Outra Duplicata Gilbert? (HIATUS) escrita por Filha de Hades


Capítulo 5
Intriga.


Notas iniciais do capítulo

Olá, docinhos.
Peço que leiam as notas finais. Boa leitura.



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O Mystic Grill estava praticamente vazio há aquela hora da manhã, nem mesmo o garoto Matt estava lá, deduzi que talvez ele estivesse na escola, apenas um homem estava presente, o mesmo limpava o balcão repetidas vezes. Entrei calmamente no estabelecimento, logo ouvindo a voz masculina dizer:

— Ainda estamos fechados, desculpe.

— Não, tudo bem. Não vim comprar nada, só quero saber se estão contratando. - respondi, tentando ser o mais educada possível.

— Oh sim, estamos precisando de garçonete. - disse o homem de meia idade, interrompendo sua limpeza no balcão para então me dar mais atenção. - Tem experiência?

— Bem, é fazendo que se aprende. - dei uma fraca, e falsa, risada. O homem me olhou sério, de cima a baixo. Fingi uma tosse para que ele pudesse voltar a me olhar apenas nos olhos, e voltei a falar. - Gostaria muito de trabalhar aqui, conheço até um de seus funcionários, o Matt. Somos grandes amigos. - menti.

— Oh sim, bom garoto, irmã problemática. - disse com um sorriso amarelado nos lábios.

— Exatamente. - falei já perdendo a paciência, afinal ele me daria o emprego ou não?

— Deixarei você trabalhar aqui hoje, então lhe observarei para saber se trabalha bem. E se for esse o caso, amanhã lhe respondo se está contratada ou não. - respondeu enfim. - Pode começar agora? - me estendeu um avental.

— Ah, claro. - sorri, pegando o pano e logo amarrando em minha cintura.

— Ótimo, pode começar organizando as mesas. - falou enquanto voltava ao seu trabalho árduo de passar um pano no balcão diversas vezes.

— Certo. - e então fui fazer o que ele mandou.
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—___

— O que você foi fazer na casa de Elena ontem de madrugada? - perguntei, entrando na casa com brusquidão. Elena me disse que ontem durante a madrugada sua prima tinha ido para o lado de fora da casa, e quando retornou estava com aquele olhar de quem viu um fantasma. Por ela ser tão parecida com Elena, logo deduzi...

— Oh, irmãozinho. O que eu estaria fazendo lá? Não tire conclusões precipitadas. - respondeu com seu tom sarcástico de sempre.

— Não se faça de inocente, Damon. Eu te conheço bem, o que fazia lá? - falei, com certa arrogância. Eu não podia tolerar ele espionando a casa dos Gilbert, principalmente agora que a prima de Elena estava lá, sendo a mesma, uma possível duplicata.

— Nada, irmãozinho. Foi apenas uma feliz coincidência de a bela moça estar do lado de fora da casa. Eu só estava passando, tomando um ar, sabe? Esta casa é tão grande que sufoca. - sorriu ao falar.

— Ela te viu, Damon? Você falou com ela? - cuspi as palavras.

— Oh, não seja tão idiota. Se ela tivesse me visto, automaticamente eu teria falado com ela, ou ela comigo. Afinal, meu charme é irresistível. - sorriu de canto, convencido.

— Não quero você perto dela, nem dela e nem de Elena. Na verdade, não quero você perto de ninguém daquela família. - disse alterando o meu tom de voz. - Você veio a essa cidade para causar o caos, Damon. E eu não vou permitir isso.

— Blá blá blá... - falou enquanto revirava os olhos. - Não seja estúpido, Stefan. Você não manda em mim, e eu vou para onde eu quiser, quando eu quiser. Sou mais velho e mais forte que você, não venha querer cantar de galo, não sou um dos pobres coelhinhos que você come. - enquanto falava, o mesmo veio em minha direção em sua velocidade sobre-humana e segurou-me pelo pescoço, me tirando do chão. - Está vendo, irmãozinho? Tão fraco, tão patético. - me jogou longe. - Espero que estejamos entendidos, Stefan. Não venha querer me dar ordens novamente. - e saiu da casa, me deixando jogado ao chão. Me senti um idiota, fraco. Me levantei com certa dificuldade enquanto arrumava minha roupa. Afinal, apesar de tudo eu tinha que encontrar Elena na escola.
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—___

Finalmente tinha terminado de organizar todas as mesas, e uma gota de suor escorria por minha testa. Me escorei no balcão e bebi um pouco de água.

— Hora de abrir. - ouvi o homem dizer, enquanto ia até uma parede e acendia as luzes decorativas do lugar. - Logo as crianças vão chegar. - falou, se retirando e indo para onde parecia ser a cozinha. Nada falei, apenas continuei bebendo a minha água enquanto secava o pequena gota de suor que havia escorrido por minha testa.

Logo as pessoas começaram a entrar e preencher os lugares vazios, adolescentes da escola próxima, escola na qual meus adoráveis priminhos estudavam. Fui para trás do balcão e fiquei aguardando enquanto as pessoas falavam alto e riam em uníssono.

Estava distraída olhando minhas unhas quando alguém me chamou de volta ao mundo real.

— Você por aqui? - perguntou o ser de cabeleira loira.

— Matt, não? - perguntei de maneira retórica. - Pois é, é bem óbvio que estou aqui, já que você está me vendo. - sorri falsamente.

— Tão meiga. - disse seco. - Conseguiu um emprego aqui pelo que percebo.

— Na verdade, não que seja da sua conta, mas ainda não. Estou apenas em observação. - respondi indiferente.

— Entendo. Vou atender umas mesas, fica aqui no balcão por agora. - falou enquanto se retirava com seu bloquinho de papel em mãos. Voltei a observar minhas unhas, mas não por muito tempo, logo alguém sentou a minha frente, fazendo com que eu voltasse minha atenção ao ser. Dei de cara com um par de incríveis olhos azuis, e no mesmo segundo paralisei, enquanto lembrava da noite passada. Eu mal piscava. O homem deu um sorriso de canto e logo disse.

— Não sabia que o meu charme e beleza eram tão impressionantes ao ponto de fazer uma moça perder o ar. Bom, na verdade eu sabia sim. - e foi neste momento que eu notei que estava segurando a respiração, e então a soltei, respirando fundo. Tentando me acalmar. - Nova aqui, querida? - continuou.

— Bem... Digamos que sim. - soltei uma risada nervosa. - Gostaria de pedir algo?

— Um whisky com gelo, por favor. - sorriu galanteador.

— Certo. - me virei para a prateleira de bebidas, pegando o que ele pedira e um copo. Depositei o whisky ali adicionando em seguida dois cubos de gelo e então entreguei para o homem.

— Muito obrigado. - toda aquela educação aparentava ser falsa e ligeiramente sarcástica. - Então, como se chama? - questionou.

— Melanie... Melanie Gilbert. - respondi, depois de uma pausa de alguns simples segundos.

— Oh, então você é a prima da adorável Elena? - perguntou, retórico. - Logo notei. Me chamo Damon Salvatore, sinto um enorme prazer em conhece-la. - disse, pegando minha mão direita e levando em direção aos seus lábios, para então depositar um beijo ali.

— Salvatore... - sussurrei, enquanto puxava minha mão com certa delicadeza, a afastando dele.

— O que disse? - questionou.

— Irmão do Stefan? - perguntei, logo notando que ele não gostou muito da pergunta, pois no mesmo segundo que a fiz, vi seus olhos de um azul brilhante ir para um azul opaco, um olhar quase duro eu diria.

— Então quer dizer que você conhece o meu irmão? - perguntou de forma seca.

— Na verdade, não diria que o conheço. Só o vi nesta manhã na casa de Elena, então ele se apresentou. - não sabia o porquê de estar dando tantas explicações para ele, não era de meu feitio me explicar tanto para as pessoas.

— Entendo, Stefan sempre tão educado. - disse com certo sarcasmo sobressaindo no tom de sua voz. Enquanto ele falava, olhei por sobre seus ombros e então vi o loiro entrar no estabelecimento, acompanhado de uma Elena bem sorridente, no mesmo segundo que ele notou o irmão ali. Se soltou de sua namorada e veio até nós.

— O que faz aqui, Damon? - ignorou a minha presença falando de forma seca com o moreno que mal se mexeu, apenas ampliou seu sorriso.

— Está cego, maninho? - disse enquanto balançava ligeiramente o copo contendo o resto do whisky. Stefan apertou os olhos de forma irritada. Fingi uma tosse, para que então eles notassem a minha presença ali. Damon sorriu novamente enquanto Stefan direcionava seu olhar a mim.

— Olá, Melanie. Está bem? - perguntou.

— Estou ótima, Stefan. Obrigada por perguntar. - respondi, o mesmo só deu um breve sorriso assentindo enquanto se retirava e olhava para o irmão de uma forma que exalava algo parecido com uma ameaça silenciosa. Damon permaneceu calado e com um sorriso estranho nos lábios, logo bebendo o resto de seu whisky em um único gole enquanto me olha de soslaio e se retirava do local deixando o seu copo já vazio em cima do balcão, com algumas notas ao lado para pagar a bebida.


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Notas finais do capítulo

Então, devo dizer que fiquei ligeiramente decepcionada por ter recebido apenas um comentário no capítulo passado, mas também devo agradecer a Lady olímpios por ter perdido alguns segundos de seu tempo para mandar um comentário, deixar sua opinião. Realmente muito obrigada pelo singelo, porém, importante comentário. Agora voltando ao inicio, gente eu realmente não quero os forçar a nada, mas eu realmente preciso saber a opinião de vocês, e devo dizer que é muito decepcionante perder horas escrevendo e não receber reconhecimento da parte de vocês. Amo todos e agradeço realmente do fundo do coração por vocês acompanharem e perderem o tempo de vocês lendo a minha criação, mas eu só peço isso, meus docinhos, deixem comentários! Eu quero saber a opinião de vocês, quero saber se acham que devo melhorar ou mudar algo na história, se a forma como descrevo as cenas, como escrevo, está boa para vocês. Se a capa da história está aceitável, e a sinopse... Eu realmente só quero saber essas coisas, meus doces. A opinião de vocês é muito importante para mim e para o desenvolvimento da história, eu fico muito cabisbaixa quando nenhum de vocês deixa um comentáriozinho se quer para mim, fico sem motivação, sinto que não estou agradando, entendem? Só quero saber a opinião de vocês, então, novamente, peço que comentem suas opiniões meu amores.
Até breve. ❤️



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