A Louca Historia de uma Semideusa escrita por Mutiladora
Notas iniciais do capítulo
Oieoieoieoieoieoieee lembram de mim? Não eu não morri kkkkkk tive tipo muuuuuuuuuuuuiiiiiitooosss problemas daí tinha desanimado com a fic, mas aí voltei aqui e reli ela e bateu a vontade de continuar, espero que não tenham me abandonado :3
Encaro o chalé vazio e poerento, sinto-me um pouco solitário já que estava acostumada com o fusuê do chalé de Hermes nas manhãs.
Minha cabeça ainda doía como uma martelada no dedão, mas resolvi ignorar, tinha coisas mais importantes a fazer como por ordem nesse cabaré sujo.
Passo o dedo em uma prateleira e espirro com o tanto de pó que sai. Parece que ninguém pisa aqui a anos, o cheiro de mofo e as teias de aranha nos cantos me provam isso.
Não posso ficar nesse chalé nessas condições, então começo a pegar no batente arrumando a cama, limpando as prateleiras e armários, guardando minhas coisas, limpando o chão e abanando o carpe do lado de fora.
Os campistas do lado de fora que passavam me olhavam embasbacados, como se a cena que estavam presenciando era Quiron fumando uma ao som de Boby Marley. Fala sério né? Louca psicopata eu posso ser, agora querer meu chalézinho limpo e organizado é um absurdo? Ah vão catar coquinho!
Enquanto tiro o pó do carpete na varanda Natasha, aquela filha de Apolo com cara de ninfomaníaca se aproxima de mim.
— Uma ajudinha ae? - sorria a garota com as mãos na cintura.
Levantei o olhar para encara-la incrédula, nossa não é que as pessoas daqui podem ser solidárias?
— hm... Se você conseguir uma vassoura e um bom pano de chão serei grata. - digo na defensiva.
— Claro, é pra já cunhadinha - ela estrala oa dedos e me dá as costas.
— Não me chame de cunhadinha! - protesto.
— Okay gata - Natasha olha pra mim por um instante e pisca de uma forma sedutora e... sai!
— Depois eu que sou a estranha... - murmuro e volto a bater o carpete.
Minutos depois a filha de Apolo volta com os apetrechos de uma verdadeira dona de casa e me ajuda a terminar de limpar o chalé. Passamos pano no chão, tiramos a teia de aranha e até ilustramos algumas armas que ficam enfeitando a parede.
Terminando tudo me escoro em uma penteadeira e me encarp no espelho. Estou completamente suada e vermelha, meu cabelo está amarrado em um coque bagunçado que me faz parecer aquela diretora malvada do filme da Matilde, pra quem não sabe que filme é, bom é tipo Carri a estranha, só que ela tem amigos.
Algo no espelho me incomodava, eu estava encarando a Emelly, não a Emy, aquela garota no espelho não era mais eu, eu precisava mudar e já sabia como começar.
— O que foi Emy? - Natasha se aproxima de mim interrompendo meus planos de mudança geral.
— Eu vou cortar meu cabelo... - solto o coque fazendo-os cair completamente lisos sobre meus ombros.
— Você tem certeza? É que seu cabelo é tão... - a garota choraminga um pouco.
— Tenho sim, essa não é mais eu, tenho que mudar isso aqui, sei lá. - suspiro me virando para ela.
— Okay, eu faço isso. - Natasha sorri decidida.
— Faz o quê? - a encaro querendo não entender o que elas está sugerindo.
— Eu corto seu cabelo pra você. - ela bate palmas empolgada enquanto a encaro sem a total confiança. - Relaxa garota, eu sei o que faço! - dizendo isso ela revira as gavetas a procura de uma tesoura.
— Cara, se você fizer eu ter Irene* eu juro que te mato. - me afasto.
Ela revira os olhos e se aproxima de mim me puxando até uma cama vazia e me faz sentar.
— Confia em mim garota, você vai ficar fabulosa.
— Eu não quero ficar "fabulosa" - digo a palavra como se fosse uma ofensa.
— Eu vou deixar você uma rebelde sem causa matadora de fabulosas. - ela se corrige arrancando uma risada minha involuntária.
— Okay então...
Cada corte que ela fazia era uma pontada no meu peito. Me lembro das poucas vezes que minha mãe era legal comigo, ela fazia tranças e dizia o quanto meu cabelo era lindo. Aperto os olhos afastando a lembrança de mim.
— Prontinho! - cantarola Natasha.
Ando lentamente em direção ao espelho pronta pra me ver com Irene e ir matar Wanessa.
— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH - grito.
— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH - grita ela junto assustada.
Viro pra ela ainda gritando e ela me encara gritando assustada.
Corro em sua direção e a agarro pela gola da camisa parando de gritar e começando a rir de sua cara assustada.
— Muito obrigada, eu adorei - sorrio e a solto.
— Meu deus Sá demonia eu quase morri do coração. - a garota põe a mão no peito respirando fundo.
— Estou aprendendo a ser brincalhona -sorrio.
— Uuuh, tá levando o mó jeito pra isso - diz ela irônico e eu rio.
— Sério Natasha, muito obrigada.
— De nada, se precisar de alguma coisa é só chamar cunhada. - ela se levanta acena e sai.
Sozinha novamente no chalé volto a me encarar no espelho, e dessa vez sorrio ao ver meus cabelos repicados de uma forma rebelde na altura dos ombros. Essa era a nova EU.
Tiro as mexas de cabelo caídas ao chão e jogo fora, quando ia me retirar uma voz me chama atenção.
— Belo corte filha. - viro lentamente para encarar nada mais nada menos que Ares sentado na cama de braços cruzados sorrindo sarcástico para mim. - Aliás, gostei da organização, um bom soldado sabe como manter seu ambiente em ordem.
— Filho da...
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Bom, é isso aí pessoal, comentem pra eu saber de ainda tenho leitores.
* Ter Irene pra quem não sabe é ter uma cagada no cabelo, assistam girls in the house para entender melhor