You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Cara, adoraria entender porque os reviews tão diminuindo? mimi'
Enfim, aproveitem o capítulo e vejam o vídeo fofurinha Fabine que fiz hoje: https://www.youtube.com/watch?v=q_JFMaUBY8w



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Fabinho desceu as escadas de casa totalmente grogue, enquanto alguém batia insistentemente na porta. Podia ser quase 10h, mas ele e a esposa haviam ido dormir bem tarde, e se perguntava quem estaria batendo na porta tão cedo.

_ Ah, a família Dó-Ré-Mi. – ele riu, encarando os pais, sogro e irmãos na porta – Desacostumei com gente conhecida na cidade, aparecendo na porta de casa cedo.

_ Já passa das 10h Fabinho. – lembrou Malu, enquanto todos passavam pela porta.

_ Entrem, por favor. Sintam-se a vontade, afinal, a casa é de vocês. – ele retrucou irônico, arrancando risos – Pelo menos você não invadiu o quarto hoje né maninha? Não ia ter uma visão muito bonita.

_ Invadiu o quarto? – perguntou Kevin, vendo a irmã mais velha corar – O que você aprontou Malu?

_ Ela chegou tão animada na Bolívia que correu para dentro do quarto dos dois. – explicou Maurício, rindo ao lembrar da cena – Sorte que eles só estavam dormindo.

_ Bom, fiquem a vontade em fofocar, enquanto eu reboco minha querida bolota escada abaixo. – Fabinho subiu as escadas ouvindo as risadas, e não pode evitar sorrir. Havia sentido falta disso.

_ Tá todo mundo ai? – perguntou Giane, já sentada na cama e vestida. Fabinho concordou, indo sentar ao lado dela.

_ Do Marcos ao seu pai, a família toda. – garantiu, suspirando – Senti saudades desses baderneiros.

_ Oun, o bezerrão tá virando um cara emotivo demais hein? Não to mais reconhecendo. – brincou a corintiana, recebendo um revirar de olhos – Agora vamos descer. Seu filho tá com fome.

_ Não é possível que esse moleque coma tanto. – o rapaz ajudou a esposa a levantar, rumando com ela para fora do quarto – Eu acho que você só tá usando isso de desculpa para poder comer que nem esganada e não ter culpa de engordar.

_ Me engravidou agora aguenta meu amor, só isso que te digo. – ele a ajudou a descer as escadas, encontrando o pandemônio na sala – Ok, passou a saudade já.

_ OU, ISSO AQUI NÃO É CASA DA MÃE JOANA NÃO, CONTROLEM-SE. – gritou o publicitário, atraindo a atenção de todos – Como vocês estão conseguindo morar todos na Mansão?

_ Muita força de vontade e paciência. – quem respondeu foi Dorothy – Ainda mais porque o Marcos chora o tempo todo.

_ Dessa eu me livrei. – Fabinho debochou, ajudando Giane a sentar no sofá – Ainda tenho alguns meses sem aguentar criança chorando.

_ E aposto que quando começar a chorar, ainda vai deixar pra Giane resolver. – alfinetou Luz, recebendo um olhar irritado do rapaz.

_ Vocês tão duvidando da minha capacidade, é? – perguntou ele, com a sobrancelha arqueada – Se eu estivesse morando lá com vocês, ia cuidar do Marcos muito melhor do que vocês.

_ Não é uma má ideia... – Irene sorriu para o primogênito – Vocês podiam ficar algumas horas com o Marcos para praticar, enquanto nós damos uma volta.

_ Cê tá de brincadeira né? – perguntou o rapaz incrédulo, fazendo todos rirem.

_ Com medo é? – quem provocou foi Kevin, que recebeu um olhar furioso.

_ Deixa tudo que o moleque precisa e some daqui, vocês todos. – Fabinho mandou, se levantando e indo pegar o irmão adormecido do carrinho.

_ Você tem certeza meu filho? – perguntou Margot, tentando não rir da cara do rapaz.

_ Claro que sim. Agora acelera ai, vai. – Giane ria do bico do marido, enquanto todos concordavam. Irene deixou a bolsa de Marcos, onde havia duas mamadeiras e algumas fraldas, e a família toda saiu por Amsterdã, deixando o casal e Marcos – Vai ser moleza... A única coisa que ele faz é comer, dormir e sujar as fraldas.

~*~

_ A única coisa que ele faz é dormir, comer, sujar as fraldas e chorar né? Chorar muito? – Giane perguntou nervosa, enquanto Marcos se esgoelava no colo dela. Fabinho andava de uma lado para o outro nervoso – Faz alguma coisa mané.

_ A fralda não tá suja, ele já tomou a mamadeira... – o rapaz repetia nervoso – Tenta fazer ele dormir.

_ Pra ele dormir, ele tem que parar de chorar. – lembrou Giane, irritada – Pensa cavalo, o que falava naqueles livros todos?

_ Hã... Cólica? – tentou ele, e Giane deu de ombros, passando o bebê para o irmão mais velho – Tá, lá fala pra colocar o bebê de bruços que ajuda.

Com cuidado, o publicitário colocou o irmão de barriga para baixo em seu braço. Instantaneamente o choro diminuiu, o que fez os dois suspirarem aliviados.

_ Tenta fazer ele dormir agora. – propôs a corintiana, enquanto sentava novamente no sofá.

Fabinho concordou, começando a balançar o bebê com cuidado (havia lido que balançar bruscamente era perigoso), e logo o choro parou.

_ Olha, eu consegui fazer ele parar e... ECA, QUE NOJO. – Marcos vomitou, sujando o braço, calça e sapato de Fabinho. Com o grito do irmão, o bebê recomeçou a chorar, ainda mais alto.

_ Me dá ele vai. – Giane pegou a criança com cuidado, tentando evitar tocar no vômito – Droga, tá tudo sujo. Vamos ter que trocar ele.

_ Ele? Eu to todo vomitado. – Fabinho apontou a si mesmo, e Giane revirou os olhos.

_ Tira o sapato e a calça e lava o braço. Depois que a gente cuidar dele você se limpa. – ela rumou para as escadas, parando e bufando – Pega a sacola dele e me ajuda a subir.

O rapaz bufou, jogando os sapatos e a calça longe. Pegou a bolsa do bebê, colocando no ombro, e indo até Giane. Tomou o bebê dela, o encaixando em um braço e usando o outro para apoiar as costas dela enquanto subiam as escadas.

No quarto, estenderam o trocador sobre a cama, deitando Marcos ali. Depois de se assegurar que a boca do bebê estava limpa de vômito, Fabinho tentou que ele pegasse a chupeta. Demorou um bom tempo, mas por fim conseguiu.

_ Eu não to conseguindo me inclinar por causa da barriga, você vai ter que trocar ele. – Giane explicou, parecendo chateada. Fabinho bufou, mas concordou – Ok, tira o macacãozinho dele.

Com cuidado excessivo, Fabinho desabotoou todos os diversos botões, tirando o macacão sujo do bebê. Lembrou que Marcos havia feito xixi, e achou melhor trocar a fralda para que não incomodasse o irmão depois. Mas nem bem abriu a dita, se arrependeu.

_ Porque o pipi dele está... Droga. – não teve tempo de pensar, e o jato de xixi o atingiu no rosto, fazendo Giane gargalhar – Que droga Marcos, não se faz isso na cara dos outros.

_ Se liga jumento, ele nem sabe o que está fazendo. – Giane ainda ria, observando a revolta do namorado – E cê não viu o que diz no livro? Quando for trocar a fralda, você nunca simplesmente larga aberta, especialmente para menino.

O publicitário ficou resmungando, enquanto tirava a fralda do irmão e começava a limpá-lo com os lenços umedecidos, como havia lido nos livros. Porém, quando foi passar a pomada no bumbum, outra surpresa desagradável.

_ Ah, qual é né? É carma isso, só pode. – ele se levantou nervoso, observando a mão suja de coco e vendo o trocador se enchendo com o mesmo – Esse moleque só pode estar me tirando.

Giane já havia caído deitada na cama, gargalhando das trapalhadas do marido. Marcos estava mais ocupado em brincar com as próprias mãos, com uma careta de felicidade e alívio no rosto.

_ Olha Lucas, é melhor você não fazer isso com o papai, ou juro que te deixo cagado. – resmungou Fabinho, apanhando um lencinho e limpando a mão – Ah, que merda mano. Agora vou ter que levar isso aqui né?

_ Vai... E com água quente ainda. – lembrou Giane, ainda rindo – Desce pegar na cozinha, eu fico de olho nele.

Fabinho desceu resmungando idiotices. Pegou água quente no aquecedor da pia e subiu para o quarto. Viu que a água estava muito quente e teve que esperar chegar na temperatura exata. Levou o irmão até a bacia no banheiro e o sentou, com o pretexto de limpar o bumbum. Mas Marcos pareceu gostar da ideia de água e começou a bater a mãozinha (afinal, ele já tinha três meses) e jogar água para longe.

_ Deu banho nele ou tomou? – foi a pergunta de Giane, assim que ele saiu do banheiro. Ela havia levado o trocador até o banheiro do corredor e lavado o mesmo, colocando uma toalha por cima para poderem usar.

_ Aquelas pessoas que se dizem nossa família fizeram macumba, só pode. – indignou-se Fabinho, deitando o bebê sobre a toalha – E chega de aprontar Marcos, pelo amor de Deus.

O bebê ficou quieto, enquanto Fabinho passava talco e pomada. Mas então começou a guerra com a fralda e seus fechos laterais. Sete tentativas, e o rapaz conseguiu. Em seguida veio o macacão. Nesse foram precisas 15 tentativas, mas a vitória foi absoluta.

_ Marcos 18, Fabinho 2. – o publicitário comemorou, enquanto rumava para o chuveiro – Fica de olho nele enquanto eu tomo uma ducha.

Giane concordou, deitando ao lado de Marcos e observando o garotinho encarar o teto, maravilhado.

_ Será que você vai ser que nem seu tio, hein Lucas? Sair a cara do seu pai? – perguntou ela acariciando a barriga, enquanto observava o pequeno cunhado – Na verdade vai ser engraçado, vocês dois vão ter quase a mesma idade, mas vão ser tio e sobrinho. Coisa maluca.

_ Coisa maluca é o trabalho que esse moleque dá. – Fabinho saiu do banheiro pelado, indo até o armário e apanhando uma cueca e um short. Giane riu do marido – É sério moleque, você que vai trocar fralda.

_ E você vai fazer o que hein? – perguntou ela, arqueando a sobrancelha – Eu amamento, eu troco a fralda...

_ Eu faço arrotar, dou carinho e coloco no berço. – Fabinho deitou ao lado dela, se acomodando no travesseiro – Uma divisão justa enquanto ele é pequeno. Porque depois o trabalho é todo meu.

_ Seu? Cê nem sabe chutar uma bola, quem vai ter que ensinar isso sou eu.

E começaram novamente a discutir.


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Notas finais do capítulo

Ain, que dó do Lucas gente UHAHUAHUAHUAHU
COMEEEEEENTEM u.u
Beeijos