Desejo Proibido escrita por Aria Montgmary


Capítulo 2
Um intruso no porão.




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- Eu não acredito que você me levou até sua casa pra ver sua mãe transando com o namorado dela!- Mona dizia com tanta raiva, que nem percebeu que as palavras saíram da sua boca. 

- Mona, você não percebe? Minha mãe está lá em cima com um policial.

- Ué?! E que mal há se sua mãe gosta de ser algemada na hora H?

- Para de graça, eu tô falando sério. Minha mãe está me escondendo alguma coisa. Porque ela se envolveria com um policial e não me contaria?

- Vai ver, não é nada sério, e por isso ela não quis te contar.

- Mesmo se não fosse sério, ela me falaria. 

- Que seja. Hanna, eu preciso ir. Tenho que cuidar do meu irmão em casa. Qualquer coisa você me liga.

- Tá bem, tchau. 

    Nessa hora, Hanna vê que o cara está saindo de sua casa, e ela se esconde atrás de uma árvore para que nem ele, nem sua mãe a vejam. Quando o homem saiu, sem que sua mãe percebesse, ela entrou em casa de novo. Foi aí, que Ashley notou que sua filha havia chegado.

- Hanna...Hanna..vo...vo...você já está a muito tempo aqui?- disse Ashley gaguejando e vermelha de vergonha.

- Não, acabei de chegar.- Hanna mentiu, mais estava disposta a descobrir o que estava acontecendo - O que esse policial fazia aqui em casa? Você não tinha uma reunião de negócios? Foi com esse policial?

- N...não. Ele chegou depois, veio por engano. Achou que havia um incendio aqui.

- Mãe - Hanna já não estava suportando mais a mentira de sua mãe - eu vi você com aquele policial no quarto. O que você estava fazendo? Pode por favor ser sincera.

- E...eu.... - Asheley preferia cavar um buraco e enfiar a cabeça do que contar a sua filha a verdade, mas não teve jeito. - Bom. Pra tirar você da cadeia, em troca, eu me ofereci como ...

- MÃE, EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FEZ ISSO. POR QUE? TINHA TANTAS OUTRAS SAÍDAS. PORQUE VOCÊ ESCOLHEU LOGO ESSA?- Hanna ficou furiosa com sua mãe

- Eu não sei Hanna... eu ... eu estava confusa, me sentindo insegura... Nossa reputação estava afundando, e se você ficasse presa, iria afundar ainda mais...

- Ai você resolve se deitar com um policial pra que a nossa reputação não afunde mais? Mãe, isso não faz sentido, deveria ter me deixado naquela cadeia, a gente sairia dessa, sem que você tivesse que fazer isso. 

- Eu sei filha. Me desculpe, isso não deveria ter acontecido. Me desculpa mesmo. 

- Tudo bem, mais me promete uma coisa.

- O que você quiser.

- Que essa situação  nunca mais se repita, e que você nem se aproxime dele, porque se eu souber de alguma coisa desse tipo, eu vou morar com o meu pai - é claro que Hanna estava falando isso da boca pra fora, ela nunca iria morar com o seu pai, porque fazia cinco meses que ele havia deixado sua mãe e ela para ir morar com sua amante, e Hanna não havia o perdoado e nem o perdoaria tão cedo. 

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    No dia seguinte, Hanna acordou animada, sintia que o dia seria daqueles que valeriam a pena. Instintivamente, se arrumou como nunca antes, fez uma maquiagem que valorizasse ainda mais a cor dos seus olhos, e     foi para a escola. Dessa vez, não foi apé, pegou o carro na garagem, e foi. Chegou em pouco menos de dez minutos, e logo percebeu, que dessa vez não estavam zuando o novo aluno. Bom, não tão direto quanto davez passada. 

- Mona, o que está acontecendo aqui?

- Está rolando boatos de que alguém está morando na escola.

- Alguém morando aqui na escola? Quem é o maluco?

- Dizem que é o esquisitão. 

- Para de chamar ele assim, Mona - Hanna ficou com raiva - o nome dele é Caleb, e além de tudo, ele não é estranho.

- Ih, mais já tá até sabendo o nome do esquisitão.  

- É, eu fiz um trabalho com ele ontem. Ele não é assim como todos dizem.

- O que deu em você, hein? Virou defensora dos pobres e oprimidos?

- Você tem que entender que ele não é o que dizem. Simples assim. 

- PRIIIIIIIIIN!!!!- toca o sinal

- Eu vou subindo Mona, até mais tarde.

    E mais uma vez, Caleb estava na mesma aula que Hanna. E ela, sentiu uma sensação estranha e ao mesmo tempo boa quando o viu. O dia passou voando e logo, já estava batendo o sinal da última aula. Hanna logo foi para casa, mais quando chegou lá, percebeu que havia esquecido um de seus livros na escola, voltou pensando encontra-la aberta.  

    Ao chegar lá, percebeu que a escola estava fechada. De repente, ela viu um movimento estranho na escola. Havia sim alguém lá dentro. Será que era algum aluno que tinha ficado preso? Hanna tentou entrar por trás da escola, não conseguiu. Foi quando se lembrou do porão da escola. Tentou e conseguiu. Viu que lá havia esparramado algumas roupas, sapatos, e até um notbook. Achou aquilo muito estranho, porque a escola estava sem zelador a anos, e tudo parecia muito novo. De repente, Hanna ouve um barulho de passos se aproximando, e rapidamente, ela se esconde atrás de um armário. Mas não teve jeito, os passos estavam vindo e sua direção. E agora, ela havia descobrido quem estava morando na escola.

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? - Caleb disse quase gritando

- Então é verdade o que andam dizendo por ai - Hanna não pôde conter sua curiosidade

- O que? 

- Que você mora na escola.

- Lógico que não garota. Ficou maluca?- Caleb estava sem graça, mesmo que fosse difícil perceber. - Então era isso que estavam comentando hoje. E aí, como eu fui educado com você ontem, te mandaram aqui para ver se era verdade. Não é isso?

- Nossa, como você é ridículo. Talvez seja por isso que te zoem, e a boba aqui ainda te defende. Vim na escol a pegar um livro que eu esqueci, mais a escola está fechada, e aí eu entrei pelo porão e vi essas coisas aqui. Mas quer saber? Vou voltar daqui mesmo. Deixa que amanhã eu pego esse livro. Foi uma péssima ideia ter voltado. 

- Já vai tarde. - diz ele mostrando a Hanna a janela - E por favor, a saída é por aqui. 


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