Nuestro Camino - Chiquittitas escrita por Tatay
Notas iniciais do capítulo
obrigada pelos comentários. Espero que gostem
Pov. Mili
Estávamos no quarto jogando conversa fora quando Ernestina entrou gritando.
Ernestina - Vamo logo com isso cambada, trocando de roupa que a Dona Sofia ta chamando todo mundo lá na sala.
Vivi – Ai Erne, não precisa gritar.
Ernestina – eu já falei que é Ernestina e não Erne. Disse saindo do quarto.
Ana – O que será que a tia Sofia quer fala com a gente?
Bia – eu não sei, mas é melhor a gente ir antes que a Ernestina volte.
Terminamos de nos arrumar e fomos pra sala. A Carol e a Tia Sofia pareciam estar felizes. Sentamos no sofá e a Tia Sofia falou:
Sofia – Meninas eu tenho uma novidade.
Ana – O que é tia Sofia?
Sofia – Calma Aninha. Bom, vocês vão receber aqui no orfanato uma nova amiguinha.
Tati – que legal e quando ela chega?
Bia – Eu não acho nada legal.
Sofia – Eu vou lá agora busca-la Tati. Vamos Chico.
Nós adoramos a novidade, menos Ernestina que estava resmungando.
Ernestina – Que maravilha mais uma pirralha pra atazanar minha vida.
Pov. Pata
Enquanto esperava na delegacia uma senhora apareceu. Disse que iria me levar para um orfanato e que lá eu seria bem cuidada. Não gostei da ideia de ir para um orfanato e ter de ficar longe do meu irmão, mas era isso ou um reformatório. Quando chegamos à casa umas meninas estavam com uns cartazes bobos de boas vindas. Uma menina alta, que parecia ser a mais velha andou até mim, estendeu a mão e disse:
Mili - Oi, eu sou a Milena, mas pode me chamar de Mili. Seja bem vinda.
Resolvi não cumprimenta-la afinal eu não estava nem um pouco a fim de estar ali, “que mal educada” eu ouvi alguém dizer, mas não pude ver quem. A mili voltou para onde estava sem graça, e a Diretora do orfanato resolveu me apresentar.
Sofia – Meninas, essa é a Patrícia, mas ela prefere ser chamada de Pata. Vou deixar vocês se conhecerem melhor.
Elas se apresentaram e fizeram um monte de perguntas, algumas eu respondi e outras não, pois eu não pretendia ficar a li muito tempo, eu tenho que ficar com meu irmão e meus amigos.
Pov. Mosca
Passaram-se algumas horas desde que fomos falar com a Carol, então decidimos voltar ao orfanato, mas quando estávamos saindo o mala do Paçoca apareceu. Eu não suportava aquele cara, ele se o dono de tudo e estava deixando a nossa vida bem complicada. Antes que eu pudesse manda-lo embora ele falou:
Paçoca – Olá mosquitinho, cadê a marrenta da sua irmã? A é, ela foi presa.
Rafa sussurrou - Como é que ele sabe disso?
Binho – vaza daqui paçoca se não eu quebro a sua cara. – falou usando o Rafa como escudo. Eu até riria daquela cena, mas estava tenso demais para achar graça.
Rafa – é melhor você ir embora Paçoca a gente não quer confusão.
Paçoca – Relaxa, eu já to indo. Manda um beijo pra sua irmã, Mosquito. – Disse enquanto saia.
Eu avancei pra cima dele naquele momento, mas o Rafa me segurou e disse:
Rafa - Calma Mosca, não vale a pena.
Quando ele foi embora, Binho saiu de traz do Rafa e disse:
Binho – Sorte que ele foi embora, se não eu arrebentava aquela cara feia que ele tem.
Eu – Vamos logo falar com a Carol, antes que o Hulk apareça. – Apontei para o Binho achando graça da cena.
Quando chegamos ao orfanato à pata estava do lado de fora da casa sentada em um bando com a cabeça abaixada.
Aproximei-me e chamei por seu nome, ela olhou e abriu um lindo sorriso, fazendo com que Rafa, Binho e eu sorríssemos de volta. Perguntei como ela estava, disse que estava bem, mas queria sair daquela casa, eu pedi para que ela ficasse, pois a Paçoca estava rondando o esconderijo, depois de tentar me convencer do contrario ela concordou. Ficamos conversando por um tempo até que chamaram por seu nome. Era a menina que eu havia visto mais cedo.
Pata- É melhor vocês irem agora.
Eu – Amanhã a gente volta. Eu prometo.
Pov. Mili
Eu estava me sentindo mal por as meninas terem aprontado com a Pata, tudo bem que não foi legal ela ter rasgado o desenho que a Ana fez, mas também não precisava tacar tinta na Pata.
Então sai para procura-la e tentar conversar, quando a chamei ela estava conversando com três garotos de rua, não deu pra ver muito bem, mas um era alto e gordinho, um baixo e magro e o outro era moreno, um pouco menor que o grandão, moreno de cabelo encaracolado.
Quando me viram eles correram, mas o moreno disse que voltaria.
Aproximei-me da Pata, e me desculpei pelo ocorrido da tinta.
Eu – A tia Sofia tem razão, você vai conviver com a gente agora. Seria melhor se fossemos amigas e não inimigas.
Pata – Obrigada por não ter jogado a tinta em mim.
Sentei ao seu lado e disse – Mas também não impedi que a Bia joga-se.
Pata – Ta tudo bem. – Falou com um meio sorriso no rosto. – é melhor a gente entrar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Esse capitulo foi grande...