Blue Sky! escrita por Caio V
Notas iniciais do capítulo
Acabei de escrever o capítulo mais lecal da fic *-* (E sim Clivinha, eu vou falar "lecal") não vejo a hora de postar para vocês! (até a parte que eu escrevi é o mais lecal e.e)
Espero que gostem.
Juramento
Passarei toda minha vida ao seu lado, e quando eu morrer, pode ter certeza, de que eu não a deixarei.
Apolo e eu demos uma volta por N.Y., conversamos sobre diversas coisas. Ele era um cara divertido. Voltamos ao bar e eu entrei. Apolo acenou e acelerou. Entrei e encontrei meus amigos.
- Desculpem a demora – eu disse. Eles deram de ombros, já estão acostumados. – O que perdi?
- Beijos, danças, bebidas, essas coisas – disse Juh. Sorri.
- O de sempre – disse Laise.
- Desde quando você tem uma cicatriz no rosto? – perguntou Bia me encarando.
- Cicatriz? Do que você está falando? – perguntei confuso.
- Você andou brigando de novo? – perguntou Igor voltando à mesa.
- Não sei do que estão falando, não tenho cicatriz nenhuma – botei a mão no rosto e senti a cicatriz logo em baixo do meu olho. – Eu juro, não sei como isso aconteceu.
- Estranho, parece um... – Danielle olhou e forçou a visão. – A?
A, de Atena. Ela me marcou?, pensei furioso.
- Não deve ter sido nada demais, eu teria sentido – eu disse.
- Se você insiste... – disse Juh.
Sentei. Conversamos por algumas horas, até que eu e Beatriz voltamos para casa. Subi direto para meu quarto, tomei um banho e deitei na cama.
- Nervoso? – ouvi a voz de Atena vir da janela. Virei-me e a deusa estava parada olhando para as estrelas. – Não se preocupe com a cicatriz.
- Não estou preocupado – murmurei. Ela não esboçou nenhuma emoção, apenas continuou olhando pela janela.
- Caio – ela disse pacientemente. –, são lindas, não acha? As estrelas.
- Sim, são bonitas, mas o que faz aqui? – perguntei.
- Afrodite conversou comigo – Atena parecia preocupada. Ela se virou e me encarou. – É errado.
- O que é errado? – perguntei. No fundo eu sabia a resposta, mas eu tinha que torcer para que eu estivesse errado, geralmente dá certo.
- O que sente por minha filha, Mirella – ela disse. Atena parecia mais preocupada do que uma mãe mortal ficaria, não entendi o motivo, mas pelo jeito, ela pôde ler minha mente. – É perigoso. Da última vez que dois semideuses se apaixonaram...
Ela interrompeu-se.
- O que aconteceu?
- Eles acabaram mortos – ela disse.
- É óbvio que acabaram – eu disse. Ela me encarou. – Não somos imortais como vocês, deuses. Nós, semideuses, morremos, é o fim do ciclo.
- Eu sei como funciona, o.k.? – ela disse impaciente. Seus olhos começaram a parecer ainda mais preocupados. – Não foi uma morte comum, Caio.
- Como assim?
- A garota, era filha de Zeus, ela se apaixonou por um filho de Apolo, não é tão raro, mas Zeus não gostou nada de ver sua filha namorando um semideus – ela disse. Seus olhos brilharam, mas eu notei que não era um brilho nada amistoso. – Os dois foram encontrados mortos. Estavam de mãos dadas, sob uma árvore. As mãos, por sinal, foram as únicas coisas que as águias de Zeus não devoraram.
- Zeus matou a própria filha por ter se apaixonado? – perguntei.
- Não foi só por isso. Essa filha, de nome Franchesca, tinha feito o voto de castidade, Zeus a puniu, depois pôs a culpa no Estige – ela estremeceu ao pronunciar o nome do rio.
- O mesmo voto que Ártemis fez?
- Sim. O mesmo voto que eu fiz – ela disse.
- Mas ele não poderia mata-la, poderia?
- Acho improvável – ela disse. Pôs a mão sob o queixo. – Sim, é improvável. Mas eu jurei pelo Estige, a crença diz que ele pode remover até mesmo a imortalidade de um deus.
- E assim Zeus poderia mata-la?
- Não seria necessário – ela disse. Olhei-a. – Deuses não sobrevivem muito tempo sem imortalidade.
- Isso já aconteceu?
- Segundo Zeus, sim – ela disse. Parecia não acreditar, mas permaneceu firme. – De qualquer forma, não pode ficar com minha filha, e você sabe disso.
- Sim, eu sei – eu disse. Eu discutiria com Atena, mas isso é impossível, ela está coberta de razão. Por mais que eu tentasse, seria impossível ficar com Mirella. – Lady Atena, o que Poseidon fez?
- Como assim? – ela perguntou.
- Apolo me contou tudo – eu disse. Os olhos da deusa abriram-se de forma horripilante. – Você e Poseidon, a verdade por trás do ódio. Vocês nunca brigaram por Atenas, não é?
- Sim, nós brigamos por Atenas – ela disse. Eu vi verdade em seus olhos. – Mas, de fato, não foi isso que desencadeou nosso ódio.
- Apolo disse que vocês fizeram planos – eu disse. Atena me olhou. – Disse que pretendiam se casar, mas graças à...
- Não diga o nome – ela disse. – Ela pode ouvir. E virá atrás de você. Nunca diga nomes de monstros, entendeu?
- Entendi – eu disse. – Enfim, graças à ela, vocês separaram-se. A única coisa que eu não entendi, por que você não acreditou em Poseidon?
- Isso não é assunto para uma criança – ela disse tentando desviar do assunto. Assenti lentamente. – Você tomou sua decisão.
- Que decisão? – essa me pegou de surpresa.
- Irá se unir aos meus guerreiros? – ela perguntou.
- Eu... – parei um pouco de falar. Tentei encontrar as palavras certas para dizer, Atena me olhava com calma e paciência. Então, eu disse. – Sim. Eu me unirei aos seus guerreiros, Lady Atena.
- O juramento – ela disse. Olhei-a. – Eu juro, pelo Rio Estige, que lutarei por Atena e a protegerei de todo mau que lhe vier acontecer. Juro que lhe serei fiel, ainda que minha vida corra perigo. Eu, Caio Vinícius, dedico minha vida à Atena.
- Eu juro, pelo Rio Estige, que lutarei por Atena e a protegerei de todo mau que lhe vier acontecer. Juro que lhe serei fiel, ainda que minha vida corra perigo. Eu, Caio Vinícius, dedico minha vida à Atena. – Repeti.
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O cap não é muito grande, mas tudo bem ^^
Gostaram? Comentem!
(Sem agradecimento a você, Famosa Kaah, hoje u.u)