Leo Valdez & A Caçada Ao Monstro De Metal escrita por EscritorEntediado


Capítulo 6
Cap. 5: Caçadoras e Caçadora




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Será que "trair" era uma palavra muito forte? Não. Seguir o correto. Isso vagou na cabeça de Thalia antes dela arrombar o portão de ferro, em quanto vagava pelas ruas do Olimpo pensando no que fazer e durante encontrar três rostos familiares.

Após o portão de ferro sumir confirmando que a filha de Zeus não poderia voltar para fazer uma estupidez como Leo, a caçadora se via em um beco sem saída. Quando ia em direção ao elevador para descer do palácio, encontrou três caçadoras que subiam.

A brutamontes, filha de Ares, chamava-se Dany. Continha um casaco dourado, o Leão de Nemeia que tanto caçou. A razão por estar em Manhattan acompanhada de uma dupla de ajudantes. Annie, a filha de Atena que lia um livro sem notar nada ao redor e Lyra, a herdeira de Apolo (o nome vinha de Lira, então podia-se imaginar Leo fazendo piadas com ela).

- Garotas? - Perguntou Thalia surpresa ao ver as meninas que deveriam voltar à Ártemis e ao outro grupo logo depois de terminarem a caçada. - O que estão fazendo aqui?

- Lady Ártemis nos enviou. - Disse Dany, com a mesma voz autoritária de sempre. - Disse que poderíamos ajudar na tarefa. - Olhou para os lados confusa. - Falou que você recebeu ajuda de Hermes, e tudo mais. Só que. . . você não devia estar com uma garota e um... argh! Garoto?

Thalia teve um embrulho no estômago. Em quanto descia os 600 andares ouvindo uma música dos anos oitenta que fazia Lyra dançar de um modo engraçado, contou a trágica história.

* * * * *

- Pirocinese! - A invocação de chamas funcionou. Leo rodopiou o próprio corpo e carbonizou por completo o corpo de três Lestrigões há muito tempo enfrentados. Com segundos de vantagem e ainda com chamas nos braços, atirou uma rajada fervente do rosto da górgona que corria em sua direção.

BAM!

Fora golpeado na cabeça por um ciclope e sua clava. O monstro riu, dizendo algo sobre ser imune a fogo. Acompanhava-se por diversos carneiros que pareciam famintos por carne de semideuses.

* * * * *

- Você estava certa. - Concordou Annie, tirando a cabeça da leitura. - Poderíamos salvar a garota depois. Se a Lady Ártemis contou uma única vez por este garoto, sua ajuda era realmente necessária. O que faremos agora?

As caçadoras estavam no saguão do Empire State.

- A profecia. - Lembrou-se Thalia. - Dentro das ruínas, o quarteto buscará. O monstro cruel, que a destruição de um deles trará. Somos quatro, e caçadoras... uma de nós pode destruir o monstro!

- Espere. - Annie colocou a mão no queixo. Seu hábito quando pensava. - "que a destruição de um deles trará". Ou o monstro destrói uma de nós, ou até mesmo uma de nós destrói ele. Vamos torcer pela segunda opção. Se bem que...

- "Deles". - Lyra falou. - Somos mulheres. Damas.

- Já tivemos profecias assim. - Thalia se recordou de uma missão que fizera há muito tempo que fizera com um filho de Poseidon. - Dizia que um iria expirar pela mão do pai e outro na terra seca... as duas foram caçadoras.

- Então? - Dany parecia animada. - Por onde começamos?

* * * * *

- Matem-na! - Gritou Arachne, recuando e logo em seguia caindo. Seu corpo fora reduzido as cinzas. Se recompunha aos poucos. Aranhas saltaram das várias ruínas em meio a escuridão.

Melissa pensou rápido ao lançar sementes em seu bolso. Cada semente transformava-se em uma planta carnívora do tamanho de uma luva de baseball, que devorava dois aracnídeos ao mesmo tempo. Uma conseguiu mordiscar a mão do ciclope.

- Leo! Acorde! - Melissa envolveu o braço do campista em seus ombros. O filho de Hefesto mantinha a cabeça sangrando. Monstros surgiam por todos os cantos em meio a escuridão. - Por favor... não sei o que fazer!

Karpois juntaram-se e rodopiaram em um redemoinho novamente sufocando a dupla. Desta vez não era um joguinho de Mitomagia onde Melissa podia usar suas habilidades com cartas. Aquilo era real. Aquilo era mortal.

* * * * *

A névoa é realmente fantástica. Pense bem: Um mortal vê quatro garotas lançando bombinhas nas ruas de Manhattan, sem se preocupar com a cena que é normal. Uma simples brincadeira. Mal sabe ele que na verdade quatro garotas lançam flechas explosivas no chão em frente ao Empire State.

- Sorte que hoje é domingo! - Gritou Dany em meio as explosões. A filha de Ares era quem tinha um estoque ilimitado de flechas explosiva e passara as companheiras. - Não tem ninguém pelas ruas a essa hora da tarde!

Após o grande túnel, que sabiam que iria se reconstruir em poucos segundos pela magia contida no edifício em frente, pularam rapidamente. Thalia estava novamente no labirinto, com cara de paisagem.

- Thalia. - Dany era uma líder nata. - Sei que está pensando nos dois. Existe algo que podemos fazer. Mas não será fácil. Para nenhum dos dois.

- Eu sei. - Thalia sabia que uma escolha era importante. Aquela, muito mais. - Vamos fazer.

* * * *  * * * * * * * * *

Leo acordou deitado em um chão perfumado e macio. Não conseguia abrir os olhos, mas sabia que haviam duas pessoas ao seu lado. Falavam entre si:

- Muito obrigada mesmo pela ajuda. - Agradeceu. Era a voz de Melissa! Ela estava bem! - A sua, e a de seu marido.

- Ah, não é nada querida. Somos meio-irmãs, então temos algo em comum. - Uma voz calma e simples. Meio-irmãs... seria...? - Meu marido logo vai voltar querendo saber explicações.

- Que explicações? - Perguntou Leo, num sussurro. Voltou a abrir os olhos. Conseguiu ver o lindo sorriso de Melissa, e ao seu lado uma garota que vestia... flores?

- Leo! Graças á Perféfone!

- Awn! - A deusa corou. - Amo quando falam isso! Obrigada irmãzinha! Isso é que chamo de felicidade da primavera!

As flores se moveram ao redor de Leo, parecia que o curavam com uma velocidade monstruosa. O semideus conseguiu se manter de pé com a ajuda das duas adolescentes. Suas roupas estavam rasgadas e o uniforme sujo. O cinto de ferramentas precisa de remendos urgentes.

- Melissa! - O filho de Hefesto não exitou em abraçar a garota, que retribuiu o abraço. Seu perfume estava mais forte que antes, chegando a dar uma deliciosa sensação nostálgica em Leo. - Como você conseguiu nos tirar do Tártaro?

- Isso meu marido vai querer saber. - Ela revirou os olhos. - Ai, ai, ele é muito bobinho às vezes, já que ele sabe que ele mesmo mandou Tântanos checar as portas da Morte. Encontrou os dois, certo?

- Sim, eu consegui graças... a... Leo... - Melissa corou.

- Graças ao que? - O garoto estava cada vez mais animado. - Uma magia poderosa? O grande poder que o garotão aqui lhe deu de confiança? Uma arma secreta? Ajuda de um deus?

- Não. Eu. . .

Perséfone farejou a garota. Arregalou os olhos. Melissa começou a choramingar um pouco, olhando para baixo.

- Ah, querida! Por que não me disse isso. Eca. . . desculpe, mas não aprovo muito... - Recuou, assim como as plantas no chão.

- Ei, - Leo se irritou com a atitude da irmão dela. - ela é sua irmã.

- Eu sei. - A deusa parecia séria. - Mas odeio caçadoras de Ártemis.

De repente, o mundo de Leo começou a virar de cabeça para baixo. E a entrada do senhor do submundo no local que estavam, não parecia nem um pouco assustadora comparada às desventuras que passara e que sabia que iria passar dali para frente.


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