Dimensional Warriors 2 (fic Interativa) escrita por Emerson Souza


Capítulo 1
Uma nova jornada se inicia.


Notas iniciais do capítulo

Então está aqui o primeiro capitulo da historia, espero que possam se divertir, e mais uma vez peço desculpas aqueles que estavam esperando pela fic.



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-Renma

Três meses após a batalha contra kaiser naquela dimensão, cada um voltou para suas vidas por um tempo e então resolvemos nos reunir novamente. Durante essa reunião a tensão estava no ar por dois motivos:

1 – O desaparecimento completo de Emerson. Sem contatos, nenhum sinal sequer de vida.

2 – A total perda de contatos com os guardiões.

Sim, após voltarmos daquela dimensão usando a bussola imediatamente os dispositivos dimensionais pararam de funcionar, e o mais estranho de tudo foi que voltamos em um tempo diferente do que previmos, a data do dia em que voltamos estava dois dias depois e não havia nenhum sinal sequer de uma invasão. Algo como se nós estivéssemos ficados dois dias congelados no tempo, e que nada havia acontecido.

- Já se passaram três meses e nada do Emerson. – Disse Red inquieta, andando pela lanchonete onde havíamos decidido nos reunir. – o que faremos?

- Amanhã voltamos às aulas... – Disse Marcos distraído. Ele havia deixado o cabelo crescer um pouco e o tinha deixado bagunçado por algum motivo, usava uma calça jeans e uma camisa sem manga, que deixava a mostra sua “pequena tatuagem”.

- Aula? Ele está desaparecido, e você está preocupado com a escola? – Red se irritou e bateu o pé no chão. Red havia aumentado de duas para seis o numero de mechas vermelhas em meio a seu cabelo negro, mas ainda vestia o mesmo tipo de roupa desde aquele tempo em que nos encontramos pela primeira vez.  Seus dois cordões, um pingente de prata de lobo e outro de ouro com o nome dela.  Uma calça jeans, uma camiseta branca e uma jaqueta preta e um chapéu preto, que apesar de estarmos dentro de uma lanchonete, ela insistia em não tirar.

- Ele está certo... – Comentou Mike entre um gole de seu refrigerante. – Temos que lembrar que temos uma vida escolar, não podemos simplesmente abandonar nosso futuro dessa forma.

Mike agora parecia mais uma pessoa comum, largando seu sobretudo preto, e usando roupas mais normais, uma calça e uma camisa longa preta, parecia normal, ou o tanto quanto poderia para alguém que tinha um cabelo branco e íris vermelhas. Por algum motivo me lembrava de uma musica sobre um coelho quando olhava para ele.

Red já estava ficando vermelha de irritação e estava a ponto de jogar seu copo no chão quando Elise veio e segurou sua mão com ternura o que a fez desabar em um banco da lanchonete.

Elise aparentava ter deixado o seu cabelo escarlate crescer um pouco, e passara a usar vestidos casuais sempre que nos encontrávamos. O que ocorria frequentemente, já que nos três ficamos bastante amigas e passamos a conversar mais após aquilo tudo, não só nos três como todos ficaram bastante próximos após o incidente, tanto que acabamos nos transferindo para a mesma escola.

Dankan chegou perto e ofereceu a Elise um copo e um papel toalha, provavelmente para acalmar Red.

Dankan e Elise aparentemente haviam aceitado e arrumado todo o desentendimento que eles tinham por serem parentes, e agora aparentemente estava tudo bem. Dankan aparentava estar mais confiantes e também parecia verdadeiramente com um motoqueiro agora, jaqueta de couro, calça e botas todas pretas.

- Odeio admitir, mas não podemos fazer nada do jeito que estamos, sem contato com os guardiões, e muito menos pistas. – Falou depois de deixar o copo e o papel toalha na mesa. – Mas a principal questão é: o que exatamente aconteceu na invasão? Por que não tinha nenhum sinal de luta ou algo do tipo quando voltamos?

- Sobre isso... – Falei. – Conversei com a senhora Abella e ela disse que houve sim uma invasão, porem ela foi impedida por cinco pessoas, de armadura parecida como as nossas.

Abella é uma senhora que aparentemente ajudou Emerson e o mostrou a localização de Ryujin, que começou tudo isso. Uma senhora que aparentemente é a líder do lugar onde moro desde criança.

- Espera? Como assim pessoas com armaduras como as nossas? – Disse Red levantando-se em um pulo. – Como isso seria possível?

- Seriamos nós de uma “Dimensão alternativa” talvez? – Disse Marcos voltando-se para a conversa.

- Não é possível, tem pelo menos duas coisas erradas na sua teoria Marcos. – Disse Dankan serio. – Primeiro: as dimensões não são exatamente iguais, mesmo que tenha uma terra alternativa, é capaz de nem estarmos vivos nela...

- Reconfortante, não é mesmo? – Disse Mike em tom meio sarcástico, olhando para Elise que recebeu um olhar “torto” e desaprovado.

- E segundo... – Disse Dankan trazendo todos ao assunto. – Estavam em cinco ao invés de seis pessoas, o que indica que são pessoas diferentes.

- Tirando que eles deixaram isso. – Falei quando todos ficaram quietos para pensar e entreguei um cartão e expliquei que eles haviam jogado isso para dona Abella antes de sumirem.

- Sério? Um cartão de visitas? Que coisa mais clichê... – Disse Marcos entre suspiros e murmurando algo como “Queria ter pensado nisso antes”.

- Que seja, vej... – Dankan parou abruptamente quando olhou para o cartão – Isso não é algo comum...

E realmente não era aquilo não era exatamente um cartão de visitas, mas sim um “convite”, apesar de parecer mais uma intimação, para nos encontrarmos com os responsáveis por expulsar o exercito há três meses. Dizia algo mais ou menos assim “Se quiserem descobrir o que realmente está acontecendo, venha a este endereço...”

Após Dankan explicar sobre o que exatamente era aquilo, e como aquilo poderia afetar nossas vidas “pelo menos na visão dele”, ele esperou a reação de todos e por fim falou:

- E então, o que faremos? – Tentando manter a voz inalterada e uma expressão séria, porem eu posso afirmar que por dentro ele estava bem nervoso.

- Claro que iremos, se existe pessoas como nós e que podem explicar o que está acontecendo devemos ir em frente. – Afirmei me levantando.

- Devemos ter em mente que isso pode ser uma armadilha, é suspeito demais. – Disse Mike com um sorriso malicioso no rosto.

- Não estou muito certa de que seja bom ir para lá, como Mike falou, é suspeito demais. – Disse Elise segurando a mão de Ruby que estava quieta demais, provavelmente perdida em seus pensamentos.

- De qualquer forma, armadilha ou não ainda acho que devemos ir, pode ser uma pista sobre o porquê dos guardiões terem se calado, e pode ser que também haja uma pista sobre o paradeiro de... – Disse Marcos enquanto olhava para Red, e percebendo o que iria falar achou melhor não continuar.

- Parece que alguém está começando a levar em consideração o sentimento dos outros não é mesmo? – Falei encarando Marcos. – De qualquer forma, concordo que devemos ir, mas não hoje. Não estamos em condições mentais para algo assim, devemos ir amanhã até o local.

- Então está decidido, iremos amanhã ao local, está aqui o endereço para todos, nos encontramos lá às 18 horas, depois do período de aula de todos. Espero todos lá. – Falou Dankan se dirigindo a porta da lanchonete.

E com isso foi o final daquela reunião, a tensão havia se dissipado quase que completamente, mas ainda podia se ver muita preocupação nos olhos de Ruby. Eu até queria tentar ajuda-la, mas sei que tudo que eu dissesse não ajudaria em nada na situação, então me despedi de todos e fui embora.

O restante do dia passou rápido, e a noite também. E então o tão esperado primeiro dia de aula. Como já havia tido, todos nós resolvemos nos transferir para a mesma escola, a mesma que Emerson e Dankan estudavam e a única que abrangia desde o ensino fundamental até o médio.

A escola era enorme e aparentava ser bastante incrível, dois prédios interligados, e vários campos de esportes espalhados pelo espaço escolar, pessoas indo de um local para outro apressadas.

Apesar daquele ar amedrontador em certas pessoas da escola e em certos locais, mas nada muito fora do normal, ou era o que eu achava até ver aquilo.

Em meio a duas arvores próximas às quadras de tênis, estava uma pessoa, que tinha certeza ser Emerson. Mas quando cheguei próximo o suficiente para ver quem era já não havia mais ninguém no local.

- Será que era um fantasma? – Murmurei.

- Fantasmas?!?! Onde? – Disse uma voz vinda de trás de mim. Quando me virei era Elise junta de Red com uma cara de espanto como se procurasse algo.

- Talvez fosse só minha imaginação, mas pensei ter visto alguém aqui. – “Emerson” pensei, mas não falei nada para não dar esperanças a ninguém, e então o sino soou anunciando o começo das aulas. – De qualquer maneira vamos, é o primeiro dia do novo semestre, não vamos nos atrasar.

E assim foi o resto do dia, aulas de reintrodução, entrosamento com os “novatos” em geral da escola, apresentação dos novos alunos, e as propostas dos clubes da escola e do sistema educacional.

Enfim, o dia passou extremamente rápido e antes que eu pudesse me dar conta já havia acabado a aula e eu estava me dirigindo ao local onde iriamos nos encontrar com as pessoas misteriosas que combateram o exercito dos diástatikós. Quando cheguei lá me dei conta de que fui a ultima a chegar, e também era crescente a tensão de todos, quase palpável.

Era um prédio alto porem parecia velho e a ponto de desmoronar, tinha apenas uma entrada e parecia uma porta de um daqueles containers gigantes de filmes com uma câmera e uma campainha ao lado. Mike tomou a frente e tocou a campainha (ele e Dankan ultimamente tomavam muito à frente em situações assim).

Alguns segundos após Mike tocar a campainha, a porta se abriu e sentia que algo estava nos convidando a entrar.

Ao entrar percebi que aquela fachada de prédio abandonado, não era nada mais do que aparentava, apenas uma fachada disfarçando a real face do local, um local de alto padrão de tecnologia, vários computadores e maquinas, como aqueles locais de cientistas gênios e loucos de filmes.

Estranhamente se via varias pessoas passando pelo local, porem nenhuma dava muita atenção a nós, como se fosse normal adolescentes rondando por aquele local. Até que finalmente uma pessoa veio até nós.

- São vocês os convidados? Acho que estão um pouco atrasados. – Era um homem alto e magro com um jaleco branco e uma prancheta fazendo constantes anotações, como se avaliasse cada ação e reação nossa. – Venham.

Sem nem ao menos esperar uma resposta concreta ele saiu andando e só o que nos restou foi segui-lo por entre portas e salas até chegar a uma sala onde fomos deixados e instruídos a permanecer até que uma certa pessoa pudesse nos ver, aparentemente o diretor ou presidente do local. E logo as duvidas voltaram aos olhos de todos.

- Não disse que era uma provável armadilha? Agora ficaremos presos aqui pra sempre. – Dizia Marcos.

- Cara, não se passou nem 2 minutos que estamos aqui. Acalme-se um pouco, respire e pense em sei lá, coelhos? – Disse Mike, não sei se era deboche ou realmente uma tentativa de acalmar Marcos.

- Pra você falar é fácil, já que se parece com um. – Retrucou Marcos ao mesmo tempo em que começou a rir. (acho que a ideia de Mike parecer um coelho por causa de sua pele branca e a íris dos olhos vermelha o divertia).

Com o tempo todos estavam mais relaxados e começamos a rir com as piadas de Marcos sobre o “Mike coelho”, até que uma porta se abriu e uma mulher apareceu.

- Vejo que ainda não perderam o sorriso e nem foram jogados ao desespero, pelo menos não ainda. – Disse uma mulher que se aproximava. Ela era de estatura mediana, chutaria uns 1,75 m, cabelos longos e escuros, olhos castanhos vibrantes, porem distantes, como se estivesse preocupada com algo. – Meu nome é...

- Espere, eu a conheço de algum lugar, tenho a impressão de já a ter visto. – Disse Mike se levantando de forma abrupta. – Já nos encontramos antes?

- Provavelmente não meu jovem, não passo muito tempo fora daqui, por isso é muito improvável termos nos visto. – Explicou a mulher com um suspiro de desaprovação, provavelmente não gostando de ser interrompida. – Continuando, meu nome é Lauren Martín e sou a atual responsável por este local. Chamado de CM – Corporação Multidimensional.

- Martín. Martín. Onde já ouvi isso... – Mike começou a murmurar, parecendo incrédulo por não lembrar-se do que quer que fosse.

- É o sobrenome de Emerson. – Disse Ruby encarando a mulher com um olhar de curiosidade e medo.

Posso jurar que a mulher estremeceu ao ouvir o nome de Emerson, mas antes que alguém pudesse fazer alguma pergunta um homem entrou na sala.

- Doutora Martín, os cinco acabaram de chegar, estamos trazendo-os aqui.


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Notas finais do capítulo

o que acharam? gostaria de opiniões sinceras.
E como já estava obvio, está aqui a ficha para os 5 proximos guardiões:
1) informação basica: nome, idade(12-18), signo.
2)Personalidade do personagem.
3) Aparencia, cor do cabelo, olhos, etc...
4)Roupa: calça,saia, tenis...
5) qual guardião quer elemento(fogo, agua, terra, ar e trovão) e qual seria o tipo(ex: leão, urso... vetados os mitologicos, apenas normais), sua personalidade e uma arma de preferencia uma diferente das que já tem (veja as fichas do primeiro livro)
6)Como seria sua armadura e um poder especial para ela. (ex: a da terra se camuflar ou algo assim)
7)Par romantico? (ideia de quem? fique a vontade em relação a isso, porem preciso de um consentimento de ambos :P)
8)conte-me um pouco da historia de seu personagem.
9)Se tiver algo que esqueci use essa parte XD

Espero que gostem dessa fic e quero pedir uma critica sincera a cada capitulo, então até a proxima.
Obs: o proximo sairá quando eu tiver os 5 novos membros então peço paciência de todos.