A Louca Historia de uma Semideusa escrita por Mutiladora


Capítulo 10
O Festival de confusão pt2


Notas iniciais do capítulo

Dedico este capitulo para a srta.Lara Luz, que me deu a luz da inspiração para este capitulo senhores, ou uma parte dele...
que gay... Mas foda-se
:3



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Fiquei encarando aquele guri de proposta indecente sem saber o que fazer ou falar.

Minha vontade de socar ele era grande, mas esse olhar de cachorro sem dono misturado com gato de botas e "mamãe ninguém me ama" me impedia de se quer lhe dar um puxão de cabelo, mas essa sua proposta era tão sem noção que me dava raiva. onde já se viu chegar em alguém que mal conhece e falar "finge ser minha namorada?"?

Claro, vamos parar uma pessoa na rua e: "ei que horas são?", "são 10 pras 7 senhor", "Ah obrigado", "disponha", "finge ser minha namorada?", "Ah claro, porque isso é muito comum de se propor a alguém que acaba de conhecer", "né", "tchau", "Tchau". Super de boa.

— Acho que não entendi direito... - finalmente consigo dizer.

— Olha, eu sei que mal nos conhecemos, mas acho que você é a unica garota que eu poderia te algo e... - ele para respirando fundo e fecha os olhos por um tempo antes de continuar. - Não é fácil ser o único filho de Apolo que não quer e não leva jeito pra namoro ou pegação, meus irmãos enche meu saco, e eu não aguento mais isso, ai a Natasha  me viu com você e supos que temos algo e caramba... - ele respira fundo de novo com uma cara de tristeza. - pela primeira vez fui respeitado no chalé, e eu gostei disso, do respeito, da paz, eu vou entender se não topar, é só por um tempo, não precisamos nem ser amigos se preferir, mas por favor... - ele junta as mãos como se estivesse rezando.

Encaro ele pensativa, aquelas bochechas mordíveis, esse olhar triste, essa carinha de bebê super fofa não me deixam ser mal educada com ele, mas eu não quero fingir um namoro, ainda mais agora que vi aquele garoto que... AI EMY PAROU COM A PUTARIA? VAMO PARAR?

— Okay John eu vou pensa, tudo bem? - digo depois de um suspiro e sorrio de lado. - mas antes da resposta quero dizer que adoraria ser sua amiga e que não vejo problema nem um nisso.

— Serio? - ele abre um sorriso que mostra seu aparelho todo nos dentes.

— É.

— Tudo bem, pense com jeitinho tá? - ele se levanta e me encara parando de sorrir. - posso te dar m beijo na bochecha?

— Ta abusando da sorte garoto. - fecho a cara.

— É que eles estão olhando e... - ele me indica Natasha e mais dois de apolo encostados no balcão olhando pra gente sorrindo.

— Tá, vai. - reviro os olhos e me levanto.

John  se aproxima amedrontado de mim fazendo o biquinho de beijo e eu luto para não me esquivar, então ele me dar o beijo na bochecha e sai.

O observo indo se juntar aos seus irmãos que o recebe em uma ridícula comemoração com gritinhos gays e tapinhas nas costas. Reviro os olhos com a sena e volto para o canto que eu estava com o Clóvis  Poeta.

— Oque foi aquilo? - ele me pergunta confuso.

— Segredo tá? - o alerto antes de contar e me aproximo dele pra sussurrar, como se mesmo com a musica estrondosa de dentro do chalé as pessoas pudessem nos ouvir. - Ele pediu pra que eu fingisse ser sua namorada pro seus irmãos pararem de encher seu saco.

— Ta falando serio? - ele ri e eu balanço a cabeça que sim. - Ai meu Pã! - ele cobre a boca com um punho e começa a rir.

— Hey isso não tem graça! - digo um tanto constrangida e soco seu ombro, mas isso não o impede de rir.

— Afrodite já está agindo. - zomba ainda rindo.

Começo a enche-lo de tapas e xingamentos, mas quanto mais eu fazia isso, mais ele ria e me zoava.

Porem vejo em um canto a garota dele cujo a qual planejei um assassinato momentâneo observando a gente com um olhar mortal a garrafa que ela segurava estava completamente amassada em suas mãos e sua irmã Kitty esfregava seus ombros dizendo, pelo o que consegui ler nos seus lábios, "calma, mana, respira".

— Acho que tem alguém enciumada. - digo indicando a Agatha  com a cabeça.

Ele olha curioso pra onde estou apontando e suspira ao ver de quem eu estou falando. Agatha  ao ver que notamos ela bufa e sai para o fundo do chalé longe da nossa visão batendo o pé, empurrando todos a sua frente e Kitty seguindo atrás.

— Vai falar com ela pelo amor dos deuses idiota. - praticamente imploro irritada.

— eu não vou falar com ela, se ela quiser, ela que venha falar comigo. - ele fala como uma criança birrenta.

— E você quer falar com ela? - o encaro.

— Quero ue. - ele confirma.

— Então vai por misericordia. - bufo. - então por que veio se não vai falar com ela?

— Ai. Meu. Pã. - diz ele pausadamente espantado.

— O que foi criatura? - pergunto, mas antes dele me responder sigo seu olhar e vejo uma cena deplorável digna de um filme de terror.

Gio estava só de saia e sutiã, em cima de uma mesa de quatro imitando um tigre cantando alguma coisa que não conseguimos ouvir.

Ao seu redor estava lotado de garotos e algumas garotas rindo dela. Uns estavam assobiando a chamando de gostosa, outros apenas riam e alguns, os mais babacas, ainda roubavam beijos dela.

— Puta merda! - exclamo me levantando rapidamente e ele faz o mesmo.

Corremos e trombando com todos até Gio e empurramos as pessoas que estavam a nossa frente ao redor da mesa.

—... EU SOU UMA FERA DE PELE MACIA, CUIDADO GAROTO QUE EU SOU PERI... - ela cantava como uma retardada imitando uma leoa ou sei lá o que.

— Gio desce dai sua caramba! - exige Poeta enquanto eu arranco um guri que estava indo beija-la.

— Ei, qual é Clóvis! Não acabe com o show. - Grita um garoto loiro.

— É! - concorda outro.

— Tira tudo Gio! - grita mais um.

Gio ri bobona, e se levanta pra tirar sua saia, mas eu a puxo de cima da mesa com a ajuda do Poeta.

—Não.. Me soltem, eles me amam... NÃO É MESMO PESSOAL! QUEM QUER ME COMER HOJE? - grita a garoa completamente bêbada e o caras vibram.

— Cala a boca sua burra. - reprime Claudio.

— ''Eu te ajudo a evitar que faça merda" - repito o que ela havia me falado imitando a sua voz fina tirando meu casaco e vestindo nela.

— Ai, seus bando de putos estraga prazeres. - ela resmunga enquanto Claudio a envolve em seus braços pra carrega-la.

— Ae solte ela. - diz um filho de Hefesto tentando puxar a Gio dele.

— Emy, segura ela aqui... - Poeta me entrega a Gio e assim que eu a pego ele da um soco bem certeiro no maxilar do cara fazendo ele cair. - Minha irmã não é sua vadia. - ele se volta pra mim e pega a Gio.

O idiota se levanta pronto pra socar seu agressor, mas sou mais rápida segurando seu punho e entortando seu braço pra de trás de sua costa e com a outra mão pego ele pela nuca e esfrego a cara dele na mesa.

— Toca nos meus amigos de novo e eu mato você e quem tentar me impedir, vai ser um total prazer pra mim. - sussurro pra ele com o melhor tom de psicopata que tenho.

— Não perca seu tempo com esse ai Mutiladora. - Poeta da um tapinha nas minhas costas e eu solto o garoto, porem ele comete o infeliz erro de me socar ao se levantar.

— Você não fez isso... - dou um sorriso tocando no meu queixo onde ele acertou.

Antes que ele pudesse fazer qualquer coisa eu o acerto com toda a minha força e o babaca cai duro apagado no chão.

— Mais alguém quer continuar com o show? - Pergunto desafiadora om os punhos cerrados, todos se calam e se espalham. - Ótimo.

— Valeu. - agradece Poeta com uma Gio retardada rindo brincando com a galo da meu casaco que vesti ela.

— Foi um pazer. - estralo os dedos.

— Eu vou colocar ela no chalé, não sei se vou voltar... - ele suspira pegando Gio no colo como uma criança e indo até a porta.

— Tudo bem, eu acho que daqui a pouco eu já estou indo também. - digo acompanhando eles.

— Então até amanhã Mutiladora. - ele se despede quando abro a porta para eles.

— Ate e se cuide. - respondo.

— como eu sou gostosa, linda, sexy, maravilhosa.. - murmura Gio.

Poeta e eu reviramos os olhos, ele sai e eu fecho a porta.

Sinceramente eu não sei que me fez ficar, mas quando eu estava me retirando um garoto filho de Dionísio me entrega um copo e quando eu recuso ele me diz que é refrigerante, então eu bebo.

Assim que termino o copo sinto a necessidade de beber mais e mais e mais, cada copo que eu virava, mais minha sede por aquela bebida vermelha borbulhante aumentava.

Começo a me sentir enjoada e esquisita, meu estomago estava borbulhando em sinal de que eu estava prestes a por tudo pra fora. Olho para o balcão onde estou e conto 27 copos vazios, 28 contando com o que eu estou na mão.

Sinto a coisa vindo na minha garganta e saio correndo porta à fora e me inclino quase agachada vomitando em um canto do lado de fora.

Termino o vomito e volto para a posição normal me escorando na parede limpando a boca e respirando fundo, quando algo me chama a atenção.

Em um outro canto escuro do lado de fora do c12 vejo um montinho de sombra de umas 6 garotas espremendo uma na parede e murmurando coisas.

Conforme eu me aproxime posso ver que a garota que está sendo segurada por duas garotas, uma de cada lado, é a Agatha, a garota do meu amigo, e as garotas que estão a perturbando são nada mais nada menos que filhas daquela vadia.

— Vai, confessa que de santa você não tem nada. - diz uma delas. - não resistiu a tentação e acabou dando pra algum boy não é? - da uma risadinha tosca.

— Aposto que sim, não aguentou a pressão. - diz a outra rindo.

— O que foi? descobriu que elas são um bando de lésbicas ridículas bancando as destemidas? - provoca a outra.

— Lésbicas estupidas seguindo outra. - ri alto a que me parece a lider do bando.

— COMO OUSAM INSULTAR MINHA SENHORA? - Ruge Lara tentando se soltar, o que era inutil já que estava sendo injustamente presa. - ME SOLTEM AGORA ANTES QUE SE ARREPENDAM SUAS LITERALMENTE FILHAS DA PUTA.

— DO QUE VOCÊ NOS CHAMOU? - pergunta uma incrédula e irritada.

— De literalmente filhas da puta, eu acho que isso signifique que vocês são realmente filhas de uma puta, o que faz sentido já ela é uma. - me intrometo falando enrolado e cambaleando. - e se reclamarem ainda, eu chamo vocês de aprendiz de Prostituta da avenida 17 e ainda tiro esses brincos ridículos da orelha de vocês... - tiro uma adaga do bolso. - Na faca. - todas me encaram surpresa, inclusive a própria Agatha, enquanto eu sorrio perigosamente com a adaga.

— Quem é você? - me pergunta a líder.

— eu sou Emy. - respondo rodando a adaga no dedo.

— A psicopata filha de Ares. - sussurra uma.

— É isso ai... - cambaleio e soluço. - A psicopata filha de Ares? - afirmo mais parecendo uma pergunta. - Sabe... eu adoro colecionar pedaços de orelhas e... - antes que eu continue elas soltam um grito gay e saem correndo segurando suas orelhas me deixando morrendo de rir.

— Eu cuidava daquilo sozinha. - diz Agatha me encarando feio.

— Ah claro. - digo irônica. - por que elas estavam fazendo isso com você?

— Porque são um bando de vadias. - ela chuta a parede e faz uma careta de dor. - Mas que droga! eu sou filha de Atena, mas não sou perfeita, eu também tenho o direito de errar! Também tenho o o direito de ficar a fim de um garoto e perceber que cometi um erro! - percebo que ela está chorando, nada lecal.

— Pelo o Poe...Clóvis? foi por ele não é? - soluço de novo.

— Isso não é da sua conta. - ela me encara.

— Claro que não, mas sou enxirida e curiosa... - cambaleio. - e acabei de te tirar de uma situação nada legal você me deve.

— Ah legal, pensei que pessoas ajudavam as outras sem receber nada em troca. - ela resmunga e me encara. - eu me apaixonei por um garoto, tentei esquecer ele na caçada, mas não deu, eu não tirava ele da cabeça, então sai. - ela suspira. - Mas agora... chegando aqui... vendo ele, o Clóvis, com outra garota, seguindo em frente, e essa garota ainda ta ai me ajudando a me livrar dessa vadias... Ai que droga. - ela choraminga irritada passando a mão nos cabelos.

— Ou, essa garota sou eu? - pergunto meio embolada erguendo uma sobrancelha.

— Sim ue. - ela responde na defensiva.

— Ele é meu melhor amigo sua anta, não temos nada mais que uma amizade. - começo a rir, rio de um jeito que se eu estivesse normal não iria rir. - ele é livre, leve e solto, e doidinho por você, ele me falou de você. - rio mais.

— Falou? - ela estranha. - o que ele falou?

Me jogo na garota ficando a poucos centimetros dela com meu nariz quase encostando no seu e ponho meu indicador nos meus lábios fazendo um "xiii" desajeitada.

— Não posso contar, segredos de amigos. - falo como um segredo serio e depois rio.

Agatha me encara assustada com a minha aproximação.

— Você está bêbada? - ela faz uma careta. - o que você bebeu?

— Um filho de Dionísio me deu uma coisinha vermelhinha, ele me disse que era refri, mas acho que mentiu.. - continuo a onde estou, mas faço alguma cara engraçada porque ela rio.

Encaro Agatha curiosa, e muito, muito, muito tonta.

— Não sabia que você tinha uma irmã gêmea... - digo muito mais embolada.

— O que? - ela faz outra careta e depois abre a boca em um espanto. - ai meus deuses, você vai apagar. - ela me segura e me arrasta dali

— Sabia que seus olhos são as coisas mais linda que eu ja vi? me lembram vagalumes. - balbucio sorrindo.

— Ta falando isso porque está bêbada. - ela rebate.

— Claro que sim, mas é verdade, são lindos... - começo a sentir minhas pálpebras se fechando e vejo que estamos indo pro meu chalé.

— Emy, para de falar merda. - ela me repreende.

— Eu só faço merda Vagalume. - é a ultima coisa que digo antes de apagar e tudo ficar preto.


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Notas finais do capítulo

vlw, comentem e xau



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