Laços escrita por ferfa


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Laços
por Ferfa   “Death Note” © Tsugumi Ohba & Takeshi Obata
Spoilers: capítulo 99 do mangá (volume 12)
Shipper: Mello x Near
Classificação: K+
Aviso: yaoi (garoto/garoto)
Sinopse: Não importava onde estivessem, sempre teriam um ao outro. Mesmo que não soubessem disso.
oooooooooo N/A: não fui eu quem tive a idéia genial de dividir a fic nesses blocos. Me baseei nessa fic http : // www . fanfiction . net / s / 3302300 / 1 / que, por sua vez, se baseou nessa community . livejournal . com / 1sentence / 392791 . html (ambas de “Harry Potter” e recomendadas. Para entrar nos endereços, retire os espaços).
As linhas foram colocadas por ordem alfabética, por isso não seguem uma ordem cronológica. Os títulos completam/resumem o sentido delas.



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oooooooooo

01# Açúcar

Mello sabia que Near nunca tomava café com açúcar e, mesmo assim, seus lábios tinham um sabor doce.

02# Ambição

Em sua última visita ao Instituto Wammy, L comentou com Roger que não gostaria de escolher apenas um substituto. Porque, juntos, Near e Mello seriam superiores a qualquer outro. Incluindo ele e Kira.

03# Arte

Near dizia que os primeiros flocos de neve eram um dos mais belos espetáculos que existia. Mello discordava em pensamento: não havia beleza maior do que ver a felicidade do outro estampada nos olhos amendoados, enquanto os flocos misturavam-se com seus cabelos.

04# Castigo

Mesmo morando no orfanato a nove anos, eles nunca tinham encontrado aquele porão velho até uma tarde de extremo tédio. Eles riram juntos pela primeira vez ao acharem um álbum de fotos antigas e Near pensou que, de uma maneira estranha, havia uma cumplicidade absurda em seus risos.

05# Escape

A primeira barra de chocolate veio quando Mello finalmente entendeu que, uma vez fora do instituto, ele e Near nunca mais se veriam.

06# Esforço

Tinha certeza de que ninguém estudava com tanta concentração quanto Mello; era quase uma obra de arte, que Near gostava de observar por horas.

07# Eterno

Os dedos de Near tocaram o crucifixo de Mello de uma maneira curiosa, traçando todo o formato da cruz. Em seguida roçaram de leve a pele branca, antes dos seus lábios se unirem novamente. E ele soube, naquele momento, o que era o paraíso.

08# Falta

Near sempre soubera que, mais cedo ou mais tarde, a morte seria o resultado da impulsividade de Mello. Com a notícia, houve indiferença. E em seguida uma lágrima cruzou seu rosto.

09# Ilógico

Mello nunca soube dizer quando a linha entre ódio e amor tornou-se fina demais.

10# Impulso

Fora de Near a primeira iniciativa. Fora Near que o encarara nos olhos, segurara seu rosto com as mãos frias e o puxara para o beijo. Fora Near que provocara em Mello aquela sensação de felicidade suprema, que não deixava de beirar o ridículo.

11# Lábios

Os lábios de Near nunca passaram de duas linhas finas e constantemente ressecadas, como se sempre fosse inverno. Tinha certeza de que a sensação de tocá-los nunca sairia de seus dedos.

12# Lembrança

“Você pode ficar com ela, se quiser”. Com essas palavras Mello oferecera sua foto a Near, fingindo indiferença. Era um pouco ridículo, mas Near a mantinha embaixo de seu travesseiro. Uma espécie de proteção.

13# Máscara

Near podia, melhor do que ninguém, esconder suas reações. Mas ele nunca conseguiu fingir-se indiferente ao toque de Mello.

14# Mortal

Mesmo sabendo que Near era humano como qualquer outro, foi um choque para Mello saber que uma simples gripe o deixara de cama por dias.

15# Nuances

As manias de Near nunca deixaram de irritar Mello, mas com o tempo ele aprendeu a amar cada uma delas.

16# Objetivo

Near sempre mordia o lábio inferior com força, para que ninguém pudesse ouvir seus gemidos. Às vezes com força demais. Era com satisfação que Mello observava um pequeno filete de sangue escorrer.

17# Ódio

Mello nunca esperou que Near revidasse aquele primeiro soco, mas também não esperava que ele murmurasse “Pode continuar, se isso te faz bem...”.

18# Poder

Nunca teria atirado em Near, por mais que sua arma apontasse diretamente para a cabeça do outro. Tirar a vida dele seria tirar a sua própria.

19# Posse

Cada marca que Mello deixava na pele branca de Near era proposital. Era seu modo de afirmar uma vez, e outra, e outra, que Near era seu. E apenas seu.

20# Sopro

A vida deixava seu corpo a passos lentos. Quarenta segundos transformados numa eternidade. Mas não havia dor. Havia somente um borrão de pele e cabelos brancos, olhos inexpressivos, movimentos contidos. E de repente ele teve a certeza de que, se tivesse direito a um desejo final, desejaria ter Near em seus braços. Uma última vez.


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Notas finais do capítulo

Tenho problemas gigantescos com títulos. ;_;