A Louca Historia de uma Semideusa escrita por Mutiladora


Capítulo 12
Uma novo EU


Notas iniciais do capítulo

Oieoieoieoieoieoieee lembram de mim? Não eu não morri kkkkkk tive tipo muuuuuuuuuuuuiiiiiitooosss problemas daí tinha desanimado com a fic, mas aí voltei aqui e reli ela e bateu a vontade de continuar, espero que não tenham me abandonado :3



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Encaro o chalé vazio e poerento, sinto-me um pouco solitário já que estava acostumada com o fusuê do chalé de Hermes nas manhãs.

Minha cabeça ainda doía como uma martelada no dedão, mas resolvi ignorar, tinha coisas mais importantes a fazer como por ordem nesse cabaré sujo.
Passo o dedo em uma prateleira e espirro com o tanto de pó que sai. Parece que ninguém pisa aqui a anos, o cheiro de mofo e as teias de aranha nos cantos me provam isso.

Não posso ficar nesse chalé nessas condições, então começo a pegar no batente arrumando a cama, limpando as prateleiras e armários, guardando minhas coisas, limpando o chão e abanando o carpe do lado de fora.

Os campistas do lado de fora que passavam me olhavam embasbacados, como se a cena que estavam presenciando era Quiron fumando uma ao som de Boby Marley. Fala sério né? Louca psicopata eu posso ser, agora querer meu chalézinho limpo e organizado é um absurdo? Ah vão catar coquinho!

Enquanto tiro o pó do carpete na varanda Natasha, aquela filha de Apolo com cara de ninfomaníaca se aproxima de mim.

— Uma ajudinha ae? - sorria a garota com as mãos na cintura.

Levantei o olhar para encara-la incrédula, nossa não é que as pessoas daqui podem ser solidárias?

— hm... Se você conseguir uma vassoura e um bom pano de chão serei grata. - digo na defensiva.

— Claro, é pra já cunhadinha - ela estrala oa dedos e me dá as costas.

— Não me chame de cunhadinha! - protesto.

— Okay gata - Natasha olha pra mim por um instante e pisca de uma forma sedutora e... sai!

— Depois eu que sou a estranha... - murmuro e volto a bater o carpete.

Minutos depois a filha de Apolo volta com os apetrechos de uma verdadeira dona de casa e me ajuda a terminar de limpar o chalé. Passamos pano no chão, tiramos a teia de aranha e até ilustramos algumas armas que ficam enfeitando a parede.

Terminando tudo me escoro em uma penteadeira e me encarp no espelho. Estou completamente suada e vermelha, meu cabelo está amarrado em um coque bagunçado que me faz parecer aquela diretora malvada do filme da Matilde, pra quem não sabe que filme é, bom é tipo Carri a estranha, só que ela tem amigos.

Algo no espelho me incomodava, eu estava encarando a Emelly, não a Emy, aquela garota no espelho não era mais eu, eu precisava mudar e já sabia como começar.

— O que foi Emy? - Natasha se aproxima de mim interrompendo meus planos de mudança geral.

— Eu vou cortar meu cabelo... - solto o coque fazendo-os cair completamente lisos sobre meus ombros.

— Você tem certeza? É que seu cabelo é tão... - a garota choraminga um pouco.

— Tenho sim, essa não é mais eu, tenho que mudar isso aqui, sei lá. - suspiro me virando para ela.

— Okay, eu faço isso. - Natasha sorri decidida.

— Faz o quê? - a encaro querendo não entender o que elas está sugerindo.

— Eu corto seu cabelo pra você. - ela bate palmas empolgada enquanto a encaro sem a total confiança. - Relaxa garota, eu sei o que faço! - dizendo isso ela revira as gavetas a procura de uma tesoura.

— Cara, se você fizer eu ter Irene* eu juro que te mato. - me afasto.

Ela revira os olhos e se aproxima de mim me puxando até uma cama vazia e me faz sentar.

— Confia em mim garota, você vai ficar fabulosa.

— Eu não quero ficar "fabulosa" - digo a palavra como se fosse uma ofensa.

— Eu vou deixar você uma rebelde sem causa matadora de fabulosas. - ela se corrige arrancando uma risada minha involuntária.

— Okay então...

Cada corte que ela fazia era uma pontada no meu peito. Me lembro das poucas vezes que minha mãe era legal comigo, ela fazia tranças e dizia o quanto meu cabelo era lindo. Aperto os olhos afastando a lembrança de mim.

— Prontinho! - cantarola Natasha.

Ando lentamente em direção ao espelho pronta pra me ver com Irene e ir matar Wanessa.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH - grito.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH - grita ela junto assustada.

Viro pra ela ainda gritando e ela me encara gritando assustada.

Corro em sua direção e a agarro pela gola da camisa parando de gritar e começando a rir de sua cara assustada.

— Muito obrigada, eu adorei - sorrio e a solto.

— Meu deus Sá demonia eu quase morri do coração. - a garota põe a mão no peito respirando fundo.

— Estou aprendendo a ser brincalhona -sorrio.

— Uuuh, tá levando o mó jeito pra isso - diz ela irônico e eu rio.

— Sério Natasha, muito obrigada.

— De nada, se precisar de alguma coisa é só chamar cunhada. - ela se levanta acena e sai.

Sozinha novamente no chalé volto a me encarar no espelho, e dessa vez sorrio ao ver meus cabelos repicados de uma forma rebelde na altura dos ombros. Essa era a nova EU.

Tiro as mexas de cabelo caídas ao chão e jogo fora, quando ia me retirar uma voz me chama atenção.

— Belo corte filha. - viro lentamente para encarar nada mais nada menos que Ares sentado na cama de braços cruzados sorrindo sarcástico para mim. - Aliás, gostei da organização, um bom soldado sabe como manter seu ambiente em ordem.

— Filho da...


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso aí pessoal, comentem pra eu saber de ainda tenho leitores.

* Ter Irene pra quem não sabe é ter uma cagada no cabelo, assistam girls in the house para entender melhor



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