Nem tudo é perfeito, não se engane! escrita por Amora Azul
Notas iniciais do capítulo
Olha eu aqui de novo. kkkk. Sei que eu estou demorando, mas já disse o porquê. Esse capitulo é curto também, mas dá para matar a curiosidade de algumas coisas. kkkk. Boa leitura.
Sabrina...
O Jonathan faltou um mês inteiro na escola, eu confesso, fiquei muito preocupada, pois uma advertência não podia durar tanto tempo.
O meu namoro? Bem, estava basicamente perfeito. O Felipe não era um ogro como pensava, ele era cavalheiro, amoroso, lindo, beijava superbem e nem sequer mencionou a palavra sexo. Além de ter orgulho e prazer de andar comigo de mãos dadas.
Minha rotina se baseava em ir a escola com o Felipe que me encontrava no caminho, depois nós íamos da escola para a casa dele. E lá eu passava o resto da tarde, fazendo lição de casa, assistindo alguma coisa e principalmente beijando aquela boca perfeita. Depois eu ia para a academia e por fim ia dormir.
Pode se pensar que não era legal, mas sim, era, e a melhor parte era ver a cara de surpresa das garotas, quando viam que o Felipe tinha uma namorada e essa era eu.
Eu antes não o amava, mas com o tempo eu comecei a gostar dele, é verdade que nem se compara ao amor que eu tenho pelo Jonathan com o simples gostar que eu tenho pelo Felipe, mas eu sei que isso tudo vai passar.
...
Quando o mês acabou eu tive a surpresa de ver o Jonathan na escola. Nós nem sequer nos olhamos, pois tentei ser o mais invisível possível.
Quando estava saindo, não vi o Felipe o que foi estranho, mas como não estudávamos na mesma sala, pensei que ele tinha saído mais cedo ou estivesse em algum lugar. Resolvi dar um tempo.
Comecei a ouvir alunos gritando:briga, briga. Eu não sou uma pessoa curiosa, mas como a rua que estava acontecendo a tal “briga” era exatamente a que eu tinha que passar, eu fui ver.
Subi o mais devagar possível para ninguém pensar que era só mais uma curiosa.
Quando eu vi quem estava apanhando e quem estava batendo, meu mundo caiu, eu não acreditava que o meu namorado “perfeito” estava cometendo tal ato de covardia, algo que eu odeio e repudio.
Entrei em pânico e comecei a dar tapas no garoto que estava batendo nele, eu gritava para parar, o Felipe deu uma risada que nunca tinha visto e mandou solta-lo. Ele caiu como um boneco no chão. Eu fui a seu encontro e comecei a chorar desesperada, pois ele parecia morto.
– Já chega de chorar por ele, eu sou seu namorado, não ele.- disse Felipe frio.
– Cala a boca, você é um covarde! Bater nele assim sem deixar ele se defender, olha como ele tá sangrando, o pulso dele está fraco. Eu te odeio Felipe! Te odeio!
Os olhos dele encheram de lágrimas, como assim? Ele não me ama de verdade, pelo menos é o que eu pensava.
– Você vai ir embora comigo, para passar as tardes como sempre!
Ele gritou e me puxou pelo pulso, eu comecei a me debater.
– Me solta, por favor, deixa eu ajudar ele antes que ele morra.
Disse com a voz embaraçada pelo choro.
...
Ele finalmente parou para raciocinar e viu o que tinha feito.
Eu levei o Jonathan ao médico com a ajuda do pai da Regina que veio ajudar o mais rápido possível.
Eu estava agora na sala de espera com uma impaciência incalculável.
– Os familiares de Jonathan Salvatore?- chamou um médico.
– Sou eu.
– Sinto em dizer, mas o caso dele é sério.
...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado, por favor, comentem leitores fantasmas. Bjs.