximando e olhando no relógio – Porque não aproveita e da uma olhada?
Madison para ao seu lado, as duas encaram a escuridão e algumas luzes da instalação da Livit.
- Essa instalação é localizada no norte da Rússia! – Diz Hélio – A União Soviética construiu banquer's submarinos aqui na década de 80, depois que a Guerra Fria acabou a Livit Corporation expandiu eles e construiu uma zona de testes!
Conforme o sol vai nascendo, a escuridão vai clareando, tudo fica azul, Bruna e Madison admiram toda a instalação submersa e seus corredores de tubos.
- Ninguém jamais conseguiu escapar dessa instalação!
Bruna fica impressionada, ela observa todo o local, olhando para cima da um suspiro e uma risada.
- Gelo! – Ela diz.
- Irão precisar de toda ajuda o possível...! Consegui uma equipe de invasão que se ofereceram a ajudá-la!
Bruna e Madison ficam paradas em frente a janela. A instalação é gigantesca, ocupa cerca de 80km², Bruna respira fundo.
Na superfície do gelo, um carro camuflado branco, corre por entre os navios de guerra congelados, outro carro segue o primeiro em alta velocidade. Em minutos, conseguem se aproximar de uma montanha, onde havia acoplados dois tubos enorme de ventilação.
A porta do primeiro veículo é aberta, uma pessoa de bota preta sai do carro, ao virar-se, Leonardo encara a montanha, Ana Beatriz sai logo em seguida com seu cabelo preso rabo de cavalo. Bruno sai do outro carro, com seu cabelo castanho claro e uma roupa de frio.
- Lá estão eles, os dutos de ventilação da instalação da Livit Corporation! – Leonardo os observa com um binóculo.
- O lugar está abandonado! – Comenta Ana, observando o local de longe.
- É o que eles querem que você pense! – Responde Bruno, ele volta caminhando para o carro – Vamos andando... Temos duas horas para tirar a Bruna e Madison, depois disso a Livit vai mandar reforços pesados!
Eles se aproximam dos gigantescos dutos de ventilação. Mike agacha-se perto da parede do duto, em seguida pega uma caneta, a aperta e um laser dispara cortando uma parte do aço, Mike observa alguns fios na parede, ele segura seu tablet.
- Anulando a segurança – Diz Mike, fazendo o trabalho.
Ele se infiltra no sistema sem acionar nada.
- Esses são os códigos que a Madison nos deu! – Diz Bruno, entregando-os a Mike.
- Confia mesmo nela? – Pergunta Mike.
- Digita logo isso – Diz Bruno.
Mike pega o cartão de memória, o acopla no Tablet. Sam digita o código e põe uma bomba presa no cano, ele aproxima-se de Leonardo e Ana Beatriz, que está com uma metralhadora em mãos e dando cobertura da escada.
- Dispositivos colocados! – Diz Sam.
- Precisamos nos apressar, elas não tem muito tempo - Diz Ana.
- Vamos fazer o possível! - Diz Sam.
- O possível não é o suficiente! - Diz Ana.
- Entramos! – Diz Mike, ele levanta-se.
O chão passa a se abrir de repente, Bruno e Mike dão um sorriso, o elevador vai subindo de pressa.
- Vamos logo com isso! – Diz Ana, descendo a escada.
- Quem colocou ela no comando? - Pergunta Sam.
- Eu ouvi isso! - Diz Ana, sem olhar pra trás.
- Vamos logo - Leonardo da uma risada seguindo-a.
Leonardo o acompanha, eles observam o chão do elevador aparecer com o símbolo Suástica no centro.
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