My Happy Ending escrita por brubs


Capítulo 34
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Hey, amados leitores.
Como estão?
Tenho três coisinhas para falar:
1º: a fic esta acabando :(. Muitos de vocês vão ficar bravos com o final, maaaas, como eu gosto de reviravoltas dramáticas pode ser que mude. Pelos meus cáculos tem mais uns três ou quatro caps até o final. Então não abandonem a fic ainda.
2º: Vocês não estão comentando! Principalmente agora, no final, comentem, por que se nãos eu vou enrolar para postar, ok? Ok!
3°: A história tá sem capa por que eu tinha feito uma nova, mas o nyah não aceitou e apagou a antiga. Eu vou fazer uma nova, mas ainda não tive tempo, então, por enquanto vai ficar sem mesmo.
Só isso :)
Aproveitem o cap, meus amores!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/416456/chapter/34

Pov Reyna

– Menos, Drew. Muito menos, quase nada, por favor! – Disse Annabeth pra morena á nossa frente.

– Como assim “Muito menos”? – A garota chamada Drew perguntou.

– Esta tudo bem, ela veio com a gente. – Disse Percy se colocando ao lado de Annabeth. – Drew, essa é a Reyna, ela é pretora do Acampamento Júpiter. Reyna, essa é a Drew, ela é conselheira do chalé de Afrodite quando a Piper não está.

Drew fez uma careta quando ouviu o nome de Piper. Leo, que acabara de tirar sua mochila de Porkpie, se aproximou e ficou do meu lado, passando o braço por minha cintura. Arrumei a mochila nas costas e corei, ao ver o olhar malicioso de Drew para nós.

– Então... O Boy on Fire arrumou uma namorada? – Ela andava em nossa volta, nos analisando de cima abaixo. E isso me deixava irritada.

– Nem tenta, Drew. – Leo disse. – Você não vai conseguir nada.

– Não estou fazendo nada. – Ela parou na minha frente e me olhou nos olhos. – Só estou checando se ela é boa o bastante pra você, Leozinho.

Boa o bastante? Ela esta me rebaixando? Ah bicha má, ninguém mandou mexer com quem estava quieto!

Encarei Drew e calculei as possibilidades de ataque. Ela estava de costas, já é um bom começo. Desarmada, melhor. Não parecia ser uma lutadora tão boa, muito melhor. Chega de pensar, partiremos para a ação. Tirei a adaga da bainha, mas Leo foi mais rápido, ele tomou a adaga da minha mão e colocou de volta na bainha, não tirando o olhar do meu por todo o movimento.

– Não crie problemas, dulzura. Ou vou ter que te punir.

Minutinho: isso foi pra me deixar com medo, ou pra me deixar excitada?

Julguem-me se quiserem, mas acho que foi a segunda opção.

Leo arrumou a adaga e se afastou. Pude ver que Annabeth nos olhava maliciosa e Percy tinha uma careta e coçava a nuca, tentando entender. Dava até pra imaginar o “Loading...” no cérebro do filho de Netuno.

– Finalmente, Jackson! – Mais uma voz. – Pensamos que vocês nunca mais voltariam!

– Que bom que confia na gente, Clarisse! – Disse Percy, sorridente.

Clarisse... Não me é estranho. Acho que Annie a mencionou alguma vez. Clarisse era morena, olhos castanhos claros, meio avermelhados. Ela tinha uma expressão maliciosa no rosto, igual a da maioria dos filhos de Marte no Acampamento Júpiter. Ela usava armadura completa e tinha uma lança nas mãos, e seu elmo estava apoiado debaixo do braço esquerdo.

– Eu confio, mas não em você! Na Annabeth, no Valdez e... Quem é essa? – Ela apontou pra mim.

– Essa é a Reyna. – Disse Leo. – Ela é pretora do Acampamento Júpiter. E minha namorada.

– Aí sim, Valdez! Estava demorando! – Clarisse respondeu.

– Pode crer!

– Muito bem, - Disse Annie. – Vamos falar com Quíron antes de entrarmos na floresta. Ele pode nos ser útil.

– Por mim tudo bem. – Falo. – Que horas são?

– Hora do almoço. – Diz Clarisse. – Venha, você vai adorar as nossas refeições!

O Refeitório não era muito diferente do meu. Cerca de vinte mesas grandes de madeira estendidas ao longo do salão, com uma um pouco menor de atravessado atrás de uma fogueira. Uma fogueira no meio do Refeitório? Curioso, muito curioso.

– Por que vocês tem uma fogueira aqui? Não era pra ficar lá fora? – Perguntei a Annabeth.

Ela riu. – Não. Nós a usamos para fazer oferendas aos deuses. Você vai ver!

Ok então. Annabeth me levou até a mesa principal. Um homem em torno dos cinquenta anos, em uma cadeira de rodas elétrica, ele tinha cabelos compridos castanhos e uma barba rala. Usava uma blusa cinza surrada. Um senhor gordinho, de bigodes e barba escuros, com uma camisa de pele de onça e uma bermuda rocha neon estava ao lado do senhor na cadeira de rodas, presumi que aquele fosse Baco, ou Dionísio, tanto faz. Sentada ao lado do deus, uma garota ruiva, com calça jeans rabiscadas de marca texto, uma regata laranja neon, com um centauro desenhado, os cabelos cor de fogo presos num coque mal feito, mas bonito.

– Ei, vocês voltaram! – A ruiva sorriu gentilmente. – Oi Reyna!

Ela me conhecia? Ah, espera! Ruiva, rebelde, calças rabiscadas de marca texto, uma blusa do Greenpeace... Rachel, o oráculo.

– Oi, Rachel!

Ela sorriu mais ainda e se sentou.

– Então, crianças. – O homem da cadeira de rodas se pronunciou. – Como foi?

– Bem. – Disse Leo. – Até o ex-namorado dela aparecer e sequestrar uma garotinha, e acabar com a nossa felicidade. Agora ele está escondido na floresta e nós precisamos encontra-lo.

– Ele resumiu. – Falei concordando.

– Não entendi bulhufas. – O homem disse.

– Não tem problema, depois eu explico direito. – Disse Annie. – Vamos comer? Eu estou faminta!

– Claro! – Disse Percy pegando a mão da loira. – Depois nós explicamos.

– Tudo bem. – O homem suspirou e voltou a conversar com Rachel.

– Vem, você vai sentar-se à mesa dos filhos de Hefesto. – Disse Leo me puxando pela mão. – E depois eu tenho uma surpresa pra você.

– Não, Leo. Eu não sei se é uma boa ideia eu sentar na mesa dos seus irmãos.

– Por que não? – Ele pergunta confuso.

– Por que é a sua família.

– Reyna, você é a minha família.

Ele sorriu e me beijou. Ali, na frente daquele povão todo de semideuses gregos. A maioria apenas ignorou, mas uma mesa em especial explodiu em vivas. A mesa dos filhos de Hefesto.

– Aí sim, Valdez! Pegou ela de jeito! – Disse um, que eu não sei o nome.

– Jake! – Gritou outra com o que eu não sabia o nome. – Não é assim que se recebe a garota. Aqui, senta aqui, você deve ser a Reyna, o Leo falou muito sobre você. Eu sou Nyssa, conselheira do chalé de Hefesto.

– Muito prazer. Leo nunca me falou sobre você, mas você parece ser legal.

– OWWWWWN! – Gritou uma garotinha me dando um susto. – Ela fala de um jeito tão cute cute.

– Menos, Ali. Volte para a mesa de Afrodite. – Disse o provável Jake. – Então... Como o cabeção conseguiu te conquistar?

– Ei! – Protestou Leo. – Não sou cabeção! Eu sou foda!

– Com certeza! – Ironiza Jake.

– Ok ok! Vem Reyna, vamos fazer nossas oferendas. – Ele me puxa pelo braço, nervoso.

Pego o prato que apareceu na minha frente e murmuro um “foi um prazer” para os irmãos de Leo.

Nós entramos em uma fila até a fogueira. Ele me deixa ir à frente.

– Como, exatamente, isso funciona? – Pergunto enquanto nos aproximamos da fogueira.

– Simples! – Ele diz pegando uma batata frita do meu prato. – Você joga uma parte da sua comida na fogueira e faz seu pedido pra o deus que você quer. Entendeu?

– É, acho que sim!

Ele sorri e me beija. Uma estranha sensação de ansiedade me atinge. Leo havia dito que tinha uma surpresa para mim, e da última vez... Bem vocês sabem o que ouve!

– Então... – Começo. Sou a próxima na fila. – Você disse que tinha uma surpresa?

Ele ri alto, negando com a cabeça.

– Você não consegue esperar? – Diz rindo.

– Não! – Protesto. – Eu não gosto de não saber das coisas que estão acontecendo!

– Vai ter que esperar, dulzura.

Não gosto de esperar, nunca gostei! Mas se bem que... Eu não preciso esperar!

– Leo... – Chamei, tentando fazer minha melhor voz seduzente.

– Hum?

Fiquei de frente pra ele, uma mão segurando o prato, enquanto a outra descia até a barra de sua blusa, adentrando e encontrando sua pele quente. Arranhei de leve sua barriga, perto de seu amiguinho que já estava “acordando”.

– Reyna, não acho que seja uma boa hora, vamos almoçar e...

– Não estou com fome! – Falei arranhando um pouco mais forte aquela área.

Leo me encarou, com a boca entreaberta e jogou seu prato inteiro na fogueira, pegou o meu e jogou também.

– Nem eu. Vamos sair daqui.

Sorri e nós saímos do Refeitório.

– Aonde vamos? – Perguntei sentindo uma estranha sensação.

– O Chalé de Hefesto! Não vai ter ninguém, podemos usar a cama do Beckendorf.

– Quando eu disse que queria fazer outra coisa, não era bem isso, Leo. – Falei soando completamente mentira.

– Sei... – Ele disse pegando minha mão e entrelaçando nossos dedos. – Estamos quase chegando.

Não muito distante, os chalés se encontravam lado a lado. Leo me guiou até o Chalé 9. Onde havia um martelo no topo da entrada. Ele abriu a porta e me deixou entrar, para logo em seguida fechar e trancar a porta.

– Bem Vinda ao meu quarto, não é um quarto de verdade, quando você tem que dividi-lo com mais vinte ou trinta...

Não o deixei terminar. Aquela estranha sensação... Agora tomava conta de mim. Beijei Leo com voracidade, urgência e até violência. Eu precisava dele. Precisava tê-lo em mim.

Ele me afastou e foi até um canto do quarto, apertou alguns botões e deu alguns comandos. Uma cama grande apareceu. Não prestei atenção na aparência, só vi que era uma cama, então serviria.

– Essa era a cama do Beckend...

– Menos papo e mais ação, Valdez. – Falei rápida.

Ele me olhou confuso, mas logo sua expressão se transformou em pura malicia e segundas intenções.

– Nunca te vi assim, dulzura. Com fogo!

– Não se acostume, é só dessa vez! – Falei me aproximando dele, que estava com as panturrilhas encostadas na beirada da cama.

– Tem certeza de que quer isso? Aqui? Agora?

– Sim, sim e sim. Eu preciso disso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? Bom? Ruim? Péssimo?
Ei dividi esse cao em duas partes por que senão ía ficar muuuito grande.
Até o próximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Happy Ending" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.