Tinha Que Ser Assim escrita por DaniVi
Notas iniciais do capítulo
Povo meu que amo tanto me perdoem por não ter conseguido postar segunda , por pouca diferença de horário eu to postando hoje terça.
Gente estamos chegando ao fim , quero que saibam que dessa vez é para valer o meu objetivo era fazer mais um capitulo e um epilogo o que fecharia em 29 capítulos , mas o que vcs acham de eu fechar em trinta colocar ao invés de mais dois capítulos , mais três para fechar com número par?? Vcs que sabem pois quem manda aqui é vcs rsrsrs Deem a opinião de vcs.
Bom espero que gostem , to morrendo de sono e não sei se conferi os erros direitos , se tiver algum me perdoem.
Vamos ao capitulo!!!!
Assim que ouviu o tiro Inuyasha jogou o telefone longe,o desespero era tão grande dentro de si que lágrimas começaram a rolar pelo o seu rosto junto com uma ira enorme. Tudo o que ele via ele quebrava e jogava no chão.
Sesshoumaru e Miroku iam impedi-lo mas um policial os impediram.
Inuyasha gritava e arranhava seu próprio corpo, se Kagome visse como ele estava deixando a casa com certeza brigaria com ele , mas isso não importava agora , nada mas importava. Kagome estava morta.
Aquele pesamento fez com ele gritasse bem alto e logo depois caiu no chão.
Ele começou a chorar desesperadamente, colocou as mãos no ouvido como se não quisesse ouvir mas nada e balançava seu corpo.
Sesshoumaru não podia ficar olhando o irmão daquele jeito. Ele também chorava , mas sabia que a dor do irmão era muito maior.
Miroku com lágrimas nos olhos disse a Sesshoumaru.
– Acho que essa é a sua chance. Lembre um pouco das palavras da Kago...- Miroku não conseguiu terminar a frase , acabou se entregando a tristeza também Kagome era como uma irmã para ele e Sangô e não tinha ideia de como contaria isso a esposa.
Sessshoumaru foi chegando perto bem devagar de Inuyasha , abaixou e colocou a mão no ombro dele.
Inuyasha olhou para Sesshoumaru e um gesto inesperado Inuyasha abraçou o irmão com muita força.
Sesshoumaru arregalou os olhos, mas logo confortou o irmão nos braços. Não tinha nada o que dizer apenas o abraçou com força tentando passar o minimo que podia de tranquilidade e sabia que isso naquele momento era impossível.
–-xx--
Kagome caiu com a força da bala que atingira a sua perna. Logo de inicio não sentiu dor , apenas a força da bala entrando em sua coxa , mas logo depois ali sentada, seu sangue saindo e aquela bala quente em sua carne, fez com a dor fosse grande.
Após atirar Saitou saiu do quarto junto com os outros, Kagome ouvia gritos , mas não conseguia distinguir o que era.
Um pouco depois eles voltaram Saitou estava com o alguém no telefone.
– Eu tive que atirar, o marido dela fez com um dos nossos fosse preso , essa vadia teve que pagar.- disse ele revoltado.
Quanto mas ouvia a outra pessoa do outro que Kagome tinha quase certeza que era Naraku , Saitou ficava com mais raiva.
– Então matamos ela e depois sequestramos a filha do outro Taishou , crianças são bem mais facies de manter.- disse Saitou.
Kagome arregalou os olhos , estavam pensando em sequestrar Rin , não eles não podiam fazer isso, ela não tinha nem um ano.
Ela suspirou aliviada quando o homem deu um soco na porta , claro que Naraku havia rejeitado a ideia dele.
– Está certo então.- disse Saitou desligando.- Preciso pegar um ar antes de ligar para o marido dela.- disse ele saindo acompanhando pelos outros dois.
Esse era o momento , Inuyasha devia estar desesperado achando que a essa altura estava morta.
Kagome se arrastou um pouco e alcançou o celular e discou.
–-xx--
Inuyasha ainda desesperado , ouviu o toque do seu celular. Rapidamente desfez o abraço de Sesshoumaru e pegou o celular. Tremeu quando viu no visor escrito Kagome.
– Atende Inuyasha .- disse Sesshoumaru ansioso junto com a atenção redobrada da policia.
Inuyasha com certo receio colocou o celular no ouvido, mas não disse nada.
– Inuyasha?- disse a voz baixa de Kagome.
Inuyasha sorriu aliviado por ela ainda estar viva , mesmo ainda no cativeiro seu coração disparou quando ouviu a sua voz.
Ele levantou rapidamente junto com Sesshoumaru.
– Você está bem?- disse Inuyasha ainda com receio.
Kagome deu um sorriso de canto e disse:
– Eu estou viva, mas levei um tiro na coxa , estou sangrando muito Inuyasha.- disse ela.
– Calma meu amor , eu vou tirá-la dai.- disse.
– Há uma coisa na qual precisa saber.- Kagome fez uma pausa por causa da dor e continuou.- Eu sei quem está por trás disso.
Inuyasha levantou uma das sobrancelhas e disse:
– Quem Kagome?
Ela demorou um pouco para responder e logo depois disse:
– Naraku.
Inuyasha bufou e chutou uma cadeira, o que acabou fazendo um grande barulho.
– Inuyasha , não destrua a minha casa.- disse ela num tom duro.
Mesmo sabendo que aquela não era situação para aquele cometário , ele sorriu ao ouvi-la chamar a atenção dele.
– Não sabe o quanto eu estou feliz por ouvir você.- disse ele.
Kagome sentiu uma lágrima rolar sobre o seu rosto , ainda não sabia o que aconteceria a seguir precisava aproveitar o tempo que tinha.
– Se alguma coisa acontecer...
– Não vai acontecer.- interrompeu Inuyasha.
– Tudo bem , mas eu quero que saiba que eu te amo muito e que eu sempre estarei com você.
– Para com isso Kagome , está se despedindo , você não vai morrer eu prometo a você.
Kagome chorou mais ainda.
– Tudo bem , eu confio em você.
Inuyasha deixou uma lágrima cair, tinha que tirar Kagome de lá.
– O Sesshoumaru está ai ?
– Sim. - disse Inuyasha olhando para o irmão.
– Diga a ele para tomar cuidado com a Rin , eu ouvi alguma coisa se o meu sequestro não der certo eles vão sequestrá-la.
O celular já estava no viva voz , Sesshoumaru balançou a cabeça para o irmão e alguns policiais o acompanharam até em casa.
– Agora eu tenho que deligar , eles vão ligar para você. Você ainda tem que estar em estado de choque.
– Tudo bem eu entendi .- disse Inuyasha.
– E por favor me tira daqui.- disse ela.
– Pode deixar meu amor.
Kagome desligou.
– Já rastreamos o paredeiro de Naraku .- disse um policial para ele.
– Então vamos até lá.- disse Miroku. Indo até Inuyasha entendo a situação.
– Vocês não vão.- disse o policial.
– Nós vamos sim , é a minha esposa e a amiga dele então nós vamos.- disse Inuyasha acompanhando os policiais.
– Esperem , o suspeito preso acabou de revelar onde é o cativeiro e pelo o que parece Naraku marcara de ir hoje ao encontro dos seus capangas.- disse um dos policiais que acabara de deligar o telefone.
–-xx--
A dor era insuportável. Kagome jogou o celular longe , naquela altura do campeonato ela não estava nem ai se encontrassem o aparelho.
Ela estava suando frio e cada vez mais sangue sai pelo seu ferimento. Precisava estancar o sangue, ou pelo menos tentar.
Kagome olhou para a cama , pensou um pegar a fronha do travesseiro, mas para isso teria que rasgar o pano para poder amarrá-lo. Isso seria cansativo demais até porque o tecido da fronha parecia ser bom e teria dificuldade em rasgá-lo.
Então ela puxou o lençol e amarrou em cima do ferimento com força. Ela olhou para os lados e resolveu tentar levantar.
Kagome foi aos poucos se apoiando na cama e a parede. A dor era imensa, ela fechava os olhos com força por causa da dor que aumentava conforme ela tentava levantar.
De pé , Kagome olhou para os lados tentou ver alguma coisa na qual ela pudesse fugir. A maior burrice que aqueles bandidos haviam feito, era deixar Kagome desamarrada. Ela olhou para cima e viu uma pequena janela. Seria difícil chegar até ela mas Kagome tentaria. Mas antes foi até a porta mancando, mexeu na maçaneta e para a sua surpresa estava aberta.
Ela sorriu e abriu a porta bem devagar. Ela ouvia vozes , mas estavam um pouco longe. Conseguiu reparar que estava em um barco e bem luxoso bem a cara de Naraku.
Depois de andar um pouco , chegou a algum tipo de sala onde os demais estavam , junto deles havia uma outra criatura que parecia ter acabado de chegar.
Kagome abriu um pequeno armário e se escondeu., deixou meio aberto e prestou atenção na conversa.
– Não acredito que você atirou nela seu idiota.- disse Naraku
– Eu precisei tá legal e isso não teria acontecido se você tivesse deixado eu pegar o bebê.- disse Saitou acendendo um cigarro.
– Eu disse que a queria perfeita. E agora o que eu faço?
– Muito simples , mata a patricinha. - disse Yura.
Kagome arregalou os olhos , mesmo com tudo acontecendo não imaginava o nível de maldade daquelas pessoas.
– Não era isso que eu tinha em mente. - disse Naraku com um olhar severo
– Dane-se o que você tinha em mente. Temos que matar a garota e pronto.- disse um dos capangas de Saitou.
– Espera! - disse Naraku.- Vou vê-la e não vão até lá.- disse Naraku indo até onde Kagome estava presa.
Kagome quase gritou ao perceber as intenções dele.
Saitou encostou no sofá e de um um longo trago no cigarro. Kagome bem devagar e mancando saiu de dentro do armário e bem devagar foi para fora, sem que eles a vissem. Lá fora Kagome percebeu que estava no mar , mas a costa não estava muito longe. Ia sofrer um pouco mais valeria a pena.
Antes de pular Kagome ouviu.
– Onde ela está?- gritou Naraku e Kagome pôde ouvir.
Que ideia idiota , ela não podia pular , estava ferida e eles iriam ouvir ela pulando .
Olhou para os lados e viu uma pequena abertura no fundo do barco, devia ser algo para guardar material de pesca. Kagome puxou uma pequena porta , não era material de pesca era material de limpeza, entrou e fechou.
Depois de algum tempo ouviu passos por cima dela.
– Ela deve ter saído do barco.- disse Yura.
– O que é aquilo?- disse Naraku apontando para alguns barcos que estavam chegando.
Foi a última coisa que Kagome ouviu , por conta da hemorragia e do seu grande esforço , tudo foi ficando preto até que não via mais nada.
Saitou pegou um binóculos e viu vários barcos de policia.
– Droga.- disse ele correndo até os motores. Mas já era tarde demais estavam cercados.
–-xx--
Inuyasha de longe reconheceu a figura que estava em pé perto da borda do barco.
Os policias gritavam coisas para os bandidos e os bandidos gritavam para os policiais , mas aquela criatura apenas tinha aquele sorriso malicioso no rosto como se tivesse conseguido alguma coisa.
Naraku pegou o megafone e disse:
– O que eu queria com a sua esposa eu já consegui Inuyasha.- disse Naraku.
Inuyasha transtornado com aquela revelação pegou a arma e atirou no ombro do maldito. Como se não esperasse por isso Naraku arregalou os olhos e quando os outros ameaçaram atirar em Inuyasha a policia interviu.
–-xx--
Depois de encaminhar os bandidos feridos ao hospital os policiais entraram no barco a procura de Kagome, Inuyasha foi atrás. Foram até um pequeno quartinho e não encontraram nada.
– Só há vestígio de sangue aqui.- disse um dos policiais para outro sabendo o que aquilo significava.
Inuyasha ouviu , não podia ser. Ele havia falado com ela , tinha certeza de que ela estava viva. Será que naqueles poucos minutos até o local do crime Naraku realmente conseguiu o que queria.
O desespero tomou conta de Inuyasha que começou a gritar.
– Kagome!
Não ouve resposta.
– Kagome!
Não ouve resposta.
Inuyasha foi para fora já com lágrimas nos olhos e gritou mais uma vez:
– Kagome!
O silêncio reinou por um tempo até que ele ouviu pequenas batidas. Estranhou aquilo e esperou mais uma vez.
Houve a batida de novo.
Não sabia de onde estava vindo , tentou se concentrar. Até que ao invés de batidas ouviu o seu próprio nome em um grito de desespero.
Era Kagome a sua Kagome, ele virou , olhou para baixo e viu uma pequena entrada.
– Aqui!- gritou Inuyasha para os policiais.
Mas antes dos mesmos chegarem Inuyasha levantou a porta e viu Kagome lá dentro totalmente exausta.
Inuyasha a puxou para fora, precisava tê-la em seus braços. Ele caiu no canto e aconchegou a esposa em seus braços.
Kagome estava fraca , ela mesma não sabia ao certo o que estava acontecendo.
Lágrimas rolaram pelo rosto de Inuyasha. Ele a abraçou como nunca abraçara antes. Sentiu seu cheiro para ter certeza que era ela.
Era ela. A sua Kagome.
– Inuyasha...- disse a voz fraca de Kagome.
– Não se esforce meu amor. Vai ficar tudo bem agora.- disse ele como se dissesse a uma criança.
– Acho que eu preciso de um médico. - disse ela sorrindo para ele.
Ele sorriu de volta , mas ficou sério ao ver o ferimento de Kagome.
– Vamos precisamos levá-la.- disse um dos policiais.
–-xx--
Kagome estava na praia, ela estava deserta e por alguns instantes ficou de olhos fechados sentindo aquela maresia.
Os pensamentos estavam longe de tudo , não conseguia lembrar de como fora parar ali , mas estava se sentindo ótima.
Ouviu alguém chamar seu nome bem longe. Ela se assustou olhou para trás e não viu ninguém. Voltou para o mar e dessa vez ficou com os olhos abertos vendos as ondas quebrarem.
Mais uma vez alguém lhe chamou , só que dessa vez mais perto. Ela olhou mais uma vez para trás e não viu ninguém.
De repente ela ouviu mais forte , o que fez com que ela acordasse.
Kagome levou um susto ao constatar onde estava, e viu que estava no barco.
Não tinha certeza se aquela voz era realmente de Inuyasha , mas tinha que arriscar. Levantou um pouco e bateu na madeira do barco. Não tinha forças para sair dali sozinha.
Ninguém gritou seu nome.
Desperada ela bateu de novo.
Nada aconteceu.
Chorando , respirou bem fundo e gritou com as únicas forças que tinha.
– Inuyasha !!!!!!!
Logo ela ouviu a voz do marido.
– Aqui!
Kagome sorriu e caiu. Uma claridade entrou onde estava e ela viu ele o seu marido.
Sentiu suas mãos quentes em sua cintura a puxando para cima. Kagome se deixou levar.
Ele a aconchegou, ela estava tão em feliz em vê-lo novamente , mas não conseguia demonstrar o que estava sentindo.
Inuyasha chorava e a apertava mais ainda. Qualquer dor e trauma havia sumido por um momento e Kagome só conseguia se deixar envolver pelos braços daquele homem que nunca desistira dela.
–-xx--
Kagome estava muito fraca , mais ainda permanecia nos braços de Inuyasha até chegarem a costa. Ela estava bem assim , podia ficar assim para sempre. Mas infelizmente outras pessoas a levaram depois, não era isso que ela queria.
Kagome começou a se debater na maca. Não podiam leva-la embora . Não eles não podiam , queria ficar com ele abraçada para sempre
Até que Inuyasha veio até ela e disse:
– Eu não vou a lugar algum , eu vou ficar aqui com você.- disse ele segurando sua mão.
Alguém aplicou alguma coisa nela , pois logo seus olhos foram ficando pesados até que não aguentou e se entregou ao sono.
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mereço comentários ??? bjs até sábado