Sweety escrita por Nina-chan


Capítulo 1
My sweety


Notas iniciais do capítulo

Fic bobinha, só pra estrear as minhas fics da A9... participação do Aoi e do Uruha...
Espero que gostem n.n



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[ Shou’s POV.]

 

Eu não sei o que as pessoas vêem de pervertido nele, sério mesmo. Tá, ele lambendo aquela porcaria de baixo é erótico, mas o Saga não é assim, Aliás, ele não tem nada a ver com a pessoa que mostra no palco, nada mesmo. Não é loucura, o Saga que eu conheço não é assim.

O meu Saga-kun, sim eu tomei a liberdade de lhe ser possessivo, embora ele não saiba... Mas, de qualquer forma, o Saga que eu conheço é doce e tímido. É, eu sei que ninguém acreditaria que aquela mesma pessoa que lambe o baixo tão eroticamente fica vermelho feito pimenta só com um simples abraço. Mas, é esse o Takashi que eu e os outros conhecemos. E é essa pessoa por quem eu sou apaixonado desde... Sempre.

E, falando nele, a criaturinha acaba de entrar no estúdio. Tá nevando hoje e ele chegou todo agasalhado, o cachecol roxo escuro só me permitia ver seu nariz e um de seus olhos, já que o outro estava coberto pela franja. Ele retirou o pesado casaco, revelando uma camisa de manga comprida preta por baixo dele, e o pendurou juntamente com o cachecol.

Pude observar, satisfeito, o menor dar um suave pulo e corar ao me ver. Também, pudera... Eu estou meio deitado no sofá, a camisa aberta e as pernas mais abertas ainda. Sim, era de propósito, eu sabia que Tora e Hiroto não viriam mesmo, e Nao estava três andares acima, assistindo ao ensaio dos Gazettos.

- Sho-Shou-kun... Ohayo.

- Saga-chan!! – Tive que rir do bico que o baixista fez. Eu o chamo assim por que sei que ele fica irritado. Saga já me disse que se sente muito chibi quando é chamado assim, mas eu não resisto. – Ohayo, nee...

- Como tá, Shou-kun?

- Melhor agora que te tenho a vista.

- Shou! – Ahhh, ele ficou cor de morango!!! Eu amo essa coisa chibi e tímida. Levantei, caminhando até ele e selando-lhe os lábios. Eu acho que tô abusando demais hoje, mas não deu pra resistir.

- Vou pegar café. Trago um pra ti... – Saí da sala sem dizer mais nada, deixando o menor com os olhos arregalados e a face vermelha.

~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~

Pergunto-me se eu não exagerei um pouco lá no estúdio... Sei lá, o Saga não gosta muito de brincadeiras assim, se bem que beijar aquela boca nunca foi uma brincadeira pra mim. Mas, depois eu resolvo isso.

Ah, olha o Uruha! Eu acho que se passar um elefante por cima dele agora a criatura não vai nem se tocar disso. Por quê? Ele tá quase babando por um certo moreno que está encosta do na parede conversando com o líder da minha banda.

Sorrateiramente me aproximei do guitarrista loiro, apertando-lhe a barriga por trás. Ele deu um pulo e eu juro que pensei que ele ia voar em mim.

- Shou!! Minhas banhas!!!! – Fez cara de bravo.

- Que banhas, Takashima? – Se ele encontrar uma banha naquela barriga, eu me jogo do topo da torre de Tokyo.

- As minhas!

- Tá, vamos fingir que você tem alguma... Mas, e aí, tá afim de enxugar a baba que tá escorrendo pelo queixo não?

- Nani? – Sorriu, se fazendo de desentendido.

- É isso aí, vai acabar afundando o Japão com a quantidade de baba que tá escorrendo.

- Deixa de ser podre, Kohara! – Ele riu e eu o acompanhei. Rimos tanto que chamamos a atenção de Naoyuki e Yuu. Antes sequer que uma palavra fosse trocada, o meu chibi baterista era puxado por um outro baterista de covinhas, que sorria fofamente.

O moreno se aproximou da gente, timidamente, a cabeça levemente abaixada e as mãos nos bolsos da calça jeans. Vi, prendendo o riso, o sorriso de Kouyou mesclar doçura com perversão.

- Oi, nee... – Disse o moreno, olhando pra qualquer lugar que não fosse pra gente. Ele é tão ou mais tímido que o Saga, e os dois juntos são tão mordíveis que ultrapassam o limite da razão. Já comentei com o Uruha que me sinto um estuprador perto deles, e o loiro disse que também se sente assim.

Não é que seja por maldade, mas nós somos apaixonados por essas duas criaturas e não resistimos em brincar com eles. Saga e Aoi são amigos, aliás acho que apenas um com o outro eles não passam metade da conversa com a face com uma coloração de dar inveja a qualquer morango, tomate ou framboesa. Mas, voltando ao tempo presente e saindo das nuvens...

- Oi, Yuu – Sorri para o menor.

- Oi, coisa linda!- O pequeno enrubesceu e desviou o olhar para o chão.  Observei os músculos de Kouyou se contraírem, e eu sabia que o coxudo ia acabar agarrando o moreninho, por que a cena era extremamente fofa. A simples idéia disso me fazia engolir o riso.

- Nee, Uru... Eu queria a sua opinião sobre uma letra que eu escrevi... Se quiser ler também, Shou...

- Pô, cara... Eu até quero, mas eu prometi levar café pro Saga... – Dois motivos pra eu não ficar: um, o Saga tá sozinho no estúdio, todo pra mim; dois, eu sei que o Uruha vai expulsar o chibi e o da faixinha do estúdio pra ficar sozinho com o Aoi. – Mas, posso ler depois?

- Claro... – Ele sorriu fofamente.

- Bem, tô indo lá... – Dei um tapa na coxa de Kouyou, que me devolveu com um tapão na bunda. É, doeu... Passei pelo moreno e mexi nos seus cabelos, o vendo ficar rosado. Continuei andando rumo a cafeteria, logo escutando a voz de Uruha bradando um “ FOOOOOOOOOOOOOOORAAAAAAAAAAAAAAA!” , seguida das gargalhadas de Ruki, Reita e metade da PSC. Aoi deveria estar roxo nesse momento.

Bem, mas vamos ao café... Não quero deixar meu Saga-kun sozinho.

 

~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~

 

Abri a porta do estúdio, segurando os cafés, mas estes quase foram ao chão com a cena que vi. Saga estava encolhido no sofá, de óculos e lendo um livro. A mão do baixista estava no queixo, o indicador sobre os lábios finos que eu tanto desejava e os olhos escuros passando de um lado para o outro das páginas.

Eu bem sei que ele está tão concentrado que fica alheio ao resto do mundo, o que quer dizer que ele não me escutou entrar. Sorrio faceiro, caminhando sorrateiro até o sofá. Inclino-me sobre ele e, como estou bloqueando a luz, o baixista logo me olha.

Nossas faces estão tão próximas que posso sentir a respiração dele ter um pico e se alterar, ficando falha e pesada. O rosto dele ficou tão vermelho que eu quase podia sentir o calor emanando dele, o que me fazia arrepiar de uma forma que só ele, com esses gestos puramente inocentes, conseguia fazer.

Subi a mão lentamente pela perna dele, que estava flexionada sobre o sofá. Parei no joelho, logo seguindo para a mão que estava apoiada nele e indo para o livro. Tirei o pequeno livro de suas mãos, que eu percebi estarem trêmulas.

Eu sei que não devo, mas ele está tão... beijável. Aproximei a face da dele e sorri de forma boba ao vê-lo fechar os olhos. Pela primeira vez eu o sentia alcançável, tocável... Eu sentia que ele poderia ser meu.

Toquei seus lábios com os meus, fechando os olhos após passá-los pela face rubra do menor. Senti suas mãos gélidas tocarem meu corpo, uma no meu braço e outra no meu rosto. Estremeci... É, eu estremeci! Tem noção de quanto tempo eu esperei por isso!?

Eu virei noites sonhando com aquela boca, e agora aqui estou eu, a explorando lentamente. Melhor de tudo: estou sendo correspondido!!!! Sentia a língua dele tocar a minha timidamente, mas logo estávamos num ritmo quente. Apoiava minhas mãos no encosto do sofá, uma de cada lado do corpo dele. Senti seus braços enlaçarem meu pescoço, o ritmo daquele beijo começando a me tirar a pouca sanidade que restava sempre que ficava perto do baixista.

Fui apartando o beijo antes que eu fizesse besteira, findando o contato com alguns selinhos. Eu bem sei que estava sorrindo feito um idiota, mas quase enfartei ao abris os olhos. Saga estava com os lábios inchados, vermelhos e entreabertos, continuava com os olhos fechados, a face rubra e a respiração descompassada indo contra meu rosto. Senti meu coração falhar uma batida. Como alguém conseguia ser tão eroticamente fofo?!

Ele abriu os olhos e eu sorri, mas logo o vi desviar o olhar para o lado, mordendo o lábio inferior de leve. Eu o conheço, sei que só faz isso quando tá nervoso. Beijei sua bochecha longamente, logo subindo os lábios para a orelha dele, deixando mais um beijo embaixo desta. Prendi a respiração por alguns segundos, me preparando, e pude senti-lo fazer o mesmo. Sussurrei rente ao ouvido dele.

- Eu te amo, Takashi... Faz muito tempo.

- Shou... – A vozinha dele estava fraquinha, o que me fez ter vontade de abraçá-lo.

- Se vai me dar um fora... Seja rápido, viu?- Meu coração falta pouco sair pela boca. Sinto-me uma colegial apaixonada. Sou tão afetado quanto uma e tão idiotamente apaixonado também.

- Eu não vou te dar um fora, baka... – Escutei um riso baixo partindo dele, o que me fez relaxar um pouco.

- Não? – Tá, agora eu tô confuso.

- Nunca percebeu que o que você sente por mim... É recíproco?

- Sério?! – Eu sou tão leso assim????

- Hai... – Ele não me olhava, e ia ficando mais e mais vermelho a cada palavra que dizia. – Eu sempre gostei de ti, portanto não sei ao certo quando passei a te amar. Mas, eu te amo... Isso é certo.

- Tirou as palavras da minha boca, Saga-chan...

Ele riu, virando seu belo rosto em minha direção e me presenteando com o mais belos dos sorrisos que qualquer ser possa vir a ver. Abobadamente, selei meus lábios aos dele. Eu sabia que a partir de agora ele seria apenas meu.

 

[End Shou’s POV]

 

 

 

 

 

[Uruha’s POV]

 

Estou no céu... Tá, não vou exagerar. Mas, depois daquela breve conversa com o Shou, prensei o moreninho contra a parede e o fiz dizer o que sentia por mim. Qual não foi minha surpresa quando este, com a respiração terrivelmente alterada pelo nervosismo, sussurrou num fio de voz que era apaixonado por mim.

Agora aqui estou eu, olhando pela janela do meu quarto a neve cair, com o corpo do moreno sobre o meu, suas costas encostadas no meu peito. Ele mexia em meus dedos infantilmente, seu rosto encoberto pela densa cabeleira negra. Eu bem sei que ele está com vergonha, por isso acho melhor não forçá-lo a nada, só ter seu corpo nu junto ao meu já me satisfaz.

Mas, por outro lado, eu preciso dizer algo que ainda não disse até agora, e creio que seja isso que o está deixando inseguro. Delicadamente, soltei minha mão da sua, e senti seu corpo retesar em meus braços. Levei a mão até seu queixo, virando seu rosto para mim devagar.

Ver a face do moreno vermelha e seu olhar quase amedrontado é um presente de hide-sama, por que é divino. Aproximei o rosto do dele, vendo-o fechar os olhos em antecipação. Rocei meus lábios nos dele, os mordiscando. Não demorei muito para tomar aqueles lábios fartos para mim num beijo calmo e doce. Terminei aquele contato lentamente, deixando alguns selinhos naqueles lábios vermelhos. Sussurrei contra eles.

- Eu te amo, moreno... Amo tanto que chega a doer.

Ele arregalou os olhos, mas pude perceber o mais inocente e infantil brilho de felicidade tomar conta daqueles orbes ônix. E depois me perguntam o por que de eu amá-lo...

 

[End Uruha’s POV]

 


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Notas finais do capítulo

Amaram, odiaram, nem ligaram? mandem reviews e me contem



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