You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 35
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeello gentem.
"Foi atrás do MEU homem?" Gente, a possessividade desse MEU foi muuuuito autêntica e forte, comassim Braseeeeel?
E a notícia hoje, que o Fabinho vai tirar a Giane inconsciente da van? ISSO LEMBROU ALGUÉM DE ALGO? HÃ? HÃ? HUAHUAUAHHUAHUAHUA
Ain Brasil, só sei que vai ser que nem em RDM, quando a Bellatrix tortura a Hermione. Mas ao invés de berrar "RONY, SALVA SUA SABE TUDO AGORA CARALHO" vai ser "FABINHO, SALVA SUA MARRENTINHA AGORA CARALHO".
E estarei no meio da facul.
Não vai ser algo bonito de se ver. Já aviso.



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_ Que história é essa de saber para onde levaram a Giane? – perguntou Fabinho, enquanto corriam para dentro do aeroporto.

_ Maurício, compra quatro passagens pro primeiro voo que tiver para o Rio, enquanto eu explico para eles, por favor. – implorou Bento, e o playboy correu até o guichê de vendas – Pensa comigo... Se quiserem incriminar a Amora, vão levar a Giane para onde ela estiver, para que consigam ligar ela ao crime.

_ Mas para isso teriam que saber onde ela está e... – Malu começou a falar, mas travou – Bento, você sabe onde a Amora tá?

_ Cê tá ajudando a cocotinha cara? – Fabinho agarrou o florista pela gola – Porque juro que se você estiver aprontando com a gente, eu te quebro.

_ Deixa eu explicar seu maluco, calma. – pediu Bento, soltando a mão do publicitário de si – Eu sei onde a Amora está faz algumas semanas. Mas eu não podia deixar ela ser presa ainda.

_ E me diz um motivo para isso. – pediu Malu, irritada.

_ A Simone morreu Malu. Se a Amora for presa, a Mayara e o André vão para uma instituição. A não ser que eu cuide deles, porque ainda sou casado com a Amora. – explicou Bento – Ela me ligou para falar sobre isso e me disse onde estava. Eu fui até lá, e vi que as coisas eram como ela tinha dito. Eles estão morando em um apartamento barato em um bairro pobre do Rio. A Simone faleceu faz três meses, e a Amora está se escondendo com as crianças. Ela prometeu para a irmã que ia se entregar, mas para isso, ela tinha que arranjar um jeito de as crianças ficarem seguras. Então eu retirei o pedido de divórcio, assim quando ela se entregasse, a guarda das crianças ficaria comigo.

_ E você acreditou nisso? – debochou Fabinho, bufando nervoso.

_ Acreditei... Eu estava indo para lá no final de semana, buscar os três. Já está tudo pronto pra André e a Mayara virem para casa, e a Amora ir até a polícia. Inclusive, eu contei para a tia Salma e o tio Gilson e... – Bento travou – E a Socorro deve ter escutado.

_ Por isso fizeram algo tão na cara assim. – Malu arfou, colocando a mão na boca – Nós precisamos avisar a polícia que eles estão no Rio.

_ Não, porque se fizermos isso eles vão direto à Amora. E se tem realmente alguém tramando contra ela, é isso que quer. – Fabinho deduziu – E pode ser que a pessoa se livre da Giane e do Lucas, assim como tentou se livrar da Socorro. Não podemos arriscar.

_ Nós vamos para onde a Amora vive... Seja lá quem está por trás disso, vai estar na região. – Bento explicou, enquanto Maurício se aproximava com as passagens – Eu vou ligar pro tio Gilson, pra ele e a tia Salma não contarem nada por enquanto.

O florista saiu, deixando Malu a explicar o ocorrido para o noivo. Fabinho sentou em uma das cadeiras do aeroporto, começando a rolar a aliança no dedo.

_ Deus... – sussurrou – Eu sei que eu não sou o cara mais religioso do mundo, nem o maior santo. Eu já errei e pequei tantas vezes que não posso mais sequer lembrar quanto. Mas a Giane é uma pessoa boa, e o meu filho não tem culpa por nada que eu fiz. Por favor, me ajuda a encontrar eles, a trazer eles de volta para casa. Por favor.

_ Se eu bem me lembro, nem quando éramos criança você rezava. – Bento comentou, sentando ao lado do publicitário. Malu e Maurício haviam ido comprar algo para comerem, e o florista já havia falado com os pais de criação.

_ Acabei aprendendo que em momentos assim, o melhor é ter fé. – retrucou o Campana, recebendo um aceno afirmativo do amigo de infância – E eu tenho que me segurar nisso pra não deixar o medo me derrubar.

_ A Giane é forte, você sabe disso. – Bento tentou animá-lo.

_ Bento, ela tá grávida de 38 semanas, podendo dar a luz a qualquer momento, provavelmente morrendo de medo que façam algo com o Lucas. – Fabinho suspirou, tentando controlar as lágrimas – Ela passou por um incêndio, um quase aborto e um quase trabalho de parto. E aguentou tudo isso, tudo, pelo amor ao nosso filho. Se fizerem algo com ele, eu não sei se ela aguenta. Eu não aguento. Você nunca vai entender o que eu senti no dia daquele incêndio, quando eu vi ela no meio do fogo, quase morta. A Giane e o Lucas são a minha vida, eu não posso perder os dois.

_ Você não vai. Nós dois vamos encontrar eles. – Bento apertou o ombro do rapaz – Eu prometo, como o irmão mais velho dela. Do mesmo jeito que você faria tudo para proteger a Malu, eu faço o que for preciso para salvar a Giane. Nós vamos trazer ela e o seu filho de volta.

~*~

Piscou os olhos, sentindo a cabeça pesada. O bebê em sua barriga se mexia agitado, recém-desperto. Ela abraçou a barriga, olhando para baixo e suspirando, sentindo dores que reconheceu como as contrações.

Começou a forçar a memória, tentando lembrar tudo que havia acontecido. Estava em seu quarto conversando com o bebê, e então ouviu alguém chorando. Tentou ligar para Malu, mas então um homem loiro apareceu e colocou algo em seu nariz.

Sentou na cama desconfortável onde estava, piscando pela falta de claridade do lugar. Ouviu vozes no corredor, e logo a porta se abriu, revelando o mesmo homem loiro de mais cedo, carregando uma bandeja de comida.

_ Pro garotão ai não ficar com fome. – o homem sorriu de lado, colocando a bandeja em frente a grávida – Até porque, não vão pagar bem se ele for magrelo.

_ Do que você tá falando seu idiota? – a corintiana tentou manter a pose de durona, apesar do medo que a consumia. O loiro sorriu debochado, fechando a porta e saindo. Giane observou a porta mais alguns instantes, antes de retirar a tampa do prato – Ai meu Deus.

Afastou a bandeja de si tremendo, sentindo as lágrimas invadindo seus olhos. Abraçou com força a barriga, tentando controlar o desespero que a tomava ao ver as amoras no prato.

_ Fica calmo filho, a mamãe não vai deixar ninguém separar a gente. – sussurrou ela, acarinhando a barriga – E o papai já está vindo, eu sei disso. O papai logo vai pegar a gente. Vai ficar tudo bem. – tentava convencer mais a si mesma.

~*~

O voo até o Rio de Janeiro não era longo ou demorado, mas com o estado de nervos que os quatro jovens se encontravam, pareceu mais longo que o da volta da Holanda. Pousaram pouco depois do almoço, e logo, Bento já havia alugado um carro.

Dirigiram por um bom tempo, com Bento em silêncio, focado no caminho à sua frente. Entraram em um bairro de classe média baixa, com vários prédios e casas velhas. O florista estacionou o carro em frente a um prédio branco desbotado, com grade cinza.

Desceram em silêncio, e Bento abriu o portão com uma chave que carregava no bolso. Entraram no prédio e subiram até o terceiro andar pelas escadas, ouvindo os gritos e barulhos nos apartamentos pelos quais passavam.

Pararam em frente ao de número 17, e o florista deu três batidinhas na porta. Alguns minutos depois, ela foi aberta, e foram recepcionados pela cara de surpresa do outro lado.

_ Amora... Nós precisamos da sua ajuda.


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Notas finais do capítulo

AIN BRASEL, ATÉ EU TO AFLITA, COMO LIDAR?
Comentem muito, ok? MUITO MEEEEESMO.
Beeeeijos