A Louca Historia de uma Semideusa escrita por Mutiladora


Capítulo 3
Se Eu Sou Uma Semideusa Voldemort virou fada...


Notas iniciais do capítulo

oi



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— Ela morreu - pergunta a voz idiota de um garoto. Taner...

— Aaaah! Um cadáver! - chora uma voz irritante. Gaterway...

— Todo mundo para trás! - grita uma voz autoritária. Srt.Mari...

— Sempre quis tocar em um cadáver... - diz outra voz idiota. Carter

Sinto uma mão cutucando a minha barriga e escutu a srt. Mari o repreendendo, mas antes que ele cutuque de novo meu extinto explode e eu pego o braço do garoto, puxo e giro envolvendo minhas pernas em seu pescoço o apertando. Ele é um cara forte, muito alto, mas por mais que ele tentasse se soltar e se debatesse, menos ele conseguia resultados.

Abro os olhos lentamente e percebo o que eu estou fazendo, cara... Eu realmente adorei ver a sala em pânico e olhar para a cara do loiro roxa sem ar, mas infelizmente eu ainda tenho bom senso e com muito esforço e falta de vontade eu o solto.

Todos estão me encarando em choque, todos menos a novata, ela parecia que estava escondendo um sorriso contraindo seus labios enquanto balançava a cabeça negativamente de braços cruzados. Que estranha.

Levanto um pouco tonta, as pessoas estão me cercancando em círculo e me encarando como se eu fosse uma aberração.

Tá, eu posso tar um pouquinho suja... Okay, eu estou MUITO SUJA, ao ponto de sujar tudo que eu toquei de lama, mas não precisavam me encarar desse jeito porra, eu odeio que me encarem e além do mas eu não matei o Carter.

— O que estão olhando? - pergunto nervosa limpando meu nariz com o antebraço e fungando enquanto toco de rodas tonta.

Eu não recebo respostas e isso tá começando a me irritar... E muito... Está fervendo... Dói... Muito... Meu coração... Eu não to conseguindo respirar...

Olho para as minhas mãos e elas estão apertadas em punhos, tão apertada que as minhas unhas penetraram em minha pele e começo a sagrar, sem falar com o tanto que ela está tremendo fazendo com que o sangue espirre em todo o chão se misturando com a lama.

Levanto meus olhos para encarar a todos de volta, parece q eles perceberam também o estado das minhas mãos, mas estão lá todos imoveis, sem pronúnciar uma palavra, até mesmo o gigante do Carter esta de joelhos no chão me encarando todo vermelho e isso só piora.

— PAREM DE OLHAR PARA MIM - grito e logo em seguida pego uma cadeira e a taco no chão quebrando a madeira do assento.

Isso fez com que eles recuassem e ficasse em mais pânico ainda, o que eu não entendo é por que ninguém me impediu, praticamente toda a sala é maior que eu, e esses olhares de medo.... Ah como está sendo prazeroso... Eu quero mais desse medo... Muito mais.

Pego um pedaço da madeira da cadeira e vejo que ela ficou com uma ponta afiada, aperto o pedaço de madeiranas minha mão  suspirando como um drogado ao tomar uma dose de sua droga.

— srt. Kr... - tenta dizer minha professora mas eu não deixo, eu avanço nela a empurrando contra o quadro negro e forçando a madeira contra seu pescoço.

— O teste... - digo com dificuldade a encarando. - me aplique... O teste...

— srt.... Em... - ela balbucia.

— ME APLIQUE O TESTE AGORA!! - Grito a empurrando batendo sua cabeça no quadro.

— Okay... Tudo bem Querida... - ela engole em seco. - Como se chama os filhos de um deus com um mortal?

Essa pergunta me pegou de surpresa, não me lembrava dessa resposta, mas escuto uma voz áspera e grossa na minha mente, ela me dizia algo, me dizia ....

— Semideuses... - respodo quase sufocada e então eu a solto e ela cai de joelhos.

— Tirou um A - ela me responde ofegante.

—legal... - respondo incrédula, não por tirar A, mas porque eu acabo despertando da fúria de raiva e me dou conta do que eu acabei de fazer.

Largo a estaca como se ela estivesse queimando minhas mãos, arregalo os olhos e minha respiração fica mais ofegante ainda, dessa vez de desespero, o que tá acontecendo comigo?

Parece que eu não fui a única que sai do tranze, o restante do pessoal começou a gritar e me xigar de várias coisas do tipo psicopata ou maníaca até que eu escuto passos vindo do corredor, passos dos seguranças da escola.

— Acho que você vai voltar para o reformatório que é onde você nunca deveria ter saido. - me diz Gaterway provocadora .

Eu vou avançando nela, mas alguém me segura pelosbraços. É a novata.

— Foge pela a janela, eu ganho tempo pra você, agora! - ela susurra e logo em seguida se joga pra trás. - AAAAH MEU PAI EU VOU MORRE AAAAAAH - ela grita e chora fazendo um drama do caralho chamando toda a atenção para ela e logo sem seguida caminha para o interior da sala deixando o caminho da janela livre.

Sem nem pensar duas vezes eu salto pela janela bem a tempo em que os seguranças invadem a sala. E então EI corro pelas ruas sem olhar para trás com a chuva lavando o barro se mim e só paro quando escuto alguém me chamar.

Me viro e dou de cara com a novata estranha ofegante tentando me acompanhar.

— O que você quer? - pergunto gritando em meio a chuva.

— Eu vim ajudar você. - ela responde calmamente.

— Por que? - encaro confusa.

— por que eu sou como você.

— E o que eu sou ? - praticamente emploro por respostas.

—Semideusa... - ela diz na defensiva como quem confessa uma arte para a mãe que segura um cinto.

Caio na gargalhada com o que ela me fala incrédula achando que aquela garota era mais louca que eu.

— se eu sou uma Semideusa Voldemort virou uma fada.

Então minha risada  acaba virando um choro de desespero


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Notas finais do capítulo

desculpe pelos erros, comentem e xau