A Quebradora De Corações e o Capitão America escrita por LadyStormborn


Capítulo 7
Tentando ser heroína


Notas iniciais do capítulo

*Não gostei muito desse, mais como eu preciso fazer a introdução antes de entrar no assunto "Os Vingadores" ele tá ai.



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– Então essa é a sala de treinamento. – Disse olhando com repulsa para aquele lugar velho. Tinha um tatame e sacos de areia para treinar, entendo porque Steve gostava daquele lugar, eu porém era treinada em salas super mais bonitas, com armas muito perigosas e com muita brutalidade.

– Sim, é aqui.

– Então tudo bem, vamos treinar nós dois juntos.

Havíamos acabado de voltar da nossa corrida matinal, que com um pouco de dificuldade confesso, consegui acompanha-lo. Colocamos nossas luvas de Box e começamos a soquear o saco de areia. Mesmo batendo com força, não se comparava a força com que Steve fazia isso, prestei atenção que ele fechava os olhos e se concentrava em outras coisas. Pareciam ser memórias dolorosas que o assombravam, resolvi voltar para minha atividade física em vez de ficar prestando atenção em seus fortes músculos. Voltar ao treinamento me fez lembrar do projeto Lilith.

O projeto Lilith foi uma experiência em que eu e meu ex-namorado Mark fizemos. Injetamos uma gosma aliem em meu organismo quando tinha dezessete anos, depois disso minha vida nunca mais foi a mesma. Fiquei poderosa, com uma força de dez homens, era uma agente perfeita quando eu ativava meu lado Lilith, o projeto ganhou esse nome porque quando foi colocado em mim eu havia me tornado fria, calculista e uma assassina, um verdadeiro demónio.

Quando fui recrutada pela S.H.I.E.L.D prometi a mim mesma que não seria mais um aLilith, queria ser boa e ajudar as pessoas. Queria ser quase igual ao Steve, mesmo sabendo que isso nunca iria acontecer.

– Acho melhor paramos um pouco, Lily. – Falou Steve me trazendo de volta ao mundo real, fora de todas as minhas memórias.

– Ah, sim. Acho que já esta bom por hoje.

– Você luta muito bem.

– Obrigada. Mais você parecia um pouco transtornado, descontando suas raivas no saco de bancadas.

– Lembranças, tem me assombrado mais do que eu gostaria.

– Isso que tem atrapalhado seu sono?– Bem, é umas das razoes por eu não dormir.

O olhei com pena, era triste ver um homem tão bom triste e sozinho daquele jeito. Minha compaixão por Steve aumentava a cada minuto que conhecia o seu jeito de ser, era incrível como suas atitudes eram altruísta e corajosa. Bem diferente de tudo que eu era, não deveria ser justo ele ter salvado a todos, mais não ter visto ser reconhecido por isso. Eu queria anima-lo então propus:

– Podemos ir comer torta na Sra. Flowers hoje.

– Você odeia aquelas tortas. -Disse com um olhar desconfiado para mim.

– Odeio porque não estou acostumada com coisas caseiras, eu já te disse isso. Mas estou te achando meio triste Steve.

– Isso importa para você? – Perguntou me provocando, percebi uma aproximação dele, então recuei um passo automaticamente.

– Não, eu apenas não quero passar o dia todo com você se continuar desse jeito. Já faz cinco meses que tudo que estamos fazendo é treinar e ficar presos lá em cima. Comendo macarrão e coisas verdes. -Fiz uma careta só de lembrar o que fez ele dar risada.

– Tudo bem, vamos sair. Mais com uma condição?

– Qual?

– Nada de depois tentar ir para o centro, não quero que aconteça a mesma coisa que aconteceu no piquenique.

–Steve aprenda uma coisa, em todos os lugares da América. Sempre encontraremos algum ex-namorado meu.

Depois de uma gargalhada gostosa que saiu pelos lábios do rapaz, subimos juntos para podermos tomar um banho e poder se vestir. Como regra da casa, eu deveria ficar no meu quarto enquanto ele tomava banho e ele deveria fazer o mesmo, para que não aja o risco de eu encontra-lo sem camisa e nem ele me encontrar só de toalha.

Só que eu precisava urgentemente tomar água e ele estava enrolando no banheiro, tive que quebrar uma regra e ir até a cozinha. O pior foi que no momento em que fui até a cozinha foi o exato momento em que ele saiu do banheiro, então me deparei com seu belo corpo, Deus que músculos. Eu não sabia o que fazer, havia entrado em choque admirando todos seus músculos. Percebi que ele começou a corar por causa da minha cara, então eu resolvi virar de costas;

– Você quebrou uma regra.

– Eu não sabia que você iria sair justo agora.

– Acho que fez isso de propósito. – Gritou ele no seu quarto.

– Só nos seus sonhos Capitão

Tomei mina água e depois fui tomar um banho, coloquei uma calça jeans escura, uma camisa social branca, uma jaqueta e uma sapatilha. Era simples, mais Steve odiava quanto eu me arrumava toda, era o principal motivo das nossas discutições, isso e o fato de encontramos um ex-namorado toda vez que saímos.

Caminhávamos juntos como casais, era idiota eu sei mais eu já tinha me acostumado com isso dês da primeira vez que saímos, eu estava caindo como uma garotinha apaixonada pelo Ken dos anos 40 é isso não era uma coisa boa.

Chegamos a Sra. Flowers e pedimos a torta de sempre, a de morango era preferida de Steve, o que era engraçado e que depois de comer varias vezes eu já estava começando a gostar dela. Comíamos prestando atenção nas notícias, percebi que Anthony havia sofrido um ataque de um russo que não conhecia, e aquilo me preocupou, teria que ligar para a Romanoff depois. O resto foi tudo fofoca de gente que não me interessava, até que eu ouvi citaram meu nome e de um enamorado meu Johnny Storm. A repórter disse:

Johnny Storm foi visto saindo de um motel com cinco garotas, o herói disse que não havia problema em curtir a vida um pouco e que as modelos eram ótimas companhias. O estranho e que a Liliam Stark famosa quebradora de corações esta saindo com um loiro desconhecido pelo bairro do Brooklin à quase cinco meses e não tem namorado mais ninguém dês de então, boatos dizem que os dois já estão até morando juntos! Perguntamos a Johnny o que ele acha da notícia, o rapaz disse “Fico feliz que alguém tenha conseguido amarrar Lily, acho que agora não a mais uma competição de quem quebra mais corações no E.U.A.” Será uma provocação do loiro, quando os dois namoravam quem quebrou o coração de quem?

A Sra. Flowers deve ter percebido minha irritação e desligou a televisão dando a desculpa;

– A TV de hoje em dia só sabe fazer fofocas maldosas.

Steve olhava para minha cara como se esperasse alguma explicação, e aquilo me irritou;

– O que foi?-Perguntei irritada.

– Nada, apenas achei que iria se importar por estarem pensando que estamos namorando.

– Isso não me importa mais, eles acham que eu namoro até com o manobrista se me verem conversando com ele. O que me irritou foi o fato de Johnny dizer alguma coisa sobre mim.

– Sua vida com os homens é complicada. – Concluiu ele com um sorriso nos lábios.

– Você nem faz ideia.

Terminamos de comer e fomos caminhar pelo bairro.

– Você já se apaixonou, Lily? – Perguntou Steve.

– Sim, uma vez. Para nunca mais acontecer.

– Ele te magoou tanto assim?

– Ele me usou Steve. Magoa não é comparada ao que ele fez comigo, não importa quantas vezes eu me magoou, eu sempre consigo perdoar a pessoa mais quando me usam a pessoa me perde para sempre.

– Acho que deveria se perdoar quebrar os corações dos outros só mostra que o seu esta quebrado. Você não se permite curar disso e ir para frente.

– Para me magoar de novo? Não, obrigada.

– Não para ser magoada, talvez para ser concertada.

Fiquei o encarando alguns minutos, aquilo séria uma indireta? Ficamos nós olhando por alguns minutos, e a aproximação começou de novo, só que dessa vez não conseguia me afastar.

– SOCORRO! – Ouvimos alguém gritar.

Sem pensar duas vezes eu e Steve corremos para o lugar da onde escutamos os gritos. Quando chegamos ao local, vimos uma casa em chamas, mesmo com os bombeiros tentando contem o fogo uma senhora chorava desesperadamente, eu e Steve caminhamos até ela e perguntei;

– O que aconteceu senhora?

– Minha filha, está Lá dentro e não consegue sair.

Steve foi rapidamente falar com os bombeiros, pelo que eu escutei enquanto tentava acalmar a mulher, ele estava se voluntariando a ir buscar a criança. Começou a vestir a roupa dos bombeiros para entrar lá, escutamos um grito de que alguém havia sido ferido de dentro da casa e não pensei duas vezes.

–Liliam.- Ouvi o grito de Steve atrás de mim, já era tarde para voltar; eu havia entrado na casa.

Tudo estava sendo consumido pelas chamar e meus olhos arderam só de tentar enxergar. Ouvi os gritos da menina no segundo andar. Segurei-me em uma madeira que ainda não havia pegado fogo e rodopiei até chegar lá, por sorte cai em uma parte que não desmoronou como o resto da casa e entrei no quarto em que a garota estava. Ela era pequena deveria ter no mínimo seis anos e estava presa por uma madeira que impedia sua passagem. Tirei a madeira de cima dela e ela veio me abraçar.

– Tudo bem querida, você foi corajosa. – Tirei minha jaqueta e à cobri das chamas, quando percebi as chamas já haviam consumido toda a parte de baixo e não havia como descer. Olhava desesperada quando escutei o grito do meu salvador.

–Liliam? - Perguntou Steve vestido de bombeiro no primeiro andar.

– Eu terei que joga-la. Pegue-a e leve ela pra fora, ela já deve ter respirado muita fumaça então peça para examinarem ela.

– E você?

– Ficarei bem, posso me virar agora só pegue ela.

Tirei a garotinha do meu colo e a posicionei para Steve a segurar, antes de solta-la ela começou a se debater chorando.

– Estou com medo. - Me disse.

– Esta tudo bem querida, meu amigo vai segurar você e você encontrara sua mamãe lá fora tudo bem? Seja só um pouquinho mais corajosa. Você pode fazer isso?

– Sim. -Sussurrou. Então a joguei para Steve que pegou com sua agilidade e saiu correndo. Não encontrava uma maneira de sair dali e a fumaça estava me causando tontura, então tive uma ideia. Quando encontrei a garota havia uma janela da lateral da casa, corri até ela e pulei sem hesitar. Perdi o equilíbrio por causa da tontura e acabei caindo de cara na grama, mais nada havia se quebrado em mim então caminhei até a multidão. Assim que a mãe me viu ela me deu um abraço apertado.

– Muito obrigada, você nem conhecia minha filha e entrou para salvá-la sem proteção nenhuma. Sua mãe deve estar orgulhosa de você.

– Não foi nada, sua filha é muito corajosa.

Steve veio e me deu abraço bem apertado, o que me senti bem a vontade em abraçar aquele corpo musculoso e perfeito.

– Você foi uma verdadeira heroína.

– Cuidado Capitão, eu posso pegar seu posto.

Rimos juntos, acabando com o nosso ato “heroico” do dia, caminhamos juntos para casa se sentindo um pouco melhor por ter feito algo bom no dia. Tentei tirar o cheiro de fumaça do meu cabelo com todos os meus cremes mais ainda o sentia, coloquei um creme de hidratação e deixei fazer efeito enquanto Steve fazia comida. Eu precisava ligar para uma pessoa ainda. Disquei o numero da dona aranha rápido, ela atendeu no segundo toque, como sempre fria;

–Natalie Rushman falando, quem deseja?

– Você está perto da Pepper? – Perguntei por que ela estava usando seu nome falso comigo.

– Sim, só um minuto – A escutei pedir autorização para Pepper sair alguns minutos. - Fala Stark.

– Então eu queria saber como estão às coisas com o meu irmão?

– Seu irmão esta morrendo, Liliam.

– O que? – Perguntei quase dando risada, Natasha não fazia piada mais quando fazia era até que divertida.

– Não estou brincando, o reator que ele está no peito o envenena aos poucos. Se ele não descobrir uma solução rápida ele morre.

– E quando iria me avisar sobre isso?

– Minha missão é cuidar do seu irmão não dar satisfações a você.

Respirei fundo tentado processar a ideia de meu irmão morrer, se fosse verdade Pepper teria ligado pra mim.

–Pepper sabe disso?

– Não, ele esta mantendo discrição sobre isso.

– Por isso fez tanta questão de eu estar na Expo Stark. Eu preciso visita-lo.

–Se vier visita-lo, por favor, não fale nada sobre o assunto. Ele não comunicou a ninguém.

– Ela tem uma foto sua na mesa dela, vive reclamando por você não ligar. A ruiva realmente gosta de você.

– Todos me amam, Romanoff.

– Não sei como podem. Vocês Starks são quase impossíveis de amar.

– Mesmo assim você ama que eu sei.

– Adeus, Liliam.

– Até mais ver, “Natalie”.

Fiquei olhando para o telefone depois que desliguei, Steve se sentou ao meu lado percebendo minha cara perguntou;

– Algum problema?

– Sim, minha reunião de família terá que ser mais cedo.


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